domingo, 25 de novembro de 2018

Vitória dramática em Carcavelos...!!!

Quinta dos Lombos 4 - 5 Benfica

Como complicar um jogo, que até estava a ser 'fácil'!!!
Esperava mais dificuldades, porque o adversário 'sacou' pontos aos Lagartos e porque as ressacas Europeias são sempre complicadas... Mas, até ao 1-4, está tudo a correr bem...
O Benfica este ano, até tem sido competente quando os nossos adversários, arriscam o 5x4, mas hoje isso não aconteceu... Existiu algum mérito do Lombos, pois nunca se precipitaram, mas podíamos ter aproveitado algumas 'bolas' para aumentar o marcador... Não marcámos, e fomos sofrendo!!!
A 9 segundos do fim, o Lombos faz o empate (4-4) com alguma culpa do Roncaglio (que até marcou mais um grande golo...), mas com 9 segundos para jogar, o Robinho 'inventou' o golo da vitória a 1 segundo do apito final!!!

Derrota na Praia da Vitória...!!!

Fonte do Bastardo 3 - 2 Benfica
21-25, 23-25, 28-26, 26-24, 21-19

Théo(23), Rapha(23), Wolfi(15), Lopes(9), Honoré(4), Winters(4), Pinheiro(4), Zelão(2), Violas(1), Flip, Martins; Casas

Não é fácil 'engolir' uma derrota, depois de estarmos a vencer por 0-2 e depois 'conseguimos' perder três set's consecutivos, sempre nas vantagens... que foram 'desvantagens'!!! Ainda por cima, uma equipa, que até agora, tinha estado, perfeita...!!!

Crónica do interior que sente

"Que na noite de terça-feira haja sorriso e alegria, comoção e motivação. Para um Dezembro sem sobressaltos interiores

1. (...)

2. (...)

3. Na próxima terça-feira, em Munique, o Benfica joga, em termos de continuidade na Liga dos Campeões, uma verdadeira final. O que é perturbante é que o Bayern, este Bayern em verdadeira crise de resultados, - como o empate de ontem face ao Fortuna Dusseldorf evidencia -, também necessita de se reconciliar com os seus adeptos. É um jogo bem complexo para as duas equipas. Uma e outra em crise de resultados e em défice exibicional. Uma e outra com quebras de confiança com os seus fiéis associados. Uma e outra a precisarem de resultados que restaurarem a confiança, diria que a sua autoestima. Uma e outra com discursos que nos recordam as palavras de Elsie Lessa, quando procurava evidenciar a mudança: «Sou do tempo em que todo o frigorífico era branco e todo o telefone era preto». E nestes tempos de múltiplas e cromadas cores, voltamos à Grécia antiga com a certeza, a certeza mesmo, que «sem entusiasmo não pode alcançar-se o desconhecido»! E o que é importante, desde logo para o Benfica, é suscitar - diria que ressuscitar - o entusiasmo. E Munique - naquela majestoso estádio e naquela atractiva cidade - pode (deve) ser o espaço e o dia para, com exibição categórica, este Benfica do futebol em revisão, pode (deve) continuar a contar com a equipa de Rui Costa e Luisão, de Pizzi e Rafa, de Jonas e Salvio, de Rúben Dias e Seferovic, entre tantos outros. De maneira a que, na noite de terça-feira, haja sorriso e alegria, comoção e motivação. Para um Dezembro sem sobressaltos interiores. Também aqui há sempre um interior que sente e resiste!"

Fernando Seara, in A Bola

Desfazendo alguns mitos

"Um jogo oficial será, sempre, bem mais interessante e entusiasmante do que um particular. Para quem o vê e para quem o joga

Respeito a opinião de quem não se entusiasma com a Liga das Nações. Estão, claro, no seu direito. Não há, afinal, memória de algo novo que consiga reunir consenso imediato. Respeito, portanto. Mas não concordo. Permitam-me também ter a minha opinião. E, já agora, expor os argumentos porque a olho de forma diferente:
1 - Da competição: Será, talvez, aquele em que todas (mesmo aqueles que dela não gostem) estamos de acordo: concorde-se ou não com o modelo, a Liga das Nações será, sempre, bem mais interessante do que os enfadonhos e inócuos encontros particulares que acabou por substituir. Ainda os há (e talvez sejam importantes para ver em acção quem, em competição, poucas oportunidades teria de ter chamado), mas em vez de seis - ou sete, ou oito... - ficam limitados a uns dois/três. De resto, joga-se a sério. O que é, sempre, bem mais interessante e entusiasmante, para quem vê e, também, para quem joga.
2 - Do interesse dos clubes: Outro argumento apresentado pelos mais críticos prende-se com o aproveitamento das federações dos jogadores pagos pelos clubes numa competição que, dizem, só serve para as fazer mais ricas. É um facto. São os clubes que lhes pagam os ordenados. E, mesmo que também eles recebam das federações uma verba pela presença dos seus jogadores nas selecções, nunca ela chegará para cobrir o investimento. Verdade. Mas isso não é de agora. Foi sempre assim. E os melhores clubes - que normalmente são os que têm os melhores jogadores - com isso sofrem mais do que os outros, porque as federações chamam, quase sempre, os melhores. E chamam-nos agora para jogos oficiais, como antes os chamavam para jogos particulares. Não mudou nada. E, convenhamos, é raro ouvirmos um jogador queixar-se de ser chamado à sua selecção. Pelo contrário, alguns amuam por não sê-lo. E até os clubes fazem, mesmo que de forma não assumida, pressão para ter lá os seus futebolístas - quantas polémicas houve, até em Portugal, à volta de convocatórias da Selecção? É, portanto, uma falsa questão. Porque chegar às selecções também valoriza um futebolísta. E muitas vezes são os clubes quem com isso mais lucra. Ficam mais sujeitos a lesões por estarem envolvidos numa competição oficial? Talvez. Mas é relativo, como se percebe facilmente: Mbappé lesionou-se ao serviço da França na Liga das Nações, é verdade; Neymar lesionou-se ao serviço do Brasil, num... particular.
3 - Das finanças: É a Liga das Nações uma mais-valia financeira para a UEFA e para as federações? Sim. Há algum mal nisso? Não me parece. Tal como não me parece que, falando por exemplo do caso português, seja por essa razão que a Federação por ela se apaixonou: com uma selecção que é campeã da Europa e que conta (ou que já contou e voltará a contar, vá...) com o melhor jogador do mundo, facilmente encontraria a FPF forma de, com três ou quatro particulares, ganhar o mesmo - ou mais... - do que pode ganhar na Liga das Nações. Além disso, é esse dinheiro que permite, depois, o investimento no futebol português, caso do campeonato sub-23 ou da implementação do VAR, só para dar alguns exemplos. Convém termos noção de que tudo isto custa dinheiro. Que não cai do céu. Todos ganham, portanto, com o que ganha a Federação. Até os clubes.

Quiseram criar, há uns meses, o mito de que precisava mais Cristiano Ronaldo do Real Madrid do que o Real Madrid de Cristiano Ronaldo. Percebe-se que era conversa para enganar os tolos. É verdade que nenhum jogador é maior do que qualquer clube, mas isso não significa que um clube (mesmo que se chame Real Madrid...) possa dispensar um futebolista como Cristiano e pensar no pasa nada. Foi esse o grande erro de Florentino Pérez. E não demorará, estou seguro, a responder por ele."

Ricardo Quaresma, in A Bola

O caso Guerrero

"Demos conta anteriormente do caso jurídico que envolve o jogador de futebol Paolo Guerrero. Resumidamente, em jogo disputado a 5 de Outubro de 2017 um teste de doping realizado ao atleta deu positivo para uma substância presente na cocaína. Em consequência, o capitão do Peru foi sancionado pela FIFA com 12 meses de suspensão, tendo posteriormente, em recurso interno, a sanção descido para 6 meses. O Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (TAS) deu, em sede de recurso, parcial provimento ao pedido da WADA e alterou a sanção determinada pela FIFA, sujeitando Guerrero a uma sanção de suspensão por 14 meses. Desde modo, o jogador ficaria fora do Mundial da Rússia.
Tendo requerido ao Tribunal Federal Suíço a emissão de providência cautelar tendente à suspensão dos eleitos da decisão do TAS de modo a poder participar no Mundial, o jogador conseguiu no Mundial, o jogador conseguiu alinhar pelo peru naquele campeonato.
Contudo, o caso conheceu recentemente outros desenvolvimentos.
O efeito suspensivo do recurso acabou por cair após o fim do Campeonato do Mundo e posteriormente foi pedido pelo atleta que o efeito suspensivo se mantivesse mas não foi acolhido. Tendo sido entretanto transferido para o Inter, o atleta continua sem jogar até Abril de 2019.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal Suíço considerou inadmissível, dele não conhecendo, um recurso da decisão do CAS apresentado pela FIFA por entender que esta entidade não tem um interesse pessoal da demanda. Por seu turno, entendia a FIFA que tinha interesse em obter do Tribunal Federal uma decisão quanto à proporcionalidade da pena, questão que considera de ordem pública."


Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Era uma vez na Argentina...

"Era considerada uma final histórica da Taça Libertadores, entre dois grandes rivais argentinos: River Plate e Boca Juniors. Há muitos dias que na Argentina e em toda a América do Sul não se falava de outra coisa e talvez para tentar demonstrar que a Europa não era continente exclusivo de grandes competições de futebol, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, deixou o seu confortável escritório de Zurique e viajou para Buenos Aires.
Incapazes de garantir a segurança, reféns de organizações extremistas de adeptos, inaptas e desorganizadas, as forças policiais argentinas consentiram que se instalasse o caos na chegada do autocarro do Boca Juniors. A agressão foi violenta e brutal, causando lesões aos jogadores e criando um ambiente psicológico de terror que tornava desde logo impossível a realização do jogo.
Mesmo assim, segundo emotivo relato de Carlos Tevez, o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, e o presidente da FIFA, Gianni Infantino pressionaram os jogadores do Boca Juniors a entrarem e jogarem a final.
O início do jogo seria, no entanto, adiado por algumas horas e, mais tarde, perante a óbvia impossibilidade de ser realizada, a final acabaria por ser adiada para hoje (17h locais).
A final deste ano da Libertadores garantiria, assim, como o prometido, um lugar na história. Não pelas razões que se esperariam, mas pelo lado mais negro do futebol que em alguns lugares do mundo se está a tornar refém de grupos organizados de violência. Podemos sempre dizer que a culpa é da sociedade e não do futebol. Infelizmente, enquanto houver personagens como Infantino isso não será verdade."

Vítor Serpa, in A Bola

Vitória (difícil) em Albufeira...

Imortal 87 - 93 Benfica
25-21, 30-18, 14-34, 18-20

Ainda sem o Xavi (parece que está de regresso aos treinos...), com o Suarez lesionado (ficou em Lisboa) e com o José Silva na ficha de jogo, mas sem fazer um segundo, foi um Benfica, com muitas baixas que se apresentou em Albufeira... E a 1.ª parte correu muito mal...
Excelente reviravolta na 2.ª parte, mesmo com o Micah abaixo do normal... Valeu a longa distância do Lima e do Barroso e finalmente o Snider atinou com o cesto!!!

Empate em Barcelos...

Barcelos 3 - 3 Benfica

A ganhar 0-3 não podemos permitir o empate, mesmo com mais uma arbitragem vergonhosa (2 penalty's, um Azul e um golo anulado nos últimos minutos, tudo contra o Benfica... aquela falta ao Barcelos só para parar o contra-ataque do Benfica é à descarada!!!)...

Eliminados...

Benfica 33 - 33 Hannover
(16-16)

Os Alemães são melhores, têm um rimo de jogo mais elevado, e fisicamente são mais 'pesados', mas mesmo assim fica a sensação, que sem aquela 'branca' na 1.ª parte na Alemanha tínhamos discutido a eliminatória até ao último segundo!

Ainda por cima, e sem necessidade nenhuma, hoje, a dupla de arbitragem vinda de Israel, fez uma trabalho sujo miserável! Desde do 1.º minuto valeu tudo: foram livres de 7 metros transformados em 9 metros, foram exclusões perdoadas aos Alemães umas atrás das outras, foram exclusões inventadas aos nossos jogadores, valeu tudo... Uma vergonha, e não é a primeira vez na EHF...!!!

Os jogadores mereceram a 'força' no final do jogo...