quarta-feira, 30 de maio de 2018

Desmentido categórico

"1. A Sport Lisboa e Benfica SAD desmente total e categoricamente qualquer envolvimento directo ou indirecto num pretenso aliciamento de jogadores ou qualquer outro agente desportivo em qualquer modalidade.
2. É absolutamente calunioso que alguém tivesse invocado o nome do Sport Lisboa e Benfica para qualquer tipo de aliciamento sobre jogadores ou qualquer outro agente desportivo. Trata-se de uma calúnia e de uma difamação.
3. Recordamos que a Sport Lisboa e Benfica SAD em tempo oportuno requereu junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) que se investiguem e que sejam inquiridos todos os responsáveis e entidades ligadas a todos os jogos disputados pelo SLB nestes últimos 5 anos, no sentido de se obter uma resposta às seguintes questões concretas:
a) Se foram, directa ou indirectamente, contactados por alguém relacionado com o SLB com o intuito de favorecer na obtenção de um resultado desportivo favorável;
b) E se o foram, qual a identidade do responsável pelo contacto, o teor do contacto e o favorecimento que facultaram?
4. O Benfica é uma instituição que preserva o seu bom-nome e reputação, e é por isso o primeiro interessado em que haja respostas claras e céleres a estas questões.
5. Tendo tomado conhecimento de uma reportagem que se baseia no depoimento de um alegado jogador que surge de cara tapada e voz distorcida, apelamos a que o alegado jogador se dirija às autoridades competentes, único local para se conseguir o cabal esclarecimento da verdade, e questionamos se tal opção tem a ver com o clube que actualmente representa?
6. Torna-se para nós também claro que o momento escolhido para a saída desta notícia visa tão-só desviar as atenções de outros processos.
7. Perante tais factos, a Sport Lisboa e Benfica SAD avançará com os necessários processos judiciais contra todas as entidades e pessoas que de forma leviana atentem contra o seu bom-nome e a sua reputação, e informamos que sobre o caso referido em nenhum momento nos foi requerido qualquer tipo de esclarecimento por parte de qualquer entidade judicial.
8. Em síntese, temos um alegado empresário, um alegado aliciamento, um alegado jogador, um alegado processo e, portanto, uma alegada notícia. Mas uma certeza temos: é que estas alegadas notícias não são alegadamente falsas – são mesmo totalmente falsas!"


PS: Já vi e ouvi um aperitivo da suposta reportagem da SIC.
Tem um único objectivo, quebrar o ciclo mediático que nas últimas semanas tem-se concentrado na Lagartada e na invasão de Alcochete (não no Cash-Ball)...; e por reboque descredibilizar o César Boaventura; e caluniar e difamar o Benfica!
Arranjar um 'garganta-funda', que não foi contacto por ninguém, como ele assume, mas que 'viu coisas estranhas', seria suficiente para este jornaleiro ficar sem a carteira profissional...

A forma 'martelada' como meteram o Paulo Gonçalves neste suposto 'esquema' é tão absurda, que parece estarem a fazer um skech para os Gatos Fedorentos!!!

Jornaleiro amigo pessoal do Babalu que ainda há poucas semanas quando entrevistou o Boaventura, fez tudo para que o Boaventura não concretizasse as denuncias e insinuações que tem feito, principalmente sobre os Corruptos, desviando sempre a conversa, com perguntas disparatadas sobre o Benfica, em vez de fazer as perguntas de 'seguimento' normais, que qualquer jornalista bem intencionado e minimamente competente faria...!!!

Curiosamente este foi o jogo, onde o Benfica denunciou uma Mala a caminho da Madeira, vinda de Alvalixo, com guarda-costas da Juve Leo (provavelmente alguns até devem estar presos...) e que foi indirectamente confirmada, pelos dirigentes e até por jogadores do Marítimo no final da partida!!!

A fonte dos e-mails está a 'secar', portanto os avençados ao serviço dos Corruptos e dos Lagartos, têm que começar a 'reciclar' as calunias! Esta 'investigação' não é mais, do que a parva denúncia sobre o Rio Ave - Benfica, com alguns nomes alterados... Nada de novo...

O Benfica fez um grande jogo, mesmo em inferioridade numérica, após mais um roubo do Verdíssimo. O Marítimo, não fez um grande jogo, é verdade, não deram 150% como às vezes acontece, mas não tinham objectivos na Liga, e jogaram da mesma forma como tinham jogado as partidas anteriores, com o Nelo Vingada como treinador...

Agora além dos processos contra esta gente toda, espero que a SIC e o Expresso nunca mais tenham acesso a jogadores, técnicos ou directores do Benfica... no mínimo!

Marcel Matz

O Voleibol terminou a época mais cedo, sendo assim as notícias sobre a próxima época começam a 'sair':
- o professor Jardim fica nas funções de director desportivo;
- vamos ter equipa feminina já na próxima época;
- o Nuno Pinheiro deverá ser reforço (para o lugar do Vinhedo...);
- e hoje foi apresentado o novo treinador: Marcel Matz. Só tem um ano como treinador principal, mas tem um longo percurso como treinador adjunto no Voleibol brasileiro...



Mantém-se as dúvidas:
- o Gaspar vai continuar?! Senão, teremos que contratar um novo Oposto...
- quem será o substituto do Dusan?!
- o Winters vai ficar?! Provavelmente não...
- Iremos ter outro Central para entrar na rotação?!

O fenómeno Bruno

"Durante muito tempo, Bruno de Carvalho foi apenas uma questão dos sportinguistas. Hoje já não é assim: o presidente do Sporting é um problema para o futebol português e, por força do mediatismo que lhe é concedido, tem um efeito de degradação do espaço público.
O sucesso de Bruno de Carvalho corresponde, aliás, a uma tendência que está longe de ser exclusiva do futebol e da sociedade portuguesa. No presidente do Sporting convergem todos os traços do perfil de liderança populista.
Se não há por aí um chapéu verde com o trumpiano slogan Make Sporting Great Again é por mero acaso. Toda a narrativa que alimenta Bruno de Carvalho radica, precisamente, na mesma nostalgia de um passado mitificado ("a maior potência desportiva") e reinventado (a reescrita da história com a atribuição de 22 títulos de campeão nacional, num exercício de revisionismo puro).
Mais, o fenómeno Bruno baseia o seu poder na promoção de uma dinâmica imparável de polarização, através da identificação de um outro que importa combater. Primeiro, os adversários externos (o Benfica e a comunicação social) e, com o passar do tempo, o próprio inimigo interno (os adeptos que não o veneram e, por fim, até os próprios jogadores). Neste processo, qualquer espaço de moderação foi destruído e reforçada a clivagem de que se alimenta a sua manutenção no poder. Restam, apenas, dois Sportings: o clube dos de baixo, a quem ele dá voz, e um outro, dos adeptos do "croquete".
Os mecanismos de reprodução do poder a que recorre são, eles próprios, de manual: o eu absoluto, sempre no centro de tudo; a guarda pretoriana que funciona como tropa avançada e com quem cultiva cumplicidades; e a vontade de falar por cima dos mecanismos de intermediação, promovendo uma relação directa com os seus. A este propósito, não é apenas a utilização das redes sociais que é significativa, é, também, a forma como os media tradicionais não se coíbem, eles próprios, de se demitirem da sua função primordial – a mediação –, concedendo a um presidente de um clube de futebol um espaço que não tem, nem nunca teve, paralelo na sociedade portuguesa.
Como acontece com Trump, o presidente do Sporting mobiliza também, de forma perversa, a ideia de que há um mecanismo de censura social nas sociedades liberais (que de forma simplista se usa chamar de ‘politicamente correto’) para ultrapassar todas as fronteiras da decência. De tal forma que quando pensamos que não é possível ir mais longe no insulto, escolhe precisamente os atributos mais positivos dos seus adversários para os criticar. Ser politicamente incorrecto passou a ser, para muitos, motivo de orgulho, ao ponto de, como assistimos na semana passada, Bruno de Carvalho – que nem sequer cumpriu o serviço militar – não se inibir de dar lições de ética militar a alguém que esteve num violento teatro de guerra.
A questão, agora, já nem é saber se Bruno de Carvalho vai permanecer presidente do Sporting. A sua omnipresença na sociedade portuguesa e a forma eficaz como afronta as várias elites (económicas, políticas e mediáticas) servem, no essencial, de aviso: temos um contexto propício para que outros brunos de carvalho surjam. Da próxima vez, já não será circunscrito ao mundo do futebol."