sábado, 21 de abril de 2018

Isto e mais um Mitroglou, evidentemente

"A propósito daquela velha arte competitiva a que chamam "atitude", a segunda parte do jogo entre o Sporting e o Porto, para a Taça de Portugal, trouxe-nos ecos da segunda parte do jogo entre o Benfica e o Porto, para o campeonato. Entre as ocorrências passaram-se quatro dias e, na realidade, não deixa de ser curioso ter a equipa de Sérgio Conceição sucumbido nos segundos 45 minutos de Alvalade ao mesmo tipo de pecado cometido pela equipa de Rui Vitória no último tempo do clássico da Luz. Aconteceu a Sérgio Conceição e a Rui Vitória não escaparem à impiedade popular. Tendo ambos os treinadores, dizem os analistas, considerado que os resultados ao intervalo lhes agradavam imenso, foram castigados com a derrota. No caso do treinador do Porto, valeu-lhe o afastamento da final da Taça de Portugal, coisa menor. No caso do treinador de Vitória, valeu-lhe a perda da condição de líder do campeonato e a perda da vantagem de depender o Benfica apenas de si próprio. E isto, sim, coisa maior.
É normal, quando acontecem estes desaires, dedicarem-se os adeptos da equipa derrotada a longos e penosos exercícios de culpabilizações internas e externas, sempre à vontade do freguês. E se a eliminação do Porto foi apenas um pro forma sem pinga de tragédia, o espalhanço do Benfica foi, de facto, estrondoso e fez mossa. Daí a lista de culpados que começou a circular na Luz mal Soares Dias apitou para o fim do jogo, sendo que o primeiro nome dessa lista, obviamente, era o nome do próprio Soares Dias, o árbitro da partida. Seguia-se o nome do treinador do Benfica por causa das substituições que fez. E logo a seguir, os nomes de todos os administradores da SAD do Benfica, também eles mais do que culpados por Rui Vitória só ter podido fazer as substituições que fez. Depois vinham os nomes dos jogadores substitutos e dos jogadores substituídos e ainda os de uma multidão de funcionários do clube por não terem feito nada do que era preciso fazer. E, a culminar, os nomes dos tratadores relva e também os nomes de quem teve a triste ideia das cantorias no início do jogo que só serviram para desconcentrar o público e os nossos jogadores. De um modo geral são muito injustas estas acusações. O desaire, na realidade, explica-se em poucas palavras. O Benfica perdeu com o Porto porque, a meio da semana que antecedeu o clássico, não se lembrou de pedir ao João Gabriel (who else?) para escrever um ‘tweet’ das arábias perguntando se sempre era verdade que o árbitro que foi ameaçado na Maia iria ser o mesmo do jogo do título. Bastava isto. Isto e mais um Mitroglou, evidentemente.
Foi uma semana tão cinzenta para o Benfica que a única notícia que ainda teve a sua pequena graça foi a do novo empréstimo ‘desobrigacionista’ do Sporting no valor de 60 milhões. Isso e o regresso do presidente aos palcos, evidentemente. Valha-nos Deus."

#50milVAR

"Já estou tão saturado por apelos garrafais à verdade desportiva que nem sei em quem acreditar. Porque se tornou custoso entender até as evidências. De tal forma que começamos a duvidar da nossa capacidade de julgamento e observação dos factos. Um fora de jogo já não é um fora de jogo, mas uma maquinação ardilosa preparada meses antes por não se sabe quem com o intuito de prejudicar vocês sabem quem (não sabem nada, mas isso não é relevante). Um empurrão na grande área que não deu penálti é uma tentativa de golpe de Estado. E um segundo amarelo por exibir só pode ser resultado de um plano elaborado por mafiosos com ligações a hackers do Leste.
Bem, isto para dizer que o vídeoárbitro (VAR, para os inimigos), em quem depositava moderada fé, degenerou num espectáculo de esquizofrenia e gritos. Resumindo: os especialistas em arbitragem começaram a nidificar nos terrenos baldios da realização televisiva e os portugueses aprenderam o significado da palavra "frame". Agora, a FIFA quer projectar as decisões do VAR nos ecrãs gigantes dos estádios que vão acolher o mundial da Rússia. Contemporizam os progressistas do futebol mundial: calma que os adeptos só poderão visionar o lance após a decisão do árbitro. Ah, ok (pausa sarcástica).
Portanto, o que nos estão a dizer é que em vez de um árbitro de campo vamos ter 50 mil nas bancadas? Sim? É isso? Vai correr bem. De certeza."

Merece?

"Perguntaram-me esta semana se o futebol merece o espaço que tem na comunicação social. Uma pergunta fácil mas de resposta difícil. O futebol, assim como qualquer outra actividade, só tem a importância que lhe queremos dar. Mas com a importância que o futebol tem para milhões de adeptos, é natural que tenha cada vez mais espaço mediático. Infelizmente, esse precioso espaço, difícil de alcançar para tantos, é utilizado para promover o ódio e o fanatismo em vez de servir para valorizar as conquistas dentro das quatro linhas. Quando entramos neste caminho só posso afirmar que não, não merece.
É mais fácil a um jovem saber quem foi o jogador que marcou o golo que nos enlouqueceu na final do último Europeu do que saber quem é o ministro da Educação, mesmo que este seja o governante que é detentor de uma pasta decisiva para o futuro desse jovem. Para a maioria dos mais jovens só a temática do futebol importa, deixando de lado a actualidade que o rodeia ou temas como sociedade, cultura ou economia. É algo que vai de geração em geração. Encontramos por vezes pais que podem não saber onde ou quando o seu filho nasceu mas uma coisa é certa... sabem de certeza onde Eusébio jogou.
Somos nós, os apaixonados por futebol, que lhe damos esta importância. Se a merece? Cada um pode responder pela importância que lhe dá. Mas se nos faz felizes, se nos enche o coração, seja qual for a função que desempenhamos, por que não? Podemos ser felizes com o futebol sem o tornar doentio. Precisamos de alegrias e paz, mas acima de tudo precisamos de respeito por nós e pelos outros. Em relação à classe que orgulhosamente represento é do que mais falta sinto."

Les Herbiers, Ave Maria

"Aquilo que o Caldas SC não conseguiu em Portugal, fizeram-no Les Herbiers. Daqui a três semanas, esta equipa do terceiro escalão disputará a final da Taça de França. Têm mais mérito que os portugueses? Não necessariamente. Em França, as eliminatórias da Taça jogam-se numa só partida, no estádio do primeiro clube sorteado (e sempre no campo do clube mais pequeno caso haja duas divisões de diferença entre os adversários). Além disso, para chegarem à decisão do Stade de France, Les Herbiers ultrapassaram variados obstáculos mas nem um único clube da Ligue 1.
Mas, afinal de contas, será isso assim tão grave? Para chegar à final do Euro’2016, Portugal não teve de ultrapassar grandes selecções, com excepção da França, a 10 de Julho. Foi exactamente o que aconteceu ao Les Herbiers.
Peguem no orçamento do Paris Saint-Germain (700 milhões de euros), dividam-no por 350, e chegarão ao do seu adversário na final da Taça de França, no próximo fim-de-semana. Les Herbiers é uma pequena vila de 11 mil habitantes no coração de um departamento rural bastante periférico, La Vendée. No entanto, para o futebol como para o resto, este território tornou-se nos últimos meses um modelo. Aqui, entre Nantes e Bordéus, não há nenhuma riqueza natural ou indústria em particular. No futebol é igual: os clubes desta zona nunca foram além da segunda divisão.
E, no entanto, toda a gente olha hoje para esta zona do hexágono francês, onde a taxa de desemprego passa por pouco os 4 por cento. Les Herbiers é o parque de diversões do Puy du Fou, esse extraordinário sucesso que é um pequeno espectáculo de luz e som transformado em máquina de sonhos. Milhões de turistas chegam anualmente a este canto perdido de França. La Vendée são centenas de PME – Pequenas e Médias Empresas – ancoradas no seu território, que apostaram tudo no savoir-faire, na inovação e na competência. Na moderação, também. Aqui, os assalariados recebem retribuições bastante modestas, mas têm empregos seguros e sabem que a fidelidade é uma virtude partilhada. Os empresários locais não vão buscar os melhores elementos à concorrência quando procuram desenvolver-se. Esta é uma regra não escrita. Aqui, faz-se o desafio, mas respeitam-se as regras. Uma forma de ética.
Isto vale igualmente para o clube de futebol. A equipa do Les Herbiers, como a maior parte dos clubes do grande Oeste, quer ganhar a jogar. Com a bola no chão, com movimento e jogo a dois toques. É a escola do FC Nantes, que festejava esta semana o seu 75º aniversário. E esta grande casa do futebol francês ainda espalha pela sua zona de influência essa bela ideia segundo a qual “a vitória não é o objectivo, é a consequência”.
Na terça-feira, a equipa de Les Herbiers manteve os seus princípios, face ao opositor, do mesmo campeonato, na meia-final da Taça de França. Chambly é o futebol pragmático: jogo longo, directo, com impacto físico. Era o favorito desta meia-final, mas perdeu-a. Esta devia ser a primeira lição para o FC Nantes e para o futebol francês. Perante 35 mil espectadores. E esta deveria ser uma segunda lição para o FC Nantes e para o futebol francês. Quando lhe oferecemos entusiasmo e autenticidade, ambição, o público vai aos estádios. De resto, Waldemar Kita, o presidente do FC Nantes, reconheceu-o esta semana: ficou impressionado por este serão em particular, por este público fervoroso mas não belicoso, por este futebol alegre. O futebol é a Liga dos Campeões, aqueles incríveis quartos-de-final da semana passada. E é também o choque de contrários, esse desporto colectivo em que os pequenos têm mais hipóteses do que em qualquer outro. Toda a França – ou quase toda a França – apoiará Les Herbiers na final. Cada telespectador se reverá naqueles desqualificados que vão enfrentar os melhores jogadores da Ligue 1.
La Vendée, historicamente, foi ainda assim um território de fanáticos, teatro de horríveis massacres durante a revolução francesa, quando o terror laico chocou nesta zona com uma firme resistência, ligada à fé católica. Uma zona durante muito tempo difamada pelo seu aspeto tradicionalista, no limite do atraso. A 8 de Maio, será mais uma vez este território a desafiar a capital, os seus brilhantes, as suas lantejoulas, o seu PSG. No aniversário do armistício da II Guerra Mundial, La Vendée poderá apanhar uma tareia do PSG. E então? Serão mais uma vez os “Chouans” contra a França do alto e todo um país se reverá nesses jogadores rejeitados pelos clubes grandes que, numa noite, tentarão inverter a ordem natural das coisas. Les Herbiers não têm Ronaldo no pontapé de saída, quando alguns dos seus adeptos arriscarão cantarolar uma Ave Maria. E rezarão para que um qualquer Eder se esconda nas suas fileiras.

PS – Esta semana, Maria sucumbiu a um longo combate contra a doença. Como todos os portugueses de França, ela vibrara como nunca, a 10 de Julho de 2016, quando as selecções dos seus dois países se defrontaram pelo título de campeão da Europa. Esta crónica é dedicada a ela."

Faz de conta

"Querem brincar ao faz de conta? Então vamos brincar ao faz de conta.
Faz de conta que um presidente de clube não foi apanhado a gabar-se de ter colocado um amigo na presidência da liga.
Faz de conta que um presidente de clube não foi apanhado a gabar-se de ter evitado que Vítor Pereira fosse nomeado para o Comité de Arbitragem da UEFA.
Faz de conta que um presidente de clube não foi apanhado em reuniões secretas com jornalistas com o objectivo de os influenciar e controlar.
Faz de conta que um desses grupos de comunicação não anda a sanear jornalistas apenas porque tem uma ligação ao Benfica.
Faz de conta que jornais como o JN e O Jogo não são controlados pelo FC Porto nas suas opções editoriais.
Faz de conta que um grupo de jornalistas da Cofina não tem uma agenda concertada com os rivais do Benfica para criarem a ideia de que o Benfica manda nisto tudo.
Faz de conta que o director adjunto do Correio da Manhã e CMTV não foi apanhado a festejar os golos do Sporting.
Faz de conta que o director adjunto do Record não foi apanhado a almoçar com Jesus num dia e nos dias seguintes assinou peças no jornal em que passava os recados do treinador do Sporting.
Faz de conta que o antigo chefe de redacção do Record não fez uma extensa entrevista a Bruno de Carvalho quando já sabia que o presidente do Sporting iria ser o seu próximo patrão.
Faz de conta que o Porto nunca pagou a prostitutas para controlar árbitros, delegados e dirigentes de associações, clubes e entidades reguladoras do futebol.
Faz de conta que o Porto nunca pagou viagens ao Brasil a árbitros de futebol.
Faz de conta que o presidente do Porto nunca recebeu árbitros em casa.
Faz de conta que as escutas nunca existiram.
Faz de conta que o Porto nunca aceitou em comunicado oficial o castigo de seis pontos por corrupção e tráfico de influencias.
Faz de conta que não foram os bons ofícios de um juiz portista que tornaram possível a impossibilidade de julgamento do maior caso de corrupção de que há memória no futebol português. 
Faz de conta que um antigo presidente do Conselho de Disciplina da FPF não tentou boicotar uma reunião onde o seu clube do coração iria ser condenado por corrupção.
Faz de conta que o Porto não controlava e controla uma boa parte da polícia, da justiça, dos juízes, dos tribunais, do serviço de estrangeiros, de advogados, de jornalistas na cidade do Porto.
Faz de conta que nunca houve bilhetes distribuídos a toda a esta gente com o objectivo de criar um sórdido esquema de favorecimento do Porto sem paralelo em toda a história do futebol mundial.
Faz de conta que os jogadores do Porto não abusavam de substâncias proibidas e que isso lhes era tolerado por um sistema que eles controlavam e acabavam com muitos deles a exibir os efeitos secundários desse abuso.
Faz de conta que o Porto não controlava e controla clubes através da colocação de treinadores e jogadores.
Faz de conta que só assim treinadores como Rodolfo Reis e muitos, muitos outros Rodolfo a Reis tenham tido a oportunidade que escapa a muitos outros treinadores mais competentes de treinar na Primeira Liga.
Faz de conta que o Porto não chegava a jogar contra adversários com quatro e cinco jogadores emprestados e controlados.
Vamos todos continuar a fazer de conta que nada disto existe ou existiu.
Vamos todos continuar a fazer de conta que as ameaças aos árbitros nunca se verificaram.
Vamos fazer de conta que as suas famílias têm sido poupadas.
Fazer de conta que os Superdragoes não os perseguem.
Que um grupo de adeptos do Sporting não os persegue, ameaça e expõe, com a divulgação pública dos seus dados pessoais.
Vamos fazer de conta que não foi um dirigente do Sporting que elaborou um macabro esquema de controlo e condicionamento dos árbitros.
Vamos fazer de conta que o Benfica não apoiou nenhum dos presidentes das entidades reguladoras do futebol.
Vamos fazer de conta.
Viva o futebol faz de conta.
O jornalismo faz de conta.
A justiça faz de conta.
A Liga faz de conta.
Vivam todos os faz de conta deste país.
E o mais importante...o faz de conta que o Benfica manda nisto tudo."

Ganhar é o caminho à Benfica

"Mais importante que chorar é ficar no que falta da época, é tentar vencer no António Coimbra da Mota.

A derrota do Benfica no passado domingo é fruto de vários azares, uma arbitragem habilidosa e alguma culpa. Mais importante que retirar o mérito ao rival ou chorar pelo resultado obtido é focar no que falta da época e tentar vencer já amanhã na deslocação ao António Coimbra da Mota. Ganhar ao Estoril é mais importante e útil que barata psicologia de divã.
Não sei se haverá Jonas que muita falta nos faz, mas tem de haver alma para dobrar o destino que parece desenhado. Faltam quatro jogos esta época, e há diferença pequena entre o excelente e o horrível.
As análises nas instituições maduras e profissionais fazem-se em permanência, mas não se muda de azimute e cada contra tempo. Sabemos o que ganhámos nos últimos anos, e como queremos manter esse caminho e essa linha temos que nos focar em tudo o que vamos continua a ganhar, porque vamos continuar a ganhar muito e muitas vezes.
No jogo de domingo passado, o melhor Benfica da primeira parte não conseguiu marcar, recuou no terreno na segunda metade, e ficou ao alcance de um chuto na sorte de Herrera. Em bom rigor aconteceu o mesmo ao FC Porto, quarta-feira, em Alvalade. Houve mérito de Sérgio Conceição na sorte da Luz, e houve mérito de Jorge Jesus na felicidade de Alvalade.
Quando se fica à sombra daquilo que parece bom, ficamos muito perto daquilo que se demonstra ser péssimo. Mas há méritos de quem ganha que não devem ser escondidos. Se para o FC Porto não ir ao Jamor não é grande castigo, pois dizem ser apenas um jogo no municipal de Oeiras, já para Desp. Aves e Sporting, que apreciam o evento, parece-me prémio justo. Tenho pena, este ano, em não ver nesse palco, e nesse jogo, e meu Benfica, porque gosto de terminar a época no Estádio Nacional a conquistar títulos importantes.
Fim de semana importante nas modalidades para o Benfica, nomeadamente no Voleibol, depois da excelente vitória no primeiro jogo da final, em casa, frente ao rival. Que não falte apoio no futebol e nas modalidades, que se continue ajudar nos estádios e nos pavilhões rumo às muitas conquistas que se desejam.
Há outros caminhos, mas não são à Benfica, nem servem o Benfica."

Sílvio Cervan, in A Bola

Ainda não acabou

"De uma forma simplista, o último clássico poderá ser resumido a uma primeira parte em que o Benfica se superiorizou ao FC Porto, sem que tenha conseguido concretizar a única oportunidade clara de golo criada, e deu-se o inverso na segunda parte, com Varela a evitar um tento de Marega. A diferença residiu, ao cair do pano, num remate potente de fora da área que deu a vitória aos portistas. Tratou-se, no seu todo, de uma partida equilibrada, mais lutada que bem jogada, mais suada que bem ajuizada. A sorte não nos sorriu.
Foi também, reconheçamos altruisticamente, um jogo conveniente para o árbitro Artur Soares Dias: não ter visto a grande penalidade sobre Zivkovic, assim como a sua complacência gritante para com a agressividade excessiva aplicada por portistas nalguns lances, permitir-lhe-á, certamente, treinar em paz no Centro de Treinos de Árbitros, na Maia. Terá sido uma questão de critério, e, criterioso com só ele sabe ser, esteve ao seu nível, demonstrando cabalmente porque o país campeão europeu de futebol em título não terá qualquer árbitro no próximo mundial. É significativo!
Entretanto Rui Vitória afirmou que o sonho do penta 'ainda não acabou', e Jardel garantiu que a equipa 'lutará até ao final'. O treinador tem razão e o capitão assume a postura adequada e qualquer benfiquista em campo e fora dele. Lutar pelo campeonato será a única forma de ganhá-lo e, em última instância, de assegurar a presença na Liga dos Campeões na próxima temporada.
Como disse Vítor Silva, o nosso jogador dos anos 30, numa situação adversa: 'A bola é redonda, e a alma, vermelha'. Já ganhámos e perdemos campeonatos em situações semelhantes. Não desistiremos!"

João Tomaz, in O Benfica