domingo, 10 de junho de 2018

Ouro, Prata e Bronze !!!

Grande dia nos Europeus de Canoagem!!!
No K2 200m medalha de Ouro... Grande resultado, enorme para a Teresa Portela e a Joana Vasconcelos. Tenho pena que não se tenha apostado tudo nesta dupla mais cedo...
Antes da final dos 200m, no K2 500m, ficaram em 7.º lugar...


O Nandinho Pimenta, voltou a estar em grande hoje. Depois do Ouro de ontem, começou com o Bronze no K1 500m. Para completar o fim-de-semana, o Pimenta ainda conseguiu a Prata no K1 5000m... Três medalhas, em dois dias!!!!



PS1: Parabéns às nossas meninas do Judo, pelo título nacional colectivo, mesmo sem a grande Telma!
Djamila Silva, Sandra Borges, Rita Neves, Doina Babcenco e Adysengela Moniz foram as Campeãs!
Nos masculinos, ficámos pela Prata...
Na formação, conseguimos 9 medalhas, com 4 atletas a sagrara-se campeões nacionais... 

PS2: No Andebol sagramo-nos Tricampeões Nacionais de Juniores masculinos... Parabéns a toda a secção...!

PS3: Uma nota para o 7.º lugar do João Silva na 4.ª etapa da Taça do Mundo, de Triatlo, em Leeds, Inglaterra. Uma das melhores provas do João nos últimos tempos... A persistência vai trazer os seus frutos, acredito que o João vai voltar a lutar pelas vitórias!

Iniciados - 10.ª jornada - Fase Final

Sporting 3 - 1 Benfica


Campeonato mal perdido! Bastaria uma vitória, no empate em Santarém, e neste momento éramos Tricampeões de Iniciados... e poderíamos ter feito o pleno da formação esta época.

Pessoalmente, acho que esta geração não é tão boa, como as duas anteriores, ainda por cima sem o Ronaldo, mas mesmo assim, temos mais talento... Hoje, marcámos cedo, mas não conseguimos controlar o 'marcador' e na 2.ª parte, em vez de ficarmos à 'espera', deveríamos ter ido atrás da vitória! Acabou por ser mais um passo na formação... escusado, mas às vezes também ajuda!

Sabe quem é? A água seja e o café - Valdo

"A lâmina na luva, o sangue de chileno e a trapaça; A reza de Eusébio, a areia na campa de Guttmann e o apito fatal

1. Para se apurar para o Campeonato do Mundo, o Chile tinha de ganhar no Maracanã. Estava a perder, um foguete voou das bancadas para o relvado. Por entre o fumo e a confusão, o árbitro abeirou-se de Rojas e viu-lhe o rosto em sangue, arrepiante. Os chilenos recusaram continuar o jogo, crendo que assim a FIFA lhes daria a vitória. Não deu porque se descobriu que Rojas, o seu guarda-redes, simulara tudo: o corte na testa ele próprio o causara com lâmina de barbear que escondera na luva, o arremesso do foguete combinar-o com mulher que conhecia de São Paulo - e, ao Mundial de 90, foi ele que pelo Benfica jogava.

2. Em Itália desfez-se-lhe o «sonho da Copa» na derrota em jogo marcado pela trapaça que Maradona revelou: que os argentinos levaram água contaminada com tranquilizantes que foram tentando que os brasileiros bebessem. Bebeu-a Branco, o pé de canhão do FC Porto, que, assim, de um instante para o outro passou a arrastar-se, sonolento, pelo campo.

3. A ele, Maradona não o tratava pelo com que rasgava a história, tratava-o por Baldo - e também o revelou: «o mais que queríamos era que a água fosse bebida pelo Baldo». Não a bebeu, a razão desvendou-a, deliciado: «O massagista argentino procurou várias vezes que recebesse a água baptizada, não recebi porque tinha a mania: nunca beber água durante os jogos. Era erro, mas não bebia. Meu negócio era tomar cafezinho no intervalo e estava tudo certo assim...»

4. Essa não era a primeira vez que jogava no Campeonato do Mundo. A caminho dos 20 anos, o Grémio fora buscá-lo ao Figueirense - e em 1986 Telê Santana abriu-lhe o escrete, não deixou de o levar ao México a par de Zico, Sócrates, Júnior, Falcão, Careca.

5. Em finais de 1987, entrando de férias após jogo do Brasil com a Alemanha, sucedeu o que ele contou: «Manuel Barbosa, com a sua lábia, disse para ir a Lisboa só conhecer o seu clube. Quando sai do aeroporto, caramba... Um montão de jornalistas lá! Tiram-me fotos com a águia e tudo, imaginam só voltei para Porto Alegre».

6. Apesar do frenesim na Portela, continuou mais alguns meses no Grémio. No seu primeiro jogo em Portugal, empatou 2-2 em Espinho. logo se foi embora - para os Jogos Olímpicos. Perdeu, por isso várias jornadas do campeonato de 1988/89 que o Benfica ganhou, mas voltou de Seul com a medalha de prata.

7. Nessa época em que foi campeão com Toni, perdeu a Supertaça para o Belenenses - e brincou: «Essa derrota custou-me um bocadinho porque tinha o Baidek pela frente e perder com o Baidek é brincadeira, né...» Já a sério, admitiu que o ter sido expulso por discutir com Alder Dante bem mais lhe custara - «pelo que isso custou ao Benfica», a inesperada derrota...

8. Foi ele que marcou o canto que levou a que Vata pussese a bola na baliza do Marselha e o Benfica na final de Viena. Benard Tapie praguejou e ofendeu - Ricardo Gomes galhofou: «O golo foi com a mão? Até podia ter sido com a bunda da Roberta Close!».

9. A final dessa Taça dos Campeões foi contra o AC Milan. Eusébio correu à campa de Guttmann a rezar, adepto em fervor com a sua maldição e despejou por lá punhado de terra. Nada resultou - e ele perdeu, assim, 4000 contos de prémio. «Eles tinham grande equipa... Gullit, Van Basten, Rijkaard, Maldini, Baresi... Nós também, mas eles... Jogámos de igual para igual, mas o Hernâni ouviu um apito da bancada, hesitou, parou, Rijkaard furou, marcou».

10. O seu encanto levou a que a Fiorentina o desafiasse com 10 mil contos por mês só de ordenado. O Benfica cortou as vazas ao negócio. Insinuou-se que, zangado, inventara lesão para não jogar, trataram-no como grevista - e nada era verdade. Voltou a ser decisivo no título de 90/91 e então sim saiu - para o PSG. Ao Benfica regressou em 1995/96. Do Benfica foi, com mais uma Taça, para o Nagoya Grampus. No Japão esteve até 1998 - ao Brasil voltou depois de acidente de carro lhe matar a filha. Foi para o Cruzeiro, passou pelo Santos e pelo Atlético Mineiro. Deixou de jogar em 2004. Tinha 40 anos e fora através do seu génio que o Botafogo voltara à I Divisão e continuavam a juntar-lhe ao nome, o cognome que não enganava: O Mágico..."

António Simões, in A Bola

Quando o juiz nada decide

"Segundo a lei de Murphy, nem sempre citada com propósito, «se alguma coisa pode correr mal, ocorrerá no pior momento». Ora, o Sporting parece fazer questão em comprovar essa teoria.
Esperava-se que um juiz viesse a decidir o que o povo leonino parecia impossibilitado de decidir. Porém, o juiz aos costumes disse nada e ao presidente da assembleia geral disse que não podia decidir sobre o que não lhe fora perguntado.
Trocando por miúdos: ao juiz não fora colocada a questão essencial: a de se pronunciar sobre a legalidade e a consequente legitimidade de Marta Soares continuar a exercer, de pleno direito, a magistratura do cargo máximo leonino. Por isso o juiz lembrou que sendo sua ideia que sim, não era essa a natureza da questão apresentada e por isso sobre ela não se pronunciava.
Era essa, no entanto, a única questão que verdadeira importava verificar do ponto de vista jurídico, porque dela resulta tudo o resto, incluindo a confirmação da ilegalidade da convocação das assembleias promovidas pelo Conselho Directivo e a confirmação jurídica de que só Marta Soares, no pleno gozo das suas funções, está neste momento em condições de convocar assembleias do Sporting, sejam elas destitutivas, ou não.
O facto da MAG ter falhado o alvo da disputa, levou o juiz a errar na pontaria da questão essencial. Por isso, da confusão gerada entre os alhos perguntados e os bugalhos respondidos nasceu a discussão patética a que logo depois se assistiu com correrias loucas pelos diversos canais televisivos. Da próxima, pelo menos perguntem ao juiz o que devem perguntar."

Vítor Serpa, in A Bola

'Ambush marketing'

"O Mundial de Futebol é muito mais que uma competição de modalidade: é visto, pelas empresas, como um palco para fazer chegar a sua marca ao maior número de pessoas.
Os patrocinadores oficiais quer das Selecções Nacionais quer da FIFA, em concreto do Mundial da Rússia, detêm uma posição privilegiada na promoção dos seus serviços e produtos, dado que lhes são atribuídos direitos exclusivos, nomeadamente quanto à sua exposição em acções de publicidade, merchandising transmissões televisivas e todo o tipo de comunicação comercial associada ao evento desportivo.
Como é evidente, as entidades que não são patrocinadores oficiais da competição procuram formas criativas de aparecer nas acções promocionais e comunicacionais. Neste contexto surge o marketing de emboscada ou ambush marketing, uma estratégia que consiste em invadir um evento com acções de marketing ou publicidade visando obter indevidamente a mesma visibilidade que é dada aos patrocinadores. Este fenómeno, se não é adequadamente combatido, afecta sobretudo a sustentabilidade da própria competição na medida em que pode desincentivar os patrocinadores se o serem.
A FIFA fez publicar um Regulamento sobre 'Media and Marketing Regulations for the Final Competition os the 2018 FIFA World Cup Russia' onde reserva várias normas relativas à proibição do marketing de emboscada. Também o artigo 40 da Carta Olímpica proíbe as acções de empresas não patrocinadoras dos Jogos Olímpicos de se associarem ao evento, seja de que forma for. A nível da legislação nacional existe ainda o Decreto-Lei n. 45/201 de 9 de Abril que trata desta matéria. Existem inúmeras outras regras avulsas, com a mesma finalidade."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Dias de grande ansiedade

"Quando se aproxima um Campeonato do Mundo, não consigo deixar de recordar, apesar de tudo o que se passou no México, aquele em que estive em 1986, por ter sido o único em que participei. Lamento tudo o que aconteceu em Saltillo – seguramente uma das páginas mais negras do futebol português.
Lamento, igualmente, nunca mais ter regressado a tão importante competição, mas, para lá do orgulho que sempre senti nas vezes em que vesti a camisola de Portugal, à minha maneira, porque era o mais jovem daquela equipa das quinas, também dei o meu contributo para a mudança que se verificou a partir dessa altura.
Não posso deixar de lembrar que, desde então, os direitos dos futebolistas profissionais passaram a ser respeitados e que, no plano prático, se é verdade que em Saltillo os jogadores do Benfica e do FC Porto tinha relações muito difíceis, a partir desse Mundial passou a prevalecer o espírito que ainda hoje se mantém: a cor das camisolas dos clubes fica à porta do hotel no primeiro dia de estágio e só conta a da equipa Nacional!
Hoje, como adepto, sofro de uma forma mais intensa. Sendo verdade que enquanto elemento que representou várias Selecções de Portugal transformava a adrenalina numa entrega total ao jogo e, mal a bola começava a rolar, tudo passava. Agora a ansiedade já me domina desde há um par de dias.
Só descanso um bocadinho quando os jogos terminam . De preferência connosco vencedores. Imaginem, pois, como já me encontro e ainda faltam seis dias para o primeiro jogo, logo com a Espanha, para mim uma selecções favoritas a conquistar este Mundial.
E, por falar em Espanha, pior do que eu já estão os meus dois filhos. São aquilo que denomino de verdadeiros adeptos ibéricos. E são mesmo ibéricos, porque, sendo filhos de portugueses, viveram toda a sua vida no país vizinho. Mas quando chega os jogos das duas selecções não deixam de se pintar com as respectivas cores – festejaram o Europeu que Portugal conquistou em França, assim como os Europeus conquistados pelos espanhóis em 2008 (Áustria e Suíça) e 2012 (Polónia e Ucrânia), assim como o Mundial de 2010, na África do Sul.
O pior é quando as duas selecções se defrontam, como aconteceu em Portugal (2004), África do Sul (2010) e no Leste da Europa (2012). Calculo que na sexta-feira aconteça o mesmo que naquelas três ocasiões: não veem o jogo comigo, nem com nenhum amigo e optam por cada um ver sozinho o jogo nos respectivos quartos. Quanto ao resultado, para não ferir susceptibilidades é… "seja o que Deus quiser".
Mas, já falámos sobre o jogo e ambos disseram a mesma coisa: ainda bem que é já. Porque se trata do primeiro jogo. Seja qual for o resultado, não será decisivo, pois, num Mundial, não é como se começa mas como se acaba. E correndo tudo como os três desejamos, as duas equipas só voltarão a encontrar-se na final. Que, para nós, e acredito que para todos os portugueses, seria a final ideal deste Campeonato do Mundo.
De qualquer modo, porque desejo para a Selecção o melhor resultado – se possível semelhante ao do último Europeu –, só tenho a dizer: força campeões, força míster Fernando Santos, força Portugal!

Caldeirada da Semana
Grande festarola
Quando li a notícia de que vários jogadores da selecção mexicana, entre eles alguns que bem conhecemos, participaram numa festarola com duas dezenas de acompanhantes profissionais, nem queria acreditar que aquilo pudesse ser verdade, mas sendo… Como é possível que, nos tempos que correm, com as redes sociais que existem, paparazzi sempre prontos a destruir quem sobressai e cada vez mais órgãos de comunicação social… só podia dar caldeirada. Os mexicanos foram mesmo uns ‘pajaritos’…

Nós Lá Fora
Diogo Dalot
Por força da lesão de Alex Telles, um menino de 18 anos não perdeu a oportunidade de confirmar tudo aquilo que já se sabia ser capaz de fazer, mesmo não jogando na sua posição. Diogo Dalot foi, com todo o mérito, uma das revelações da última Liga. E porque os grandes clubes não andavam distraídos, o Manchester United de José Mourinho não perdeu tempo e pagou um preço ‘simpático’. Estou convencido de que feita a adaptação a uma nova realidade, será uma das grandes surpresas da próxima Premier League. E se não se lesionar… teremos lateral para muitos anos na Selecção.

Álbum de Recordações
Um verdadeiro génio
Portugal fez um excelente ensaio frente à Argélia. Boa exibição, melhor resultado e um crescendo de esperança em vésperas do Campeonato do Mundo. No entanto, quando as câmaras focavam o banco do seleccionador argelino, não pude de deixar de recordar os fantásticos três anos no FC Porto na companhia de Madjer. Se para muitos é um dos melhores estrangeiros da história do futebol português, eu não tenho dúvidas: foi o melhor com quem joguei. O verdadeiro génio!"