sábado, 10 de novembro de 2018

Vitória, em dia triste...

Benfica 3 - 0 Viana
25-17, 25-13, 25-18

Mais um jogo bem conseguido, rondando praticamente todo o plantel...

A má notícia do dia, acabou por ser falecimento do presidente da secção de Voleibol do Benfica, após doença prolongada. Rui Mourinha, é um daqueles Benfiquistas que dedicaram praticamente uma vida inteira trabalhando em prol do Benfica, sem que a maioria do universo Benfiquista, o conhecesse...!!!

Inexplicável...

Braga 6 - 3 Benfica

Depois da vitória suadíssima da semana passada, perder 3 pontos desta forma é difícil de compreender...

PS: Em França, as nossas hoquistas, triunfaram 1-4 (Aixé, Marlene, Rute, Sílvia) no terreno do Coutras, na 1.ª mão da pré-eliminatória da Liga Europeia...

Mais um Roubo...!!!

Penafiel 1 - 0 Benfica B


Um jogo que até estava a ser agradável, equilibrado, com oportunidades, mas acabou, mais uma vez, de uma forma inacreditável:
- expulsão perdoada a um jogador do Penafiel (pelo menos um!);
- golo mal anulado ao Benfica, por fora-de-jogo inexistente;
- penalty não assinalado sobre o nosso avançado;
- expulsão do nosso Capitão, após o final do jogo, porque o árbitro falou com o árbitro da jornada anterior (Paços-Benfica B, João Matos, outra roubalheira...!!!) e o Ferro já estava 'marcado'!!!!
Tudo isto pelo árbitro (Rui Oliveira), que à poucas semanas, reverteu com o VAR uma boa decisão do seu fiscal-de-linha, e validou um golo irregular, aos Corruptos!!!!

Prémio !!!

"As iniciativas da acção penal devem ser especialmente ponderadas. Fazer descer à Capital toda a administração de uma SAD do Porto, com o seu Presidente à cabeça, com a vetustez dos seus 80 anos, para os informar que estão indiciados pelo crime de ofensa a pessoa colectiva… Convenhamos que é humilhante. As pessoas têm passado e registo curricular. Quem já foi acusado de corrupção desportiva e recurso a segurança ilegal, quem já foi investigado por muito mais, quem é tratado por Papa, o artífice do futebol moderno, o referencial ético do presente, vir a ser incomodado por uma subespécie de difamação, ainda para mais dirigida ao Benfica… há qualquer coisa surreal nisto tudo… Al Capone ainda foi apanhado pelas finanças… agora ofensa a pessoa colectiva, no leque de crimes, é quase desprezível para a galeria dos notáveis do F.C. Porto. Só em Lisboa inventariam algo assim. Escrevem-se tratados sobre Pinto da Costa, mas nunca alguém se tinha lembrado de uma nota de rodapé a indiciá-lo por ofensa à honra do Sport Lisboa e Benfica. Em carreiras longas tudo pode acontecer, é da vida. Talvez seja a contrapartida de fama e do proveito, neste País de invejosos, sulista e muito complexado.
Razão tem a comunicação social que não ligou muito ao assunto. Não se pode dar palco aos sentimentos mesquinhos da condição humana. Haja mão firme, senão tomavam tudo até ao pescoço. Fiquem sabendo que a um arguido tudo é permitido, até fugir da verdade, ou ficar calado para não fazer asneira. Mas jamais Pinto da Costa o faria. Não percebo, sinceramente. Tenho a certeza, certificada, que Pinto da Costa nada tem que ver com o roubo de correspondência do Benfica. Nem com a sua difusão. Então porque não mantê-lo como testemunha? Que raio… meter assim uma pessoa ao barulho. Sabem muito. Mas há quem também saiba. Ser arguido por ofensa ao Benfica, no futebol português, é quase como ser Dragão de Ouro. É ver reconhecido, publicamente, o seu préstimo a uma causa. Pinto da Costa está habituado a galardoar. Já era tempo de ser galardoado. Fosse ele indiciado por corrupção, outra vez, outro galo cantaria. E não era o do Gil Vicente. Era o de um qualquer assistente que se poderia constituir e participar activamente no processo, fornecendo informações, coadjuvando o Ministério Público, impondo um ritmo. Assim, é mais complicado. Mas não é impossível. Há sempre caminho para as boas intenções. É por isso que quem souber de algo que faça justiça a Pinto da Costa, abonatório, concerteza, tem mais uma oportunidade de o declarar. 
Já passou a fase das denuncias anónimas no saco roto do DIAP do Porto. Agora, é remeter o conteúdo, ao cuidado do DCIAP, pedindo que seja reparado o bom nome de Pinto da Costa e elevá-lo ao estatuto que merece. Arguido por ofensa ao Benfica não é algo que se deseje a ninguém invulgar. Nem a Pinto da Costa, que é um insigne cidadão na plenitude dos seus direitos. Não pode ser confundido com um qualquer adepto do grupo de cantares do Madureira, nem ser relatado como subalterno de Francisco Marques que, por agora, parece o chefe desta história de polícias e arguidos."

Cadomblé do Vata (especial Grimaldo)

"Alejandro Grimaldo é um jovem carregado de potencial. Tem cerca de um Estádio da Luz (o actual) de potencial futebolístico. No plantel do SLB só João Félix tem mais, aproximadamente um Estádio da Luz (o antigo). Acontece que desde que chegou ao SLB, é um jogador que dá sempre a sensação de termos um semi reboque a transportar 20kg de algodão. Não é que ele não seja dos melhores da equipa, mas devia ser o melhor do campeonato.
O espanhol é um lateral de grande pendor ofensivo, mas que tende a deixar desguarnecido o flanco defensivamente. Tal facto saltou à evidência durante o SLB - Moreirense e após o SLB - Ajax. Se no primeiro caso a vertigem atacante do ex. Barcelona nos custou 2 golos, no segundo o ataque à massa adepta ficou sem o respaldo dos resultados. Não sendo totalmente desprovida de razão a acusação de falta de apoio da bancada, acabou por ser uma pedrada que caiu num charco vazio de bons resultados e exibições que justificassem o queixume.
Efectivamente, os Benfiquistas não apoiam a equipa. No Jamor, pela primeira vez desde que me lembro, meia falange deu às-de-Vila-Diogo ao intervalo, abandonando a equipa (ainda) em 1º lugar, classificação alcançada na jornada anterior com uma vitória contra o FC Porto. Foi uma bonita mas desnecessária homenagem àquele rapaz do Sporting CP (que curiosamente viu falecer um dos fundadores, contra um comboio da CP),que meteu os patins no Bobby Robson quando estava na liderança da Liga. Para atacar Rui Vitória, colocaram o Benfica em segundo plano.
O protesto do pequeno nuestro hermano foi todo bem pensado mas falhou em dois pontos fundamentais: primeiro foi extremamente mal escorado com péssimos resultados e ainda piores exibições; depois não levou em conta que a relação "adeptos/equipa" não é uma democracia. De facto, trata-se de uma ditadura musculada e opressora, onde o pagante (ou receptor de borla ok ok ok presidencial) manda e o pago obedece, com a agravante que quem paga bilhete, é como o Cavaco Silva... nunca se engana e raramente tem dúvidas.
Mais do que enxugar lágrimas e assoar ranho, o bando do Grimaldo e Amigos tem é de ganhar jogos. Isso e agradecer a São Eusébio e à Nossa Senhora de Mafalala a construção do Estádio da Luz e do Caixa Futebol Campus. Tenho dúvidas que não emulassem Tavares sob a pressão de dezenas de maduros pendurados no gradeamento durante uma exibição menos aprimorada, ou no corredor do estádio para o campo de treinos, onde bastava uma vitória menos convincente, para aí os jogadores serem tratados pelos duros do Benfiquismo, por tudo menos "pai"... excepto o João Vieira Pinto, que muito cedo teve prole em idade de participar nos protestos."

Rui Vitória e os benfiquistas

"Depois de dizer tão recentemente que Rui Vitória é o homem certo para o seu projecto, não creio que Vieira decida afastar o seu treinador

Quando no final do jogo da Luz, com o Ajax, o público benfiquista se ergueu em protesto num julgamento sumário da equipa e do seu treinador, percebeu-se que a dimensão do divórcio entre adeptos e a sua equipa de futebol é real e preocupante. Tão preocupante que apesar de Rui Vitória ter mais uma vez tentado deitar água na fervura dos avermelhados ânimos, veio Grimaldo dizer publicamente que não compreende os adeptos que, injustamente, não dão valor ao esforço e entrega dos jogadores.
Grimaldo não entende - e é estranho que ninguém no Benfica o faça entender - que nenhum clube poderá ser respeitado como clube grande se não tiver uma cultura de vitórias e se achar que os adeptos podem andar com os jogadores nas palminhas quando não ganham há uma série de jogos.
Que se jogadores estão com o seu treinador, isso é uma evidência que não pode nem deve ser descartada, mas é precisamente essa união de facto que explica que os adeptos estejam contra o treinador e à equipa, porque não gostam do que veem e não deixam ninguém de fora das culpas.
Como nenhum clube muda de equipa, resta sempre a solução de mudar de treinador e esse é, sem qualquer subterfúgio, o maior o mais urgente problema que está em cima da mesa de Vieira.
Os adeptos, julgo que na sua maioria, não têm dúvidas: a solução é dizer adeus e obrigado a Rui Vitória pelos anos de trabalho intenso e sério que desenvolveu. Porém, apesar da evidente pressão, Vieira não costuma ser influenciável nestas situações. Pelo contrário. É nestes momentos de pressão e de suposto isolamento na opinião que gosta de marcar território e provar o seu intocável poder de liderança no clube.
Há quem diga que a situação de Vitória, se não ganhar em Tondela, não será sustentável, nem mesmo para Vieira. Não tenho a certeza disso. O Campeonato volta a parar para deixar passar o Alfa da selecção nacional, é cada vez mais uma linha de comboio regional que pára em todas, e isso permite tempo para arrefecer emoções e tempo para aqueles pensamentos profundos que evitam ou adiam decisões desconfortáveis.
Vieira poderia, entretanto, correr o risco de nem ter condições para manter Rui Vitória, nem condições para o mandar embora. Porque em caso de desastre no jogo da Liga, a revolta dos adeptos seria técnica e psicologicamente insuportável, mas não o despediria, porque o presidente nunca cedeu a pressões externas e porque, depois dos ainda muito frescos discursos de apoio à competição do «homem certo para o grande projecto do Benfica», não teria, agora, como voltar atrás e deixar a sua palavra nos saldos de Natal.
Se fizermos uma análise mais global e racional da actual situação do futebol do Benfica chagaremos a conclusão de que, apesar de tudo, será mais fácil a Vieira aguentar a pressão interna, por muito forte que seja, do que ceder no seu poder institucional e pessoal.
Há, evidentemente, um problema adjacente a esta previsível escolha de Vieira. O Benfica tem de dar urgentes sinais de, no mínimo, estar em convalescença, e se o clube tivesse a consciência da importância política de uma comunicação estratégica, como é o caso no FC Porto, certamente que alguém se incumbiria de difícil tarefa de convencer Vitória a optar por um discurso de uma criatividade planeada e mais estudada, porque o maior de todos os cansaços é o de anos e anos de discursos que não surpreendem, não causam emoção, não apaixonam, não empolgam, não dão esperança. Claro que é da personalidade de Rui Vitória, mas, por vezes, um líder tem de ir além do homem que é. Sobretudo quando a estabilidade já muito se confunde com a monotonia."

Vítor Serpa, in A Bola

Não se pode negar a realidade

"Não abandonamos a cultura de exigência, muito menos quando as coisas correm mal. E não relativizamos o insucesso: ele está aí

Empatar com o Ajax é frustrante, perder em casa com o Moreirense é revoltante. O mais inacreditável na derrota com o Moreirense foi a sua justiça, a incapacidade de ganhar um jogo que era obrigatório vencer. Não é boa política desvalorizar os insucessos evidentes, e muito menos normalizar a derrota. O Benfica está (bem) habituado ao longo da sua história a ganhar e nos tempos mais recentes e ganhar muito. Não queremos o desmame desta habituação, precisamos, pelos contrário, de uma dose suplementar de triunfo porque somos um clube viciado em vitórias.
Este Ajax tem qualidade mas era uma equipa ao alcance do Benfica. Era... mas não foi. Não se pode negar a realidade nem viver na fantasia.
O Benfica disputa três provas nacionais com ambição de vencer, não pode descurar nenhuma, e por isso Tondela, Arouca e Paços são sinais amarelos para vencer, senão ficamos vermelhos de vergonha. Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Taça da Liga porque queremos vencer tudo.
Vencer é o único lema que interessa, seja no último segundo no stick do Nicolia, seja, seja no último cesto do Cláudio Fonseca, seja no último remate do Zelão, com a defesa do Roncaglio ou com entrada na ponta do Vidrago. Vencer e liderar porque não há desculpas aceitáveis para outra caminho em todas as modalidades e começar pelo futebol.
No Benfica não há títulos que valem por cinco, valem apenas por um e são o caminho breve para os próximos. Fomos assim habituados e queremos assim habituar as próximas gerações. Não abandonamos a cultura da exigência, muito menos quando as coisas correm mal, mas também não relativizemos o insucesso como se ele não estivesse aí, à mostra de todos.
Verdadeiramente gigantes têm estado os adeptos. No temporal do Jamor estiveram lá, na derrota caseira com o Moreirense eram quase 50 mil, e contra o Ajax ultrapassaram esse número. Os pavilhões estiveram repletos nas vitórias de sábado e há benfiquismo que exige e merece uma vitória domingo em Tondela contra um adversário de valor, moralizado por um triunfo fora de portas, bem orientado por Pepa, num clube dirigido por senhores do melhor que tem o nosso futebol.
Há uma coisa que nunca falar ao Benfica, são os benfiquistas. Todos a Tondela para vencer... Por ti Benfica."

Sílvio Cervan, in A Bola