quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Vitória em Bucareste

Steaua Bucareste 2 - 3 Benfica
25-21, 16-25, 17-25, 25-20, 11-15

Excelente vitória na Roménia, que dá boas perspectivas para a 2.ª mão... sendo que temos de ganhar o 2.º jogo para chegar aos Quartos-de-final, onde muito provavelmente vamos reencontrar o Ravenna...

Benfica: equipa face às finanças

"Percebia-se... Agora ficou claríssimo: SOS contra o passivo. Nova táctica: 4x3x3. Fácil perceber porquê demorou a chegar...

Afinal, a equipa do Benfica dá súbitos, mas claros, indícios, de ter conseguido ressuscitar para discussão do título. Veremos se ainda a tempo... após tremendo naufrágio em metade da temporada (calamitoso percurso na Europa e nas Taças nacionais!). De repente, qual Fénix a renascer de cinzas, 2.ª parte encostando Sporting à parede, convicção em Moreira de Cónegos, ainda superior firmeza no puro sim ou sopas em casa do SC Braga. Indícios... Tal como os de as próximas jornadas parecerem favoráveis a consolidar ideia de equipa afinal não moribunda.

Percebia-se... Mas claríssimo acaba de fica o motivo da impreparação benfiquista para esta época, transferindo, num jacto, 3 pilares da defesa e o único puro ponta de lança (sem aquisições capazes de, sequer minimamente, compensarem tão graves percas): o Benfica é o 2.º clube europeu com maior passivo, na casa de €300 milhões. Só o Manchester United o derrota nesta matéria - FC Porto e Sporting estão bem atrás.
Não entro na complexa análise de passivo versus activos; para mim, passivo é passivo - e este, pelos vistos, é duro de resolver. Daí lógica/inevitável urgência de prioridade às finanças. Quiça atrasada, evidentemente saudável. Dúvida que fica: aflitíssimo/inadiável/drástico SOS para fuga a abismo? Ou poderia ter havido ponto de equilíbrio preservando capacidade competitiva superior à que espatifou meia temporada e poderá ter graves sequelas - também financeiras... - se falhar entrada na próxima Champions e minguada for a cotação de futebolistas?
Sim, no fundo é simples: a equipa (o seu poder competitivo= face à situação financeira.

Táctica mudada, de 4x4x2 para 4x3x3;ou seja: de 2 pontas de lança para 3 médios centrais. Li e ouvi múltiplas críticas ao treinador por atraso nesta alteração (curioso: 4x3x3 sempre foi o sistema preferido por Rui Vitória antes de entrar no Benfica). A minha análise:
- Foi em 4x4x2, com Jorge Jesus e com Rui Vitória, que o Benfica se sagrou tetracampeão. Porquê iniciar a época noutro esquema, se o Benfica até adquirira ponta de lança Seferovic para substituir Mitroglou? E que meios houve para mais depressa mudar?
- Benfica campeão e conquistador de quase tudo em Portugal tinha consistência defensiva e poder atacante com tónica no corredor central: Fejsa-Pizzi-Jonas-Mitroglou (mais poderoso apoio de Nélson Semedo...). Adeus a 3 pilares na rectaguarda; saga a encontrar o guarda-redes - de Bruno de Carvalho para Júlio César, deste para Svilar e de novo Varela -; lesões de Fejsa, o equilibrador; Pizzi a léguas do seu rendimento anterior (decisivo!); Seferovic com fogo fátuo, num ápice retornando ao que eu lhe vira em jogos da selecção suíça e do Frankfurt... Fracasso num ponta de lança parceiro de Jonas e, sem Fejsa-Pizzi, buracões no meio-campo. Durante meses, quem para ser 3.º médio? Samaris começou a época cumprindo 4 jogos de suspensão, depressa voltou a ser expulso - e cada vez menos é n.º 8... Filipe Augusto esbanjando ror de oportunidades. Recém-chegado Chrien nem pensar...
- Até que veio a solução: Krovinovic. Não em Agosto e Setembro (operado), naturalmente sem bom ritmo em Outubro. Só com ele a sério - já era Novembro... - Rui Vitória pôde preparar e implantar o 4x3x3 que, repito, preferiu em quase toda a sua carreira. Neste caso, implicando, qual mal menor, sacrifício de Jonas como ponta de lança único... Ai se ele se constipa! O mesmo para Krovinovic e Pizzi... E para André Almeida, revelação da época!
Não me parece assaz difícil de perceber!

Dr.ª Margarida R. dos Reis
Acabou a vida de protagonista da História em A Bola durante quase meio século! Com D.ª Maria Hermínia Arga e Lima formou pioneira dupla de Senhoras liderando administração de jornal que não perdeu o tino e, combinando bom senso com forte leme, soube ultrapassar tempos de turbulência como os de 1974/75 em pleno PREC. Nelas, praticamente todos nesta casa vimos patroas também Amigas.
Aprendi na vida - e, muito vincadamente, no interior de A Bola - o profundo significado de dois sentimentos: Gratidão e Memória. Muito obrigado, dr.ª Maria Margarida."

Santos Neves, in A Bola

PS: Continua-se a falar de Passivo, sem perceber o significado do conceito contabilístico do termo!!!
E continua-se a aceitar como 'verdade' as trapalhadas contabilísticas que têm permitido aos Lagartos, esconderem as dividas, em empresas ligadas ao Clube e à SAD...
O André Almeida, a revelação?! A sério?!!!

O direito, a moral e bom senso

"O FC Porto tem o direito de explorar todas as modalidades legais para tentar ganhar administrativamente o jogo recentemente interrompido no Estoril por dúvidas quanto às condições de segurança da bancada de topo do estádio.
Não tem o direito moral, evidentemente, nem tão-pouco o direito que podemos muito simplesmente traduzir por dignidade desportiva.
Mas é verdade que os regulamentos fazem a previsão de ausências de condições dos estádios que sejam imputáveis ao clube visitado, considerando que, verificada essa responsabilidade objectiva, o clube deva ser punido com derrota e multa.
O Direito escreve-se, não raras vezes, por linhas tortas, mas não creio que seja possível interpretá-lo sem um minuto de sensibilidade e de bom senso. E o bom senso dificilmente admitiria como decisiva e merecedora de castigo uma responsabilidade apenas subjectiva de um clube que, perante a imposição da UEFA, mandou construir uma nova bancada, entregando a obra e entidades responsáveis que a executaram e a verificaram.
Há muitos casos, antigos e recentes, em que, durante os jogos, se perderam as condições de os continuar. Por razões naturais, que não foi o caso, a não ser por eventual, embora pouco provável, influência do tremor de terra que se fez sentir nesse dia, e por razões humanas, sendo a mais frequente a deficiência na iluminação. Mas tem havido sempre uma solução com base na tolerância das partes envolvidas e no primado da razão desportiva. Espera-se, evidentemente, que este caso não fuja à regra e que estes jogo possa ser ganho em campo."

Vìtor Serpa, in A Bola

PS: Inacreditável, parece que o director d'A Bola, chegou a Portugal ontem!!! Moral?! Ética?! Dignidade?!... Mas alguém acha que os Corruptos se preocupam com estas 'minudências'!!!

Monstruosidades

"O fosso entre ricos e remediados continua a crescer de forma alarmante na Europa

1 - A dependência dos clubes portugueses em relação a receitas extraordinárias, especialmente as que resultam de transferências, é apenas um dos dados preocupantes que fazem parte do estudo "The European Club Footballing Landscape", publicado pela UEFA. Há outras. A relevância das receitas oriundas da UEFA, que representam 18% do total dos proveitos dos clubes portugueses, por exemplo. Se considerarmos que esse dinheiro é canalizado em larga medida para os três grandes, percebe-se melhor não apenas o fosso que se tem cavado entre aqueles e os restantes clubes portugueses, mas sobretudo a tensão que a redução do número de vagas na Liga dos Campeões a partir da próxima temporada provoca na luta pelo título. Ainda assim, mais preocupante do que a visão local que o estudo oferece é aquilo que nos diz sobre o enorme fosso que se continua a cavar entre os clubes europeus mais ricos e os restantes. De acordo com a UEFA, as receitas de TV das seis principais ligas europeias são 11 vezes superiores ao somatório do conseguido pelas restantes 48. Mais do que isso, entre 2010 e 2016 os 12 clubes mais ricos da Europa geraram 1580 milhões de euros de receitas de sponsorização; todos os outros juntos não foram além dos 700 milhões. Recentemente, a UEFA teve de fazer cedências para abafar o projecto de criação de uma Superliga Europeia. Pelo que se vê, não resolveu o problema: limitou-se a adiá-lo, enquanto continua a alimentar o monstro.

2 - Entre invasões de treinos que acabam com agressões aos jogadores e cânticos polémicos desejando coisas inomináveis, é difícil manter a lucidez para perceber que esses episódios são obra de uma minoria dos adeptos de futebol em Portugal. Infelizmente é uma minoria que aproveita o silêncio da maioria para os manchar a todos."

Afinal, havia lugar para mais um no grupo reservado à falta de bom senso

"Ainda a incrível espera na Amoreira, e os adeptos que acham que a violência ganha jogos.

A última coisa que o futebol português precisava era de mais um interlocutor para o ruído e a polémica.
Não bastavam as poluentes trocas de galhardetes entre os três grandes, num ano em que se estão a ultrapassar todos os limites do bom senso e bom gosto, e até da mediocridade, agora o Sp. Braga também entrou na conversa.
De que o futebol português estava horrível já não havia dúvidas, e também era certo que não precisava de mais gente a juntar-se à festa. É estranho que ninguém tenha percebido ainda que nestas guerrinhas não há como ganhar, todos perdem.
Violência no futebol em 2018: resquício de um futebol tribal que se acha moderno. Aconteceu em Guimarães, desta vez. Reforço o desta vez. Aconteceu já, e poderia voltar a acontecer em qualquer outro local.
Se há coisa que não consigo entender neste ano de dois-mil-e-dezoito é o que leva um adepto a achar que um apertão a um jogador ou a um grupo determinado de jogadores muda alguma coisa de forma positiva.
Cenas que se repetem, ano após ano, e em clubes diferentes. Já aconteceu em qualquer um dos três grandes, por inúmeras vezes, e em tantos outros emblemas, dependendo do momento desportivo que atravessam.
Numa altura em que o jogo reclama modernidade, aceita um VAR perturbador no seu ritmo, absorve ainda mais profundidade táctica, especificidade do treino e até qualidade individual, há quem ainda não entenda que os outros possam ser simplesmente melhores e que não basta correr e suar a camisola para ganhar jogos.
Ameaçar, insultar e agredir nunca poderão ser sinónimos de exigência nem de defesa do próprio clube. Pior, aumentam a pressão e a ansiedade, e não são mais do que tiros nos próprios pés, ao passar todos os limites do concebível. Pior é ter de, em pleno 2018, explicar isto.
Um futebol que se quer moderno não pode ter estes adeptos, e os clubes têm de percebê-lo. Devem proteger os atletas, os treinadores e os outros que realmente gostam do clube e do jogo. Não há, nem pode haver, meias-medidas.
Cenas inacreditáveis as passadas na Amoreira, e sobre as quais muitos já falaram e escreveram. Não me parece que tenham existido em nenhum momento razões para dúvidas.
Em caso de risco de segurança não pode haver hesitações, nem nunca em nenhum momento aquela bancada, mesmo que parcialmente, deveria ter sido novamente reaberta e preenchida.
Uma hora de espera para anunciar o óbvio é impensável. Felizmente, ainda foram a tempo de evitar colocarem-se a jeito de uma tragédia.
Os técnicos saberão agora tomar uma decisão técnica sobre a responsabilidade do ocorrido, e os órgãos competentes descortinar, a partir da mesma, se deve haver ou não consequências. De forma simples, estruturada, sem politiquices à mistura."

Liderança...

Benfica 9 - 5 Infante Sagres

Demasiados golos sofridos, num jogo que só ficou 'tranquilo' a cerca de 11 minutos do fim!!!

Com a derrota dos Lagartos no antro da Corrupção, voltámos à liderança isolada... Temos uma 2.ª volta, somente com um jogo fora com os candidatos (Corruptos) - os Corruptos também 'só' vão a Alvalade -, mas as deslocações a Barcelos e a Valongo podem ser perigosas...!!!

Jonas não fala para o boneco

"Ao contrário do que se dizia por aí, o Benfica está bem vivo e as desconsiderações e aleivosias de que tem sido lavo até o reforçam.

Teatro de robertos
Grande jogo de campeonato em Braga! Vitória indiscutível do Benfica que, assim, vem evidenciando um desempenho mais conforme com as naturais expectativas de continuar a ser campeão nacional. Um onze finalmente estabilizado, jogadores em melhor forma, uma dinâmica mais sustentada e estável, têm contribuído para que continue a haver uma boa probabilidade de chegar ao fim em primeiro lugar. Difícil? Claro que sim, até porque os rivais vão à frente e cedem poucos pontos. Mas, ao contrário do que se dizia por aí, o Benfica está bem vivo e as desconsiderações e aleivosias de ue tem sido alvo até o reforçam. Aliás, eu, como benfiquista, até os agradeço. Foi assim com Jorge Jesus há dois anos, quem sabe se não será assim com os 'bonecos' do filho de Sérgio Conceição e outros considerandos de outras personagens pagas em redor do futebol. O que o treinador do Porto disse, está dito. Acho até bem que não se deixe envolver em falsas hipocrisias de se desculpar do que no seu íntimo continua a valer (parece, aliás, que o boneco do filho não tem modo e cara de arrependido). E, depois, há esse assomo indiscutível de personalidades. O homem é coerente, como se tem visto. Orgulha-se de ser frontal, dizer tudo o que pensa, logo de tudo está desculpado, tal qual um boneco insuflável. O problema está nos que têm cuidado em pensar antes de falar, isso é que é indesculpável.
Já agora, permito-me tecer algumas considerações sobre as estafadas e inúteis 'conferências de imprensa' que os treinadores têm de fazer antes dos jogos, com honras de tudo interromper nos canais televisivos que quase parecem canais desportivos. E o que lá ouvimos? Três tipos de considerações: as primeiras são as tão inúteis, quanto banais e lapalissianas frases sobre o jogo que se vai efectuar com frases do tipo «vamos procurar ganhar», «sabemos do valor do adversário», «procuraremos entrar fortes», «jogamos sempre para os três pontos», «vamos ver se A joga, logo verão amanhã», etc., etc. As segundas, invariavelmente para assinalar as dificuldades que o adversário vai colocar numa lógica bastante defensiva e quase cautelar, seja o oponente o Barcelona, o último classificado da Liga ou um depenado clube da 3.ª divisão que calhou num sorteio qualquer. Então, logo se diz «conhecemos bem o adversário», «sabemos do seu valor», «temos consciência da dificuldade de jogar naquele ambiente», «temos de correr muito para o levar de vencida», «esta equipa supera-se em jogos como este», etc., etc. Finalmente, o terceiro prato destas conferências, por certo, o mais excitante e guloso. Responder a perguntas (algumas não só expectáveis, como julgo combinadas previamente) sobre tudo menos sobre a jogo que se vai efectuar. Aí se vertem ditames, se expelem ódios indisfarçados, se mandam recados cabalísticos, se amesquinham colegas de profissão, se dá azo a devaneios personalísticos, se insinuam caminhos e atalhos. É o momento zen dos encontros com os jornalistas. É a compita para ver quem produz o melhor sound bite da semana, que depois é reproduzido ad nauseam por tudo o que é informação e redes sociais. E, assim, o jogo é esquecido e os protagonistas são outros. Neste terceiro capítulo - e deixando de lado a arbitragem (essa é o ponto forte das conferências de imprensa depois dos jogos) - há uma secção totalmente dedicada ao Benfica. Isto é, os treinadores do Sporting e do Porto, mesmo sentados para antever um qualquer jogo com outro clube, o Carcavelinhos ou o Alcobaça, não resistem a falar de um terceiro que para ali não é chamado, o Sport Lisboa e Benfica. Já pude constatar que há conferências onde se fala muito mais do Benfica do que do clube que o treinador representa! Eis a prova real do incómodo que o meu clube suscita e da patologia que provoca na atitude dos outros. As conferências de imprensa até poderiam passar a chamar-se simplesmente 'Benfica e outros assuntos menores'.
Em suma, venham mais cinco bonecos em modos distintos, que os jogadores do Benfica agradecem e estão disponíveis para, em modo ricochete, os devolver.

Jonas
Todas as palavras serão insuficientes para caracterizar a qualidade deste jogador. Eficaz, fazendo do futebol uma coisa simples nos movimentos, passes e posições. Tem uma leitura integral do que deve ser um jogador moderno a atacar, a desmarcar, a rematar e até a defender, combinando a individualidade com a totalidade. Além disso, jogo sem futilidades, sem adereços parvos ou penteados folclóricos.
Jonas é um jogador inteligente. Sabe criar espaços onde parece não os haver. Sabe dosear o esforço na exacta medida da procura da eficácia que se pede a um atacante. Sabe conciliar, como poucos, o jogo colectivo com as virtualidades da magia individual. É rapidíssimo, a pensar e mais ainda a executar. Pratica sistematicamente a cultura do jogo simples, o que é o mais difícil.
Jonas é um atleta solidário e bastante laborioso. Percorre quase todo o campo em movimentos de elegância e em esquadria de precisão. Tem 33 anos, algumas cãs precoces, mas possui a energia mental e psicológica de um jovem no início da carreira e no dealbar dos sonhos.
Agora num esquema de jogo diferente, continua a ser letal, quer nos golos, quer nas desmarcações, quer nas assistências. Fisicamente parece este ano muito melhor, apesar de um ano mais velho. Assim se mantenha, sem lesões, porque é o jogador mais decisivo para o almejado penta.
Gosto de o ver festejar os golos, sobretudo por duas razões: a primeira, pela alegria e jovialidade que nos contagia, como se fosse o seu primeiro golo; a segunda, porque sempre chama quem lhe proporcionou o passe ou o momento para marcar, assim sinalizando, solidariamente, que não há grandes momentos individuais se não houver capacidade colectiva.
Nesta passagem da primeira para a segunda volta dos campeonatos europeus, Jonas é o melhor marcador da Europa, com 21 golos apontados (em 18 jornadas, só não marcou 2 vezes e só não marcou uma vez - em Chaves - sempre que o Benfica fez golos). Infelizmente, sem hipótese de vencer a 'Bota de Ouro' porque Portugal desceu no ranking e os golos por cá têm agora uma ponderação de 1,5 em vez de 2, como acontecia até à época passada.
Notável jogador e atleta!

Disparidades
Bem sei quão é a subjectividade (não confundir com parcialidade) na apreciação de um jogo ou no desempenho de jogadores. Mas, que diabo, custa crer que, nesta última jornada, os jogadores titulares do Sporting tenham somado 72 pontos para A Bola e os do Benfica se tenham quedado com 63 pontos! No Sporting, que, em Alvalade, até teve dificuldades notórias na primeira parte contra o 16.º classificado, só um jogador (Acuña) teve menos do que 6 pontos e 6 jogadores tiveram mais 7 ou 8 pontos. Pois no Benfica, em Braga, e apesar do título de capa ser elucidativo ('Categoria'), houve 5 jogadores abaixo de 6 pontos (por exemplo, Fejsa!) e 3 com 7 pontos. Será que vimos os mesmos jogos?

Contraluz
- O título que faltava: O Benfica venceu a Taça da Liga em futsal
Bateu, sem apelo nem agravo, o Sporting que, ultimamente, tem dominado a modalidade. A partir de agora, o Benfica tem, no seu historial, o título europeu, o nacional, a taça, a supertaça e a taça da liga. Parabéns a Joel Rocha e a sua equipa!
- O tomba-gigantes: Caldas Sport Clube...
... que chegou às meias-finais da Taça de Portugal. Não sei se é caso único, mas é um feito um clube do 3.º escalão ter chegado tão longe e poder almejar ir ao Jamor defrontar o FC Porto ou o Sporting. Lembro-me de, no final dos anos 50, ver o Caldas na 1.ª Divisão e, até por isso, fiquei contente por este feliz momento do clube.
- Decepção: Real Madrid
Ainda que com um jogo por disputar está a 19 pontos do Barcelona, a 11 do Atlético de Madrid, a 9 do Valência e luta com o Villareal e Sevilha pelo acesso ao play-off da Champions (4.º lugar)! Inexplicável, mesmo tendo em atenção a má forma dos principais jogadores. E, agora, tem pela frente um jogo a eliminar com o endinheirado PSG..."

Bagão Félix, in A Bola