domingo, 11 de fevereiro de 2018

12.ª Taça Hugo dos Santos

Benfica 99 - 85 Oliveirense
31-20, 24-19, 20-22, 24-24

Excelente triunfo, num jogo onde tivemos muito inspirados no ataque: 2 Pts: 71%; 3 Pts: 61%; LL: 92% !!!
A Oliveirense não jogou 'pouco', nós é que nunca permitimos a aproximação...

A Taça Hugo dos Santos, já se chamou Troféu Manuel Castelbranco e Taça da Liga, portanto somadas todas as conquistas, esta é 12.ª...

Campeões

"Sentimos raça e confirmámos talento. Jorge Brás liderou com mestria e Fernando Gomes confirma-se como o presidente campeão.

1. Que noite! Que sábado gordo. Somos campeões da Europa de futsal. E também de futebol. E ganhámos à forte Espanha. Brilhante vitória de um colectivo que abarca jogadores e equipa técnica, Federação e a sua estrutura. Sentimos raça e confirmámos talento. Jorge Brás liderou com mestria e Fernando Gomes confirma-se como o Presidente campeão. Fica o seu mandato como o mandato de ouro da história do futebol português. Saltei, como nunca, de canal para canal. Queria viver tudo nos dois lados, nos dois canais que transmitiam os jogos que me (nos) absorveram e me (nos) contagiaram. E que me (nos) encheram de alegria. Com a certeza da paixão e com a convicção da vitória. Da Eslovénia para Portimão. E no futsal, tal como em Paris, até se lesionou o melhor jogador do mundo de... futsal. Ganhámos a Espanha como ganhámos à França. E este grande Portugal mostra, uma vez mais, que tem talento, que não precisa de naturalizações, que o trabalho dos nossos clubes é valioso, que a capacidade dos nossos treinadores é indiscutível e que a nossa organização é de excelência. E temos razões para sorrir e nos abraçarmos. Uma vez mais!

2. Nos próximos quarenta e três dias faremos uma viagem entre o Carnaval e a Páscoa. Se o Carnaval significa o adeus à carne também é verdade que estes três dias - de Domingo Gordo a terça feira gorda - são o período festivo por excelência em que as máscaras perturbantes e os trajes exuberantes antecipam com a consciência do entrudo - entrada! - o arranque da Quaresma. E no futebol interno - em vésperas de Liga dos Campeões e de Liga Europa - teremos mais seis jornadas até à festividade da Páscoa. Ai na semana santa o Benfica receberá o Guimarães, o Futebol Clube do Porto visitará o Restelo e o Sporting irá a Braga. E desta forma termina uma passagem - que agora se inicia - que também põe fim, em rigor, ao jejum da Quaresma. E tendo nós presente que «tudo o que é já foi, e tudo o que será também já foi»!

3. Era a melhor equipa do Mundo contra o melhor jogador do Mundo. E no final ganhou Portugal sem... Ricardinho nos instantes finais. Mas com Ricardinho a marcar, com o seu talento, o golo inaugural! Esta vencedora equipa de Portugal é uma equipa interna. Só Ricardinho joga no exterior. No espanhol Inter Movistar. Os restantes treze jogam no Benfica (4), no Sporting (também 4), no Sporting de Braga (2) e, ainda, no Leões de Porto Salvo, no Fundão e no Belenenses. É uma selecção de todo o Portugal e suscita a atenção de todo o verdadeiro desportista português. Masculino e feminino. Recordo que a fusão - diria unificação - do futebol de pavilhão, ou de salão, no seio da Federação Portuguesa de Futebol ocorreu em 1997. Havia o futebol de 5 - lembram-se? - e o futebol de salão. Que até tinha uma Federação própria. Com a fusão o futsal dominou e cresceu. Como, mais tarde, o futebol de praia. E, assim, tem razões para sorrir o Doutor Fernando Gomes já que, com a final de ontem, viveu doze finais de grandes competições internacionais. É obra. É um feito. Único!

4. Na Coreia do Sul, em mais uma edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, vive-se uma verdadeira trégua olímpica. A bandeira da Coreia unificada brilhou na cerimónia de abertura dos Jogos. A participação, julgada impossível há poucos meses, de atletas da Coreia do Norte é um marco extraordinário. E importa recordar que a noção de trégua olímpica está relacionada com as próprias origens dos Jogos Olímpicos. Na verdade, por volta do ano 884 antes de Cristo e estando a Grécia dominada por conflitos internos e pestes endémicas o seu Rei rumou em peregrinação até Delfos para consultar o oráculo acerca das formas de cessar os conflitos entre as diferentes cidades. O oráculo respondeu que a única forma de salvar a unidade grega era restabelecer os Jogos de Olímpia. E assim, nasceu a trégua sagrada que estabeleceu que, pelo menos de quatro em quatro anos, as cidades suspenderiam os conflitos e participariam, sem os horrores das guerras, em Jogos desportivos. O acordo foi gravado num disco de cobre (dirão alguns de bronze) em que se escreveu: «Olímpia é um lugar sagrado. Quem entrar neste lugar com armas será considerado sacrilégio. E também será sacrilégio todo aquele que, podendo, não castigue aqueles que entrarem armados». E, assim, a cada quatro anos as armas silenciavam-se e havia competição desportiva. Mas cada edição dos Jogos era também um local e uma espaço de ciência. Na verdade, como a participação era exclusivamente masculina, reuniam-se em Olímpia não só os melhores desportistas mas também os grandes escritores, filósofos, cientistas ou historiadores. E os seus anéis, com actos concêntricos, representando hoje os cinco continentes, dão sentido, nesta era moderna, à paz que esteve presente no espírito da Olímpia e também à universalidade que marca, neste nosso tempo, os Jogos Olímpicos. E estes Jogos na Coreia em que mais de três mil atletas procuram, e ambicionam, conquistar 102 medalhas em 15 disciplinas. Estes Jogos arrancaram com uma linda cerimónia de luz e de fogo, e num estádio que custou 92 milhões de euros. E, como exige o protocolo, o desfilo começou com a delegação grega. Mas a seguir, e em razão da ordem do alfabeto coreano, desfilou a pequena representação do Gana. E, assim, estes Jogos Olímpicos da Paz estão a marcar a história. Pyeongchang é a cidade que viu desfilar as duas Coreias. Desavindas. Mas com a consciência que a Coreia do Norte sabe bem que com esta aproximação singular perturba a aliança entre a Coreia do Sul e os EUA. E não é preciso ir a nenhum oráculo - mesmo aos modernos - para perceber que há Jogos mas também há, a partir deles, muita diplomacia que está, e muito, para além de uma inédita participação olímpica.

5. O Benfica ganhou, com esforço e empenho, em Portimão. Mostrou que vai lutar, jogo a jogo, pelo penta. Sentiu-se unidade e vontade. É este espírito de união e este sentimento de conquista que temos de manter nas finais que restam. Portimão confirmou, em definitivo, que o penta é possível. Abriu-se, de verdade, a porta de um desfecho que legitimamente se sonha. Como se concretizou o sonho de nos sagrarmos, com todo o mérito, campeões da Europa de futsal. Campeões, campeões, nós somos campeões!!!"

Fernando Seara, in A Bola

Cervi sempre na hora certa

"Argentino marcou em momentos essenciais; Zivkovic cada vez melhor no meio-campo

Nota principal para Cervi
1. Parece-me, logo à partida, justo destacar o papel fundamental de Cervi, autor dos dois primeiros golos do Benfica, qualquer deles em momentos substanciais da partida - no começo, primeiro, e numa fase de reacção ao golo do empate ao adversário, depois - e resultantes de grandes execuções, um remate decidido no 1-0, um livre perfeitamente marcado no 2-1.
Franco Cervi, ademais, voltou a apresentar capacidades singulares, assumindo-se como componente incontornável nesta equipa do Benfica, puxando para ele um estatuto que talvez nunca antes tenha conhecido de águia ao peito.

Zivkovic como Krovinovic
2. Aproveitando o balanço da já terminada análise individual ao argentino segue-se outra, ao sérvio Zivkovic, que voltou a actuar no meio-campo, em lugar que pertencera ao croata Krovinovic até à lesão grave deste. Na verdade, Zivkovic tem demonstrado ânimo na interpretação da tarefa, procurando a bola, pedindo-a aos companheiros, abrindo linhas de passe, arrogando as responsabilidades do jogo sem exagerar em individualismos. O golo que marcou, já no final do encontro - mero ponto final numa história que já estava contada, note-se - serve tão-só para salientar o trabalho do agora médio benfiquista. Zivkovic parece capaz de render Krovinovic no onze com regularidade.

Análise geral: primeira parte
3. No global, o Benfica entrou melhor, jogando de forma audaz, sem permitir ao Portimonense trocas demoradas de bola e muito menos, contra-ataques. Só no final deste período, nos últimos dez minutos, a equipa algarvia deu ar da sua graça; mas o Benfica foi dominador nos primeiros 45 minutos, chegando com mérito ao 1-0, ainda que sem alcançar um resultado mais cómodo do que a vantagem tangencial que tinha.

Análise geral: segunda parte
4. Na segunda parte a equipa da casa mudou o rumo dos acontecimentos. Ou pelo menos tentou. E de certa forma, diga-se, conseguiu. O Portimonense reentrou, empurrando o adversário, conseguindo cruzamentos, cantos, trocas de bola perto da área. O 1-1, nesse sentido, adivinhou-se e cumpriu-se.
Foi então que reapareceu Cervi, contra a corrente do jogo. Aquele livre directo - marcado com precisão de craque - acordou o Benfica para o que faltava. Decisivo na execução e no momento."

Álvaro Magalhães, in A Bola

Mentiroso !!!

Benfica B 1 - 5 Viseu


Resultado muito mentiroso... Foi o Benfica que rematou mais, atacou mais... mas a manha de uma equipa experiente, com vários jogadores com experiência de 1.ª Divisão, jogando em contra-ataque, acabou por construir um resultado muito pesado...

Declaração Universal dos Direitos dos Atletas

"A Declaração Universal dos Direitos dos Atletas foi aprovada pela World Players Association em 14.12.2017 e visa proteger os atletas das violações dos seus direitos humanos. Esta Declaração é um documento de referência para as organizações desportivas internacionais no cumprimento das suas obrigações de proteger, respeitar e garantir os direitos fundamentais dos jogadores.
De acordo com os princípios aí estabelecidos, entre outros, todos os atletas têm direito a um ambiente desportivo livre de corrupção, manipulação e fraude e que proteja, respeite e garanta os direitos fundamentais de todos aqueles que se relacionem ou sejam afectadas pelo desporto, incluindo o atleta; à igualdade de oportunidades sem distinção de qualquer tipo e livre de discriminação, assédio e violência; à liberdade de opinião e expressão; enquanto menor, à oportunidade de praticar livremente desporto de forma inclusiva, adaptada e segura e de ter os seus direitos enquanto criança protegidos, respeitados e garantidos; de se organizar e negociar colectivamente; de ter seu nome, imagem e desempenho protegidos; à reserva da sua vida privada, e protecção em relação à recolha, armazenamento e transferência de dados pessoais; a uma remuneração justa e condições de trabalho adequadas, incluindo salário mínimo, horas justas de trabalho, de descanso e de lazer.
Em bom rigor, a Declaração Universal dos Direitos do Homem cobria, em grande parte, os princípios agora estabelecidos e adaptados à realidade desportiva. No entanto, a verificação de sistemáticas violações dos direitos humanos dos atletas, incluindo menores, motivou a aprovação desta Declaração."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

As equipas B e o futebol português

"Há uma contradição insanável na argumentação dos que querem reduzir o contingente de equipas B autorizadas a participar na II Liga do futebol nacional ou até, mais radical, acabar com elas. Claro que é sempre possível encontrar formas de melhorar o enquadramento competitivo de todo o edifício do futebol nacional, mas de uma coisa tenho a certeza: a inclusão das equipas B na II Liga foi a melhor medida tomada no futebol em Portugal nos últimos dez anos. Tirá-las de lá pode satisfazer clientelas, mas nunca melhorará as coisas.
Não é preciso ser um génio da estratégia para perceber que a razão fundamental pela qual os clubes querem reduzir a presença de equipas B ali tem que ver com a vontade de ter mais vagas para eles próprios. O que já de si é bizarro mas naturalmente aceitável, mesmo que seja muito contraproducente. Senão vejamos. O que se ganhou com a inclusão das equipas B na II Liga? Ganhou-se enquadramento competitivo imediato para os melhores jogadores saídos do escalão júnior, que assim podiam continuar a jogar, a ver a sua evolução devidamente acompanhada, em vez de andarem de empréstimo em empréstimo até ao momento em que se perdiam para o futebol num qualquer clube de Chipre ou da Bulgária.
Se é de resultados que precisam, aqui vão eles. As equipas B tiveram entrada na II Liga em 2012. A selecção nacional de sub-21, que falhara a qualificação para as duas edições anteriores do Europeu da categoria (2011 e 2009) e que não passara da primeira fase das duas que tinha sido disputadas antes dessas (2007 e 2006), ainda falhou a presença em 2013 (por causa de uma derrota na Rússia em Outubro de 2011), mas foi depois finalista vencida em 2015 e não perdeu um jogo competitivo entre Outubro de 2011 e Junho de 2017. Após a ausência na prova de 2009, a selecção nacional de sub-20 vai com quatro Mundiais seguidos a superar a fase de grupos, tendo sido eliminada nos últimos dois (2017 e 2015) no desempate por penáltis, nos quartos-de-final. São resultados que vão muito para lá da qualidade de uma geração em particular e que, no limite, pela habituação que estes jogadores foram tendo às vitórias enquanto membros de selecção, pela forma adulta como puderam passar a encarar a competição desde o momento em que deixaram os juniores, estiveram na base do título europeu conquistado pela selecção principal em 2016.
Estamos, portanto, insatisfeitos? Queremos acabar com isto para arranjar mais vagas na II Liga (na competição profissional, portanto) para clubes que não formam jogadores? Já nem vou ao ponto de me atrever a gritar que é um contrassenso dizermos que temos clubes a mais nas provas profissionais, que queremos reduzir os campeonatos para aumentar a competitividade (o que seria um erro, convenhamos), mas depois vamos a correr à procura de meter mais uns quantos. Ou, ainda pior, que temos de reduzir os empréstimos, porque é evidente que, desregulados, eles subvertem a verdade desportiva dos campeonatos, mas depois tiramos aos clubes que produzem jogadores a hipótese de manter os jovens jogadores em actividade. Isso é mais do que um erro. É uma idiotice de quem desistiu de atacar o verdadeiro problema, que - e já me cansei também de escrever sobre isto - passa por uma maior equidade na distribuição das receitas e, não menos importante, pelo controlo do que é feito com esse aumento de receitas que cada um passaria a receber.
Sou mais do que sensível à argumentação dos clubes que se veem estafegados pelo poder dos grandes e acho que é fundamental encontrar ferramentas para limitar esse poder. Esta, no entanto, não é uma delas. Tratem lá mas é de centralizar os direitos televisivos, de distribuir melhor as receitas que o futebol gera, de obrigar os clubes que estão na competição profissional a ter uma equipa B (em vez de acabar com elas ou de as forçar a jogar um campeonato de sub-23 em que os jovens jogadores não vão encontrar verdadeiros desafios e um panorama competitivo divergente do que têm nos juniores) e a seguir se verá o que fazer com a II Liga. Se acharem que há despesa a mais e receita a menos a esse nível, em vez das 20 equipas atuais até podem ser 32, divididas em duas zonas. Isso já é igual a litro. Mas não queiram acabar com a galinha dos ovos de ouro do futebol português só para aumentarem as chances de ter uma equipa no futebol profissional."


PS: O Tadeia 'esqueceu-se' de pedir autorização ao patrão para escrever esta coluna, a continuar assim ainda vai aparecer na lista dos sportingados!!!

Cadomblé do Vata

"1. Vitória importante que vale a subida à liderança... de qualquer forma não vale a pena acalentar sonhos, viemos ao 1° lugar só para lhe tirar as medidas para o fato de campeão.
2. Olhando para a tabela classificativa, vemos que dos 11 primeiros classificados, já só nos falta visitar Alvalade... pode-se dizer que em teoria, já fomos a todos os campos complicados.
3. Da formá que está a jogar, Cervi pode começar a fazer as malas para ir jogar num grande europeu... já o Rafa insiste em demonstrar amor ao clube, jogando de forma a ficar por cá mais anos do que o Luisão.
4. No dia em que é noticiado que o SLB tem que negociar com a Igreja a expansão do Caixa Futebol Campus, o Jonas lesiona-se... eles que saquem o milagre da disponibilidade física eterna do Pistolas, que nós pagamos o que eles quiserem.
5. Aproveito para dar os parabéns à selecção de futsal, bem como enviar-lhes um abraço solidário... tiveram o azar de se sagrarem Campeões Europeus em dia de vitória do SLB."

A fúria de viver de Franco Cervi provoca um apelo gutural ao javardo que há (,,,)

"Bruno Varela
poucos dias passei por um daqueles quiosques com artigos oficiais do Benfica. Fiquei surpreendido quando vi que o produto em destaque era a réplica da camisola de Bruno Varela. Porquê, pensei eu. Depois lembrei-me que Bruno Varela tem sido decisivo em alguns jogos, isso e tem aquele carisma divertido de alguém que foi confundido com uma figura pública e decidiu aproveitar enquanto ninguém se apercebe. Se aparecermos num jogo de futebol amador com aquela camisola amarela, a dúvida instalar-se-á. Será que este gajo veio equipado como guarda-redes ou como Bruno Varela? Continuo a preferir o segundo. Fica apenas o alerta: não sei como correm as vendas da camisola do nosso Eddie Murphy, mas aquela saída em falso hoje não é o tipo de lance que faz com que um artigo esgote.

André Almeida
Faltam quatro meses para o mundial. O Cédric e o Nélson Semedo devem andar a calmantes. Só lhe faltou o golo aos 71’ num lance em que recebeu isolado na área porque é esse o tipo de jogador que ele é.

Rúben Dias
Concentrou todas as suas energias na crista de Fabrício, avançado talentoso que apresenta um corte de cabelo fiel à sua personalidade, que é como quem diz, moderadamente detestável. Fabrício é um daqueles jogadores cujo desígnio na Terra parece ser o de fazer grandes exibições contra o Benfica. Teve azar porque apanhou pela frente um central cujo desígnio na Terra é o de, caso necessário, sacrificar a sua vida pelo Benfica.

Jardel
Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Ufa. Foi um alívio ter Jardel no centro da defesa. Corrijo: não foi um alívio. Foram dez.

Grimaldo
O actual recordista mundial no lançamento do Cervi não ficou longe da sua melhor marca em 2018. 

Fejsa
Ao fim de meia hora em campo tinha mais recuperações de bola do que títulos ao serviço do Benfica, um feito notável até mesmo para Fejsa. É um jogador absolutamente essencial à equipa, razão pela qual deveremos esperar a sua lesão a qualquer momento.

Pizzi
o vimos pior. Ainda assim, a sua melhor intervenção no jogo foi deixar Cervi marcar o segundo golo. Devia contar como assistência.

Zivkovic
O melhor jogador em campo arrumou com o jogo e celebrou o seu golo de forma emotiva, com uma dedicatória dirigida aos muitos colegas de claque com quem partilhou a bancada na primeira metade da época. Rafa Em crescendo, mas é um daqueles crescendos de uma banda pós-rock do estilo “anda lá, caraças, desembucha”. As suas jogadas de desentendimento com André Almeida prometem criar muitas dores de cabeça a colegas e/ou adversários. Parecendo que não, é tipo para se fazer.

Cervi
Mais uma exibição plena de competência e fúria de viver. O problema de se escrever sobre Franco Cervi numa noite como a de hoje é que todas as frases começam com observações polidas sobre a capacidade que o argentino tem de combinar com os colegas Grimaldo e Zivkovic e ocupar de forma inteligente o espaço entre linhas, mas de repente ele pega na bola, vai por ali fora, parte aquela merda toda e estão a ver o que é que acontece? As observações polidas transformam-se num apelo gutural ao javardo que reside em mim, a quem só apetece pegar no incrível livre que me deu a vitória, como se fosse possível pegar num livre, como se fosse uma coisa, e esfregá-lo na cara de alguém, mesmo que esse alguém não nos tenha sequer dirigido a palavra, apenas por sabermos que é de outro clube que desejava a nossa derrota. Portanto, diria que sim, foi mais uma exibição competente deste jovem jogador.

Jonas
É extremamente difícil escrever estes textos com os dedos entrelaçados enquanto suplico a Deus Nosso Senhor Jesus Cristo que poupe o joelho de Jonas e, consequentemente, o nosso já de si frágil coração. Aguentemos pois.

Jiménez
Surpreendeu pelo entrosamento com os colegas. Tem tudo para vingar neste Portimonense.

Samaris
Esteve bem ao atingir Fabrício e naqueles dois lances em que a bola tocou nos seus pés. Pode ser mais importante se conseguir evitar que os árbitros vejam as suas faltas sucessivas. 

Diogo Gonçalves
Tempo suficiente para assistir Zivkovic, um jogador que tempos ficou no banco por causa de Diogo Gonçalves. E pensar que estamos a caminho do penta. Quem diria?"

Vermelhão: Contra tudo...

Portimonense 1 - 3 Benfica


Como se esperava, jogo muito complicado, que nem o golo madrugador tornou 'fácil'! Mas uma das coisas que mudou no Benfica, em relação ao início desta época, e agora, é a capacidade de reacção! Enquanto no início da época, quando sofríamos golos importantes, parecia que a equipa não tinha capacidade de reacção, agora isso já não acontece: penalty sobre o Rafa/lesão do Jonas/ golo do empate do Portimonense praticamente tudo seguido, parecia ser o 'momento' do jogo, mas não, não permitimos...!!!

Entrámos muito bem... marcámos, podíamos e devíamos ter marcado mais (Jonas não esteve inspirado...), nos últimos 15 minutos da 1.ª parte, o Portimonense equilibrou o meio-campo...
Não entrámos muito bem no 2.º tempo, mas o adversário só ia conseguindo perigo em bolas paradas... e foi numa bola parada que empatou (mais uma vez, após os 2 golos na Taça da Liga de bola parada) (num lance que nasce de um pontapé de baliza, que devia ter sido Canto a nosso favor!)... Mas reagimos muito bem, voltámos a ficar por 'cima' da partida, em posse de bola, e no meio campo do adversário, os golos acabaram por ser consequência natural do nosso domínio...
Quando soube esta manhã que íamos levar com o Xistra ainda fiquei mais preocupado, e jogo provou que tinha razões para me 'preocupar'!!! Como vem sendo costume, o Portimonense jogou completamente à vontade, porrada a tudo o que mexia (com 'destaque' para os jogadores ligados contratualmente aos Corruptos)... Pois sabiam que ninguém seria expulso!!! Será assim até final da época...
Muito bem o Zivko a aproveitar os descontos dos descontos para marcar o 3.º, frustrando assim a intenção do apitadeiro...!!!

Mais uma lesão, mais uma vez num jogador decisivo (talvez o mais decisivo), mais uma enorme angústia até saber a gravidade... Temos encontrado sempre substituídos, mas nos últimos jogos, tem sido quase uma lesão por jogo, a continuar assim, quando chegarmos ao fim do Campeonato, temos que jogar com os putos da B!!!
O Cervi está de facto no melhor momento desde que chegou ao Benfica, e hoje concretizou... com dois grandes golos: grande jogada no 1.º (até à rotação do Rafa); e um grande livre directo...
Zivkovic a ganhar rotinas na nova posição... O Almeidinhos hoje merecia um golinho...!!!

Varela continua a não transmitir confiança; e o Rafa com alguns bons momentos, em 90 minutos não consegue substituir o Salvio (mesmo o Toto trapalhão!!!).

Neste momento somos líderes, amanhã tudo poderá mudar, mas amanhã as pernas vão pesar mais um bocadinho aos nossos adversários directos. A nossa obrigação, é esta: conquistar os 3 pontos... e depois esperar...!!!

Portugal Campeão Europeu de Futsal

Bastou-me ver o primeiro jogo com a Roménia, para verificar que esta equipa nacional estava melhor, muito melhor que em anos anteriores... Especialmente na consistência defensiva!
Mesmo com algumas escolhas que eu não faria, a atitude e a concentração em todos os jogos foi diferente...

Parabéns a toda a equipa... mas tenho que dar um grande abraço ao Bruno Coelho: lesionado, marca dois golos decisivos... E não tremeu, quando a poucos segundos do fim do prolongamento, marcou o livre de 10 metros!
O Ricardinho como é óbvio é a grande estrela desta equipa, mas sozinho nunca ganharia. Os grandes atletas dos desportos colectivos, precisam sempre da companhia de outros grandes jogadores que os 'apoiem', neste Europeu foi claramente o Bruno...

Aliás, os Benfiquistas estiveram todos em grande: o Bruno, o André com um remate bomba, o Cecílio e o Tiago nos desequilíbrios... e todos com um enorme espírito de vitória!

Vitória da melhor Selecção desde do 1.º jogo, até à Final deste Europeu...

Na Final...

Benfica 81 - 75 Guimarães
21-18, 17-15, 26-24, 17-18

Começamos com um 10-0, mas rapidamente o Guimarães aproximou-se... e apesar dos parciais terem sido quase sempre favoráveis ao Benfica, o jogo esteve sempre muito 'próximo', e fomos obrigados a dar tudo...

Nota para os regressos do Sanders e do Morais. Com dois jogos em dois dias é essencial ter profundidade no banco...
Amanhã vamos defrontar a Oliveirense na Final, que hoje derrotou os Corruptos, no prolongamento, confirmando aquilo que tem sido notório esta época: a Oliveirense é a 2.ª melhor equipa nacional...