sábado, 17 de novembro de 2018

Vitória na Suíça...

Montreux 3 - 8 Benfica

Com o habitual apoio dos emigrantes, vitória normal do Benfica em Montreux... e liderança isolada, só com vitórias...

Estamos vivos...

Hannover 41 - 36 Benfica
(26-18)

Péssima 1.ª parte. Praticamente não defendemos... cada tiro, cada melro!!!
Melhorámos no 2.º tempo, recuperámos, e com um pouquinho mais de 'paciência' até podiamos ter recuperado mais...
A eliminatória está difícil, mas não é impossível...

Vitória nas Caldas...

Sp. Caldas 1 - 3 Benfica
23-25, 25-20, 18-25, 22-25

Não foi um grande jogo, ambas as equipas tiveram desafios europeus a meio da semana, mas apesar das oscilações conseguimos os 3 pontos...

Pânico existencial em San Siro

"Há jogadores que gritam os golos como se cumprissem um dever, outros como se fossem os reis, outros ainda como se se vingassem do mundo

Em perigo de extinção
Era eu jogador e estava em Bogotá concentrado com a selecção argentina. No lóbi do hotel conservava animadamente com um amigo que, de repente, emudeceu com a vista fixada numas escadas. «Olha o Daniel», disse-me, «ninguém desce as escadas como ele». Capitão da primeira selecção argentina campeã do Mundo, Daniel Passarella transmitia a autoridade de um capo da máfia. Restam muito poucos desta espécie, nenhum como Sérgio Ramos. Os grandes líderes têm uma segurança que, de um modo que desconheço, a mente transmite ao corpo. Sérgio entra no balneário como se o Real Madrid lhe pertencesse e no relvado como se tivesse inventado o futebol. O clube acusa-o de mandar em demasia e os rivais de ser arrogante. Mas, quando os normais se escondem, ele desafia o mundo com um penálti à Panenka. É a sua maneira de nos dizer que o líder, esse ideal remoto como um animal mitológico, ainda existe.

Futebol tóxico
jogadores que gritam os golos como se cumprissem um dever, outros como se fossem os reis, outros ainda como se se vingassem do Mundo. Neste último grupo entre Gonzalo Higuaín, que joga com o peso de ter falhado golos em partidas que duram toda a vida: as finais. Gonzalo elevou o medo cénico ao pânico existencial em San Siro. A Juve cedeu-o ao Milan para encontrar espaço para Cristiano, de modo que o Milan - Juve era a ocasião perfeita para vingar a afronta. Gonzalo falhou um penálti, sofreu um golo de Cristiano e quando o árbitro lhe deu um cartão amarelo nos últimos minutos enlouqueceu até ver um vermelho. Não sabemos quanta tensão, humilhação em forma de memes e desejo de vingança pela frustração havia nessa reacção. Mas tendo chegado onde sempre sonhou, há que perguntar «de que precisa para sentir-se feliz?»

Quando ganhar não chega
Ganham jogos equipas com menos posse de bola e, como a França ganhou o Mundial, fala-se de tendência. A França foi campeã legítima pela qualidade e pelo imponente talento físico dos seus jogadores. Também pela táctica ao serviço do mínimo risco. Não tenho como prová-lo, mas creio que sendo mais ousados teriam conseguido o mesmo com mais reconhecimento público. O Barça de Guardiola foi contagiante. Tivesse ou não os jogadores, dessem-se ou não as condições, havia que sair a trocar a bola e chegar trocando a bola. Um movimento paralelo buscou antídotos contra semelhante máquina de jogar. Mourinho foi o seu profeta com um futebol especulativo e sacrificado que necessitava de um exército que não abrisse brechas. Esta semana defrontaram-se na Premier com uma clara diferença na abordagem. Mourinho precisava de ganhar para ter razão. Guardiola, de ganhar e jogar muito bem. Uma questão de expectativas.

Mais ou menos
Diverte-me Klopp, proveniente de um país que chegou a potência através da disciplina e da ordem; gosto de Sarri, que vem de um futebol amigo do calculismo; interessa-me Guardiola, que cresceu vendo que futebol se escrevia com F de fúria. Encanta-me comprovar, no final, que em todos os lados surge gente que não ignora a coragem e a beleza. Honra e Menotti, a Sacchi, a Cruyff, pioneiros de um jogo que aspira à grandeza (ao trinufo cultural acima de um simples triunfo) e que nunca morrerá. Respeito também o futebol com menos posse, mais sistematização, mais bola parada. Mais contenção do sentido natural de aventura que têm todas os futebolistas. Mais bolas longas, mais recuperação, mais contra-ataques. Mais área, menos campo. Dizem que mais interessante. Creio que, tratando-se de um jogo, e menos interessante o que é mais aborrecido."

Jorge Valdano, in A Bola

Melhor plantel


"Aguardamos que no iPad do professor Arnaldo Teixeira estejam soluções que nos mantenham na rota dos títulos

O Benfica venceu em Tondela garantindo os três pontos, o que, na actual conjuntura encarnada, não é coisa pouca. Mas não tenhamos dúvidas de que há muito melhorar para poder disputar as três provas que queremos vencer. Se sofrer um golo aos 41 segundos e vencer 3-1 pode ser encarado como positivo, deixar o Tondela criar seis oportunidades de golo (algumas já em superioridade numérica) não pode ser aceitável num Benfica candidato ao título nacional.
Temos o melhor plantel e condições para vencer, mas não há dúvidas que de a solidez defensiva e eficácia de concretização serão preocupações naturais de Rui Vitória. Aguardamos que no iPad do professor Arnaldo Teixeira, do qual já saíram muitas soluções, estejam também em laboração aquelas que nos vão manter na rota dos títulos.
Em Tondela, mesmo com condições climatéricas adversas (embora a drenagem do estádio seja exemplar), houve sempre uma atitude e compromisso integrais com o jogo e com a vitória de todos os que envergaram o manto sagrado. Mesmo quando não houver qualidade de jogo, houve profissionalismo e entrega.
O jogo assinalável de André Almeida só demonstra o quão injustas são muitas das críticas que se fazem a um dos melhores profissionais do Benfica. Rafa é um caso patológico de estudo, ninguém desequilibra tanto, acelera tanto, causa tanto dano nas defesas contrárias no campeonato português, mas também ninguém desperdiça tantos golos como o internacional português. Com eficácia de 50 por cento das oportunidades que dispõe, tinha a Europa do futebol aos seus pés. Comeste desperdício, não raras vezes, tem os seus adeptos em desespero, Rafa é um jogador capaz de impossíveis, e esses jogadores têm sempre lugar nas equipas com enormes ambições.
Paragem para afinar a máquina, mas também paragem para redobrar o compromisso e ambição.
Quando se assiste ao FC Porto - SC Braga, percebe-se que o Benfica tem tudo para vencer o título nacional. Porque se há uma sorte de campeão, também há uma sorte que não dura sempre, e o Benfica já mostrou, esta época, ser superior e ter mais soluções."

Sílvio Cervan, in A Bola

Temos Final para ganhar no Domingo !!!

Sibiryak 2 - 4 Benfica

Foi pena os golos sofridos, os Russos apostaram no 5x4 muito cedo, falhámos alguns golos sem guarda-redes na baliza, e além disso tínhamos alguns jogadores condicionados com Amarelos do 1.º jogo, e não valia a pena 'arriscar' falhar o jogo decisivo de Domingo!
Toda esta 'construção' da Ronda de Elite, com os vencedores da 1.ª Fase, a ficarem em desvantagem para a Ronda de Elite, a jogarem fora de casa, e ainda por cima, a jogarem 'primeiro' do que aqueles que ficaram em 2.º lugar na 1.ª fase, facilitando a gestão das 'goleadas' com as equipas mais fáceis, para chegarem à 3.ª jornada, a precisarem somente do empate, é simplesmente ridícula!!!
Sendo que no nosso caso, ainda levámos com os Lagartos a marcarem jogos para horas impróprias em dias de semana, com preços pornográficos dos bilhetes... com o silêncio das autoridades competentes!!!