domingo, 29 de outubro de 2017

Bem...

Benfica 7 - 1 Azeméis

Provavelmente o melhor jogo da temporada... Mesmo com uma 1.ª parte marcada pelas faltas assinaladas contra o Benfica, que acabou por condicionar a nossa recuperação de bola... no 2.º tempo 'libertos' das faltas, acabámos por ter momentos muito bons de jogo...

O 'jogo' não terminou, sem o palhaço do treinador adversário a vomitar parvoíces aos microfones da televisão... Uma equipa cheia de ratos de esgoto, sempre a simular, sempre a dar porrada, sempre a tentar ser xica-esperta, chegar ao fim do jogo a choramingar, dá-me sempre alguma alegria... Se estão com azia, têm remédio para isso!

Vitória em São Miguel

Clube K 0 - 3 Benfica
20-25, 11-25, 19-25

Nova vitória, rodando o plantel disponível... num fim-de-semana totalmente vitorioso, sem perder um Set...

7.ª Youth Cup

Realizou-se este fim-de-semana no Caixa Futebol Campus a 7.ª edição do Torneio Internacional que homenageia o 'nosso' Seixal!!!
Sub-13:
Benfica 3 - 0 Brighton and Hove Albion
Sub-14:
Benfica 1 - 3 Atlético Madrid
Sub-15:
Benfica 7 - 0 Salzburgo
Sub-16:
Benfica 4 - 1 Liverpool
Sub-17:
Benfica 4 - 0 CSKA Moscovo

As contas da Europa e as nossas contas

"Somos, em competição, 'o melhor da Europa' mas somos, em concretização e ambiente interno, dos 'menos bons da Europa'.

1. Se a Espanha e a Catalunha vivem semanas decisivas, as equipas portuguesas participantes nas competições europeias vão viver uma semana determinante. O Benfica sabe que tem de pontuar em Manchester para ainda poder sonhar com uma presença nos oitavos de final da Liga dos Campeões. O Futebol Clube do Porto sabe que se vencer a difícil equipa do RB Leipzig tem acrescidas hipóteses de alcançar os oitavos e o Sporting, mesmo que desfalcado na sua defesa, e igualmente com três pontos, ambiciona ultrapassar a velha Senhora, a Juventus, para arrecadar os milhões que os oitavos proporcionam. Mas sabendo as equipas de Sérgio Conceição e Jorge Jesus que a sua permanência na Europa depende apenas deles a três jornadas do fim desta fase de grupos da Liga dos Campeões. E o Minho também sabe que o Sporting de Braga tem uma tarefa mais acessível que o seu vizinho - que não espanhol! - Vitória de Guimarães para alcançar os dezasseis avos da Liga Europa. Aquela Liga em que o nosso Vitória é um referência, já que é aquela singular equipa que participa numa competição europeia sem que, num concreto jogo desta prova, tivesse qualquer jogador europeu no onze titular! De terça a quinta-feira da próxima semana muitas contas se vão fazer. Ficarão a faltar dois jogos e seis pontos para sabermos, de ciência certa, quem fica na prova dos ricos ou quem fica na competição dos remediados. E, ao mesmo tempo, os tesoureiros das sociedades podem antecipar as suas contas. Ou recebem ainda mais, e abertamente sorriem, ou pouco mais arrecadam e, ainda, esboçam um leve sorriso. Ou sentem, com diferentes angústias - no Porto e em Lisboa - que a Europa esta época acabou e, por aqui., houve um Portexit, ou seja, algum Portugal ficou fora da Europa do futebol. O que será, ainda, uma má notícia para o ranking da UEFA e para o futuro próximo na Europa do futebol português. Como nos apercebemos no momento arranque do Mundial da Rússia do próximo ano.

2. A força da Liga inglesa também já chegou à Europa. Os seus cinco clubes participantes na Liga dos Campeões lideram os respectivos grupos. Pode acontecer que no final da próxima jornada esta realidade não se confirme. Seria uma boa notícia para Benfica ou Real Madrid, por exemplo. Em razão dos resultados obtidos e conquistados... Mas o que é real é que os clubes ingleses dominam na Europa e no tempo em que o Reino Unido negoceia a saída da Europa. E dominam com a consciência que investiram 1.500 milhões de euros no último defeso. E que os seus cinco representantes já utilizaram nestas jornadas da Liga dos Campeões 69 jogadores mas apenas 16 - sim dezasseis! - eram ingleses. O Chelsea utilizou apenas um e o Manchester United três. É a força do dinheiro a potenciar lideranças ganhadoras e conquistadoras. Como se vê com o PSG e a sua capacidade goleadora. Também a Europa do futebol é uma Europa a duas ou mais velocidades. E, infelizmente, o futebol português já está no segundo pelotão. E cada vez mais longe do primeiro e a caminhar dolorosamente para o terceiro... Basta fazermos as contas. Todas as contas mesmo.

3. Esta semana o Doutor Fernando Gomes assumiu na Assembleia da República um verdadeiro discurso acerca do complexo momento do estado do futebol português. Foi um discurso perturbante mas que evidencia, com a autoridade que lhe reconhecemos e a autenticidade que o caracteriza, o tempo fraturante do nosso futebol. Somos, em competição, o melhor da Europa mas somos, em concretização e em ambiente interno, dos, digamos, menos bons da Europa. O ambiente faz-me lembrar a fórmula de um antigo relevante responsável soviético, Idanov, que no princípio da conhecida guerra fria proclamou que «todo aquele que não está por nós está contra nós»! E, desta forma, Moscovo, na altura - como em parte hoje... - delimitava o amigo e o inimigo e assumia, em pleno, as respectivas consequências. Assumamos que no nosso futebol a clivagem entre a Federação e a Liga é real e efectiva. Pedro Proença, que é por inerência Vice-Presidente da Federação, assumiu, na passada sexta feira, que «não tinha conhecimento das propostas da Federação» (!!!) - ou seja das propostas apresentadas na Parlamento pelo Doutor Fernando Gomes - e que gostava que a Liga «fosse ouvida pela Assembleia da República»! Está assumido, e confessado, o inimigo, o verdadeiro inimigo. E importa assumir a divergência que é confronto. Que já alastrou ao sector da arbitragem. Dizendo o Presidente da Liga que não tem «responsabilidade no sector da arbitragem»! Mas com parte relevante da arbitragem a assumir que é amiga da Federação e, logo, inimiga da Liga. E, desta forma, e claramente sinalizando, poderá fazer greve à prova por excelência da Liga, ou seja, à Taça da Liga! Com legítima dor dos CTT, o principal patrocinador desta competição. As clivagens são claras. E só com alguma generosidade se aceita que tudo possa continuar na mesma... Mesmo muita... Estas são, de verdade, as nossas contas... que não é nosso consolo! Como se fossem reais aquelas palavras de Ambrose Bierse no seu Dicionário do Diabo quando nos diz que «consolação é o facto de saber que alguém melhor do que nós está mais infeliz do que nós»...

4. Na próxima terça-feira a quase totalidade dos jogadores do Benfica irá pisar, pela primeira vez, um dos Estádios mais emblemáticos da Europa e do Mundo, Old Trafford. Terá de ser um momento de clara superação e com permanentes instantes de concentração. Pisar aquele relvado e sentir aquele ambiente é um sonho de qualquer profissional de futebol. E de qualquer verdadeiro amante de e do futebol. Todos desejamos e ambicionamos que sejam noventa minutos para recordar. E a «recordação é o perfume da alma». De uma alma que sente, sempre, uma chama imensa. E intensa!

5. Ver um Estádio quase deserto é uma dor de alma. Ver um lindo Estádio quase sem espectadores é desesperante. Foi o que me aconteceu ontem ao olhar para o Estádio do Restelo."

Fernando Seara, in A Bola

Porta fechada e janela aberta

"O desempenho do Benfica diante do Feirense foi pobre e, mesmo num momento em que os encarnados vivem uma crise exibicional e de resultados, não deixou de ser surpreendente a forma como a equipa de Nuno Manta se empertigou durante largos períodos, gelando as bancadas da Luz em mais uma cálida noite de final de Outubro. Mas nem tudo foi negativo para as águias. Salvaram o resultado e viram as mais recentes apostas de Rui Vitória darem passos firmes em busca da afirmação.
Svilar e Diogo Gonçalves metem pés a caminho
Enquanto a titularidade de Rúben Dias deixou de ser discutível, face ao nível da concorrência directa e à resposta dada pelo jovem central, também Svilar e Diogo Gonçalves tiveram uma noite feliz. O belga no sentido mais literal do termo. Logo no início da partida, ao jogar com os pés, teve a sorte que lhe faltou no encontro com o Manchester United, executando depois duas defesas de grande classe. O jovem extremo, mais dinâmico e envolvido, procura agora o golo para ganhar confiança e assumir-se em definitivo.
Depressão de Jiménez no ocaso de Seferovic
O mexicano não entende e tem razão para tantas dúvidas. Depois de ter sido, durante largo período, mera opção a Mitroglou, a condição de suplente de Seferovic é ainda mais controversa. Frente ao Feirense, Jiménez entrou em campo deprimido, talvez por ver o tempo a passar e o estatuto de titular indiscutível não se tornar uma realidade. O futuro a este nível parece ser, de qualquer forma, mais risonho. Depois de ter passado ‘ao lado’ de tantos jogos, o suíço não deverá ser escolha de Rui Vitória nos próximos tempos."

Do estado da arte

"Prevenir o erro de quem julga deveria ser algo de tão natural quanto consensual.

A adopção do videoárbitro, em português VaR, acrónimo que remete para a nomenclatura de um qualquer antibiótico, está a custar um bocadinho mais do que se poderia supor, mas já é inequivocamente irreversível. Daqui a uns tempos não só não terá adversários declarados como todos aqueles que foram contra a respectiva introdução passarão a ter o pudor, ou talvez o decoro, de esquecer a sua oposição e tal inovação. O que é que se há-de fazer? Há gente mesmo assim, de tudo desconfiada e em tudo preparada para oferecer uma teoria da conspiração. Se os desafios nocturnos fossem disputados à luz de velas, gambiarras e candeeiros de petróleo, e alguém advogasse a respectiva substituição por torres de iluminação artificial, estou absolutamente seguro que nem tal propósito escaparia às malhas da contestação.
O mesmo se poderia dizer também de outro ovo de colombo: a contagem do tempo de jogo. É por demais evidente que a solução para prevenir tantas e tão ostensivas discrepâncias só pode ser aquela que já vigora em diversas outras modalidades, a saber: bola em jogo e o relógio anda, bola parada e o relógio pára.
Mas haverá alguém que possa ser contra isto? Claro que sim, há. Contra isto e contra qualquer outra medida que tire poder aos árbitros. Porque aqui funciona na perfeição o sistema dos vasos comunicantes - o que desce de um lado sobe por outro. Ou seja, prevenir o erro de quem julga deveria ser algo de tão natural quanto consensual. É minha convicção que subtrair discricionaridade equivale a reduzir a margem de erro na decisão arbitral.
Então qual é o problema? O problema é esse mesmo: assim sobraria pouco espaço para se aplicar o coeficiente do erro humano. Ou seja, dando um exemplo concreto: que umas vezes se discuta a intenção e noutras a intensidade. Conforme o caso.
Mas a prova provada que aqui não cabem inocências é dada pela própria UEFA, nomeadamente ao não permitir certas repetições nos ecrãs do estádio. E até em transmissões directas.
Bem pode essa gente proclamar insignes princípios mas viver de acordo com eles é coisa completamente diferente. Reza a lenda popular que no curso do árduo caminho que levou Agostinho de Hipona a transformar-se em Santo Agostinho, este usava orar nestes termos: «Senhor, dai-me a castidade! Mas não já, não já...»"

Pedro Teixeira Pinto, in A Bola

Avalanche na Terceira!!!

Fonte do Bastardo 0 - 3 Benfica
18-25, 13-25, 21-25

Vitória por números surpreendentes na Praia da Vitória! Depois do arranque de época complicado, parece que a equipa está a entrar nos eixos...
Amanhã, temos mais um jogo, desta vez em São Miguel...

Vitória no Barreiro

Galitos 70 - 81 Benfica
18-23, 28-18, 13-19, 11-21

Boa vitória, em jogo onde nem tudo correu bem, mas o mais importante é vencer, nestes jogos após deslocações Europeias a meio da semana...!!!

Entrada fatal...

Gil Vicente 4 - 0 Benfica B


Aos 20 minutos, já perdíamos por 3-0...!!! Os jovens jogadores têm que perceber que no Benfica não existe facilidades, faz parte do processo de crescimento... Se existem derrotas que servem de lição, esta foi um 'grande' lição!!!

Mais transpiração que inspiração

"Benfica entrou forte, chegou ao golo e desapareceu. Algo se passa! E o Feirense cresceu.

Benfica entra forte... mas
1. Primeira parte com o Benfica a entrar muitíssimo bem, a jogar bonito nos primeiros 10/15 minutos, com dinâmica, agressividade, inspiração e, em virtude disso, a chegar com mérito ao golo. Viu-se, nesse período, um Benfica a querer ganhar o jogo, pois sabia que tinha pela frente um adversário que dificilmente se enervaria, disciplinado e onde só um erro permitiria um golo. E acabou por ser isso a acontecer, com Jonas a escapar à marcação e num gesto técnico perfeito a fazer o golo. A partir daí o Benfica... desapareceu do jogo. Algo se passa! O Feirense passou a controlar, não se enervando apesar de estar em desvantagem. No resto da primeira parte o Benfica foi equipa desconcentrada, dá a sensação de alguns jogadores não estarem fisicamente ao melhor nível. O Benfica dá espaço ao adversário no meio-campo, e tendo o Feirense também jogadores de qualidade nesse sector conseguiu complicar a vida ao Benfica. E, de resto, a equipa de Santa Maria da Feira podia ter marcado ainda na primeira parte.

Feirense domina
2. No segundo tempo o Feirense esteve muito melhor que o Benfica. Mais pressionante, criando oportunidades de golo, colocando o guarda-redes do Benfica à prova, e nesse sentido Svilar esteve muito bem, com duas ou três defesas de grande qualidade que permitiram ao Benfica segurar o resultado e a evitar o empate. Se o Feirense marcasse podia surpreender o Benfica no Estádio da Luz, tendo em conta que durante a segunda parte só em algumas perdas de bola do Feirense é que conseguiu originar situações de perigo, pois o Feirense dominou e controlou e podia ter levado outro resultado do Estádio da Luz.

Mais garra que técnica
3. Muitas vezes ganham-se jogos em que 90 por cento da partida é transpiração e os restantes dez são de inspiração. E foi um pouco isso aquilo que aconteceu ontem ao Benfica: teve mais transpiração do que inspiração. Mas é preciso ter a noção de que por vezes também se ganham campeonato assim. O Benfica está a atravessar fase em que é preciso mais garra, a força colectiva tem de funcionar mais que a parte individual. É certo que o Jonas apareceu bem a desbloqueou o resultado, mas houve mais transpiração do que inspiração. Há que dizer que a vitória é justa, mas se o Feirense tivesse marcado não sei quem ganharia a partida. Não jogando tão bem as equipas têm de se agarrar à garra para chegar às vitórias.

Falta pensador ao Benfica
4. Na parte táctica o Benfica manteve o mesmo sistema da última partida. Faltou um jogador cerebral, como Pizzi - em baixo de forma - costumava ser para dar apoio ao ataque. Nota para Diogo Gonçalves muito bem e dinamizar o ataque sobretudo na segunda parte, merece a titularidade, esteve muitíssimo bem. O Feirense povoou muito o meio campo, esteve superior nesse sector porque o Benfica dá aí muito espaço e o Feirense nesse sentido esteve impecável a defender e a contra-atacar."

Álvaro Magalhães, in A Bola