sábado, 2 de fevereiro de 2019

Profecia, baseada em padrões bem definidos !!!

"Imaginem os acompanhantes do futebol nacional que após as declarações sincronizadas desta semana, sobre arbitragem, de Frederico Varandas e Sérgio Conceição, o Conselho de Arbitragem viria a designar para o jogo Sporting Benfica, de Domingo, o árbitro Artur Soares Dias (ASD). Se bem se recordam, o que treina disse que os árbitros tinham de ser protegidos. O que preside disse que o Benfica queria condicionar os árbitros. Logo, o Benfica não pode questionar as arbitragens e as nomeações. Deve contribuir com o seu silêncio para o bom desempenho desta função fundamental do jogo.
Retórica, meus caros! Pura Retórica. Estratégia de comunicação montada e implementada para apresentar ASD, outra vez, como árbitro de um jogo mais decisivo para o Benfica do que para o Sporting. Vejamos alguns motivos de apreensão que partilho…
Na temporada 2011-2012, na última vitória do SCP sobre o Benfica em Alvalade, aos 2 minutos ASD não marca penalti para o Benfica por derrube sobre Gaitan. Pouco tempo depois assinala penalti para o SCP em lance muito duvidoso. Luisão é expulso nesse jogo.
Em 2015-2016 o Benfica vence o SCP de Jorge Jesus com um golo de Mitroglou e alguma sorte na segunda parte, convenhamos! ASD não influenciou directamente o resultado mas permitiu um jogo especialmente pressionante do SCP na segunda parte, optando por não assinalar várias faltas sobre os benfiquistas.
Época 2016-2017, novamente com ASD. Aos 4 minutos penalti a favor do SCP. Bem assinalado por falta de Ederson. Aos 40 minutos falta claríssima na área sobre Grimaldo. Não marcada. Aos 41 minutos empurrão de Bruno César a Lindelof junto à pequena área quando este ia cabecear para a baliza. Não marcado. Aos 42 minutos William puxa o ombro de Rafa, que estava isolado perante Rui Patrício. Não marcado. Só que na segunda parte foi impossível impedir o míssil de Lindelof que empurrou o Benfica para o Tetra.
Nos jogos em que intervém o FC Porto a estatística de ASD não engana.
Recorrendo a dados estatísticos das últimas 10 épocas, de acordo com a magistral compilação do blogue “influência arbitral”, verificamos que o Benfica tem uma média de sucesso desportivo de 80% dos pontos ganhos, mas nos 28 jogos arbitrados por ASD o Benfica conquistou, apenas, 64% dos pontos em disputa, ou seja, com este árbitro o Benfica desce 17% o seu rendimento desportivo. Notável! Comparativamente, das 4 equipas que disputam o título o Benfica é o candidato que mais diminuiu o seu rendimento médio. A este facto não é alheio o registo de grandes penalidades. Com ASD nas últimas 10 épocas o Benfica sofreu 6 grandes penalidades e beneficiou de 5. O registo é quase inexplicável para uma equipa que ataca muito mais do que defende e que, em regra, é das mais concretizadoras do campeonato.
Mas há mais curiosidades quando escrutinamos a relação de ASD e o FC Porto. Este árbitro apita mais vezes esta equipa em jogos grandes e nesses jogos a média do rendimento desportivo não oscila. O FC Porto tem muita sorte nos “jogos grandes” apitados por ASD porque o nível de dificuldade passa a ser igual ao dos outros jogos. Mas quando o árbitro é outro, a média do rendimento desportivo do FC Porto nos jogos grandes piora. O que é lógico, atendendo à maior competência dos oponentes. No ano em que o Benfica discutia o Tetra, em 5 de Janeiro de 2017, ASD foi ameaçado de morte por adeptos identificados com objectos do FC Porto. Prudencialmente, ASD, com este registo e este episódio, não devia apitar jogos de grau de dificuldade elevado, que pudessem influenciar directamente a disputa de títulos entre Benfica e Porto.
Só que o Conselho de Arbitragem, ciente destes factos, nomeou ASD para o Benfica – Porto, em Abril passado, com o registo que se conhece. O jogo decidiu o título e ASD decidiu o resultado do jogo.
Relativamente ao Sporting – Benfica desta época… Aposto que vai fazer o mesmo. Oxalá me engane, só que tenho um palpite que a resposta do Conselho de Arbitragem ao protesto e indignação expressos após a vergonha que foi a meia final da Taça da Liga será a nomeação de ASD. Desculpem falar de arbitragem neste tom incómodo. Também vivo incomodado com a estatística de ASD nos jogos do Benfica."


PS: No tal jogo de 2011/12, não foi só o penalty sobre o Gaitán aos 45 segundos, houve outro sobre o Luisão (um agarrão gigantesco...), e houve pelo menos mais dois lances 'duvidosos' na área Lagarta, e houve um festival de pancadaria que passou impune, para depois expulsar o Luisão nos últimos minutos...!!!

Regresso às vitórias...

Benfica 105 - 91 CAB Madeira
(29-19), 32-21, 25-23, 19-28)

Voltámos às vitórias, mas defensivamente voltámos a permitir muitos pontos... A boa notícia é que este terá sido o primeiro jogo da época, com todos os jogadores disponíveis, sem lesionados!!! Mas alguns ainda não estão a render o habitual...

Será importante o próximo fim-de-semana para dar ritmo aos jogadores a recuperar de lesões. Vamos disputar a Taça Hugo dos Santos em Sines. Nas meias-finais vamos encontrar a Ovarense... enquanto na outro meia-final a Oliveirense é favorita contra os Corruptos!
No regresso do Campeonato, na semana seguinte, vamos a Oliveira dos Azeméis, num jogo que deverá ser decisivo para determinar quem terá a vantagem nos play-off's... e evitar os Corruptos nas meias-finais!!!

Estórias do Afeganistão !!!

"👔 Frederico Varandas é um cavalheiro de punhos de renda com toda a gente (vai até criar um departamento para ensinar regras de urbanidade aos jogadores, para que estes não chamem nomes feios aos árbitros), menos com o Benfica. Aí, o Badinha (carinhoso petit nom por que é tratado pelos amigos) vira badass. Deve pensar que isso lhe vale simpatias entre os seus.
🤷‍♂ Por exemplo, sobre o Cashball, o Badinha só sabe o que vem nos jornais; sobre o avençado Pedro Henriques, não sabia de nada, mas sobre o E-Toupeira, curiosamente, sabe tudo e não tem dúvidas de que o Benfica devia ser punido.
🤦‍♂ Outro exemplo: diz que acredita na justiça, mas, quando a justiça considera que o Benfica não tem nada que ver com aquilo e que nem a julgamento deve ir, o polido Badinha vira badass e diz que a decisão da juíza Ana Peres é ridícula. Repararam na incoerência? Chama nomes à juíza na mesma entrevista em que anuncia que vai criar um departamento para os jogadores não insultarem os juízes das partidas. É maravilhoso.
🥁 Enfim, quando alguém nos ligou a contar que Varandas tinha ido contrariado para o Afeganistão por ter sido o pior aluno do seu curso, percebemos bem a decisão do Exército português. Se há o risco de perdermos um médico, que seja o menos capaz. *Badumtss*"

Camdoblé do Vata (Sportinguismo:...)

"1. Um Vice Presidente deposita 2.000,00€ requisitados ao clube, na conta de um fiscal de linha - agiu por vontade própria, o clube e a SAD não têm nada a ver com o caso.
2. Um Assessor Jurídico tem um esquema com oficiais de justiça para ter acesso a processos judiciais - o clube e a SAD têm que ser responsabilizados."


PS: Isto partindo do princípio que a teoria do MP sobre o Paulo Gonçalves é verdade, algo que está longe de estar provado, e que pelas provas que são públicas, não faz qualquer sentido...!!!

Empate, esclarecedor...!!!

Sp. Tomar 1 - 1 Benfica

Esta semana fomos informados que o Diogo Rafael e o Nicolía estão lesionados e vão ficar de fora durante algum tempo. Basicamente, confirmando que as poucas aspirações ao título, morreram mesmo...

Independentemente disso, a equipa tem que demonstrar ofensivamente mais... Estamos a jogar pouco, com a entrada do novo treinador, não se tem notado melhorias, principalmente no aspecto ofensivo...

Independentemente de todas as outras situações, hoje, voltámos a ser prejudicados de forma inacreditável pelos árbitros: o golo do Tomar nasce na sequência de Cartão Azul ao Vieirinha, completamente absurdo!

Empate no vendaval !!!

Mafra 1 - 1 Benfica B
Zé Gomes


Empate justo, mas com a frustração do golo do Mafra ter aparecido num erro individual do Zlobin... mais tarde o nosso guarda-redes Russo até compensou o erro com algumas boas defesas, mas fica sempre o amargo de boca...

Curiosamente, jogámos melhor contra o vento, do que no 2.º tempo a favor do vento... Mas não foi fácil, fazer a circulação de bola, que estamos habituados, até porque quando era necessário o passe longo (ou médio), para mudar de flanco ou lançar os avançados nas costas dos defesas contrários, não era fácil calcular a velocidade das rajadas naquele momento preciso!!!!

O Mafra entrou forte no início da 2.ª parte, mas depois das substituições, melhorámos e na parte final tivemos várias oportunidades para ganhar o jogo...

Destaque para as estreias do Pedro Henrique e do Bernardo Martins. O Bernardo, mostrou boa técnica individual, garra... mas nota-se que ainda falta o entrosamento com os colegas. O Pedro Henrique, mostrou bons pormenores individuais, mas teve poucos minutos para se mostrar, mas as primeiras impressões são positivas...

Grande jogo do Florentino e do Pedro Álvaro... o Zé Gomes tem estado nos últimos tempos, a regressar ao 'normal', já era sem tempo!!! O Gonçalo Ramos (Júnior de 1.º ano), está a ganhar confiança...

Quem não 'mata'...

Benfica 2 - 3 Marítimo
Soares, Pinto


Começamos com 20 minutos espectaculares, marcámos dois golos, e podíamos ter marcado muito mais... no resto da 1.ª parte, não fomos tão dominadores, mas tivemos sempre por cima!!!
Terrível entrada no 2.º tempo, com 20 minutos horríveis, onde sofremos 3 golos...!!! A saída do Jocu ao intervalo, foi importante...
Após o 3.º golo do Marítimo aos 65' minutos (não sei se a bola já estava dentro, mas o Frimpong foi claramente empurrado para dentro da baliza... e a TVI24 atribuiu o golo, ao jogador que o empurrou... que nem sequer tocou na bola!!!), voltámos a dominar o jogo completamente, e falhámos vários golos de forma inacreditável, com destaque para o Umaro!!! Foram 4 ou 5 golos 'feitos' desperdiçados!!!
Mesmo assim, marcámos um golo, aquele que seria o golo do empate, através do Tiago Gouveia, mas foi inacreditavelmente anulado (mas inacreditável só mesmo o facto da TVI24 não ter dado uma única repetição!!!)

Com a 'subida' do Ronaldo a esta equipa, acho que hoje tivemos momentos muito bons, dos melhores da época... mas não fomos consistentes! Jogámos com 1 Juvenil (1.º ano) e 6 Juniores a titular, e do banco vieram mais Juniores!!! Estamos a falar em 3 a 4 anos de diferença para o adversário...
O Vukotic já devia muito provavelmente estar a jogar na equipa B...

A Fase Final do Campeonato de Juniores vai começar, vamos ver qual será a opção: manter os Juniores a jogar nos sub-23 e na B, ou 'baixar' alguns (ou todos) dos nossos jovens jogadores! E ainda temos a UEFA Youth League...

O desporto: vector da integração social ou da instrumentalização?

"O sociólogo francês Jean-Marie Brohm é o fundador de uma “sociologia crítica e radical do desporto”, que rejeita, irremediavelmente, a competição, sinónimo de violência, exploração e alienação, que conforta as relações sociais de produção numa sociedade dividida em classes. Consentir as regras da prova desportiva leva a aceitar as regras de dominação capitalista. A competição e o seu espectáculo levam a que as massas esqueçam os seus próprios interesses, servindo a dominação. O desporto é, assim, o “ópio” do povo, tipo de força narcótica, “clorofórmio” das massas “cretinizadas” pelo seu espectáculo. O autor denuncia, várias vezes, com um tom cáustico, que são “confrontações imbecis entre músculos”, “a dramaturgia digna de um romance”, com funções de “cretinização de massas” e de “encarceramento dos espíritos”.
Outro modelo teórico é o de Alain Ehrenberg e o de Christian Bromberger. Para Ehrenberg, praticar desporto significa ir à conquista da sua identidade. A competição é muito igualitária. Existe confronto, mas com armas iguais. Exaltando o mérito, a competição não é uma porta aberta ao fascismo, como refere Brohm, mas uma metáfora da justiça em democracia. Este modelo é afinado por Bromberger. No fundo, passa-se de um mundo muito negro (o de Brohm) para um modelo cor-de-rosa (o de Ehrenberg e Bromberger). Os dois modelos não oferecem manifestamente a mesma visão do mundo, em geral, e do deporto, em particular. Passa-se de uma sociologia crítica da dominação desportiva a uma sociologia muito volátil, despolitizada e ingénua.
Socialização, inserção ou integração e catalisador de coesão social são algumas das funções do desporto. A Comissão Europeia definia, na década de 90, cinco funções específicas no âmbito do desporto:
1) A função educativa para equilibrar a formação e o desenvolvimento dos indivíduos em todas as idades;
2) A função de saúde pública no quadro do bem-estar geral da pessoa para preservar o “capital-saúde” dos cidadãos;
3) A função social para lutar contra a exclusão, a intolerância, a discriminação e o racismo;
4) A função cultural, permitindo ao cidadão de se reconhecer no seu território;
5) A função lúdica como componente do tempo livre e do lazer individual e colectivo.
A declaração do Conselho da União Europeia, de 05 de maio de 2003, refere que o valor social do desporto, sobretudo para a juventude.
Apesar de algumas derivas (corrupção, dopagem, violência, etc.), convém não atribuir ao desporto mais funções do que ele possui ou que pode assumir. Se a função social do desporto é reivindicada desde a origem dos discursos humanistas “coubertianos”, admite-se que a problemática da prevenção e de inserção social no e pelo desporto surge no início dos anos 80. Desde essa altura, múltiplos programas têm sido aplicados e apelam às práticas desportivas para favorecer a integração, em particular os jovens desfavorecidos ou oriundos de bairros e/ou cidades reputados(as) de “sensíveis” ou “difíceis”. É uma forma de reacção social ao famoso “mal dos bairros”, que é julgado como responsável pelo aumento da violência, de roubos, de tráfico de estupefacientes e de outras degradações dos bens públicos e privados.
Muitos dos programas e projectos desportivos desenvolvidos, quer em Portugal, quer no estrangeiro, adoptam títulos como “inclusão”, “integração”, “inserção”, “socio-desportivos”, “de prevenção”, “de socialização”, “de educação” no e pelo desporto. Esta escolha terminológica sublinha a dificuldade de se nomear o “público-alvo” (os jovens de origem estrangeira, os jovens saídos da imigração, os jovens de bairros sociais, os jovens em dificuldade, os jovens difíceis) e os territórios abrangidos (bairros “problemáticos”, “sensíveis”, de exilados). Na realidade, a escolha terminológica confirma a incapacidade recorrente de se reconhecer o problema identitário desses jovens e de os acompanhar num eventual processo de integração ou de inserção e de se assegurar o desenvolvimento equilibrado do território."