Senhores...
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Jornalismo nojento !!!
O Sporting, finalmente, conseguiu ser notícia no New York Times!!!
Infelizmente, uma 'cabala' por parte da redacção Lagarta do Expresso, 'traduziu' a notícia do famoso jornal norte-americano, e teve o 'descaramento' de apagar o Sporting e Álvaro Sobrinho da notícia!!!
A CMVM deve ter 'recebido' esta notícia com 'surpresa'!!! Imagino o 'espanto' na sala de reuniões... a conversa deve ter sido mais ou menos assim: 'Então os americanos, sabem mais sobre os accionistas das empresas cotadas na Bolsa de Lisboa, do que nós'!!!!
PS1: Aquilo que interessa é que o Eliseu é 'mau'!!!
PS2: Já agora, o castigo de 3 jogos a Jorge Sousa, é de bradar aos céus... então homem mandou umas caralhadas, sem nenhuma ofensa pessoal directa, e é castigado em 48 horas... Isto após queixa, do Clube, da 'bardamerda' o Clube 'do pontapé no cu...', o Clube da 'puta da gala'... entre outras pérolas!!!
Isto após um video, onde só se ouve a voz de uma pessoa... divulgado, por um Clube que ainda recentemente beneficiou de uma 'avaria' nas câmaras de video-vigilância no Caso da Escarreta!!!
O ataque do Benfica
"Quando no final da temporada passada, em entrevista à BTV, Rui Vitória avisou que estava "a pensar nalgumas mudanças tácticas e na forma de jogar", houve quem especulasse que o Benfica estaria a ponderar um sistema alternativo ao predominante nos últimos oito anos. Se se atentasse nas restantes palavras do treinador, percebia-se que não era o caso. Vitória sublinhava: "Há espaço para evolução, mas ela está dependente de eventuais saídas de jogadores-chave. Uma coisa é ter um lateral que entra na área, outra é ter um que só faz jogo por fora. Uma coisa é ter o Jonas ou actuar sem ele." Estava dado o mote e a sugestão era que, mais do que uma mudança de sistema, o Benfica iniciaria 2017/18 com variações no mesmo sistema.
Em parte isto aconteceria por força da saída de jogadores. Sem Nélson e Grimaldo, o Benfica perde profundidade nas alas e as trocas entre alas e laterais (com estes a procurarem o jogo interior) deixam de ser tão frequentes. É por isso que a saída de Nélson e as lesões constantes de Grimaldo implicam menos com a organização defensiva do Benfica do que com a forma como a equipa ataca.
Ainda assim, como se tem visto, o fundamental são as alterações no ataque.
Recuemos até à época passada. Uma das fragilidades do futebol do Benfica era a organização ofensiva. Escrito assim, parece estranho. Afinal a equipa foi campeã e marcou 72 golos. Mas, como foi muitas vezes dito, o Benfica era Pizzidependente (e continua a ser) e, mais relevante, a equipa tinha poucas variações na forma como saía a atacar. Muito por força das características dos avançados (e pela ausência frequente de Jonas), Pizzi estava, quase sempre, obrigado às mesmas jogadas. O que permitia aos adversários anular, em muitos momentos, a equipa encarnada.
Quatro jogos oficiais esta temporada permitem, já, tirar algumas ilações: o Benfica é, hoje, uma equipa mais versátil a atacar e, à terceira época como treinador, nunca a equipa comandada por Rui Vitória jogou um futebol tão envolvente e com tantas variações. Os cépticos em relação à qualidade do futebol de Rui Vitória podem bem ter perdido as reservas e os (poucos) nostálgicos da dinâmica avassaladora de Jorge Jesus devem ter desaparecido.
Os números falam por si. Quatro jogos oficiais, quatro vitórias e 12 golos marcados. Mas os números não revelam tudo. O que faz a diferença é que, muito pela contribuição do avançado quatro em um que é Seferovic (fixa, dá profundidade, constrói e finaliza), o Benfica ganhou mobilidade no ataque e agressividade. Esta mudança permitiu a Jonas e a Pizzi disporem de mais soluções em organização ofensiva, tornando o futebol do Benfica mais ligado em zonas interiores mais adiantadas do campo. Já em transição, com um movimento característico do suíço – que encosta aos centrais para logo depois surgir a explorar a profundidade nas costas da defesa –, não apenas Pizzi pode explorar lançamentos verticais (o que tinha deixado de ser possível com a saída de Guedes), como as defesas adversárias serão obrigadas a jogar mais recuadas (por terem dificuldades a defender este movimento).
Talvez não seja prematuro dizer que, com uma pequena variação de sistema, o Benfica tornou-se mais forte e estará sempre mais perto das vitórias. Pelo caminho, a equipa entusiasma (ainda) mais."
Investimento vs. Competição
"Tendo abordado as "loucuras" cometidas no mercado de transferências e os perigos que o actual sistema comporta para o futuro da modalidade, destaco os investimentos no futebol e a repartição entre os seus intervenientes, geradora de lutas desiguais entre aqueles que competem por títulos e os que competem pela sobrevivência económica e desportiva.
É sabido que o desporto, enquanto sector de actividade, não pode subsistir sem equilíbrios traduzidos na imprevisibilidade nos resultados, pelo que os agentes desportivos têm uma responsabilidade acrescida na gestão que realizam. Em Portugal, o ambiente está longe de ser propício a uma reflexão sobre medidas que reforcem a igualdade entre os competidores.
Além disso, a indústria promove o jogador de futebol como um produto, prosperando o individualismo e agudizando as diferenças entre os rendimentos auferidos.
Remando contra a maré, no campo da responsabilidade social os jogadores com maior capacidade financeira têm revelado consciência da posição que ocupam e vontade de fazer a diferença. São inúmeros os casos de solidariedade de jogadores portugueses, que enobrecem a classe e o país, mas recentemente mereceu destaque a iniciativa do espanhol Juan Mata, que doará 1% do salário a causas sociais, seguida por Mats Hummels, com o intuito de mobilizar toda a classe.
A solidariedade e o apoio a causas sociais são um dos grandes benefícios trazidos pelo sucesso da modalidade, mas é preciso fazer mais na relação entre os pares. Mecanismos que garantam o cumprimento das condições contratuais, a protecção no desemprego e na doença ou sustentabilidade no pós-carreira, são desejáveis e possíveis através de um esforço conjunto. É preciso fazer muito mais nesta matéria.
Devemos pensar o futuro da modalidade e a sustentabilidade do jogo, como um dever de todos os agentes envolvidos no fenómeno."