domingo, 20 de agosto de 2017

Coincidências que dão jeito

"Pode ter sido problema técnico, mas o facto de só uma câmara ter gravado o som no 'Caso do Túnel' fez enorme favor a Bruno de Carvalho.

Não se pode considerar uma surpresa aquilo que o acórdão do Conselho de Disciplina considerou ter ficado provado no chamado Caso do Túnel. Quem viu, logo no dia seguinte, as imagens captadas pelas câmaras de vigilância instaladas em Alvalade percebeu de imediato que nada de edificante por ali se tinha passado. Pelo contrário. O que se soube agora foi, apenas, a confirmação de que a grande maioria dos que dirigem os clubes portugueses - e repara-se, não estamos a falar de emblemas dos distritais, trata-se de presidentes de clubes de Liga, onde os padrões têm (ou deviam ter) de ser muito mais altos - não estão sequer perto de se saberem comportar da forma que o cargo que exercem exige. Podem ser homens de sucesso nos negócios, podem ter muito dinheiro. Mas há coisas que o dinheiro não compra: educação e urbanidade são só duas dessas coisas.
Do acórdão anteontem revelado por A Bola destaca-se também o facto de apenas uma das muitas câmaras instaladas no local ter captado o som daquilo que foi dito durante aqueles minutos. Curiosamente - em especial se tivermos em conta que foi o Sporting que as cedeu, 12 dias depois dos acontecimentos e quatro depois de ter sido notificado para o efeito - aquela que estava virada para o lado do balneário do Arouca. Ou seja, tudo (ou vamos acreditar que quase tudo) aquilo que Carlos Pinho disse consta do processo, mas nada do que disse Bruno de Carvalho pôde ser provado, pelo que ficou de fora. Vamos acreditar que se tratou de uma avaria técnica, que custou à SAD do Sporting uma pesada multa de 460 euros por não ter todas as câmaras a funcionar como deviam. Mas não posso, neste momento, deixar de referir que foi de enorme beneficio para o presidente do Sporting, apenas castigado pelo fumo/vapor de água que soprou para a cara do presidente do Arouca, que por seu lado apanhou pela medida grande (e justamente) porque tudo o que fez foi visível e tudo o que disse foi audível para os juízes. Há, de facto, coincidências que dão algum jeito.

Claro que a decisão do Conselho de Disciplina em castigar Bruno de Carvalho com seis meses de suspensão foi recebida em Alvalade com indignação. O presidente do Sporting voltou a recorrer ao Facebook (alguém acreditou que iria conseguir manter-se mesmo longe?) para atacar José Manuel Meirim, queixando-se de perseguição - teoria que, já se percebeu, pegou junto de todos aqueles que o apoiam. Bruno de Carvalho tem, é evidente, o direito de reclamar. Tem até o direito de recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto para fazer valer o seu ponto de vista. Nada a dizer quanto a isso - só chocam mesmo os termos utilizados, mas com isso Bruno de Carvalho parece conviver bem...
Outra coisa - e só para terminar - que não parece bater certo no discurso do presidente do Sporting é esta imagem de eternamente e injustamente perseguido por quem tem a função de aplicar as leis. Desde a sua chegada ao futebol português Bruno de Carvalho assumiu de forma aberta uma posição de rebeldia. Citando Jorge Palma, na música Jeremias o fora da lei, 'não estando disposto a esperar' que o futebol 'venha alguma vez a ser melhor', Bruno 'escolheu o seu lugar do lado de fora'. Será até, na ausência de títulos dignos de registo no futebol, essa atitude que mais consenso gera entre os sportinguistas - desde miúdos que somos moldados a nutrir especial simpatia pelos fora da lei - orgulhosos (pelo menos cerca de 86 por cento deles) por terem como presidente um homem sem medo de combater aquilo que consideram ser o poder instalado. Mas esta imagem que Bruno tão bem soube criar não cabe a forma como se apresenta sempre que o castigam por ir contra as regras. Não. Os verdadeiros foras da lei assumem sê-lo mesmo sabendo das consequências que daí podem advir. E nunca, mas nunca, se fazem de coitadinhos."

Ricardo Quaresma, in A Bola

Passava lá um rio...

"Baptista Pereira, dono dos mouchões do Tejo, vencedor da Mancha e do terrível Crocodilo do Nilo...

O rio pode ser uma iniciação.Seja onde for, qualquer rio.
Em Alhandra ou em Águeda.
«Por quem um rio troca mil cidades», escrevia Adolfo Portela, o poeta de Águeda-a-Linda.
Ou Manuel Alegre:
«Rio Águeda que vais
Banhando a verde fragância
Das margens do Nunca Mais
Onde fica a minha infância».
Um rio pode ser uma iniciação. E uma iniciação precisa sempre de quem a escreva.
E precisa de heróis como capitães de areia.
Sentei-me para escrever sobre Baptista Pereira, o homem que dominava o Tejo e que, um dia, resolveu enfrentar o nevoeiro da Mancha que deixa o Continente isolado.
O Quim soberano dos mouchões.
A sua braçada larga, o peito enfunado, vela de galeão de uma vontade de água e liberdade.
Gineto de Soeiro Pereira Gomes, também ele Joaquim, nas letras resolutas de Esteiros.
Em Águeda, o rio era o lugar onde morava a cumplicidade. E havia também esse homem do rio: o velho Bério que andava para cá e para lá sobre o degrau de cimento que ficava mesmo por cima da Pista 1 a gritar com a sua voz de tenor de cana-rachada, meia-dúzia de rapazolas que se esforçava ingloriamente num «crawl» sem Olimpíadas, as braçadas corrigidas de minuto a minuto.
No tempo da água…
E da insuportável excomunhão da água.
Eu gostava mesmo era de escrever um rio.
Contaria o tempo em que a Lola vigiava furiosamente os atrevimentos adolescentes daqueles que não resistiam ao instinto de espreitar para os balneários das raparigas: a esperança secreta de vislumbrar algo mais do que braços e pernas e cabeças, que era exactamente aquilo que se podia vislumbrar da Pista 3 em diante, o lugar onde toda a gente tinha pé.
Sentei-me para escrever sobre Baptista Pereira, o Homem-Que-Nunca-Foi-Menino.
O Baptista Pereira de Gibraltar: cinco hora e quatro minutos no dia vinte e cinco de Outubro de mil novecentos e cinquenta e três.
O Baptista Pereira do punho cerrado no Portugal-Espanha ditatorial de mil novecentos e quarenta e seis.
O Baptista Pereira vencedor do egípcio Hammad, o Crocodilo-do-Nilo.
Sentei-me para escrever sobre Carlos Miranda, que fez o favor de tanto me ensinar. «Há dez horas de prova. Parece que a vitória, não vai fugir ao alhandrense. Mas entretanto o campeão do Nilo, começa a aproximar-se a aproximar-se...Num ápice, estala o alarme. O egípcio, com uma extraordinária ponta final, está já só a 400 metros...O nevoeiro está implantado sobre a costa inglesa. O barco português não está provido dos meios de orientação. Por erro, em vez de encaminhar Baptista Pereira para Dover, para as rochas brancas de Dover, desvia-o em direcção a Santa Margarida. É mesmo Baptista Pereira que se apercebe do erro, quando vê o barco do egípcio dois quilómetros para lá, a tomar outro rumo...dentro de água, preocupado, nervoso com a corrida...Baptista Pereira, dá instruções para que o rumo seja corrigido...As dificuldades ainda não estão acabadas...surge outra forte corrente, e Baptista é obrigado a um esforço enorme, durante mais uma hora... Hammad não é capaz de vencer o obstáculo, e atrasa-se; novamente mais de duas milhas separam os dois nadadores...Ainda faltam cerca de oito quilómetros...Os últimos momentos são verdadeiramente emocionantes. Alguns amigos de Baptista Pereira, que se tinham deslocado propositadamente de Alhandra, fretam um «gasolina», e vão ao encontro do grande nadador...e caem de espanto quando vêem dois nadadores bem juntos. Seria possível que Hammad...Num desespero rompem todos a incitar o conterrâneo - Força, Baptista! Força, Baptista!...»
Que maravilha! Não concordam?
Queria escrever assim, mas não sou capaz na minha prosa medíocre.
Queria escrever assim sobre o rio; sobre o sol que escaldava nas costas e nos braços; sobre nós deitados debaixo das latadas de uva morangueira.
Um cheiro penetrante impossível descrever; o zumbido das abelhas e das vespas em redor da fruta esbeiçada no chão; um silêncio profundo de sono e de cansaço. 
Um aroma grosso a água do rio.
Badaladas, pesadas do sol a pino.
A hora do regresso a casa.
A indolência entornando-se pelo início da tarde.
O pio estridente do melro numa excitação de insectos. Queria escrever como quem ecoa na quietude melancólica do rio para lá do Fojo e do Sardão e do lugar onde os ciganos se juntavam à sombra dos choupos largos dedilhando sons melancólicos a todo o comprimento das cordas das guitarras. 
Escrever sobre os domingos compridos como nunca mais voltaram a ser."

Das sanções disciplinares

"Esta semana debruçamo-nos sobre uma decisão de um tribunal de segunda instância francês que confirmou sentença que anulou uma sanção disciplinar aplicada por uma federação, por entender que a mesma era desproporcional face ao ilícito cometido pelo agente.
Esta decisão foi recentemente anotada por um conselheiro francês que, analisando o acórdão e de forma muito clara, vem dizer que as sanções disciplinares aplicadas por uma federação desportiva, apesar de serem sanções administrativas, têm uma enorme especialidade: é que enquanto as sanções administrativas gerais, como as fiscais ou as rodoviárias, são aplicáveis a todos, as sanções disciplinares apenas se aplicam a um determinado grupo de pessoas que escolheram aderir a um grupo social organizado (ou mesmo de alguns que não tiveram hipótese de escolher entrar ou não em tal grupo) e que, em consequência, têm a obrigação de se conformar com as regras deontológicas de tal organização ou grupo. Assim, a sanção disciplinar tem por finalidade reprimir as violações de tais regras bem como a de assegurar o regular funcionamento da instituição.
Como sabemos, em Portugal, o poder disciplinar das federações decorre não só da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, bem como do Regime Jurídico das Federações Desportivas e, em concreto, do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva atribuído a cada federação e tem natureza pública.
No entanto, é preciso notar que tal poder disciplinar apenas abrange aqueles que a ele se sujeitam, isto é, aos que aceitam - mesmo que tacitamente - jogar pelas regras do jogo da federação em que se inserem."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Cadomblé do Vata

"1. Da próxima vez que um adepto rival te disser que o SLB controla o futebol português, sussurra-lhe ao ouvido... controlamos tanto isto, que tivemos que esperar até à última jornada para ganharmos um campeonato a uma equipa treinada pelo Domingos.
2. Se aquela bomba do Jonas do meio campo tem entrado, ganhava o Prémio Puskas... como foi ao poste vai-lhe ser atribuído o Prémio Puskas que o Pariu.
3. Domingos tem razão, existem lances que sozinhos desmontam toda uma estratégia táctica... um exemplo é o Raúl Jimenez fazer uma assistência para golo.
4. Neste momento temos 9 golos marcados e 9 jogadores lesionados... é melhor não arriscar nisto das coincidências e passarmos a ganhar todos os jogos por 1-0, senão antes da 10.ª jornada andamos a jogar só com jogadores da equipa B.
5. Parece que finalmente está de volta o velho e bom Sálvio que todos nós conhecemos... o prego a fundo, as fintas estonteantes, os golos maravilhosos e a lesão sempre na pior altura."

A Mão de Vata, in Facebook

Vá, tudo a dar as mãos para Filipe Augusto se tornar senhor do Universo centro-campista

"Bruno Varela
Os adeptos entusiasmam-se e gabam-lhe a confiança, mas os primeiros jogos não permitiram tirar grandes conclusões, e talvez seja melhor assim. Nunca ninguém elogiou o novo contabilista da empresa por, no seu primeiro dia, ter reparado a impressora ou substituído o garrafão de água. A não ser que seja um daqueles estágios não remunerados para explorar um gajo até ao tutano enquanto não há dinheiro para contratar alguém a sério. Nesse caso, é um excelente começo.

André Almeida
O tempo passa e André Almeida vai conquistando o seu espaço. É uma disputa feroz que tem mantido com a sua sombra, Aurélio Buta e, muito em breve, o empresário de Pedro Pereira. O seu nível exibicional ainda não permite dizer coisas como "este não sabe jogar mal", nem é provável que venha a acontecer. Depois de André Horta como jogador-adepto, precisávamos de alguém como André Almeida, que nos faça crer, durante aqueles breves 90 minutos, que qualquer um de nós poderia ter sido futebolista profissional.

Luisão
Exibição segura. Joga de olhos fechados com os seus colegas. Afinal de contas, são oito anos a trabalhar com os mesmos.

Jardel
Nada como bater em mortos para regressar à vida. Veremos se as qualidades observadas hoje se mantêm frente a jogadores com melhor coordenação motora.

Eliseu
Mais uma exibição útil à equipa, mas especialmente útil ao futebol português. Testou os limites do vídeo-arbitro num lance que podia ter valido a sua expulsão. A Liga agradece os seus préstimos. É fundamental que continue a trazer ao de cima as lacunas do vídeo-árbitro e não as virtudes.

Filipe Augusto
Vamos todos acreditar que Filipe Augusto iniciou hoje uma espécie de metamorfose semelhante à que ocorreu com Casemiro. Se bem se lembram, era um sarrafeiro com dois tijolos nos pés e a visão de jogo de um míope que jogou no Porto e regressou ao Real Madrid para se tornar campeão espanhol, europeu e senhor do Universo centro-campista. Vá, tudo a dar as mãos.

Pizzi
É como se Isco, Modric e Kroos tivessem unido esforços num só corpo, mas melhor.

Salvio
Um grande golo a coroar mais uma exibição confiante e a plenos pulmões. Não há piada nenhuma para fazer. O homem já sofreu que chegue.

Franco Cervi
Deixem-nos recuperar o fôlego e já dizemos qualquer coisa. JONAS Segundo o seu presidente, o Manchester City prepara-se para anunciar a maior transferência da história do futebol. Espero sinceramente que não nos levem Jonas. Não há dinheiro que pague um jogador destes. O brasileiro ultrapassou hoje Magnusson e é agora o segundo melhor marcador estrangeiro da história do Benfica. Esse Magnusson que, como se sabe, foi visto pela última vez no relvado da Luz a rebolar na direcção de uma das balizas. Esse lance só não deu em golo porque ainda não estava lá Jonas para receber com o peito, ajeitar com um pé e rematar com o outro.

Haris Seferovic
Pela primeira vez na sua carreira Seferovic marcou 4 golos nos primeiros 4 jogos oficiais. É certo que provoca algumas lesões, mas o Benfica faz bem às pessoas. Não, não é o sol nem o peixe nem a praia. O Doumbia também já comeu sardinhas e deu um mergulho em Paço de Arcos, mas a verdade é que ainda não cheirou. Permitam-me que lance um repto aos dirigentes benfiquistas: exijo saber quem é o responsável pela melhor contratação do Benfica nos últimos anos. Pela minha saúde que lhe ofereço um jantar no Solar dos Presuntos.

Martin Crhien
Tornou-se hoje o primeiro eslovaco a vestir a camisola do Benfica em jogos oficiais. Por enquanto tem tudo para se tornar o primeiro eslovaco a vestir a camisola do Benfica em dois jogos oficiais, neste caso ao serviço da equipa B.

Raúl Jiménez
não joga mais porque Jonas e Seferovic. O seu estatuto de suplente é muito provavelmente a maior injustiça neste plantel do Benfica, mas teremos todos de aprender a viver com isso. Um dia de cada vez, Raúl.

Lisandro López
Entrou a 10 minutos do fim para ser testado a lateral-direito. Soube manter-se no perímetro do relvado."

Vermelhão: Confiança...

Benfica 5 - 0 Belenenses


Este parece que foi a pedido!!! Explico: com as baixas no meio-campo (Fejsa, Samaris), 'pedi' antes da partida, uma entrada a 'matar' no jogo, com o resultado decidido cedo! E foi exactamente isso que aconteceu... Pois, com um jogo 'apertado', sem opções de 'contenção' no banco, o jogo podia-se ter tornado complicado...
Com esta goleada, tenho a certeza que durante a semana, a maioria das crónicas nos jornais, vão chegar à conclusão, que o Campeonato português está cada vez mais desnivelado... e até podem ter alguma razão, mas isso não pode retirar o mérito que o Benfica teve esta noite... Jogámos bem, jogámos bonito em vários momentos do jogo, e com um bocadinho mais de eficácia o resultado podia ter 'dobrado'!!!
Dito isto, também cometemos alguns erros lá 'atrás', que contra uma equipa com melhores individualidades poderiam ser fatais... E talvez por isso mesmo, a opção do treinador foi mesmo tentar ter sempre a bola, porque actualmente o Benfica não está muito confortável, em dar a 'bola' ao adversário, e fechar com um 'bloco' mais recuado, gerindo o resultado, como nas épocas anteriores, fizemos várias vezes...
Mas a nota mais negativa da noite, foram as substituições do Salvio e do Almeida, aparentemente 'tocados'!!! Esta sucessão de lesões, que já vem do ano passado, deixa-nos a todos desesperados...!!! Apesar do 'regresso' do Samaris na próxima semana em Vila do Conde, espero por um Fejsa totalmente recuperado como hoje foi notícia... O Rio Ave, mudou de treinador, tem um modelo de jogo completamente diferente, ontem por exemplo venceu em casa ao Portimonense, jogando em contra-ataque...!!! Não vai ser nada fácil...
Individualmente, além dos golos do Jonas (os golos e o resto... mas hoje chegou aos 90 golos, ultrapassou o Magnusson e só está atrás do Cardozo no que a estrangeiros diz respeito), destaco a boa exibição do Salvio desta vez coroada com um grande golo (o Toto tem sido muito criticado, mas recordo que na recta final da época passada foi um dos melhores... e está a começar muito bem esta época...), o Pizzi novamente a 'comandar' e ainda o Filipe Augusto que terá feito uma das melhores exibições ao serviço do Benfica!!! Não é o Fejsa como é óbvio, não tem a mesma capacidade de ganhar os duelos físicos, mas hoje esteve bem na pressão, e aquele pé esquerdo, nestes jogos, acaba por fazer a diferença pela positiva, pois o Benfica acaba sempre por ser obrigado a fazer muitas mudanças de flanco... Recomendo, mais 'calma' nos confrontos porque assim acaba por fazer muitas faltas desnecessárias...
O Jardel tem melhorado a olhos vistos... e o Varela fez mais uma exibição segura, sem sofrer golos...
Parece óbvio que os candidatos ao título vão perder poucos pontos esta época, até porque como se viu a semana passada, o VAR até vai dar ajudinha quando for necessário...!!! Com a 1.ª paragem para os compromissos das Selecções no horizonte, a próxima jornada, é a próxima Finalíssima... Nesta sucessão de jogos muitos complicados, principalmente fora da Luz, que vamos fazer na 1.ª volta, este será um dos mais difíceis... Espero que depois da paragem das Selecções, a maior parte dos lesionados regresse às opções, mas em Vila do Conde terão que ser os disponíveis... e para algumas posições, as opções são poucas...
Apesar desta entrada vitoriosa na Liga, as lacunas no plantel mantém-se.. é preciso não esquecer.


Nulo...

Famalicão 0 - 0 Benfica B


Mais 1 ponto, mais uma história complicada! O árbitro até esteve bem na expulsão do jogador do Famalicão (patada no peito...) aos 36 minutos, mas depois 'acobardou-se' e foi um festival até ao fim do jogo... Logo no livre lateral da expulsão, existiu um penalty descarado sobre o Rúben... e na 2.ª parte, foi uma 'vale tudo', com vários empurrões dentro da área do Famalicão e vários 2.ºs Amarelos perdoados aos da casa...
Mesmo assim, com um bocadinho mais de eficácia, e tínhamos ganho o jogo... o facto do guarda-redes adversário ter sido o melhor em campo explica alguma coisa, mas não tudo...