quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Empate e qualificação garantida...

Benfica 1 - 1 Barcelona


Bom jogo, diria mesmo muito bom jogo, principalmente no campo estratégico! Não foi um daqueles jogos de contra-ataques constantes, mas para quem gosta da modalidade e percebe como se joga 'xadrez' nas opções, foi mesmo um excelente exercício, com muita intensidade...
É verdade que não houve muitos golos, as defesas tiveram quase sempre por cima, mas gostei...

Entrámos melhor, a opção do 5x4 acabou por surpreender os Catalães, que tentaram pressionar o Benfica muito alto, mas a subida do Roncaglio serviu especialmente, para o Benfica 'planear' com mais calma o nosso ataque, e para respirar um pouco!!!
O Barcelona criou algum perigo em contra-ataque, mas só nos últimos minutos da 1.ª parte, o Barça ficou por cima do jogo...
A segunda parte manteve a toada... até que o Cecílio mandou mais uma 'bomba', não dando hipóteses ao Juanjo!!!
Em vantagem 'encolhemos' as linhas, mas em contra-ataque até continuamos a ser a equipa mais perigosa... Até que numa bola parada, com a bola a desviar na barreira ligeiramente, acabou por ser suficiente para enganar o Roncaglio!!!
Nos minutos finais, tivemos várias oportunidades para ganhar o jogo, mas falhámos... o Fernandinho tem um falhanço incrível!!!

Acabou por ser um bom resultado... com a vitória do Halle no outro jogo, estamos matematicamente qualificados, e no Sábado contra os Franceses do Kremlin, temos a hipótese de manter a liderança, garantindo um resultado 'largo', aumentando o nosso 'score' de golos... enquanto o Barça irá jogar com o Halle...

Ainda o Cashball de ontem...!!!

"A forma como o Benfica perdeu o derby de andebol, ontem à noite, é demonstrativo do estado a que chegou a aparência de normalidade que muitos querem impor quando o Benfica é prejudicado por erros de arbitragem que influenciam resultados, nas mais diversas modalidades. Um jogo em que o Benfica foi sempre melhor, chegou a dispor de uma vantagem de quatro golos ao intervalo e de uma outra de três a dez minutos do fim. E foi exactamente nessa altura, crítica do jogo, que a dupla de arbitragem influenciou o resultado, quando decide excluir dois jogadores do Benfica. Aliás, toda a segunda arte foi um festival de exclusões de jogadores do Benfica. A pouco menos de dez minutos do fim, duas exclusões em simultâneo, permitiram ao Sporting fazer aquilo que se mostrou incapaz de fazer em praticamente todo o jogo, sete contra sete. Em dois minutos, o Sporting recuperou esses três golos de desvantagem, passou para a frente do marcador, uma vantagem que seguraria na última posse de bola que ainda pertenceu ao Benfica. É inacreditável o que se passa hoje em dia no desporto nacional. Prejudicar o Benfica passou a ser a regra, independentemente da modalidade a que se assiste. Até quando teremos de tolerar este espectáculo deplorável de perseguição ao maior clube português?"

Mais uma denúncia...

«Pedro Pinho, agente de jogadores, e António Perdigão, ex-árbitro, são os principais responsáveis pela corrupção ativa do FC Porto na época passada, entre muitos, nos seguintes jogos também.
Estoril vs FC Porto, jogadores pagos por Pedro Pinho para falhar e árbitro condicionado e premiado por António Perdigão.
Boavista vs FC Porto, Pedro Pinho pagou 150 mil euros ao guarda-redes Wagner e o resultado foi o que se viu, ofereceu um golo ao avançado do FC Porto. Árbitro também condicionado e premiado com fruta por António Perdigão.
Chaves vs FC Porto, Pedro Pinho mais uma vez faz o serviço de controlar e pagar a jogadores e António Perdigão mantém-se fiel a oferecer fruta a ex-colegas de profissão.
Em troca de tais favores o ex-árbitro tem um trabalho como comentador no Porto Canal, onde recebe para poder exercer as funções de corrupção que exerce.
A Pedro Pinho, como recompensa de todo este trabalho de corrupção na época de 2017/18, foi-lhe entregue a intermediação do jogador Militão para o FC Porto e, se na verdade forem conferir, existe quase tanto de valor da compra do jogador como comissão que é paga aos agentes do jogador, Bertolucci e Neto, que por sua vez depois entregam a quantia de favores ao FC Porto a Pedro Pinho. 
Pedro Pinho é conhecido no FC Porto como o homem que toca violino, viola, piano, bateria... canta as músicas todas (frase de referência) e o faz tudo no FCP.
Existem documentos comprovativos de tudo em casa de António Perdigão, bem como nos escritórios de Pedro Pinho e na habitação pessoal do mesmo.
Tudo isto se refere à época de 2017/18.
Verifiquem os valores envolvidos na transferência referida, assim como as verbas recebidas por Pedro Pinho directamente dos agentes do jogador.»


PS: Mais uma denúncia anónima sobre os Corruptos, e mais uma vez uma denúncia com nomes, e com factos conhecidos, que 'batem' certo!!! Será que o MP do Porto ou a PJ do Porto estão 'dispostos' a investigar?!!!
Recordo que este Pedro Pinto, é um género de inimigo de estimação do César Boaventura!!!! Além de ser um ex-Super Dragay...!!!

Para lá da curva do meio-campo

"Talvez a morte seja apenas a curva da estrada, como dizia Pessoa. Só não se ser visto e continuar por lá, atrás do horizonte. Ou mereça a festa do seu amigo Sá Carneiro que se enfrascou com arseniato e estricnina no tempo em que o absinto era a fada verde:
«Quando eu morrer batam em latas
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas!».
Ou não seja nada disso e somente a planície de Verlaine, um tédio interminável.
Abdón Porte e Jacobo Urso morreram com três anos de diferença. O primeiro em Março de 1918, o segundo em Julho de 1922. Ambos no centro de um campo de futebol, o lugar mais límpido para um jogador atravessar o passeio que fica para lá da curva e deixar de se ver. Para mim, Abdón Porte e Jacobo Urso ficarão para sempre correndo juntos na planície verde da saudade eterna. Que todos batam em latas, portanto.
Abdón era uruguaio, de Libertad, Departamento de Durazno; Jacobo era argentino, de Dolores, Buenos Aires. Abdón era cinco anos mais velho do que Jacobo.
Há quem chame ao Nacional de Montevidéu o Rei de Copas. Abdón Porte chegou ao clube em 1911, depois de passar pelo Colón e pelo Libertad. Era um médio talentoso, de pés meigos, carinhoso com a bola. O público tinha uma devoção por ele. Mas ninguém sabia que era um homem sofrido. Calava-se. O silêncio tomou conta dele por dentro como um cancro.
No dia 5 de Março de 1918, o Nacional bateu o Charley por 3-1. Abdón jogou os 90 minutos e foi ele próprio: tranquilo, gentil. Os seus passes ternos respeitavam companheiros e adversários: correctos mas nunca traiçoeiros. Toda a equipa saiu para festejar no final da partida. Folia pela madrugada. à uma hora da manhã, Abdón Porte desaparecera. 
Há vários meses que sabia que o seu lugar no meio-campo do Nacional tinha outro dono: Alfredo Zibechi. A tristeza batia-lhe directamente no coração e ele não aguentava mais aquele ritmo doloroso a 70 vezes por minutos. Ao mesmo tempo que a euforia tomava conta das ruas em redor de Punta de Las Carretas, Abdón apanhou um eléctrico para Parque Central, entrou nas instalações do Nacional, foi até ao centro do campo e deu um tiro no coração.
No dia seguinte, o corpo de Abdón Porte foi encontrado pelo cachorro do tratador da relva. Mal nascia o sol já este uivava no desespero do luto. Encontraram duas cartas de despedida: uma para o presidente do Nacional, José Maria Delgado; outra para a sua noiva - tinham casamento marcado para daí a um mês.
Jacob o Urso era filho de italianos e tinha nove irmãos e três irmãs. Tal como Abdón Porte jogava no meio do campo, mas não tinha a afabilidade do uruguaio: gostava de ser agressivo, puxar pelo grito, enfrentar adversários de peito mais enfunado do que vela de galeão, como diria o inesquecível Raposão de A Relíquia. Chegou ao San Lorenzo de Almagro com apenas 15 anos e foi o primeiro jogador do clube a ser internacional pela Argentina. Inevitavelmente estreou-se contra o Uruguai, em Montevidéu. Estreou-se e não voltou a ser chamado.
O dia 30 de Julho de 1922 calhou a um domingo. O San Lorenzo recebia, em Boedo, no Estádio Gasómetro, o Estudiantes. Não o Estudiantes de La Plata; o Estudiantes de Buenos Aires. Em certos jogos, Urso comportava-se como tal: abria os braços e levava todos na sua frente, expulsando opositores da metade do campo da sua equipa, acuando-os para o lado de lá da linha branca horizontal de giz. Esse jogo era um jogo para o urso. Esbravejava e o povo gritava o seu nome. Lançava-se sobre a bola com uma fome selvagem, às vezes parecia não distinguir a cor das camisolas na sua azáfama irredutível. O Gasómetro tornava-se infernal e ele era um furacão de chamas no centro do inferno.
No início da segunda parte, Comolli e Van Kammenade juntaram forças para o derrubar. O choque foi de uma violência inaudita. Nem o Urso foi capaz de suportar aquela montanha dupla de carne, músculos, ossos e tendões.
Quando Jacobo se levantou, decidido a regressar à batalha, respirava com dificuldade. E começou a cuspir sangue a cada arrancada mais vigorosa. Não se queixou. Não era homem para se queixar. Aguentava e nada mais.
Mais tarde disse-se que deveria ter saído de campo naquele momento. Mas Sá Carneiro tinha razão: «A um morto nada se recusa!». E Jacobo Urso era um morto, embora ainda sem o saber.
No final do encontro foi internado no Hospital Ramos Mejía. Diagnóstico duro: duas costelas partidas, um pulmão perfurado, um rasgão num rim. Seis dias mais tarde dobrava a curva da estrada e deixava de se ver. Tinha 23 anos. Pessoa outra vez: «Os mortos nascem, não morrem. Estão trocados, para nós, os mundos. Quando julgamos que vivemos, estamos mortos; vamos viver quando estamos moribundos».
Abdón Porte e Jacobo Urso atravessaram juntos o meio-campo da vida..."

Da luz para a sombra: desafios na transição de carreira de um atleta

"Inúmeros são os casos que aparecem na imprensa sobre o “desaire” ou a “má sorte” que sucede a um dado atleta (área do acting também evidencia este tipo de fenómenos) assim que termina a sua carreira.
Este tipo de ocorrências, em algumas modalidades, como é o caso do futebol profissional é, infelizmente, mais característico da norma do que da excepção – estudos recentes conduzidos ao nível da Premier League (um dos mercados que melhor paga aos seus atletas), revelam dados preocupantes que indicam que, cinco anos após o final da sua carreira, cerca de 60% dos atletas entra em condições de precaridade ou falência, divórcio e prejuízo evidente dos indicadores de saúde mental.
Curiosamente, ou talvez não, este tipo de situações não é tão recorrente nas outras modalidades de alta competição, muito provavelmente por, não tendo tão facilmente associada a imagem de se poder vir a ganhar elevados valores com a prestação desportiva, os atletas acabarem por ir desenvolvendo carreiras duais (por outras palavras, activam um percurso profissional paralelo que servirá de “plano b” se as coisas não correrem como o desejado e/ou no final da carreira).
De uma forma geral, coloca-se a necessidade de renegociação do projecto profissional e, para muitos, dada a idade precoce com que iniciaram a sua carreira, da sua própria identidade pessoal.
Ainda assim, nos atletas de “top elite” – a transição pode revelar-se abrupta colocando, de igual forma, a sobrevivência em causa, pois, de “medalhado” ao esquecimento, às vezes, são apenas dois passos.
Michael Phelps, antigo medalhado olímpico, é uma das vozes associadas a este tema, sugerindo um maior envolvimento das organizações responsáveis (clubes, federações e respectivos comités olímpicos nacionais) na promoção de um suporte maior aos atletas nesta fase da sua carreira.
Este é um tema que é já uma preocupação consciente do Comité Olímpico Internacional (COI), activada através do Programa “Athlete Career Programme” (ACP) que pretende promover a difusão de informação que alerte os atletas acerca da necessidade prioritária de, atempadamente, planearem a sua “reforma”.
Internacionalmente, em diferentes áreas de responsabilidade (por exemplo, no acesso aos cuidados de saúde pública), assiste-se, contudo, a uma mudança de foco ou, por outras palavras, a uma maior responsabilização do próprio (no caso, o Atleta).
Este tipo de estratégia, sem descurar as necessárias e importantes medidas institucionais que devem ser implementadas, tem-se revelado de maior sucesso, na medida em que se foca numa medida importante para o Sucesso: o comportamento (e envolvimento) do Atleta naquilo que de facto controla – as suas acções.

Em Portugal
Por cá, o Comité Olímpico Português (COP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), através do Programa ACP, procuram, para além da sensibilização, dar um pequeno passo à frente, buscando (em parceria com o Atleta) preparar, atempadamente, o momento de transição de carreira e encontrar soluções efectivas de empregabilidade, de acordo com os seus objectivos.
Aos Atletas caberá uma necessária renegociação da forma como se posicionam no Desporto, procurando, desde cedo, alinhar um conjunto de estratégias e iniciativas que permitam ir acautelando a criação de um Plano de Transição de Carreira Eficiente – nomeadamente, garantirem que se mantêm informados acerca das iniciativas que possam ir sendo lançadas, garantindo a sua presença por forma a garantir o acesso ao conhecimento
Em boa verdade, e também fruto da cultura portuguesa, é preciso mudar o ditado de “depois de casa roubada, trancas à porta” ou, por outras palavras, perspectivar os requisitos necessários não só para uma carreira de sucesso mas, também, para uma transição de sucesso.
Até porque, a literatura científica também nos indica que, quando um Top Performer termina a sua carreira, se conseguir redireccionar o seu Drive, a taxa de Sucesso, independentemente da tarefa/profissão a que se predestinar, será elevadíssima.
Tratar-se-á, uma vez mais, de uma questão de (redescobrir) Foco."

Desporto na televisão: tudo a mudar

"Nos Estados Unidos a poderosa Associação Feminina de Ténis acaba de assinar um contrato com o Tennis Channel, que está nas redes de Cabo e de Satélite americanas, para os próximos 5 anos. Tão importante como a operação televisiva, que contempla os grandes torneios internacionais e as maiores provas do país, é o acordo para a transmissão de mais de 2000 jogos por temporada numa nova plataforma de streaming com a qual os responsáveis da Associação e do Tennis Channel estão certos que vão fazer crescer as receitas e, tão ou mais importante importante, o gosto dos públicos, incluindo os mais novos pela modalidade.
A plataforma OTT (que significa over the top, ou seja, para lá da transmissão convencional) é o elemento "novo" da equação porque a procura por conteúdos específicos, designadamente em dispositivos moveis está a crescer exponencialmente.
Ora, este caso que está nas notícias de ontem parece ter pouco a ver connosco, mas é um bom ponto de partida para uma reflexão sobre a realidade do consumo de conteúdos desportivos que já temos hoje e que poderemos vir a ter a prazo.
Desde logo, por contraponto com outros géneros, o desporto – e no caso português o futebol – é muito poderoso na sua variante "em directo". Ver o episódio de uma novela ou de um programa de entretenimento, por exemplo, no momento em que está a ser emitido ou vê-lo mais tarde pode não ser indiferente, mas não é relevante.
O mesmo não se aplica a um evento desportivo onde o espectador quer estar em contacto com o que está a suceder no exacto momento, quer fazer parte daquele acontecimento, torcer pela sua equipa. Esse facto contribui para o elevado valor de mercado e enorme atracão dos conteúdos desportivos. Quando se pergunta porque são tão caros os direitos eis a resposta. São os conteúdos geradores de maior audiência e de ligação emocional com o cidadão. Se o canal emissor a conseguir prolongar tanto melhor.
No mercado televisivo português os dez programas mais vistos do ano são todos jogos de futebol, alguns com mais de três milhões de espectadores, numa tendência que não tem sido abalada por nenhuma alteração de consumo. É assim há anos e assim será. Na chamada televisão por cabo são também as transmissões de eventos desportivos como por exemplo a recém-criada Liga Revelação os mais procurados. Isto não significa, pelo contrário, que os operadores – os que já existem e os novos – não desenvolvam novas plataformas, difundindo mais conteúdo, cada vez mais, na busca de publico segmentado. Dar ao adepto a possibilidade de seguir o seu clube e permitir a criação de pequenas comunidades é uma tendência da comunicação. Estava nos livros e hoje está na palma da mão. 

Lopetegui em causa
Para já as referências ainda são feitas a custo ou à boca pequena, mas a ausência de Cristiano Ronaldo é um sério problema do Real Madrid onde Julen Lopetegui parece muito mais o treinador errático e de mal com a vida que conhecemos no FC Porto que o imaculado Seleccionador de Espanha que o clube achava ter contratado. As comparações não o beneficiam: Lopetegui, comenta-se no mais importante programa desportivo de televisão do país, faz lembrar Rafa Benitez com as suas escolhas difíceis de entender ou, lembra maldoso o El Mundo, assemelha-se a Carlos Queiroz – um especialista em selecções jovens que talvez não esteja talhado para o trabalho nos clubes.
Se é verdade que a época ainda agora começou e a equipa nada perdeu, não é preciso ser um especialista para identificar problemas na composição do plantel. Uma defesa permeável, um ataque pouco concretizador e demasiados jogadores-chave com propensão para lesões.Se sabemos hoje, com alguma segurança, as razões pelas quais Cristiano Ronaldo quis virar a página, ainda sabemos pouco sobre a saída de Zinedine Zidane. A primeira teve mais impacto, mas a segunda tem, por certo, motivos mais profundos.

Vítor Pereira
Especialista no treino e treinador com resultados em várias geografias, Vítor Pereira pode tornar-se agora campeão da China. A Liga Chinesa talvez não seja aquilo que prometia há uns anos, mas é, com toda a certeza, um campeonato duro onde não ganha apenas quem tem dinheiro como se prova pela porta baixa pela qual saíram alguns dos mais cotados treinadores do mundo. Vítor Pereira, um mal-amado em Portugal, mesmo com uma imaculada folha de serviços, não parece ter pressa no regresso e, se assim for, faz bem.

Leonardo Jardim
Campeão numa Liga "impossível" de ganhar, tendo em conta o poder financeiro do Paris St. Germain, Leonardo Jardim atravessa o período mais difícil do seu já longo consulado no Mónaco. Mesmo sabendo que o clube o estima e lhe pagará bem, sempre foi um mistério porque decidiu ficar. Um treinador com as suas qualidades pode estar em qualquer Liga e nos emblemas mais fortes. Ainda está a tempo."

Substituições no futebol

"É convicção generalizada que, se já houvesse substituições em 1966, Portugal teria tido fortes possibilidades de ser Campeão do Mundo no Mundial disputado nesse ano em Inglaterra.
De facto, apesar de ter 22 jogadores inscritos, o Seleccionador Manuel da Luz Afonso utilizou apenas 15, sendo que 7 deles foram totalistas (Hilário, Jaime Graça, José Augusto, Eusébio, Torres, Coluna e Simões), tendo disputado 6 jogos completos, 540 minutos muito intensos, em apenas 16 dias (13 a 28 de Julho).
Só os guarda-redes Carvalho (1 jogo) e José Pereira (5) e os defesas Germano (1) e Alexandre Baptista (5), Morais e Festas (3 cada), Vicente (4) e José Carlos (2) partilharam a titularidade.
Com outros excelentes jogadores disponíveis, como os pontas de lança Figueiredo e Lourenço, os médios Peres e Custódio Pinto, e o defesa Cruz , teria sido possível dar minutos de descanso aos titulares nos jogos em que o resultado estava decidido antes do fim, sem perda de qualidade do futebol que a equipa praticava.
Já em 1958 tinha havido uma primeira abertura, sendo permitida nalguns países a substituição do guarda-redes lesionado. Em 1970, além desse guarda-redes, passam a ser permitidas outras 2 substituições, que em 1995 passaram a 3, sem quaisquer restrições; em 2017 foi admitida uma 4.ª substituição, mas apenas no prolongamento dos jogos que tenham terminado empatados. Já este ano de 2018, na Taça Revelação (Sub-23), passaram também a ser permitidas 4 substituições, com a particularidade de 2 delas terem de ser simultâneas, o que faz com que haja no máximo 3 paragens de jogo para esse efeito.
Ainda no que respeita a substituições, as diferentes federações nacionais podem introduzir alterações em encontros de jogadores menores de 16 anos, futebol feminino, veteranos (mais de 35) e jogadores deficientes.
Apesar de algo tardias, estas alterações abrem novas perspectivas, nomeadamente em duas áreas que até agora têm sido tabu: serem feitas sem interrupção do jogo (com controlo do 4.º árbitro, por exemplo) e possibilitar a reutilização de jogadores substituídos.
Assim, afigura-se-nos que, dentro de algum tempo, além de passarem a ser feitas com o jogo a decorrer (como acontece em muitas modalidades), o número de substituições possa subir para 5, com hipótese de reutilização de 2 dos substituídos.
São evidentes as vantagens destas modificações: por um lado, evitam deliberadas perdas de tempo, mantendo o ritmo do jogo; e, por outro, irão permitir que jogadores veteranos mas ainda influentes, quando desgastados, possam ser substituídos para reentrarem algum tempo depois, não só com influência na decisão do próprio jogo, mas também com reflexos no prolongamento das suas carreiras.
Põem-se dúvidas sobre os efeitos do arrefecimento durante o período de repouso, mas tal poderá ser facilmente ultrapassado, quer pelo aquecimento dos bancos de suplentes, quer através da continuação de exercícios, em ritmo naturalmente mais lento."

Vitória na Bélgica

Halle 3 - 5 Benfica

Não foi fácil, com o Halle a jogar em casa, com jogadores muito experientes (muitas caras conhecidas...), e com o Benfica nas duas partes a não conseguir controlar o número de faltas, o jogo acabou por ser mais apertado do que se esperava...

Nesta nova Champions do Futsal, com um grupo de 4 equipas, com 3 a passar, para a fase seguinte, dá para ganhar ritmo, e dar competitividade à nossa equipa... Amanhã temos o Barcelona, o principal favorito, mas que hoje viu-se em dificuldades para derrotar os franceses do Kremlin!!!

Mais uma lesão grave: Miguel Ângelo, com rotura de ligamentos!!! Na Europa não vai fazer falta, mas internamente é menos um na rotação, que com os 2 NFL (não formados localmente) deixa o plantel mais curto...

Cashball continua vivo !!!

Sporting 24 - 23 Benfica
(10-14)

Sim, nos últimos minutos cometemos alguns erros técnicos dispensáveis, mas por favor, mais uma vez, perdemos um jogo, decidido pelos apitadeiros...
Que começaram a roubar no primeiro minuto, mas mesmo assim, a nossa superior qualidade colectiva, deu-nos uma vantagem de 3 a 4 golos, durante muito tempo... Mas a 10 minutos do fim, os apitadeiros são agredidos por adeptos Lagartos, e quando o jogo recomeçou a roubalheira atingiu níveis impossíveis de superar... Em poucos minutos, levámos duas exclusões, e o Sporting deu a volta ao marcador... Não sei se foi só efeitos do ainda vivo Cashball, ou se foi pura cobardia, após terem sido agredidos... Mas tenho a certeza que assistimos a mais uma página negra do desporto em Portugal...
Vergonhoso...

Grande jogo do Ristovski e do Belone... Quando o Seabra e o Nyokas estiverem mais rodados (estão a regressar após lesão) e com o Silva, vamos estar mais fortes...

Derrota em Itália

Sassari 100 - 66 Benfica
28-20, 26-8, 19-19, 27-19

O sorteio foi madrasto... já se sabia que seria praticamente impossível lutar pela qualificação... e ontem com a notícia da lesão do Xavi Rey, ainda ficou mais 'impossível'!!!

O Benfica tem dois Americanos no plantel. Jogar na Europa, contra adversários com mais de 5 Americanos (e outros 'parecidos') é quase 'batota'!!!

É preciso avaliar bem a lesão do Xavi, se for uma recuperação longa (ou média!!!) vamos precisar de ir ao mercado...!!!