domingo, 7 de janeiro de 2018

Vermelhão: tarde vitoriosa !!!

Moreirense 0 - 2 Benfica


Bom jogo... Estava com algum receio após os 'elogios' do derby! As descompressões após jogos mediáticos são perigosas...!

Voltámos a demonstrar 'equilíbrio' no meio-campo, e só no início da 2.ª parte, após a saída do Samaris, a equipa sentiu algumas dificuldades... Mas durou pouco tempo, acertámos o posicionamento (o Parks para '6', neste momento, é pouco 'intenso'), e se não fosse a falta de eficácia do Jonas, o resultado podia e deveria ter sido mais desnivelado!!!
Apesar da justiça do resultado, temos que destacar o Varela, que fez duas grandes defesas em momentos importantes da partida... e no resto do jogo esteve seguro, especialmente nos cruzamentos, onde às vezes atrapalha-se!!!

A equipa terminou, com o Varela, o Dias, o Parks e o Joãozinho no relvado! Podem não ter neste momento todos capacidade para serem titulares, mas é importante ganhar minutos... Tanto o Parks como o Joãozinho beneficiam bastante do novo modelo em 433...

Regresso do Manuel Mota aos jogos do Benfica, com o habitual critério disciplinar 'larguíssimo' que beneficia sempre os nossos adversários...
Chegámos a 'meio' do campeonato, a derrota no Bessa, num jogo com um resultado completamente estúpido, acaba por fazer a 'diferença' em relação aos nossos principais rivais... Estamos fora das outras competições, mas no campeonato estamos na 'corrida'!!! Agora, com a pressão fora das quatro linhas, será muito difícil tanto os Lagartos como os Corruptos perderem pontos... A margem de erro é mínima... Para semana em Braga, teremos um dos jogos mais difíceis daquilo que falta da época... vai ser preciso garra, e muito cuidado com as armadilhas!!!

Entrámos na 'janela de Janeiro', muitos têm sido os nomes falados, mas até agora, está tudo na mesma! Em relação a vendas, ou empréstimos, dos jogadores mais utilizados, só concordo com uma possível venda do Grimaldo, pelos números que se têm 'falado', e com a certeza da contratação de um jogador para a mesma posição, que no mínimo dê garantias defensivas...!!!

Regresso às vitórias...

Leixões 0 - 3 Benfica
19-25, 11-25, 19-25

Depois de um desaire, o melhor foi mesmo ter um jogo no dia seguinte...

PS: Parabéns à nossa secção de Marcha, pela revalidação do título nacional colectivo.

Do futebol ao basquetebol

"A força do futebol constata-se pelos inconfessáveis números das audiências televisivas

1. Em 1610 - há tanto tempo! - Galileu Galilei, neste mesmo dia, viu três luas de Júpiter. Pensou que eram estrelas mas em observações posteriores notou que se moviam juntamente com o planeta. E disse que «todas as verdades são de fácil compreensão, quando descobertas; o problema é descobri-as». Também no desporto, e no futebol luso em particular, as verdades são de fácil compreensão. Mesmo quando são condicionantes. Mas exigem recordações e memórias. Um adepto, um adepto de verdade, tem concretas referências, certas lembranças, ídolos inesquecíveis. Um apaixonado, um verdadeiro apaixonado, bem gestos que não esquece, instantes que não se apagam, encontros que cimentam a nossa identidade. Há quatro anos e dois dias partiu o Senhor Eusébio da Silva Ferreira. Com ele foi um pouco de nós. Um pouco do nosso ser desportista e também do nosso estar benfiquista. E ele também mereceu o tetra. Em ambiciona, legitimamente, o penta. E ficou muito entusiasmado, estou convicto, com a exibição que a equipa de Rui Vitória realizou frente ao Sporting. Foi uma exibição com garra e bem estimulante. Foi uma exibição que evidenciou muito coração e forte audácia. Foi, porventura, a melhor exibição da presente época desportiva. E que legitima a crença na conquista de três pontos em cada um dos próximos dezoito jogos. O que resta e os que restam. A primeira final joga-se hoje em Moreira de Cónegos. Recordando-nos que na época passada o Benfica venceu por um a zero e com o golo a ser marcado por Mitrolgou. Mas faltavam então sete jornadas para o final da Liga. E hoje termina tão só a primeira volta de uma Liga jogada dentro e muito fora das quatro linhas e com a inovadora presença do VAR. Que é uma nova verdade. Também ela em fase de descoberta. E suscitando perplexidade legítima e, por vezes, fundadas críticas. E, logo, reacções que só a paixão entende. E esta, a paixão, é uma descoberta permanente.

2. Muito se fala de manipulação de resultados. Há poucos dias comprei um interessante livro que aborda, quase em confissão sentida, esse mundo. O título é bem sugestivo: 'O submundo do futebol: confissões de um manipulador de resultados'. O seus actores são Alessandro Righi, Emanuele Piano e Wilson Raj Perumal. Este último foi durante mais de vinte anos manipulador de resultados. Foi preso e resolveu fazer as revelações da sua vida. Por isso o livro é, com as suas verdades, a história da vida de homem. Mas acreditem que a leitura do livro, com as suas descrições pormenorizadas, nos deixou, por vezes, bem perplexos. Chegando a manipulação, ao futebol feminino ao nível de selecções! E, no mais, fomos advertidos no prefácio que foi bem difícil encontrar uma editora para dar à estampa o livro. Muitas das contactadas rejeitavam pelo pesadelo jurídico a que estariam sujeitas. O mesmo pesadelo, por razões e circunstâncias diferentes, a que alguns estarão sujeitos em Portugal.

3. Na próxima quarta feira nas Caldas da Rainha - também a cidade de Bordalo Pinheiro e das suas peças singulares que, agora, a Visabeira, com o seu muito gosto, globalmente comercializa - realiza-se um dos encontros que marcam os quartos de final da Taça de Portugal. É um jogo em que se defrontarão os dois únicos representantes do Campeonato de Portugal. O que significa que a Taça de todo o futebol terá, na presente época desportiva, e nas suas meias finais, um clube daquela relevante competição federativa. E Caldas ou Farense defrontarão o Rio Ave ou o Desportivo das Aves. Sonhando com uma presença no Estádio Nacional. Acredito que a cidade das Caldas vai parar. Em dia de trabalho e de escolas. Tal como milhares de adeptos acompanharão, em dia de forçadas férias, e com a fé de sempre, o seu Farense. O que me recordo é de uma confronto final entre Farense, então de Paco Fortes, e o Estrela da Amadora. Um e outro já estiveram largos anos na primeira divisão. Hoje primeira Liga. Mas Caldas e Farense sabem bem que nos próximos dias terão alguma atenção mediática. Mesmo que não tenham transmissão televisiva. Merecida e justa. Desde logo pelo retorno financeiro que proporciona. Singularidades destes tempos!

4. A força do futebol constata-se pelos inconfessáveis números das audiências televisivas. Nos vinte programas mais vistos de 2017 doze resultam de transmissões de futebol. A maior parte de jogos da nossa selecção nacional. Nas nessas doze transmissões vencedora encontrarmos, ainda, os jogos do da Liga dos Campeões entre o Benfica - Bayern de Munique e também o Juventus - Futebol Clube do Porto. E, ainda, o final da Taça de Portugal entre Benfica e Vitória de Guimarães. E, no meio, vemos alguns programas do 'Pesadelo na Cozinha'. Lazer e prazer. Competição e provocação. Mas com o futebol a ganhar às novelas e a provocar que os nossos canais de notícias sejam, com a complacência da ERC, quase que canais desportivos em largos minutos da suas edições. Acredito que a nova ERC não deixará, por ser da sua legal competência, de analisar, com o cuidado que se impõe, esta outra lusitana singularidade. Sendo que só importa, aqui, descobrir a verdade! Diria as verdades!

5. Ontem à tarde, naquela tarde fria que nos levava à lareira da nossa infância, parei na BTV e assisti aos momentos finais do jogo de basquetebol que opôs o Benfica ao Terceira Basket. Joguei basquetebol. E fui, com orgulho, campeão pelo Liceu Nacional de Viseu, hoje Escola Secundária Alves Martins. E vi, ao vivo, muitos jogos. E acompanhei, para além do Benfica, o Queluz. Também campeão. E convivi, e convivo, com grandes jogadores como o Carlos Andrade. Naqueles momentos finais deslumbrei-me com três triplos do jovem Rafael Lisboa.  São dezoito anos que já evidenciam talento e qualidade. Também competência e já excelência. E recordei o Senhor seu Pai, Carlos Lisboa. Também ele uma das minhas referências. Sabendo bem que «a história é o registo de um encontro entre o carácter e a circunstância»!"

Fernando Seara, in A Bola

Por que foi Batagglia discriminado?

"Prepare-se desde já a douta opinião pública para a próxima fornada de correspondência electrónica a ser divulgada na praça. Sim, é urgente avisar as boas consciências de que o melhor, o suprassumo, agora é que está mesmo, mesmo a chegar. E que grande estardalhaço cívico vai produzir a difusão de todo manancial de conteúdos trocados entre a malandragem do costume e os seus capangas diletos na preparação do dérbi de quarta-feira passada no Estádio da Luz. Material mais fresco, está visto, não poderia haver. Preparem-se.
Teremos todos, muito em breve, provas irrefutáveis de que o Benfica não só encomendou ao árbitro Hugo Miguel uma arbitragem escandalosamente anti-caseira – com o intuito perverso de ‘disfarçar’ o seu imenso poderio no sector do apito – como também aliciou quatro jogadores do Sporting – Fábio Coentrão, Piccini, William Carvalho e Batagglia – para, por esta ordem, jogarem a bola com a mão na sua área de modo a que Hugo Miguel e o vídeo-árbitro fossem dispondo de capitosas oportunidades para exibir todo o seu falso anti-benfiquismo primário. Ou seja, tudo não passou de uma encenação maquiavélica como o futuro se encarregará de demonstrar.
Dizem os jornais que, no fim do jogo, Battaglia foi visto a chorar na cabina. Sentiu-se discriminado. E tinha razão o simpático jogador argentino. Com que direito apitou Hugo Miguel para a marca de grande penalidade aos 89 minutos do jogo no momento em que Battaglia, confiantemente, desviou com a sua mão a bola rematada por Rafa? Não era nada disso que estava combinado como o provará a catrefada de emails que, de fonte segura, já vem a caminho.
O que tem a mão de Battaglia a mais ou a menos do que a mão de Fábio Coentrão, a mão de William Carvalho ou a mão de Piccini? Que culpa teve Battaglia de que Hugo Miguel tivesse falhado a missão para que foi seduzido pelo Benfica: prejudicar o próprio Benfica nas decisões capitais como prova de que o Benfica, afinal, não manda nisto tudo? O que se passou na Luz foi o maior atentado à igualdade de critérios em mais de um século de futebol em Portugal. Não havia o Battaglia de chorar…
Assim vai, tristemente, o futebol português. Já nem na igualdade de critérios se pode confiar. E foi, precisamente, o que fez Battaglia ao minuto 89. Confiou na igualdade de critérios do árbitro, na igualdade de critérios do vídeo-árbitro, confiou na impunidade perversamente pré-concertada pelo Benfica para se poder ‘fazer de vítima’ – lerão tudo nos próximos emails – e confiou até no desacerto de Jonas no que dizia respeito a meter golos aos rivais.
Mas, por mais incrível que pareça, Jonas desta vez acertou com a bola nas redes da baliza de Rui Patrício o que leva a suspeitar se o próprio Jonas não terá sido também aliciado por terceiros para que o resultado fosse um empate. Tudo se saberá a seu tempo. Haja paciência."