domingo, 16 de setembro de 2018

28 !!!

Benfica 28 - 0 Ponte de Frielas



O que dizer de um resultado destes?!!!
Não será o único resultado deste tipo, temos uma equipa muito boa, o nível do Futebol Feminino em Portugal é muito desequilibrado, mesmo na 1.ª Divisão o desequilíbrio é grande...

Esta época será um teste ao profissionalismo das nossas jogadoras, vamos ter treinos muito mais competitivos do que os jogos, e só na Taça de Portugal, poderemos encontrar adversárias de nível elevado...
Mesmo assim não esquecer que neste momento estamos a jogar a 1.ª fase, na Série D com o Frielas, o Almeirim, o Pego, o Daimaiense, os Vidreiros, o Torreense e o Sintrense. E mais tarde haverá uma Fase Final que ditará a subida... com as melhores das restantes Séries.




PS: O Presidente Luís Filipe Vieira, marcou presença na estreia oficial da nossa equipa feminina, na Tapadinha, e acabou por dar uma pequena entrevista.

Justiça com muito suor

"As duas equipas apresentaram muitas alterações, mas as exibições não oscilaram

Partida de qualidade
1. Em primeiro lugar há a destacar a qualidade do jogo, não tanto pelo desempenho do Benfica mas pelo do Rio Ave, que teve uma atitude muito positiva. As duas equipas apresentaram muitas alterações em relação aos onzes habituais mas as exibições não sofreram grandes oscilações. Os encarnados entraram bem no jogo e chegaram à vantagem, mas na resposta o Rio Ave conseguiu reequilibrar a partida. Na segunda parte, o Benfica voltou com gás e executou alguns contra-ataques de qualidade, ampliou a vantagem no marcador mas, ainda assim, o Rio Ave marcou e conseguiu manter o Benfica em alerta até final. A vitória dos encarnados foi justa mas bastante suada.

Rio Ave variável, águia constante
2. O Rio Ave apresentou-se com uma estrutura com um bloco muito subido, sempre a procurar pressionar a primeira fase a construção do Benfica, com dois jogadores na zona central do terreno encarregues de desempenharem essa tarefa de condicionar a saída de bola do Benfica. A táctica idealizada foi o 4x3x3, mas variou por vezes para um 4x2x3x1, ainda com uma nuance de transformação para 4x4x2, quando havia uma junção de dois homens na frente de ataque. O Benfica de Rui Vitória manteve-se sempre em 4x3x3, como tem sido hábito nos últimos tempos. Há a velha questão de o Benfica se poder apresentar, também, em 4x4x2, mas ái perde-se dinâmica na zona central do terreno, pois Gedson Fernandes, que tem sido muito influente neste vector do jogo, não fica com tanto espaço para as suas movimentações e o futebol encarnado poderá ter a tendência de ficar mais curto, e eventualmente, mais lento.

A questão Seferovic
3. Haris Seferovic voltou a ser o homem escolhido para jogar na frente de ataque. O suíço é um jogador forte fisicamente e que ganha muitos duelos e adequa-se a preceito ao 4x3x3, embora num 4x4x2, com um jogador que dê mais profundidade do ataque, também possa ser útil, tendo em conta, em simultâneo, a sua movimentação entrelinhas.

Destaques individuais
4. No que toca a desempenhos individuais, do lado do Rio Ave destacou-se o brasileiro Galeno, que causou sempre preocupações ao último reduto encarnado. No Benfica, Salvio apareceu a espaços, enquanto o central Jardel demonstrou a sua habitual segurança a nível defensivo. Conti e Gabriel estrearam-se, mas enquanto praticamente nada deu para ver no brasileiro, no argentino ficou patente a sua regularidade exibicional, embora tenha de melhorar bastante no capítulo da construção. No entanto, também é normal que este aspecto ainda não esteja tão afinado, uma vez que ainda não estará a par de todos os movimentos habituais da equipa, o que lhe causa alguns transtornos nesta matéria."

João Carlos Pereira, in A Bola

A Premier League e o momento de dizer basta à dissipação de dinheiro

"Dois sinais que falam de uma atitude alterada. Vêm da Premier League, o campeonato que no início dos anos 90 apontou ao futebol o caminho do Grande Negócio e o transformou num assunto de turbo-capitalismo. Durante um quarto de século, o campeonato inglês foi indicado como modelo a seguir por todos os gestores a quem toca a tarefa de converter uma Liga nacional numa máquina registadora. E ainda que essa narrativa tenha sido muito estereotipada e montada na exaltação dos aspectos positivos e na subvalorização dos negativos, continua a ser indiscutível que o principal campeonato inglês se transformou numa NBA do futebol. Mas talvez tenha chegado o momento em que até esta corrida em direcção ao gigantismo deve ser sujeita a regulação, para evitar que um excesso de crescimento conduza ao esgotamento.
Na verdade, os sinais enviados nas últimas semanas vão na direcção de um travão ao despesismo. Primeiro, foi a decisão de encerrar o período de mercado de transferências um dia antes do início do campeonato, a 11 de Agosto. Para os clubes da Premier League tratou-se de um encurtamento de 20 dias em relação em quase todos os concorrentes europeus (só os italianos tiveram de se contentar com a mesma limitação). Tal como considerei em artigo escrito aqui no Bancada, esta renúncia pode ser uma desvantagem competitiva. Mas, ao mesmo tempo, é um procedimento que, entre outras coisas, trata de limitar o despesismo dos clubes. Mas depois apareceu o segundo sinal: uma proposta para que o pagamento do serviço prestado pelos agentes aos jogadores seja feito por estes e não pelos clubes. Algo que seria lógico e normal, mas que, no entanto, não acontece há vários anos.
Tornou-se da praxe, que o serviço do agente ao jogador seja pago pelo clube. Isto é, um interveniente no negócio paga o serviço ao profissional que trabalha para a outra parte. Agora tentem explicar esta situação a alguém que não esteja familiarizado com os estranhos rituais do mundo do futebol. Chamar-vos-ão loucos. Mas no futebol esta loucura é a normalidade: os clubes pagam aos agentes dos futebolistas pelos serviços que estes prestam aos futebolistas nas negociações com os clubes. A situação que isto cria é perigosamente promíscua, até por ser uma premissa para uma aliança entre os agentes e os clubes. Além disso, os custos das transacções para os clubes podem subir em flecha, porque podemos chegar a situações paradoxais, como aquela em que um agente seja encarregue por um clube de aconselhar o jogador para quem trabalha a renovar contrato. E assim que o contrato seja renovado, o clube pagará duas comissões ao agente: aquela devida por ter “favorecido” a renovação e aquela que o jogador deveria pagar-lhe pela conclusão do negócio.
Entramos assim numa espiral de despesa que pode fazer desaparecer em custos com transferências qualquer aumento do volume de negócios gerado pela tal máquina registadora em que se transformou o grande futebol. E daqui nasceu a proposta que visa impedir que sejam os clubes a pagar aos agentes os serviços desenvolvidos no interesse dos futebolistas. E, mais uma vez, o objectivo é só um: conter os custos antes que seja tarde demais.
Que conclusões devemos retirar dos sinais vindos de Inglaterra? A resposta é que se trata de um sinal de sensibilização para a perda de controlo sobre o estado económico-financeiro do futebol. Que este é um mundo em que continua a agir-se como se se tivessem à disposição recursos ilimitados. E é do campeonato que gera muito mais receita do que qualquer outro que surge o despertar para a realidade. Os recursos não são ilimitados e, mais cedo ou mais tarde, vão esgotar-se. E uma vez que grande parte deles são utilizados em transferências de jogadores, é ali que terá de se intervir, antecipando o encerramento do mercado de transferências e pondo um travão às despesas dos clubes com os agentes. São sinais tímidos de responsabilidade que as outras ligas fariam bem em seguir."

O CAS posto em causa (II)

"Há duas semanas demos conta da decisão do Tribunal de recurso de Bruxelas que entendeu que as cláusulas dos estatutos da FIFA, da UEFA e das federações nacionais de futebol que impõem o recurso obrigatório para o Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (CAS) são ilegais. Aí explicámos que esta decisão teria apenas efeitos circunscritos ao caso concreto.
Dada a relevância da questão, veio agora o próprio CAS emitir um comunicado com alguns aspectos muito relevantes relativamente a esta controvérsia.
O CAS explica que, na realidade, o Tribunal de Bruxelas rejeitou uma objecção contra a sua própria jurisdição para decidir o litígio, tendo afirmado que, à luz do direito belga, a excepção de arbitragem não se aplica a este caso, sob o argumento de que a cláusula de arbitragem prevista nos Estatutos não é detalhada o suficiente. Diz o CAS que por essa razão, o problema reside apenas na formulação da cláusula do CAS nos Estatutos da FIFA e que isso não afecta a jurisdição do CAS a um nível global.
O CAS esclarece ainda que esta decisão do Tribunal belga não afecta a decisão anteriormente preferida pelo CAS, nesta matéria, em 2017, alertando, contudo para o facto de que podem, afinal, existir duas decisões contraditórias: uma emitida pelos tribunais belgas, aplicável na Bélgica, e outra emitida pelo CAS (e confirmado pelo Tribunal Federal Suíço), aplicável no resto do mundo.
Diz ainda o Tribunal que o risco de um tribunal nacional não reconhecer a arbitragem do CAS ou não aplicar uma decisão proferida pelo CAS é muito limitado, muito raro e que depende de legislação nacional. No entanto - refere ainda - essas excepções são isoladas e não são novidade."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Advogados de bancada

"Hackers, toupeiras, acusações, arguidos. No meio disto joga-se à bola. Uma vez por outra. Essa coisa que acontece entre os intermináveis bate-boca. Por vezes só serve para empatar. Para interromper as acesas discussões sobre o Ministério Público, os dirigentes, as SAD, quem roubou, quem comprou, quem vendeu.
Costuma dizer-se que em cada adepto há um treinador de bancada. Agora, no futebol português, assistimos ao aparecimento dos advogados de bancada. Todos sabem de Direito. Todos dizem como devia ser a acusação, qual a pena, qual a condenação, se é válida, se é falsa. Advogados, investigadores do MP, aspirantes a PJ da mesa de café.
As apreciações sobre táctica, onze, suplentes dão lugar aos pareceres sobre estratégia de defesa, política de comunicação. E tudo vai crescendo e galopando entre jogos de selecção, com a Taça da Liga a acontecer, a Champions ao virar da esquina e o campeonato quase a regressar. E então?
Nada. Que se dane o futebol. Chega de roubar tempo de antena e palco aos piratas informáticos e toupeiras desta vida. Deixem lá o jogo acabar para voltarmos a falar do que interessa. É um thriller de acção e intriga escrito por qualquer autor nórdico? Não... é o futebol português em estado puro."

Guerra e paz no futebol português

"A época passada foi catastrófica. A união entre o Sporting de Bruno de Carvalho e de Nuno Saraiva e o FC Porto de Pinto da Costa e Francisco J. Marques contra o perigo óbvio de ver o Benfica disparar para uma hegemonia total, se alcançasse o famigerado penta, trouxe ao futebol português um clima de guerrilha estratégica sistemática, à qual alegremente se associaram os mais diversos peões das duas entidades na ofensiva e da entidade na defensiva.
Pensada e executada com o cuidado de uma acção militar, os beligerantes saíram vencedores. Mais a Norte do que a Sul, a vitória saldou-se por um novo título para o FC Porto e por uma derrota, que poderia ter sido mais marcante e mais desmoralizadora, para o Benfica, caso não acontecesse o improvável suicídio social e desportivo do líder sportinguista, que o levaria à destituição e ao exílio.
Para a nova época, as forças em presença alteraram significativamente o desequilíbrio verificado no último ano. O Sporting teve eleições e os seus associados apostaram num novo chefe que trouxe uma mensagem de paz de esperança numa nova relação com o futebol, permitindo ao Sporting lutar de forma firme, mas independente, pelos seus objectivos, sem se sentir usado por aliados com interesses próprios.
FC Porto e Benfica ficam, assim, isolados e, por isso, mais expostos numa guerra que, se o Sporting perceber, mesmo, de estratégia militar, poderá vir a beneficiá-lo muito nesta fase de reconquista leonina.
Não é difícil prever: a paz ajudará o Sporting a resolver melhor o seu futuro. A guerra implicará o desgaste inevitável dos seus principais rivais."

Vítor Serpa, in A Bola

PS: O Serpa é tão tótó!!! E deve pensar que os outros também são: então o facto do Sporting se constituir de assistente no E-Toupeira é um exemplo de paz!!!
E continua a confundir o Benfica, com os outros, que atacaram e continuam a atacar o Benfica, das formais mais nojentas que se possa imaginar...!!!

Denúncia...

"Vou clarificar isto...
Na altura que que começaram a sair os primeiros contratos do FCP, DOYEN, SCP etc, do tal super inteligente Hacker, a Doyen foi convidada a pagar 400.000€ ao advogado e fazer um contrato vitalício com o Rui Pinto de 60.000€ mês.
Só que a mesma acabou por não aceder a tal imposição e inverteu o sistema...
Contratou hackers da Rússia para localizar o mesmo e seguir fio a pavio o mesmo.
Por tais factos o famoso advogado desistiu e fez inclusive uma queixa na ordem dos advogados contra alguém (advogado também que estava ...)
Perante tais factos e na eminência de se continuar a divulgar tais processos, a força do poder nortenho contratou os serviços do mesmo, tendo assim negociado algo muito importante, que era a informação confidencial de outro clube para posteriormente usar na medida que lhe convinha.
Famoso advogado da estrutura foi quem se encarregou de tal prática e conseguiu assim libertar a Doyen de mais informação pública.
A esta parte pergunta-se, qual o motivo da Doyen não vir a público da uma explicação cabal sobre todo o processo?
- Respondo, que tem muito a haver ainda na mesma estrutura do clube, nos passes de alguns jogadores. (Interesses)
Mas na continuação dos mesmo, sabe-se que a determinada altura a informação de outro clube deixou de vir a público, pra união de dois clubes, o qual beneficiou de tal prática criminosa de informação confidencial, mas para isso havia que pagar!!!
Sim pagou-se com Lumor que sai do Norte a título gratuito, passa férias no Algarve e aterra em Lisboa por cerca de 3M no total... O tal que não joga.
Mas bem seguimos em frente, no meio de tudo isto é trocas e baldrocas o Rui Pinto tinha informação dos 3 grandes e das 2 “maiores” empresas de agenciamento do Mundo, GESTIFUTE e DOYEN..., Mas a Gestifute “supostamente” pagou e saiu do filme vigário a imagem do seu dono que é um homem honesto (Jorge Mendes), dai hoje não estar em questão.
Seguimos caminho e batemos de frente com o Benfica... foi quem não pagou, não entrou em esquemas e está a ser vítima de uma montagem megalómana que envolve mais de 10M€.
Ou seja, eu um dia destes vou para Budapeste e contrato um hacker para investigar a PGR.
Com isto me despeço até Vigo!

PS.: tal como o dos 200 e tal mil que ele tirou das Cayman... ganhou em tribunal mas nunca recebeu o dinheiro de volta porque o que tinha lá escondido era muito mais e se falasse nele tinha que pagar impostos... entenderam? 🤣 O tribunal de Oeiras sabes disso."

Cadomblé do Vata

"1. Entramos a ganhar na Taça da Liga... foi pena, um empate tinha dado mesmo jeito para aquela depressãozinha pré-Champions.
2. Bem esgalhada esta data, para dar a falsa ideia de competitividade da Taça da Liga... enquanto os 2 grandes estão mais preocupados com os jogos europeus da próxima semana, os pequenos dividem o jogo.
3. Yuri e Alfa Ce são jogadores de extremos... fazem espectacularmente o que sabem e falham com estrondo no que não sabem.
4. Têm duvidas da utilidade do Samaris? Então vejam quanto tempo é que a estrela vila condense se aguentou em campo depois da entrada do grego.
5. Salvio parece estar a viver uma segunda juventude... faz lembrar aquele filme do Brad Pitt, "O Estranho Caso de Benjamin Toto"."

Fechem a porta, vêm aí espectadores

"Não deve haver coisa mais estúpida de que um espectáculo profissional interdito a espectadores, à porta fechada. Foi o que aconteceu hoje num jogo da Taça da Liga, entre Paços de Ferreira e Desportivo das Aves, por aplicação de regulamentos congeminados pelos próprios clubes, os mesmos que chamam “indústria” a este manicómio em que se transformou o futebol português.
A seguir ao Paços de Ferreira, outros clubes poderão ser “castigados” com a mesma pena, entre eles o Benfica e o Braga que adiaram a execução da sentença porque têm dinheiro para pagar as custas do recurso.
Esta é uma situação que decorre directamente da tolerância aos criminosos das claques, legais e ilegais, que têm delapidado as audiências do futebol ao longo dos últimos 30 anos, ao capturarem grande parte das bancadas, delas afastando as pessoas normais, aquelas que não sofrem irracionalmente por qualquer clube e apenas gostariam de ter o direito de ir em segurança ver um espectáculo desportivo.
Quando vamos a um jogo nos Estados Unidos, o bilhete respectivo avisa-nos do comportamento que devemos ter e que seremos expulsos do local e processados judicialmente se cometermos algum acto de interferência no espectáculo. Por exemplo, atirar um copo de refrigerante ou um pacote de pipocas para dentro da quadra é o suficiente para nos candidatarmos a indemnizar pesadamente a NBA e a nunca mais podermos entrar num pavilhão.
Por isso, não compreendo que, dispondo de estádios de última geração em termos de segurança, os principais clubes portugueses não sejam capazes de identificar e processar na Justiça, de forma exemplar e significativa, os imbecis que provocam estas situações. Imagino que um jogo do Benfica à porta fechada acarrete prejuízos de centenas de milhar de euros e não percebo por que razão o clube nada faz para identificar e punir os responsáveis."