quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Vitória... com uma 'grande' novidade !!!

Fafe 27 - 37 Benfica
(11-19)

Vitória no regresso do Campeonato, contra o penúltimo classificado...
A grande novidade, foi mesmo a estreia do Nuno Grilo, de regresso ao Benfica... finalmente!!! Esta novela durou o Verão todo, o clube francês não o queria libertar de 'graça', mas acabou por ceder... Podia ter chegado mais cedo, se calhar não teríamos sido eliminados da Europa, mas ainda vamos a tempo de cumprir os objectivos internos! O Grilo, além da sua qualidade individual (hoje, foi um dos melhores marcadores), vem dar minutos na rotação... tanto o João Silva como o Seabra vão beneficiar bastante...

Vitória... com algumas 'novidades'!!!

Benfica 3 - 0 Sp. Caldas
25-17, 25-18, 25-22

Vitória esperada, num jogo com alguns erros... Houve alguma rotação durante a partida, até porque no próximo vamos ter novamente 2 jogos, com algum grau de dificuldade...

Mas as notícias mais importante nos últimos dias, foram as contratações do Guilherme Gentil (libero) e Fred Winters (zona 4). Com a lesão do Ary era expectável pelo menos a contratação de um 'pontuador', mas como o azarado brasileiro podia fazer duas posições, acabámos por 'cobrir' todas as situações.
O Ivo Casas, tem feito bons jogos, mas não pode fazer todos os jogos. O ano passado o João Magalhães fez alguns jogos, ter outro jogador de valia elevada para Libero pode ser um trunfo importante... O Gentil vem com boas referências... é um jogador que passou pelas camadas jovens das Selecções Brasileiras.
O Canadiano Winters tem um curriculum impressionante, internacional pelo seu país, presença regular na Liga Mundial defrontando os melhores do Mundo... A grande incógnita será saber em que forma se encontra aos 35 anos! É bom na Recepção, tem um Serviço forte e tem um Bloco bom... pode ser um jogador-chave na fase decisiva da época!

Muito mal perdido...

Benfica 86 - 97 Saratov
23-21, 17-26, 24-22, 22-28

Mal perdido! O grupo é de facto muito equilibrado, todos os pormenores contam... hoje, mesmo jogando contra uma equipa com 5 Americanos, o Benfica podia perfeitamente ganho, mas nunca conseguimos estabilizar ofensivamente, alguns erros infantis nos momentos que podiamos ter passado para a frente...; e defensivamente fomos demasiados permissivos... o Carlos Andrade fez falta!!!
Uma nota para a melhoria do jogo do Sanders, que nos últimos jogos, demonstrou uma capacidade ofensiva que inicialmente estava 'escondida'!!! O Morais neste tipo de jogos, 'não pode' fazer somente 5 pontos!!!

Ciclo negativo...

Benfica B 1 - 3 Santa Clara


Sem vários jogadores que ontem jogaram em Manchester, na Youth League, tivemos um Benfica um pouco diferente daquilo que tem sido habitual... contra um dos favoritos à subida de divisão.

O jogo foi equilibrado, e na minha opinião ficou decidido com o penalty que deu o 1-2 aos Açorianos. Logo a seguir com a expulsão do jogador do Santa Clara, o Benfica nunca se conseguiu 'adaptar' à superioridade numérica (faltou presença na área)... e com a experiência, anti-jogo e manhosice do adversário, ainda sofremos o terceiro golo mesmo a fechar o jogo!!!

O Willock é claramente um jogador diferenciado, para ser 'grande' só lhe falta saber 'passar' no momento certo, no resto é muito bom... O Joãozinho e o Chrien precisam de mais minutos... sendo que o Chrien tem que jogar mais vezes a '8', pois será esta a sua posição ao nível mais elevado!!!

Os melhores ganharam

"O primeiro golo do Man. United mostrou num 'flash' a cruel realidade da diferença de valores.

Benfica entra a controlar
1. Grande entrada do Benfica no Teatro dos Sonhos. Com forte intensidade nas suas acções a equipa de Rui Vitória surgiu personalizada e segura, criando expectativas fundadas e colocando pressão nos ingleses. A entrada surpresa de Samaris (lesão de Filipe Augusto) a fazer o triângulo de meio-campo com Pizzi e Fejsa conferia solidez às movimentações defensivas e permitia que Diogo Gonçalves, Salvio e Jiménez se projectassem ofensivamente e incomodassem repetidamente a baliza do gigante De Gea. A utilização de um meio-campo mais robusto e com Jiménez como pivot ofensivo dava tempo ao ataque encarnado, estancava o jogo do Man. United no corredor central e o acerto do quarteto defensivo no controlo da profundidade permitia à equipa disputar o encontro com valentia e longe da baliza de Svilar. O Benfica controlava e dominava, criando a sensação de que uma mais criteriosa finalização provocaria calafrios aos red devils. Mesmo um penalty contra mal assinalado não retirou lucidez à organização portuguesa, que ligava o seu jogo com facilidade perante a passividade dos anfitriões que com um onze sem alguns titulares revelava alguma falta de rotinas e baixos níveis de motivação. A pouca sincronização somada à baixa intensidade do United dava mais bola ao Benfica, que ia desenhando vistosas jogadas e plantava o desassossego. Uma grande defesa de De Gea iluminava o Benfica mas a pólvora seca dos atacantes encarnados fazia adivinhar que uma aceleração de Martial ou Lukaku ou um despertar (mesmo que tardio) dos ingleses podia trazer problemas a uma organizada e concentrada, mas pouco pungente equipa lusa.

Mudança ao intervalo
2. O autogolo de Svilar (após remate de Matic) era castigo severo para o Benfica e mostrava num flash a cruel realidade da diferença de valor individual e colectivo entre os dois conjuntos. Após o intervalo, o jogo mudou um pouco de cariz, com a equipa de Mourinho a ter outra abordagem, colocando outra intensidade e concentração competitiva, não permitindo ao Benfica aventurar-se tanto no ataque. A maior valia dos jogadores do Man. United ia ditando leis e uma circulação de bola mais rápida e segura não deixava que a posse de bola fosse monopólio benfiquista, como até então ocorrera. A mecânica colectiva da equipa de Manchester parecia já decorada e oleada e tal ia subtraindo possibilidades à aguerrida formação de Rui Vitória. As entradas de Mkhitaryan e de Herrera trouxeram maior equilíbrio ao centro do terreno da equipa de Mourinho e consequentemente fez com que o jogo se tornasse menos equilibrado, dificultando as possibilidades encarnadas de disputar o jogo.

Tendência com jogo definido
3. As entradas de Seferovic e Jonas denotaram esta tendência final de Rui Vitória mas o jogo já estava definido e os melhores acabaram por ganhar apesar da boa réplica encarnada. Um jogo interessante de se seguir com um Benfica adulto e desempoeirado a tentar contrariar a superior qualidade futebolística dos ingleses mas a desfraldar em alguns momentos fatais as suas conhecidas fragilidades."

Daúto Faquirá, in A Bola

Mas quem será o pai da criança?

"Depois de perder 0-3 no Restelo, Manuel Machado, que acabaria por rescindir o Moreirense no dia seguinte, teve frase curiosa, a propósito da remodelação e juventude do plantel definido para esta época. «Não consigo fazer uma mulher parir aos cinco meses».
Isto leva-me a reflectir sobre o fenómeno em relação aos três grandes do futebol português. No caso do Benfica, Rui Vitória deu gémeos ao clube da Luz (tal como Jorge Jesus, fazendo ambos de Luís Filipe Vieira o pai do tetra), mas esta época o agregado familiar encarnado optou pela estranha contradição de querer ter mais um filho (o penta) sem acautelar da melhor forma a concepção e gestação do mesmo. Resta a esperança de ecografias cada vez mais animadoras (como ontem em Old Trafford, apesar da derrota).
No caso do FC Porto, depois de muito dinheiro gasto em pensões de alimentos a pais de filhos pródigos imaginários, Sérgio Conceição surge para o universo azul e branco como o verdadeiro deus da fecundidade. É nele que todos depositam a fé de que o FC Porto desta vez vai mesmo dar à luz o título com que sonha há quatro anos, e sem necessidade de gastar dinheiro em tratamentos de fertilidade.
No caso do Sporting, que há muito sonha com o milagre da vida (15 anos), Jorge Jesus foi a grande aposta de Bruno de Carvalho para a inseminação artificial do sucesso, e cada mercado de verão tem sido período fértil para reforços, mas, por diferentes motivos, que variam de ano para ano, entre culpas próprias e méritos alheios, cada gravidez, por mais sólida que pareça de início, tem sido sempre de risco (na época passada foi mesmo ectópica).
Daqui por uns meses, na hora de fazer contas, quem se apanhar com um eventual insucesso nos braços fará lembrar a música popular: «Mas quem será, mas quem será, mas quem será o pai da criança? Eu sei lá, sei lá, eu sei lá, sei lá...»"

Gonçalo Guimarães, in A Bola

O prémio e a consolação

"Ninguém diria que nesta fase da Liga dos Campeões, o Sporting ainda podia ambicionar o apuramento para os oitavos-de-final e o Benfica estaria no último lugar com zero pontos que traduzem a pior campanha de uma equipa portuguesa na Champions ao fim de quatro jornadas. No entanto, isso não significa que a vida seja mais fácil para o Sporting e que o Benfica esteja definitivamente afastado da prova.
Os 4 pontos do Sporting nada garantem mas o orgulho leonino saiu reforçado do confronto com a Juventus. Haverá frustração pelo facto da equipa de Jesus ter estado em vantagem nos dois jogos com o crónico campeão italiano e finalista vencido da última edição mas tudo o resto merece elogios e reconhecimento. Desta vez o Sporting não perdeu por um golo de diferença. Sem quatro titulares, subiu mais um degrau e empatou. O prémio até podia ter sido melhor. Bravo!
Os zero pontos do Benfica eram impensáveis no início da competição. Vaticinava-se um trajecto mais virtuoso para a águia que ontem fez o melhor jogo da época. Nem assim conseguiu pontuar frente a um Manchester pragmático. As palmas que os jogadores receberam dos adeptos que estavam em Old Trafford foram inteiramente merecidas mas servem de fraca consolação."

Período de ajustamento

"Sporting e Benfica foram as primeiras equipas portuguesas a entrar em campo na 4.ª jornada da fase de grupos das provas europeias e, mais uma vez, nenhuma delas venceu. É certo que do outro lado estavam dois candidatos a chegar à final da Liga dos Campeões e que as exibições (e até o resultado do Sporting diante da Juventus) podem ser consideradas positivas, mas a verdade é que estamos (para já) numa época difícil do futebol português a nível da UEFA.
As seis equipas portuguesas que este ano disputaram provas europeias (o Marítimo já está fora) acumulam 27 jogos, dos quais venceram nove, empataram seis e perderam 12. Derrotas frente a Juventus, Barcelona ou Manchester United podem ser consideradas quase que inevitáveis, mas a grande maioria dos adversários não foram esses. O Benfica é o caso mais extremo, com péssimos resultados diante de Basileia e CSKA, mas não é o único. Pois também 'clientes' como Ludogorets, Konyaspor, Besiktas ou RB Leipzig fizeram 'bons negócios' com portugueses.
Pode apenas ser coincidência e um ano abaixo do normal, mas a mim parece-me que isto é o futebol português a voltar ao seu nível normal, equiparado ao de países como Rússia, Ucrânia, Turquia ou Holanda, cada vez mais os nossos concorrentes no ranking de clubes. Sem a arma da partilha de passes com fundos, que durante tantos anos mascarou de forma fictícia as verdadeiras diferenças para os países mais endinheirados, esta é a realidade a que os nossos adeptos terão de se habituar."

Coligação a dois ou estrutura semibicéfala

"Tudo isto se aplica quer à política quer a grupos económicos ou empresariais

O homem como animal social, e sociável, que é dá-se mal com o isolamento, até porque está provado que ele (isolamento) provoca o declínio cultural de qualquer ser humano.
Quer isto dizer que uma civilização (o que significa que a cultura já deixou de ser estática) se caracteriza pela cooperação entre sectores e entre pessoas, o que leva a uma interacção social, única via para o crescimento e desenvolvimento de uma cultura, entendida aqui num amplo sentido sociológico.
Daqui que não seja de todo difícil admitir que uma “coligação” a dois é uma parceria que forçosamente é vantajosa para ambas as partes, porque interessa a ambas.
É difícil estabelecer hierarquias numa coligação, já que a dimensão maior, talvez a mais importante, que é a moral, nem sempre é valorizada pela outra parte, por vezes detentora da maior percentagem de capital humano e material. Mas para além das outras prioridades menores, a mais importante é, sem dúvida, o objecto da parceria, ou seja, desenvolver a actividade (negócio) gerando lucros para a empresa (grupo) e para o país (impostos), criando emprego (postos de trabalho) e protegendo as famílias dependentes da actividade (negócio), que assim veem o seu futuro assegurado.
Daqui se pode inferir que a responsabilidade da parceria passa a transcender qualquer relação pessoal para assumir um nível nacional, que ultrapassa qualquer lealdade ou fidelidade pessoal para passar a ser institucional e para com a nação. Neste pressuposto, ou melhor, a partir destes pressupostos, como imperativos de consciência, fortalecem-se os laços de lealdade para com a nação, identificando-nos, nós, cidadãos, com o nacionalismo, tido aqui como um conjunto de pessoas com um passado comum, com um presente comum e com aspirações comuns para o futuro, como disse Renan.
Desta forma, quem assim pensa e actua passa a ser responsável pelo futuro dos outros, estádio mais elevado e gratificante da responsabilidade social, só possível para meia dúzia de pessoas.
Quer isto dizer que numa coligação a dois, já institucionalizada, a relação já não é pessoal para passar a ter um cariz diferente, a partir do qual o poder já pode ser transferido para outra sede (ou pessoa) de acordo com a vontade da maioria do capital, que, como é sabido, se determina prioritariamente pelo lucro, embora em tempo de crise haja um reforço natural da componente moral e ética que, de certa forma, reconforta a consciência de alguns que atingiram lucros avultados nem sempre da forma mais transparente...
Tudo isto se aplica quer à política quer a grupos económicos ou empresariais, sem esquecer que numa sociedade desenvolvida, todos estão em interacção e interdependentes, necessitando todos de líderes que coloquem os superiores interesses do país acima das pessoas.
E, no sector da juventude (desporto), isto é importantíssimo, porque são os grandes valores que estão em causa, assim como o futuro da nação."

O Safety Check necessário quando Samaris joga, o futebol como a arte do pizzível e outras considerações (...)

"Svilar
Para os mais distraídos ou optimistas, aqui fica o resumo: esta criança meio maluca evitou a goleada de um Man. United que, tal como na Luz, terá rodado um charrinho pelos titulares antes do jogo. De resto, comportamentos típicos dos mais novos: num minuto faz com que nos apaixonemos por ele e agradeçamos a benção de o ter connosco, no minuto seguinte é capaz de testar a nossa paciência até à exaustão. No caso de Svilar, esta circunstância dá-se, 9 em cada 10 vezes, quando é obrigado a utilizar os pés. Cada pontapé de Svilar é uma perigosa viagem ao desconhecido. Já agora, aproveitamos para informar que Svilar se tornou hoje o guarda-redes mais novo a ouvir os melhores adeptos do mundo num jogo da Champions League.

Douglas
É tão fraquinho a defender que até a falta do primeiro pénalti é patética, como se nunca tivesse tentado derrubar um adversário. Douglas é ultrapassado não uma mas duas vezes por Martial e, a muito custo, lá se deixa cair por forma a atingir o adversário nas pernas. Volta a falhar e acaba por jogar a bola com o braço. O lance deixa dúvidas porque nada no comportamento defensivo de Douglas parece intencional, nem mesmo quando o seu braço toca na bola. Fora isso, teve uma ou outra iniciativa ofensiva esclarecida, primeiro no flanco direito, depois um pouco por todo o lado, para chegar a lado nenhum. 

Rúben Dias
Enorme. No final do jogo, disse, e passo a citar: “batemo-nos com os grandes e há que ressalvar isso”. Não víamos um defesa-central do Benfica utilizar o verbo ressalvar desde Samaris na flash-interview depois de ganharmos ao Zenit. Se a isso juntarmos a velocidade, a atitude incansável, a coragem de oferecer o corpo às balas, e a humanidade necessária para passar 90 minutos perto de Douglas, bom, então não restam dúvidas de que temos aqui um novo líder para a defesa benfiquista. 

Jardel
Exibição estranhamente pacata, para ele e para nós, como se subitamente tivéssemos encontrado uma dupla de centrais capaz de estabilizar o batimento cardíaco dos benfiquistas. Com a sorte e pontaria que os nossos prognósticos têm revelado, é de esperar que Jardel faça um hat-trick na própria baliza já em Guimarães.

Grimaldo
Decisão sensata de Rui Vitória ao substituir um dos jogadores mais completos e fiáveis do plantel, que voltou a não comprometer e deu a Diogo Gonçalves (ou até a Pizzi, num lance em que fica por marcar pénalti) a confiança e o espaço necessários para algumas das melhores diabruras vistas hoje em Old Trafford. Sabendo da necessidade já manifestada por Mourinho em contar com mais um lateral-esquerdo, e tendo o jogo de hoje confirmado o que já se sabia (Grimaldo é muito melhor do que Blind), Rui Vitória optou por retirar Grimaldo do jogo, como quem diz “não vem que não tem”. E diz muito bem.

Fejsa
Excelente. A sua exibição de hoje conciliou duas realidades que coexistem neste Benfica: por um lado, vimos o regresso daquele Fejsa tetracampeão que leva tudo à frente e até sabe passar a bola; por outro lado, vimos um homem com a convicção serena de que o jogo estava perdido. Ainda assim, Ljubomir não enjeitou a oportunidade, mostrando que neste esquema tático à laia de um 4-3-3 é menino para mandar nisto tudo.

Samaris
O Facebook devia criar um Safety Check para quando o Samaris joga. É importante sabermos que os nossos amigos e familiares benfiquistas estão seguros depois de mais um ataque.

Pizzi
Se, como disseram Otto Von Bismarck, Cesare Pavese e um amigo nosso que acha que só ele é que vai ao citador.pt, mas dizíamos, se a política é a arte do possível, então o futebol é a arte do pizzível. A grande verdade é que o nosso pequeno génio ainda não atingiu o nível a que nos habituou na época passada. Tal como todos os cantos marcados por Pizzi, o seu futebol é curto para tanta ambição dos adeptos e muita da desinspiração ou falta de ideias da equipa tem origem nos pés de Pizzi. Hoje foi um bocadinho melhor e até sofreu um pénalti não assinalado, mas nós somos malta que tende a ver o copo meio vazio. A não ser que nos sirvam mais um bagaço. Nesse caso pode ser meio cheio. Encha mais. Não se acanhe. Isso.

Salvio
Esforçado com uns pózinhos de magia e um final amargo. Não se pode criticar um ala direito quando este é obrigado a fazer a dobra ao Douglas. Assim que o Zivkovic recuperar da lesão, talvez Rui Vitória se digne a colocar Salvio na posição de lateral. O quê? O Zivkovic não está lesionado? Então porque é que não joga?

Diogo Gonçalves
Um pontapé magnífico aos 17 minutos podia ter virado este jogo do avesso. É a quadragésima quarta vez que o vemos fazer aquele movimento para dentro à procura do remate, e reparem que só o vimos jogar três vezes. Só precisa de aperfeiçoar o movimento e poderá substituir Robben enquanto jogador mais irritante do futebol mundial que faz sempre a mesma jogada e quase nunca falha. O tal remate não foi a única decisão acertada que tomou ao longo do jogo, e também não foi o único remate com selo de golo desviado por De Gea. É verdade que esta coisa do Vitória colocar os miúdos a jogar se torna um bocadinho ridícula e populista quando vemos Cervi no banco de suplentes ou Zivkovic na bancada como se fossem ambos veteranos a pedir o render da guarda, mas, no entretanto, este puto Gonçalves é bem capaz de se fazer. E quem diz fazer diz vender, né? :(

Raul Jiménez
Uma vez tentaram vender-me um relógio de pêndulo mexicano, mas eu estava sóbrio.

Eliseu
Rui Vitória tentou aproveitar o pontapé-canhão de Eliseu para pôr à prova o inexperiente De Gea, #sóquenão.

Seferovic
Suplente inutilizado.

Jonas
Entrou já perto do fim não para marcar golos e fazer aquelas coisas que gostamos de ver em Jonas, mas para segurar a bola e garantir uma preciosa vitória moral a Rui Vitória.

Rui Vitória
Se Rui Vitória acha que a quarta derrota consecutiva em quatro jogos na Champions permite tirar ilações positivas, tem razão. Mas o sorriso que ostentava no final do jogo perante os cânticos dos adeptos, como quem diz “missão cumprida”, não teve piada nenhuma."

Vermelhão: merecíamos mais...

Manchester United 2 - 0 Benfica


O Benfica pode estar a fazer uma época abaixo do nosso potencial, mas não foram nestes dois jogos com o Manchester que jogámos mal... Em dia das 'bruxas' este foi um típico resultado embruxado... Hoje, acho mesmo que jogámos melhor que o adversário, não tivesse sido o tal 'azar' normal do jogo (1.º golo), combinado com a também 'habitual' arbitragem Uefeira (esta época tem sido inacreditável!!!), teríamos ganho o jogo... Estes 3 golos sofridos com o Manchester, nestes dois jogos, foram simplesmente 'ridículos'!!!

O Manchester criou perigo quase exclusivamente pelo Martial (depois o Rashford), ao Benfica tivemos bem na 1.ª fase de construção, mas faltou-nos boa definição nos últimos 15 metros... além do poste e do De Gea!!!
Nestes últimos jogos, creio ser evidente que 'ganhámos' 3 jogadores: Svilar, Rúben e o Digui, são neste momento titulares indiscutíveis... os miúdos tiveram mais uma vez, muito bem... E nem o Svilar com 'azar' perdeu a confiança, e nem o Rúben com o Amarelo logo no início (a receita foi a mesma com o Luisão no jogo anterior) perdeu a 'cabeça'!!!

O Benfica o ano passado beneficiou de um penalty em Kiev, foi o primeiro em 15 anos de UEFA!!! Depois de tudo o que se tem passado, ano após ano, na UEFA, a começar pela Final de Turim, o Benfica não pode manter esta postura 'educada' com os ladrões da UEFA, porque senão vamos continuar a ser roubados descaradamente... A não marcação do penalty sobre o Pizzi, com a marcação do penalty contra o Benfica seguinte, só pode ter sido no 'gozo'...!!! Tenho a certeza que a Liga da Lituânia dá este palhaço o ritmo suficiente para ter a capacidade de apitar um jogo da Champions!!!
Apesar do 'estranho' resultado do CSKA em Basileia, as contas não mudaram: continuamos a ter que ganhar os dois jogos que faltam, para garantir um lugar na Liga Europa... a Champions só está 'impossível' devido à diferença de golos com o Basileia... No rescaldo do jogo com o CSKA na Luz, escrevi que o jogo de Moscovo iria ser decisivo para continuar na Europa, desta vez não me enganei!!!

O jogo de Domingo em Guimarães, será totalmente diferente. E nem sequer é uma questão de ser mais difícil ou mais fácil, é simplesmente diferente. O facto do Guimarães jogar com o Marselha na Quinta, também terá pouco impacto, até porque os Vimaranenses vão fazer rotação na Liga Europa!!! Nestes últimos jogos, optámos por um meio-campo mais defensivo, hoje com o Samaris... o problema do Benfica, com este esquema, será nos jogos mais 'fáceis' onde temos que assumir o ataque, em Guimarães, vamos provavelmente assumir o jogo, mas o Pizzi continua a denunciar 'maus' sinais... e sendo assim, a estratégia não se vai alterar...

Não está fácil...


Manchester United 1 - 1 Benfica


Muito injusto, num jogo quase sempre dominado pelo Benfica, e só algum desacerto na finalização e uma arbitragem vergonhosa (golo irregular, golo mal anulado, penalty não assinalado...!!!) impediu a vitória do Benfica...!!!

A qualificação não está fácil, temos que ganhar em Moscovo e depois decidir na Luz com o Basileia...

Jogar pior

"Há duas temporadas, no primeiro ano de Rui Vitória, quando o Benfica alcançou uns inéditos 88 pontos, à décima jornada, a equipa tinha 19 pontos, três derrotas e um empate, ocupava o quarto lugar e estava a sete pontos do líder Sporting, cinco do FC Porto e a um do Sp. Braga. Hoje, após a mesma jornada, temos 23 pontos e ocupamos o terceiro lugar. Talvez esta seja a melhor forma de colocar as coisas em perspectiva e um sinal, apesar de tudo, auspicioso do que pode estar para vir.
É um facto que o Porto lidera o campeonato, joga um futebol de grande intensidade e a sua máquina de propaganda, com o entusiasmo próprio das primeiras experiências, reconhece que "a sensação de estar em primeiro sem ajudas é inexplicável" (sic). Mas quando observamos a confiança superlativa com que Sérgio Conceição fala em Outubro, podemos ficar com a ligeira impressão de que já estamos em Abril, na recta final do campeonato. Os benfiquistas sabem bem – até por experiência própria – onde pode levar a soberba.
Quer isto dizer que há razões para optimismo quanto à possibilidade do Benfica voltar a erguer o caneco? Sim, mas desde que se mantenha a distância actual para FC Porto e Sporting até à reabertura do mercado e, entretanto, se corrijam os problemas físicos, anímicos e tácticos que a equipa continua a demonstrar.
Talvez a questão passe mesmo por aí. O Benfica tem exibido um futebol paupérrimo e, invariavelmente, acaba os jogos pior do que começa. Aliás, no que ameaça tornar-se um enigma, o Benfica até tem entrado bem nas partidas e marcado cedo, para logo depois entrar numa espiral depressiva, onde apatia defensiva se combina com marasmo atacante. Bem pode Luisão dar um grito de comando e recolocar a bola no centro do terreno após os golos; até ver, a vontade do capitão de nada tem servido.
Que fazer? Provavelmente o melhor é assumir que o Benfica, para já, não tem condições (físicas!) para jogar um futebol positivo e ofensivo, pelo que o melhor mesmo é jogar pior. Isto é, equilibrar a equipa, assumir o controlo dos jogos com menos iniciativa atacante, mas, também, sem sofrimento a defender.
Insisto na tecla: em fases como a que o Benfica atravessa, até para proteger os elementos mais criativos, é preferível alterar o sistema, fortalecer o meio-campo e abdicar do ataque torrencial que caracterizou o Glorioso que conquistou o tetra. Um meio-campo a três, com o reforço de Krovinovic e apenas Jonas na frente (porventura contra a vontade do brasileiro) é, neste momento, preferível ao duplo pivô defensivo pouco criativo e que deixa demasiados metros até aos avançados, tanto mais que as alas estão quase inoperantes. Sem que se vislumbre um processo atacante, melhor mesmo é ir buscar inspiração num sistema à Trapattoni. Afinal, como lembra a fugaz passagem do italiano por Portugal, jogar pior pode bem ser uma forma de regressar a uma senda vitoriosa."

Há sorteios com muita sorte!

"Dantes, quando o sorteio de uma competição não agradava, dizia-se que havia bolas quentes e frias e que estas iam saindo de acordo com os vários interesses, normalmente os dos mais poderosos. Hoje, o quente e frio passou de moda, mas a tecnologia encontrou esquemas mais sofisticados, e, por isso, continua a haver sorteios com muita sorte…
Veja-se o caso da Carabao Cup, cujos sorteios têm levantado celeuma. E porquê? Porque, há sorteios com muita sorte, neste caso para a empresa que dá o nome à Taça da Liga inglesa.
É que, para os oitavos-de-final, o sorteio foi realizado na China, às 4:30 da manhã, hora inglesa, sem a presença de qualquer representante dos clubes envolvidos. Dele resultou que nenhuma das equipas grandes se defrontasse entre si. Por sorte, obviamente.
Logo se levantaram suspeições e, por isso, os responsáveis da empresa que também patrocina o Chelsea decidiram que o dos ‘quartos’ seria transmitido em directo na sua conta de Twitter. Só que, entrados nesta, nada. Um problema técnico foi a justificação. Uma hora e 45 minutos depois e… nada. Como o problema se mantinha, optaram os organizadores por colocar na ‘net’ uma gravação do sorteio, no qual não estiveram representantes dos clubes.
E deste que resultou? Pois um Arsenal-West Ham; uma ida do United a Bristol, o Chelsea a receber o Bournemouth e o City a viajar até Leicester. Ou seja, aumenta a probabilidade de nas meias-finais se encontrarem quatro grandes e na final dois.
Se a sorte do sorteio se mantiver, será a sorte grande para quem vai vender o produto! E sem quente e frio!"