sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Não sou o único

"Não sou daqueles que, quando as coisas não correm bem, falam 'deles'. E que quando tudo são vitórias e títulos enche a boca com 'nós'. Sou um adepto que detesta ver o Benfica a não ganhar, mas isso não me faz premeditar o fracasso e ir armado de lenço branco no bolso quando vou ao estádio. Sim, porque quem é que, nestes dias, ainda traz um lenço no bolso, com excepção dos cidadãos seniores - o meu respeito - que viram o Glorioso bicampeão europeu?
Serão os mesmos que assinam pedidos de assembleias gerais destitutivas?
Uma franja de adeptos deste clube vai encontrar uma razão de queixa de formos campeões da Europa em todas as modalidades. Vão acabar por dizer que faltou o título do chinquilho e que isso se deve a uma má política de contratações. Mais.
Serão capazes de dizer que os discos de metal não foram bem escolhidos. Estão no seu direito de criticar e de protestar. Tal como eu estou no meu direito de não concordar com eles.
É essa a beleza e a desgraça do Sport Lisboa e Benfica.
É tão grande, que entre a massa adepta encontramos de tudo: bons e mais carácteres, gente inteligente e ignorante, orgulhosos do vermelho e partidários do encarnado. É bom que cada um pense por si, claro, mas parece-me que esta é a altura de pensarmos mais no nosso Benfica do que nos nossos ódios, nas aspirações pessoais ou nas antipatias com o treinador.
E, já agora, deixem de 'emprenhar pelos ouvidos'."

Ricardo Santos, in O Benfica

Fome de vitórias... e comida

"Sou optimista por natureza e tenho por hábito incentivar ao invés de maldizer. Só em cenários intoleráveis carrego a minha 9 milímetros para disparar criticas. A última jornada encaixa-se numa dessas situações onde me vejo obrigado a puxar o gatilho. A minha meta de exigência ficou estabelecida assim que me apercebi de que era benfiquista: ganhar sempre.
O que é chato, se tiver em conta que o meu apetite para comer está directamente ligado aos resultados do Benfica. Há das em que a minha mãe me prepara um delicioso cozido à portuguesa e metade da travessa é despejada nos restos para o cão, e outros em que me lambuzo com uma sopa de ninho de andorinha aquecida do dia anterior. É difícil manter uma alimentação equilibrada. Como o leitor deve imaginar, o meu cão comeu como um lorde no fim-de-semana passado.
Ninguém gosta de perder, porém quem é do Benfica gosta ainda menos. Porque não é suposto. Não faz parte do ADN. Até se pode perdoar uma ou outra escorregadela de vez em quando. Perder com o Moreirense, em casa, está fora dessa lista de trambolhões justificáveis. Sobretudo se essa for a terceira derrota seguida. Não é compreensível ou aceitável. Rapaziada, tratem lá de entrar nos eixos. Vocês são muito melhores do que aquilo que mostraram. Pelo vosso olhar no final do jogo, acredito que está é uma fase má e querem tanto como eu reentrar numa senda vitoriosa. Onde está a magia do Jonas, a mestria do Pizzi e a serenidade do Jardel?
Preciso que vocês ganhem, não só por uma questão emocional, mas também porque não como há duas semanas e estou esfomeado. A minha mãe diz que estou magro, mas a culpa não é minha."

Pedro Soares, in O Benfica

Universo Benfica

"Escrevo estas linhas antes de conhecer o resultado do Benfica - Ajax, e como tal não sei se à hora em que esta edição estiver nas bancas a nossa equipa de futebol terá já feito as pazes com os adeptos após importantes vitória europeia, ou se, ao invés, terá acentuado a crise de resultados que já vem das semanas anteriores.
O futebol é, como é óbvio, o grande barómetro do nosso clube. Trata-se da modalidade mais popular e mais emblemática, que define muitas vezes, por si só, os humores dos adeptos. Mas há mais Benfica para além do futebol. Ainda no passado sábado vivemos um momento de grande euforia (e bem o merecíamos), com o triunfo obtido no último segundo da partida de hóquei com o FC Porto, e que de algum modo resgatou o estado de espírito dos benfiquistas depois de uma sexta-feira negra ali mesmo ao lado. Pouco antes, já a nossa equipa de básquete tinha levado de vencida o mesmo nível nortenho.
Aliás, nas cinco principais modalidades de pavilhão, o Benfica só não lidera neste momento o campeonato de voleibol, e apenas porque tem menos um jogo realizado. Todas as restantes classificações estão pintadas de vermelho. Os números globais apontam para 31 vitórias, 1 empate e 1 derrota. É verdade que ainda é muito cedo para conclusões, mas não deixam de ser bons sinais.
Se falarmos do futebol de formação, também podemos dizer que o Benfica lidera em sub-23, sub-19, sub-17 e sub-15, ou seja, em todos os escalões. E as meninas continuam a golear quem lhes aparece por diante.
O universo Benfica está bem e recomenda-se. Só falta o futebol maior entrar nos eixos. Não é pouco, mas não é tudo."

Luís Fialho, in O Benfica

A estabilidade

"Se há uma característica que o Presidente Luís Filipe Vieira conseguiu implementar no Sport Lisboa e Benfica foi a estabilidade. Ao longo dos exigentes 15 anos, Luís Filipe Vieira elegeu a estabilidade como um bem supremo.
Estabilidade em todas as equipas, estabilidade na direcção, estabilidade nos órgãos sociais, estabilidade nas equipas técnicas e, sobretudo, estabilidade na relação com os sócios e adeptos. Os Benfiquistas conhecem bem e confiam no homem que elegeram por cinco vezes.
Os factos falam por si. Em 2003, os Benfiquistas confiaram em Luís Filipe Vieira e, passados três anos, deram-lhe uma nova prova de confiança. Passados mais três  anos, em 2009, os Benfiquistas continuaram a depositar total confiança no homem do leme. O mesmo aconteceu em 2012 e em 2016.
Sempre com votações bem expressivas, a massa associativa revê-se no seu Presidente e gostou do que viu na entrevista da semana passada à TVI. Luís Filipe Vieira foi igual a si próprio - esclarecedor, determinado e ambicioso. E não teve qualquer problema em reconhecer o erro que cometeu, em 2007/08, quando dispensou Fernando Santos. Essa mudança não surtiu efeito e o SL Benfica terminou  Campeonato em 4.º lugar, a 17 pontos do líder. Por 16 vezes o SL Benfica mudou de treinador, durante o decorrer da época, e os resultados foram sempre negativos. À excepção da época 1967/68, com Eusébio, Coluna, José Augusto, Torres, Simões, Cavém, Cruz, Jaime Graça, Jacinto, Raúl Machado, Humberto Fernandes, Adolfo e José Henrique a iniciar a sua brilhante carreira, nunca nos sagramos campeões quando mudámos de treinador."

Pedro Guerra, in O Benfica

O jogo da rua

"O futebol começa e acaba na rua...
Parece um lugar-comum, mas é assim na realidade, o jogo da bola entra-nos pela infância e acompanha-nos toda a vida feito paixão serena ou obsessiva, convívio entre amigos, ritual nos estádios ou mesmo profissão para tantos e tantos afortunados do talento. O envolvimento emocional do jogo e a valorização social dos jogadores, juntamente com os efeitos de multidão e agregação em torno de símbolos identitários, fizeram do futebol um próspero negócio e dos seus talentos mais bem-sucedidos verdadeiros modelos de afirmação positiva para os demais, em particular para os mais jovens. A comunicação e as redes sociais amplificaram o fenómeno até aos limites da ressonância, e o futebol, esse jogo simples e apaixonante, assumiu uma centralidade sem precedentes na vida colectiva de comunidades inteiras e até de países.
E assim, todos nós, de tanto olharmos para cima e de nos focarmos na excelência e na competição, às vezes corremos o risco de não estarmos atentos ao que o futebol continua a fazer, em casa, na escola e até mesmo, claro está, na rua. Ora, a rua é o lugar do social por excelência, do domínio do público sobre o privado e palco de importantes interacções sociais. E aí, na rua, jogar à bola pode ser, como é, um instrumento poderosíssimo de inclusão social. Mas também de promoção da tolerância e criação de interdependências da maior importância para combater a violência e outros fenómenos feios que infelizmente ainda afectam as nossas sociedades.
É assim que vemos o futebol de rua e é por isso somos parceiros da Cais neste projecto magnífico. É também por isso que todos os anos abrimos as nossas portas à 'Selecção Portuguesa de Futebol de Rua', numa experiência de imersão no mundo do futebol, motivação e treino, a que chamamos '10 dias à Benfica'. Porquê?
Porque, entre outras coisas, sentimos que o futebol de rua está também no lugar onde fica a Alma Benfiquista."

Jorge Miranda, in O Benfica

As certezas e as dúvidas

"Um dia destes, ao navegar à toa na web, deparei-me com o site de um jovem português que, a propósito dos distúrbios cognitivos que a gente vê, hoje tão frequentemente, por aí, em tantas e tão diversas circunstâncias da vida comum, explicava, em termos muito claros, o efeito de Dunning-Kruge, sistematicamente investigado a partir de 1999, na Cornell University de Ithaca (Nova Iorque).
A teoria em si já anteriormente havia sido projectado na segunda metade do século passado, numa simples asserção do filósofo britânico Bertrand Russel que, sendo um homem de paz, se limitara a constatar, com extrema agudeza, que um dos grandes problemas do mundo era que 'os estúpidos estão cheios de certezas, e os inteligentes sempre cheios de dúvidas'.
Na verdade, talvez fosse mais simples e mais profícuo para o desenvolvimento humano, se se desse o contrário: os idiotas com hesitações, e os 'cérebros' com as verdades absolutas...
No entanto, ninguém duvida hoje de que a prevalecente ordem do mundo é a que se rege pela primeira dialéctica e, infelizmente, não a outra. A estupidez sobrepõe-se à agudeza de espírito, assim como a vida e a psicologia social das comunidades se veem seriamente subjugadas aos mais escandalosos princípios de indigência mental pressentidos pelo filósofo inglês e estudados pelos académicos americanos.
O que é mais grave é que aquela lógica dos lobos sanguinários e impostores (que agora dominam no teatro das televisões) está a cativar, forçar e impor um embrutecido dominó de novas regras comportamentais, aos silenciosos cordeiros consumidores - que, inocentemente, seríamos todos nós - através de constantes massacres comunicacionais.
E a inversão da lógica parece prevalecer ainda mais, precisamente nas circunstâncias mais difíceis.
O presente momento do futebol no Benfica e, designadamente, o seu entorno e a exploração mediática dominantes na paisagem do audiovisual português constituem um claríssimo exemplo do dramático prevalecimento da boçalidade sobre a inteligência. Todos os dias ouvimos disparates dos mais variados quilates sobre o Benfica, vomitados com persistente iniquidade e espírito persecutório, sempre com a mesma origem, sempre com o mesmo sentido e sempre com o mesmo ódio.
É assim que meras suposições sem quaisquer fundamentos sérios, atiradas ao vento mediático por esses intrujões, vão sendo docemente assimiladas pelos espíritos mais frágeis, aparentemente sem condições para descortinar as mentirosas 'verdades' dos velhacos.
O que vale é que, no Benfica, nunca seremos mais os que são ingénuos ou inconscientes: por muito 'verdadeiras' que as mentiras nos pareçam, em larga maioria continuaremos a estar seguros de que o autêntico Conhecimento, felizmente, permanece nas mãos daqueles que, neste momento, aparentemente, têm dúvidas."

José Nuno Martins, in O Benfica

Fake news e insultos reais

"Porque não é só o defeito nos neurónios que assegura o sucesso das fake news. O ódio político é o principal motor. Não interessa nada se uma informação tiver todo o ar de ser falsa ou se for absurda. 

Temos de reconhecer a verdade: a culpa das fake news não é das fake news, nem das redes sociais. Nem sequer é toda dos fanáticos ideológicos ou dos minions de interesses rasteiros que as congeminam. A culpa das fake news é sobretudo do público acéfalo que corre a acreditar nelas e a divulgá-las. E dos intermediários sem resquício de seriedade intelectual (ou outra – e são tantos) que nas redes sociais sabem bem que estão a divulgar mentiras e distorções da verdade mas que partilham as ditas fake news na forma interrogativa, com um ‘será verdade?’ ou sucedâneo.
E aparentemente há um público imenso com a sofisticação intelectual de um Homer Simpson e que emula a relação deste com a televisão, não concebendo que desta possa vir uma falsidade. Sobretudo se for partilhada por alguma entidade geralmente revestida de qualquer autoridade, ou se apresentar como bem informada. (Bem falante não precisa de ser, porque a forma vagamente, muito vagamente, parecida com a língua portuguesa usada pelos autores e divulgadores de fake news bastaria em qualquer pessoa proficiente na dita língua para desconfiar da veracidade da mensagem.)
Porque, convenhamos, acreditar que a nova PGR foi fotografada em plena campanha eleitoral num grupo de amigos de José Sócrates, sendo a mulher muito mais nova (e cujas parecenças se resumem a partilhar o conjunto de cromossomas xx) que aparece na fotografia que foi difundida nas redes sociais só é possível na ausência de neurónios funcionais ou de QI sub humano.
O mesmo para pessoas que acham plausível que o primeiro-ministro ou o ministro da administração interna processem um fotógrafo que captou uma imagem de uma deputada que gosta de ter este tipo de atenção a pintar as unhas em pleno parlamento. Um dos posts que apanhei no facebook com esta patranha até tinha link para algo que parecia uma notícia. Fui ler e, claro, só repetia a tontice, sem qualquer citação ou facto que a fundamentasse.
Da mesma maneira só alguém com problemas cognitivos – ou vontade de difundir falsidades – partilha notícias ou memes sobre uma rede de pedofilia em que Hillary Clinton estaria envolvida, ou vídeos em que os Clinton eram dados como responsáveis pela morte de várias pessoas incluindo John John Kennedy (que morreu num acidente de avião). Mas, obviamente, estas mesmíssimas pessoas são tremendamente cépticas sobre a mais que evidente ajuda russa à campanha de Donald Trump. Aí nada menos que provas sólidas e irrebatíveis os convencem – tal a seriedade com que tratam alegações sobre políticos.
Porque não é só o defeito nos neurónios que assegura o sucesso das fake news. O ódio político é o principal motor. Já o amor à verdade empalidece. Não interessa nada se uma informação tiver todo o ar de ser falsa ou se for claramente absurda – se servir para atacar os opositores, venha ela.
Sempre houve fake news, sim. Desde as mentiras sobre o colar de diamantes de Maria Antonieta ao falso calote de Sá Carneiro, passando pela relação gay que Sócrates (não) teve com um actor conhecido. Os comunistas foram sempre mestres da desinformação. É ler o Avante.
Sucede que os erros passados e de outros não justificam os presentes. Não se trata de legislar e proibir fake news. Porém ainda sou do tempo em que os liberais argumentavam pelo poder da censura social para expor más condutas – como difundir generalizadamente mentiras com fins políticos. Alertar para este fenómeno é um mínimo de cidadania digital.
As fake news em boa verdade são só um dos sintomas do facto cada vez mais incontestado de a generalidade das pessoas não saber ainda lidar com as redes sociais. Ontem foi apresentado o último livro de Nelson Nunes, Quem Vamos Queimar Hoje?, que conta histórias de ataques concertados nas redes sociais contra alvos que fizeram ou disseram algo que calhou desagradar a almas susceptíveis e sensíveis. Tão sensíveis que não se escusam a ameaçar e insultar compulsivamente, em hordas, pessoas que não conhecem. Um livro, como Ricardo Araújo Pereira (que apresentou a obra) caracterizou, que é uma ‘introdução à barbárie’.
Apesar de serem esta imparável catarse de ódio e uma fonte inesgotável de desinformação para as mentes pouco sofisticadas, as redes sociais fazem parte da vida circa 2018 e não vão a lado nenhum. Mas teremos de encontrar alguma forma de conseguir estar nelas protegidos dos bárbaros digitais. As plataformas terão de ser mais proactivas para identificar abusadores e fake news – e banir ambos. Também não me espanta se se estabelecer uma tendência que volte a fechar os círculos de cada um, substituindo a abertura que inicialmente se supôs possível.
As redes sociais terão de acomodar as suas zonas sombrias. Em todo o caso, como dizia Paulo Ferreira no twitter, ‘Eu ainda sou do tempo em que as redes sociais iam fortalecer a democracia com uma participação pública mais vasta, melhorar a informação e transparência com o jornalismo-cidadão e contribuir para mais tolerância. Seja como for, foi um sonho bonito.’"

Valentino Rossi

"Lá me levantei de madrugada, este domingo, pelas 5h para ver a corrida de Rossi. Sou um fã de Valentino Rossi, mas não deixo de dar valor a outros corredores. Esta corrida era boa para Rossi levantar a moral depois de fazer segundo nos treinos e Márc Marquez ser penalizado sendo colocado em sétimo, por obstruir a passagem nos treinos de Andrea Iannone.
Rossi fez uma corrida soberba até faltarem 4 voltas, liderou sempre e foi uma pena ter caído. Algumas pessoas dizem que Rossi está velho, mas eu acho que a Yamaha este ano não tem estado à altura deste fabuloso corredor.
Eu não sei porquê, provavelmente por eu já ter uma idade avançada, mas ainda pratico desporto, aprecio atletas com alguma idade que continuam no topo: Rossi, Ibrahimovic, Federer, Le Bron. Federer que este fim-de-semana pouco faltou para vencer de novo Djokovic, no Masters 1000 de Paris, acompanho LeBron James com 33 anos que recentemente se transferiu para Los Angeles Lakers e o nosso fabuloso Ronaldo, a caminho dos 34 anos, que brilha na Juventus e o Real Madrid se afunda.
Valentino Rossi bem merecia ganhar este GP Malásia e seria interessante um novo duelo nas últimas voltas com Márquez. Fica para a próxima! Sigo o Moto GP por Rossi, as corridas com ele presente, ganham para mim um interesse extra, ver até onde vai este corredor que para o ano faz 40 anos e mede 1,82cm conseguindo esconder-se na sua moto. Os seus colegas são muito mais pequeninos.
Era um sonho ter vencido e os sinos na sua aldeia natal, Tuvullia, onde, sempre que Rossi vence, o padre faz tocar os sinos da Igreja, como símbolo de vitória de Rossi e festeja com a população. Já tenho saudades de ouvir tocar os sinos, há muito tempo que Rossi não vence uma corrida desde o GP de Assen de 2017.
Agora terei que esperar para o ano, a ver se é desta que Rossi alcança o 10.º título que lhe foi roubado, em 2015, pela santa aliança espanhola: Marquez e Lorenzo.

Nota: Na Champions Mourinho ofuscou o golo sensacional de Ronaldo. Mourinho ainda é mestre na táctica, a perder a 10 m do final virou o resultado, com as substituições. No final, a provocação com a mão atrás da orelha com ar desafiador faz parte do seu estilo, os adeptos da Juventus tinham sido insultuosos com a sua pessoa. Mourinho nunca se rende e não esquece."