segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Cadomblé do Vata

"1. Grimaldo só precisou de 1 minuto para provar que tem razão nas acusações dirigidas aos adeptos... começam a fazer muita falta 3 ou 4 rapazes sem nome, para lhe dar apoio a defender aquele flanco esquerdo.
2. O SLB anda atarefado a defender-se de interdições do Estádio da Luz por mau comportamento dos adeptos e na primeira parte o jogo teve de ser interrompido devido a arremesso de tochas da bancada benfiquista... o Rui Vitória está a falhar no treino dos adeptos.
3. Conti parece um Rafa defensivo com 1,90m... anda sempre com cara de ser o gajo que limpa as botas do plantel, quando acerta é com estilo e quando falha não sobra um tijolo de pé.
4. Jonas tem problemas nas costas e continua a marcar que se farta... será que o problema de adaptação do Ferreyra se resolvia com uma marretada na espinha?
5. Com o golo de hoje, Rafa passou a ser o melhor marcador do SLB... é tão estranho que ele nem acreditava que o golo era legal."

CashBall no futebol !!!

"Fechem o futebol português de uma vez por todas. Poupem-nos a este espectáculo de batota semanal e de deplorável trafulhice. A arbitragem portuguesa voltou a ser um caso de polícia. Mete nojo e assume-se como factor de desequilíbrio numa liga que devia cobrir de vergonha todos os seus responsáveis. A Liga de Proença e Sónia Carneiro, assim como a arbitragem liderada por Fontelas Gomes são das coisas mais tenebrosas de que há memória no futebol português. Definitivamente é uma liga que cheira mal por todos os lados."

Onde estava o VAR e o que fez Tiago Martins: todos os erros de todos os jogos dos grandes (...)

"A jornada 10 terminou a 10 de Novembro e os chamados três grandes só voltam a jogar, para a Liga NOS... em Dezembro. Mais uma paragem prolongada nos campeonatos profissionais, que seguramente servirá para essas - e restantes equipas - reforçarem os seus pontos fortes e corrigirem os menos positivos. O mesmo período será, seguramente, aproveitado pelos árbitros (e VAR's) no sentido de continuarem a trabalhar para melhor algumas das áreas onde as coisas não têm corrido como gostariam.

O clássico do norte
No Dragão, o FC Porto recebeu o Sp. Braga, naquele que é já um dos clássicos mais importantes do calendário futebolístico. O jogo teve uma equipa de arbitragem à altura: Artur Soares Dias, o melhor árbitro português da actualidade - e juiz de elite da UEFA -, foi o escolhido para dirigir o encontro. 
Numa partida disputada em alta rotação, homenagem merecida à abordagem inicial dos atletas: a primeira infracção do jogo foi aos dez minutos; a primeira do Sp. Braga aos dezoito. Tudo dito em matéria de entrega, com lealdade e desportivismo.
O internacional a AF Porto teve actuação globalmente boa, com apenas um erro (e importante): em cima do intervalo, Sequeira desviou, com o braço esquerdo, cabeceamento de Soares. Apesar dos protestos dos jogadores azuis e brancos, Soares Dias não considerou a acção faltosa e apitou, pouco depois, para o intervalo.
É justo referir que a infracção (quanto a nós, deliberada e passível de pontapé de penálti) não foi de fácil percepção em campo: o lance foi rápido e o desvio subtil, o que garantidamente justificou a decisão incorrecta do árbitro.A questão aqui era a de saber se a jogada podia ou não merecer intervenção do VAR e em que circunstâncias.
O VAR pode actuar durante o intervalo?
A questão é pertinente e, no caso, faz ainda mais sentido. O “Protocolo do Videoárbitro”, na versão mais recente definida pelo IFAB - a oitava -, diz que sim, com uma condição: que, no momento em que seja necessário analisar/rever um lance que ocorra imediatamente antes do apito para o descanso, o árbitro da partida ainda se encontre no relvado.
Ou seja, neste caso, se o VAR tivesse entendido que o erro do árbitro tinha sido claro e evidente, devia pedir-lhe, de imediato, que não abandonasse o terreno de jogo e que evitasse que os jogadores fossem para os balneários (para não ter que os chamar de regresso ao relvado, como aconteceu recentemente na Alemanha).
Aí sim, o lance podia ser reanalisado e o penalti assinalado. Depois... tudo para os balneários. 

Tondela com chuva, Amarelo e Vermelhos
Outro internacional de qualidade, o jovem João Pinheiro, dirigiu o jogo entre Tondela e Benfica. A partida foi disputada sob condições climatéricas difíceis. Talvez por isso, o árbitro bracarense tenha optado - desde o início - por critério disciplinar rigoroso. É justo dizer que foi sempre coerente.
As decisões mais importantes da partida terão sido bem analisadas: os golos foram todos legais e a expulsão (o vermelho directo a Ícaro) bem decidida. Os dois amarelos quase consecutivos a David Bruno foram na linha do tal rigor, usado para ambas as equipas, ao longo de toda a partida: no primeiro, a rasteira foi considerada antidesportiva; no segundo, o empurrão e posterior “palmada” na nuca de Cervi (com este já de pé) terão sido demasiado arriscados para quem sabia que tinha sido advertido minutos antes.
Na etapa inicial, Cervi, na área adversária, tinha caído após choque, nas costas provocado por Ícaro. Ficou a dúvida se esse contacto fora intencional ou apenas fortuito para a movimentação defensiva do brasileiro, mas o certo é que o lance estava já ferido de legalidade: Rúben Dias fizera obstrução ilegal a Tomané na fase inicial da jogada. Caso a acção do central do Tondela tivesse sido penalizada com pontapé de penálti, o VAR seguramente recomendaria a João Pinheiro que revisse toda a jogada. 

Noite má em Alvalade
Em Alvalade, noite infeliz de Tiago Martins. O internacional lisboeta, recém-regressado de viagem longa (e de um jogo disputado) no Chipre, não esteve ao nível do que já nos habituou.
A sua gestão disciplinar foi incoerente (amarelos por exibir a Jovane Cabral e Eustáquio, que protagonizaram entradas negligentes sobre adversários), algumas faltas por assinalar em lances aparentemente claros e duas más decisões, ambas com impacto directo nos jogadores e equipas.
Na primeira, Bruno Gallo teve entrada duríssima e bem negligente sobre Acuña (um pé na bola, que também acertou no tornozelo do argentino) e por isso merecia cartão amarelo. Amarelo mas não vermelho. O desenho inicial da jogada e da sua impetuosidade sugeriam, de facto, a expulsão directa, mas as imagens repetidas mostraram que essa decisão foi errada. Este era lance para ter ajuda do seu videoárbitro.
Na segunda, decisão errada, claramente motivada pelo facto de Tiago Martins ter antes avisado William para não agarrar Bas Dost. No entanto, e apesar de ter colocado o braço na sua cintura, o defesa do Desportivo de Chaves não o agarrou, não o empurrou nem impediu, com isso, que o holandês se movimentasse na área flaviense.
Foi de tal forma assim, que o próprio Bas Dost colocou depois o braço direito sobre o ombro/pescoço de Marcão e desviou Maras do lance. São os chamados lances de “contacto na marcação" homem a homem, que o futebol entende e aceita como legais.
Neste tipo de situações, os penáltis só devem ser assinalados quando as infracções dos defesas forem claras e inequívocas. Os árbitros sabem disso. A surpresa de todos os jogadores - Bas Dost incluído - foi elucidativa do erro de avaliação do árbitro lisboeta.
Uma noite “menos” de um árbitro que tem muitas de “mais”."


PS: A forma como semana após semana Duarte Gomes, consegue descobrir faltas contra o Benfica, em jogadas que terminam com penalty's não assinalados a favor do Benfica, é extraordinário... É ma verdadeira arte, a arte da espinha torta!!!!

A táctica, sempre ela

"Vi muitos mas não todos (desta vez era mesmo humanamente impossível) os grandes jogos de um fim de semana em cheio. Mesmo assim, arrisco dizer que o Barcelona-Bétis foi talvez o mais admirável. Quique Setién, antigo médio ofensivo de recursos limitados, é o mais recente profeta do belo jogo, sem limites. Mais que os resultados - o ter ganho em Camp Nou e ser o primeiro a fazê-lo em dez anos e na mesma época também no Bernabéu – conta a forma como fez, o processo de jogo que é impressão digital deste sucesso em casa do líder. A primeira parte foi particularmente notável: condicionou a todo o campo, pressionou para ganhar a bola onde queria, geriu as transições com critério, conservando a bola como prioridade, foi magistral na gestão da posse e feriu quando tal se mostrava possível. Foi um Bétis à Barça no templo do melhor jogo e que nem um Messi regressado com dois golos pôde evitar. Já no Las Palmas Setién mostrara ao que vinha, numa prova segura de que antes dos jogadores está a ideia de jogo, que serve também para simplificar… a escolha dos jogadores. Homens como Sidnei ou Tello, que os portugueses viram sem grande sucesso por cá, são exemplos de que só é possível dar o melhor no contexto certo. Numa defesa que quer construir, Sidnei brilha (como Bartra), garantindo ainda a capacidade de recuperar os metros nas costas com uma velocidade incomum que o perfil gorducho parece esconder. Tello voa pela direita, embalado de trás e accionado quando a equipa consegue colocá-lo nas situações de um para um que tanto o favorecem. À esquerda faz o mesmo um miúdo da terra das praias, o dominicano Junior Firpo, que ontem dinamitou a defensiva catalã. Por ali se abriu mais vezes a autoestrada que valeu quatro golos mas a via verde era garantida pelo eixo pensador, feito de unidades vocacionadas mais para jogar do que para caçar rivais. São os movimentos interiores do velho sábio Joaquín a somar-se à inteligência feita dinâmica da dupla Guardado-William Carvalho, que não carregam pianos. O médio português fez um jogo monstruoso, terá sido até o melhor em campo numa equipa de brilho generalizado, com qualidade no desarme, vigor no transporte, acerto total no passe com assistências deslumbrantes. No contexto táctico que o favorece, William é um craque absoluto e indiscutível.
É justo referir também Lucien Favre, o suíço de 61 anos que já anteriormente (no Nice ou no Borussia M´gladbach) mostrara ser diferenciado. O novo Borussia de Dortmund parece ter-se fartado de aplaudir títulos do Bayern e deixou agora, num jogo de confronto directo, o colosso da Baviera 7 pontos abaixo. Foi mais um jogo de emoções - que as equipas de iniciativa raramente podem ser responsabilizadas por jogos sonolentos - com o Bayern a perder depois de ter estado duas vezes em vantagem. Só a muita qualidade de jogo dos donos do Signal Iduna Park permitiu a reviravolta. À posse de risco (como joga Witsel!) juntou-se a capacidade de pressionar a construção deficiente dos bávaros, que vão longe as rotinas de Guardiola. O resto fez-se de criatividade e contundência a atacar o espaço, destacando-se Reus, liberto das lesões e livre no campo, o magnífico lateral marroquino Hakimi, destro a jogar à esquerda, emprestado pelo Real Madrid, e esse prodígio inglês pescado do City que se chama Jadon Sancho. É mais uma equipa de autor feita de base táctica. Procuram-se treinadores? É seguir o caminho das melhores ideias, como as Favre como Quique Setién, tantas vezes escondidas em equipas de meio da tabela.
Em Inglaterra vi a enésima manifestação de superioridade do Manchester City e do seu futebol em que o talento não se mede aos palmos (nenhum dos médios e avançados titulares cegava a 1,80m). Foi mais uma demonstração de génio colectivo em que emergem os magníficos Silvas (David e Bernardo) e um Sterling que Guardiola transformou em arma letal, acrescenta-lhe entendimento do jogo. E não houve propriamente demérito (sobretudo defensivo) do Manchester United, que mesmo sofrendo golos cedo em cada parte conseguiu colocar areia na engrenagem ofensiva do rival. Acontece que o City é, hoje em dia, do ponto de vista colectivo, e de longe, a mais forte equipa do planeta e está num momento quase insuperável. Os melhores jogadores são potenciados pelas melhores ideias e não o contrário. Outra das melhoras propostas além-Mancha sai da minúcia táctica com que Maurizio Sarri (em poucos meses!) construiu um novo e competitivo Chelsea. Ontem emperrou, como poucas vezes lhe acontecera, na estratégia impecável com que Marco Silva armou o Everton, entrando no coração do rival ao retirar, tática mas literalmente, do jogo Jorginho, elemento nuclear do jogo dos azuis de Londres e extensão de Sarri na relva.
Em Portugal, o prato principal foi servido no Dragão, onde Porto e Braga provaram ser as melhores equipas da Liga até agora. E digo melhores no binómio qualidade de jogadores/rendimento, o que serve de elogio em caixa alta aos dois técnicos, particularmente a Abel Ferreira. Sérgio Conceição superou a fase sofrível de há um mês e devolveu o conjunto a um rendimento constante, optimizado pelo recurso (finalmente!) ao genial Óliver Torres e pela aposta regular em Corona. Isto faz com que a equipa coloque mais criatividade sobre o campo, além de multiplicar soluções diferentes para lançar durante o jogo. Conceição aproveitou muito bem o recurso a Otávio e Herrera (e depois Hernâni), conseguindo mexer taticamente com o jogo e carregar sobre a área rival nos últimos minutos que se revelaram decisivos. Do outro lado esteve uma outra equipa completa, feita de competência no momento defensivo e ousadia quando lhe era permitido atacar, a jogar um futebol de iguais como poucos conseguem em território portista e que a deixou à beira de pontuar. Vale a pena essencialmente sublinhar a qualidade táctica de ambos os lados, como princípios de jogo claros e uma identidade evidente entre o que os treinadores pedem e os jogadores mostram ser capazes de garantir. É disso que se fazem as melhores equipas. Além de que as boas ideias não têm de ser todas parecidas."


PS: Pois, são assim tão bons, que ainda há pouco, perderam com o Benfica treinado por Rui Vitória!

Os lançamentos laterais

"Essa prática quase se generalizou em Portugal -- e no estrangeiro já vejo muitas equipas a marcarem assim os lançamentos laterais. Dentro em pouco, todas as equipas o farão.

Nos últimos dias vi dois golos resultantes de lançamentos laterais marcados com força para a grande área: o golo do Benfica ao Ajax, na sequência de um lançamento com as mãos de Salvio, e o golo do Feirense ao Vitória de Setúbal, após um lançamento de Fábio Sturgeon.
A comentadora que estava a acompanhar este jogo na TV disse que estes golos eram raríssimos, mas não é essa a minha impressão. Recordo no ano passado um golo do Porto contra o Mónaco, lá, decorrente também de um lançamento. E lembro-me de um golo do Benfica ao Porto no Dragão, no tempo de Jesus e Lopetegui, em que um lançamento lateral de Maxi Pereira permitiu a Lima abrir o caminho para a vitória encarnada.
E estes foram golos que retive, porque ocorreram em jogos importantes. Mas certamente houve muitíssimos mais.
A marcação dos lançamentos laterais perto da grande área adversária com muita força, para perto da baliza, é um fenómeno relativamente recente. A primeira equipa que vi a fazê-lo foi o Benfica, exactamente no tempo de Jorge Jesus. Admito que não tenha sido ele a inventá-los, mas em Portugal foi certamente ele quem os introduziu. A propósito, ficou-me na memória uma crítica do comentador Luís Freitas Lobo, que dizia não perceber por que razão o Benfica insistia nesse modelo, pois era óbvio que não dava resultado.
Ora, o que se viu posteriormente foi exactamente o contrário. Essa prática quase se generalizou em Portugal -- e no estrangeiro já vejo muitas equipas a marcarem assim os lançamentos laterais. Dentro em pouco, todas as equipas o farão.
E, com a passagem do tempo, cada vez esses lançamentos se tornarão mais perigosos, porque serão mais treinados e haverá mais jogadores especializados na sua marcação. Hoje, em Portugal, já temos futebolistas como Maxi Pereira que, apesar de ser baixo, consegue pôr a bola com força dentro da pequena área do adversário. E o referido Fábio Sturgeon colocou a bola pertíssimo da baliza contrária, provocando um erro do guarda-redes (tal como aconteceu, aliás, com Onana do Ajax).
As potencialidades dos lançamentos longos são óbvias. Hoje, um lançamento lateral perto da área é quase um canto. É verdade que, nos cantos, as bolas vão com mais força, permitindo remates fortes de cabeça; mas nos lançamentos laterais, se a bola vai com menos força, pode ser colocada com muito mais precisão. De facto, por muito que os pés sejam hábeis, as mãos são-no muito mais...
De certo modo, os lançamentos laterais longos vieram mudar o futebol. Antes, a marcação de um “fora” perto da área da equipa adversária não tinha qualquer perigo. Hoje, uma bola fora naquela zona do campo provoca calafrios às defesas - e angústias aos treinadores."

Quando um domingo deixa de ser um domingo qualquer

"Aqui há uns tempos, no meio de mais uma torrente de “dirigente X suspeito do crime Y”, “presidente W ouvido no âmbito do caso Z”, “assessor B ao quadrado estará envolvido em manigância T ao cubo”, comentei com os meus colegas que talvez não precisássemos de mais jornalistas na secção, mas sim de um advogado. O parco ano que passei enganada numa faculdade de Direito não me preparou para a quantidade de jargão jurídico que teria de ter em mente para efectuar o meu métier que sempre foi, pelo menos desde que desconto para a segurança social e para o fisco, o seguinte: jornalista especializada em desporto.
Ontem era apenas mais um domingo qualquer (bem, fora termos estado na iminência de assistir a um desastre aéreo no nosso país), com procrastinação de sofá para alguns, trabalho para outros, porque a vida não existe apenas de segunda a sexta-feira e que o digam os agentes da GNR que bateram à porta de uma habitação no bairro lisboeta do Lumiar para consigo levar Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, indiciado pela autoria moral do ataque à academia do Sporting, a 15 de maio. 
Além de Bruno de Carvalho, neste domingo que de repente deixou de ser um domingo qualquer, também foi detido Nuno Mendes, nome de guerra “Mustafá”, líder da Juventude Leonina, que se encontrava na ‘casinha’, nome carinhoso dado ao quartel general da claque, em Alvalade, onde foram feitas buscas enquanto ali ao lado se disputava um jogo de futebol.
Ah, sim. Porque também houve futebol, aquele a sério, onze contra onze e não de Código Penal no regaço. Nesse futebol sem medidas de coação, prisões preventivas ou juízes de instrução criminal, o Sporting venceu o Chaves por 2-1, no derradeiro jogo de Tiago Fernandes como treinador-interino, já com Marcel Keizer nas bancadas e a Juve Leo fora delas - o seu líder e o outrora líder do Sporting só serão interrogados na terça-feira.
Não tão ao lado de Alvalade, mas sim em Tondela, o Benfica voltou às vitórias depois de duas derrotas seguidas na liga. Valeu Jonas, sempre Jonas, para o triunfo por 3-1. Na véspera, ou seja, sábado, FC Porto (cujo presidente também teve um encontro com a justiça na última semana) e Sp. Braga mostraram que, sim, é possível dar bons espectáculos de futebol entre dois candidatos, coisa que não tem existido nos jogos entre os grandes. Houve belas defesas e umas quantas bolas aos ferros, para já nos últimos momentos Soares fazer o golo que deixou o FC Porto como líder isolado desta nossa liga de futebol, pelo menos do futebol que nela resta.
(...)"

Brunismo !!!

"Duas notas sobre a detenção de Bruno de Carvalho. Não esquecer de lhe aplicar a presunção da inocência - uma coisa são indícios, outra coisa são provas e os benfiquistas têm razões mais do que suficientes para se sentirem lesados por julgamentos públicos e precipitados e com acesso apenas à versão do Ministério Público e dos seus porta-vozes na comunicação social.
Outra nota, igualmente importante...pior do que Bruno de Carvalho é o brunismo que lhe deu lugar. E desse brunismo fazem parte muitos dos jornalistas e comentadores que agora o destratam e destroem. Isso eu não esqueço. O brunismo tem muitos nomes e rostos. Que não devem ser ignorados nem perdoados. Devem ser expostos e principalmente castigados. Repito...jornalistas, comentadores e até dirigentes desportivos. Uma espécie de colo-colo do brunismo. Colo jornalístico e colo desportivo."

Vermelhão: Finalmente...

Tondela 1 - 3 Benfica


Será que a 'crise' acabou com esta vitória?! É claro que não... mas é sempre melhor ganhar, do que não ganhar!!!

O pré-jogo com um dilúvio praticamente interrupto durante todo o dia, o que deixou o relvado muito pesado - e depois daquilo que esta época se passou em Chaves -, deixo-nos  todos, com dúvidas se haveria jogo, e com um jogo nestas condições, se seria favorável para o Benfica, ainda por cima na sequência negativa que nos tem atormentado!!!
E para completar o ramalhete dos 'receios', nada pior que começar com um auto-golo no 1.º minuto!!!
Mas se em jogos anteriores, marcámos relativamente cedo, estivemos em vantagem e não a conseguimos segurar; hoje foi ao contrário, reagimos bem... e no final, com alguma responsabilidade do adversário (expulsões e golos feitos falhados) até acabámos por ter uma vitória 'tranquila'!!!

A equipa voltou a demonstrar muita vontade, mas continuamos a cometer erros defensivos graves... se na bola que o Conti tirou em cima da linha, o Grimaldo escorregou, as duas oportunidades claras que o Tondela obteve a jogar com 10 são difíceis de aceitar!!!
Ofensivamente, a presença do Jonas, sem condicionalismos, faz a diferença pela positiva, mas mesmo assim é evidente a falta de automatismos, nas transições entre a nossa linha mais recuada e os nossos avançados, nos ataques planeados. A quantidade de passes errados é exasperante...!!!

Não deixou de ser engraçado ver o Almeidinhos a receber o prémio de MVP no final do jogo, após duas assistências de golo!!!
Já com o Ajax tinha revelado, parece-me que o Fejsa está a subir de forma... É verdade que com o Gabriel ao lado, o Fejsa ganha uma 'muleta' importante, porque defensivamente o Gabriel é muito melhor no posicionamento, em relação ao Gedson e ao Pizzi!
Provavelmente, mesmo com tudo o que se vai passando noutros outros jogos (esta noite no Alvalixo, Tiago Martins voltou a cometer actos criminosos, dando vantagem à sua equipa!), muito se vai falar das expulsões do Tondela! Foram ambas correctas, e se alguém poderá ter queixa é o Benfica, que mais uma vez viu os seus atletas a levarem Amarelos absurdos: Cervi, Fejsa... ao mesmo tempo que o Tondela desde do primeiro minuto, impediu os ataques rápidos do Benfica, com faltas duras, repetidamente, e só de vez enquanto é que o Amarelo saía...!!!
Este descanso mais uma vez na altura certa, os jogadores precisam de limpar a cabeça e espero que regressem com mais confiança... Mas o principal problema vai-se manter, como ultrapassar as linhas defensivas dos adversários mais 'pequenos' e como evitar contra-ataques nestes jogos!!!
A minha 'esperança' chama-se Krovinovic... é só um jogador, não faz tudo, mas tem uma característica muito importante: raramente falha um passe... Isso dá confiança aos colegas, e retirar bola aos adversários!!!