quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Muito mau...

Oeiras 4 - 4 Benfica

Algo tem que mudar, não podemos continuar a perder pontos com este 'tipo' de equipas. O Oeiras está em último lugar da classificação... A ausência do Nicolía não pode ser desculpa.
Independentemente dos apitadeiros (mais uma arbitragem surreal), a ganhar 0-2 e depois 2-4, nunca poderíamos permitir o empate...

O tempo das vitórias

"O Benfica conquistou ontem a 6.ª vitória consecutiva, com a particularidade de ter alcançado triunfos, nesta fase, em quatro competições diferentes: Campeonato, Liga dos Campeões, Taça da Liga e Taça de Portugal.
Este ainda não é o mais longo ciclo vitorioso desde que Rui Vitória é treinador do Benfica. Entre 20 de Dezembro de 2015 e 5 de Fevereiro de 2016, a equipa esteve 11 jogos a ganhar. Com o actual técnico, aliás, a equipa tem mais duas séries de nove vitórias consecutivas, duas de oito e uma de sete.
Foram estes períodos alargados de conquistas que permitiram ao Benfica vencer dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e mais duas Supertaças sob a orientação de Rui Vitória: seis títulos em três épocas!
Outro facto a destacar é que o Benfica está há 554 minutos sem sofrer qualquer golo. O último já foi a 27 de Novembro, em Munique, apontado por Ribéry. É preciso recuar dois anos (até dezembro de 2016) para se encontrar um registo melhor: 665 minutos com a baliza intocável.
Com o forte apoio dos benfiquistas, no próximo domingo, no Estádio da Luz, poderemos cumprir com sucesso mais uma etapa rumo à Reconquista do lugar que nos pertence."

Mourinho. As vitórias do passado estão no museu

"“No dia que for despedido e que tenha de sair de um clube e de uma cidade, não vou chorar nem dizer mal, nem arranjar desculpas nem bodes expiatórios"

José Mourinho é um homem que já ganhou muitos títulos e mesmo no Manchester United conseguiu ganhar uma Liga Europa - uma competição que o técnico setubalense dizia ser menor e sem qualquer interesse. Só que, nos últimos anos, Mourinho tem vindo a perder a estrelinha de campeão e para onde vai só arranja problemas com jogadores, treinadores e dirigentes. O técnico português julga-se acima de todos e, quando os resultados começam a dar para o torto, culpa toda a gente menos a si próprio. Há 14 anos, aquando da sua primeira passagem pelo Chelsea, Mourinho dizia que havia muitos treinadores que tinham ganho muitos títulos, mas isso tinha sido no passado, dando o exemplo de Trapattoni e Fabio Capello, entre outros.
Como estava na mó de cima e nunca tinha sido despedido, gostava de anunciar que era pago para ganhar: “É o que esperam de mim, conseguir resultados. Quando não conseguir resultados, sou despedido. O futebol é isto. Cada um, à sua dimensão, é pago para ter sucesso.” E acrescentou: “No dia que for despedido e que tenha de sair de um clube e de uma cidade, não vou chorar nem dizer mal, nem arranjar desculpas nem bodes expiatórios.”
Catorze anos depois desta entrevista, Mourinho foi ao cume da montanha do sucesso desportivo, mas nos últimos tempos tem andado mais pelo sopé. Nessa mesma ocasião, Mourinho anunciava que por volta dos 50 anos, o mais tardar aos 55, queria treinar a selecção portuguesa, pois já teria conquistado tudo o que queria a nível de clubes. Não se sabe se o técnico que venceu duas Ligas dos Campeões está a pensar em abandonar os clubes, mas não parece. Afinal, Mourinho tornou-se um verdadeiro campeão das indemnizações e haverá sempre mais um clube onde poderá entrar em conflito com os jogadores, para lhes dizer que já ganhou mais títulos do que eles todos juntos. Só que o treinador português se esquece que viver do passado não dá vitórias no presente nem no futuro. O passado, como gostam de dizer os homens da bola, é museu."

Tempestade ou “bons ventos”? O desafio da “janela de transferências” em janeiro

"Janeiro traz, desde sempre, a hipótese de inovação e recriação nos plantéis em futebol (profissional ou não). Treinadores e Atletas vivem este período em “modo desafio” se estiverem a antecipar a possibilidade de uma nova oportunidade ou, inversamente, em “modo ansiedade” se, por alguma razão, percepcionarem o seu lugar em risco.
É, por esta razão, uma janela temporal onde os plantéis se encontram naturalmente instáveis, com a insegurança a pairar na cabeça dos atletas: se alguns sabem ter o seu lugar garantido, outros tem a certeza da imperatividade da saída (vivendo a incerteza da nova colocação) e, os restantes, permanecem na dúvida por não terem certezas de nada – tudo isto contamina, naturalmente, a dinâmica da equipa.
Concomitantemente, é um período onde a competição não pára e que, por esta razão, pode traduzir-se na obtenção (ou não) de 12 pontos - determinantes de um título, de um acesso à Europa, ou de uma descida de divisão.
Doze pontos fundamentais.

Missão
O Propósito é, sem dúvida, ter a hipótese de fazer “aquele ajustamento” que se imagina que irá resolver os problemas de finalização, meio campo, de defesa ou até de balneário.
O Desafio é, ter uma correta monitorização dos indicadores de rendimento, comportamentais e sociométricos (recolhidos durante a época) para, tal qual um tabuleiro de xadrez, se saber mover a peça certa – informação e fundamentação vitais para escolher o elemento certo que serve as necessidades da equipa (e não apenas o elemento certo que irá “salvar” a equipa) e, às vezes de forma ainda mais determinante, a forma mais eficiente da sua integração.
A missão é, por isso, muito difícil.

Possíveis Obstáculos ao Sucesso
A listagem exaustiva de variáveis que podem contaminar este processo é infindável e, por esta razão, este artigo abordará apenas três, possivelmente menos equacionados no dia-a-dia dos clubes. 

Dinâmica interna da equipa existente
Uma equipa é um “organismo vivo” que adquire o seu DNA de forma natural ou planeada pela sua equipa técnica (este fenómeno, com todas as suas qualidades e “defeitos”, acontecerá inevitavelmente com ou sem intervenção intencional da equipa técnica). Por esta razão, ao removermos ou acrescentarmos “peças” estamos a interferir na dinâmica existente.
Importa assim, entender que o funcionamento natural da mesma poderá apresentar disfuncionalidades a breve trecho e que, para além das características técnico-tácticas de quem entra, se deve considerar também o tipo de “energia” que trará para a equipa existente.
Pela mesma razão, e sem entrar aqui em modelos teóricos muito aprofundados sobre dinâmica e gestão de equipas, há que, intencionalmente, procurar ajudar a equipa a retomar ou elevar a sua performance o mais rapidamente possível, através de medidas específicas.
Considerando o “alto rendimento”, qualquer medida que antecipe a chegada a estados óptimos de performance (em termos da dinâmica que se pretende) é, por esta razão, perfeitamente indispensável nesta fase.

Adaptabilidade precisa-se!
Demasiadas vezes quem chega vem com o enorme peso de “resolver”... resolver o que não se resolveu em meses de trabalho – de forma auto-imposta (próprio atleta) ou através da expectativa criada pela própria equipa que acolhe (colegas e pares), esta é uma variável a considerar.
Por esta razão, “casting” deste elemento deve englobar, para além dos seus indicadores e qualidades de rendimento e atitude em campo, informação referente à rapidez com que conseguiu, em experiências anteriores, transformar o seu potencial em rendimento em campo – esta informação permitirá ao clube, criar medidas suplementares em termos do “acolhimento”, que ajudem, a título de mero exemplo, este atleta a ultrapassar rapidamente a adversidade de “não se sentir em casa” e/ou de poder estar a “roubar o lugar” a algum colega que tenha peso informal significativo no balneário (entre muitas outras).
De extrema importância, a clarificação objectiva do seu papel na equipa (com o próprio e a equipa) como mais uma peça na engrenagem, diluindo responsabilidades para o sucesso e insucesso. 

Acolhimento
Muito mais frequentemente do que se pensa, um atleta que chega vê a sua vida virada do avesso: sem casa, às vezes sem família (que tende a vir mais tarde) ou outro suporte social, sem conhecimento da cultura e até gastronomia que o acolhe – curiosidade: só a adaptação a uma nova “gastronomia” (ex: dificuldade em ingerir os nutrientes que necessita por má adaptação a temperos/alimentos ou alterações gastrointestinais) pode justificar alterações fisiológicas que comprometam a sua capacidade de produzir intensidade máxima do ponto de vista das suas qualidades físicas e psicoemocionais.
Ainda mais frequentemente, permanece neste tipo de situação porque não comunica com a equipa técnica/médica (às vezes, meramente por não querer demonstrar fragilidade) ou porque o clube, pura e simplesmente, demora mais tempo do que o desejável a encontrar um local de residência onde se possa sentir “em casa”, não providenciando o indispensável suporte necessário a uma adaptação bem sucedida.

Em suma: há que melhorar a Performance de um clube fora das quatro linhas.
Em boa verdade, e de um ponto de vista sistémico, é preciso planear todos os passos e variáveis que possam, mesmo de forma indirecta, influenciar a efectivação do potencial dos reforços adquiridos, traduzindo-se no desempenho de quem chega e na elevação do funcionamento da Equipa."

Responsabilidade...

"O que se passa na arbitragem em Portugal, de forma pública, televisionada, descarada, todas as jornadas, não é mais apenas um assunto de discussão entre adeptos do Benfica, de um lado, e do FCP e do SCP, do outro lado. A perseguição ao Benfica e o favorecimento dos rivais é de tal modo chocante que convoca as pessoas de bem, com responsabilidades e poder de intervenção no fenómeno, para uma tomada de posição clara, firme e inédita sobre o tema, sob pena de, a não acontecer rapidamente, ser previsível uma catástrofe de dimensão bíblica, em termos que ignoro, mas que pressinto.
Está demonstrado que os poderes institucionais do futebol em Portugal - a FPF, a Liga, os seus Conselhos de Arbitragem e de Disciplina - querem banir o Benfica da disputa séria das competições que organizam e supervisionam, custe o que custar, e aderiram à causa dos 2 rivais históricos, despudoradamente e de forma obscena.
Os dirigentes do Benfica têm a responsabilidade histórica de "abrir o jogo" perante o poder político, perante o que resta com uma centelha de dignidade e deontologia na comunicação social, perante as pessoas de bem, para que aconteça algo de efectivo na alteração deste estado de coisas!
Os árbitros assumem sem rodeios o seu papel de instrumentos de consumação da fraude que foi montada, por simpatia / antipatia clubística, por receio, por cobardia, por tudo junto! A comunicação social está, quase toda, capturada pelas mesmas razões! Do poder político, nem sei que dizer!
O autor do texto sob comentário é um jurista emérito, sério e combativo, benfiquista como devem ser os benfiquistas! Tem razão no seu brado de alerta, estruturado e informado, lúcido e oportuno.
Não pode ser ignorado, tem de ser escutado!"

Vermelhão: Vitória no gelo de Montalegre!!!

Montalegre 0 - 1 Benfica


Muitas alterações (só Jardel e Zivkovic dos actuais habituais titulares...), deu em vitória, com um golo de Canto (algo raro esta época...). Voltámos a ter dificuldades, na circulação de bola ofensiva, sendo que o estado do relvado, desta vez, até pode ser usado como desculpa... Mas mesmo assim, se não fossem os golos feitos desperdiçados (o do Félix 'assusta'!!!), podiamos ter tido uma noite mais descansada...

Ao contrário da 'maioria' não esperava facilidades, o jogo com o Sertanense por exemplo já tinha sido 'esforçado' e este, com o jogo no relvado do adversário, com as condições atmosféricas a não ajudarem, com a habitual motivação extra do Montalegre, com os nossos não-titulares com pouco ritmo... e até esta sequência de viagens, entre o Funchal e Montalegre, tudo apontava para um jogo 'apertado'!!!

Além da vitória, o mais importante desta noite, terá sido o facto de aparentemente ninguém se ter lesionado...

Incrível, como num jogo destas características, mais uma vez, o apitadeiro não foi capaz de despir a camisola!!! Manuel Oliveira é um dos mais anti-Benfica... o 'grupo' é grande, mas este é um dos piores!!!

Mesmo sem convencer, continuamos com a sequência de vitórias, sem sofrer golos, na véspera do jogo mais complicado desta altura da época: o Braga no Domingo! Ao contrário do Braga (e dos outros candidatos ao título), que tiveram adversários da I Liga, nós hoje rodámos praticamente todo o onze. Os outros jogaram praticamente com onze titular, sendo que o Braga até 'sofreu' uma expulsão, e aparentemente também teve pelo menos um jogador lesionado... Vamos ver se esta 'vantagem' nos pode ajudar no Domingo...