domingo, 9 de julho de 2017

A velha (e estafada) estratégia de acusar os outros, daquilo que vão fazendo...!!!

"A habitual fonte do Sporting não se consegue conter... Com Francisco Marques de férias, é preciso alguém para manter a funcionar o carrossel de mentiras e manipulações...ou seja, da mesma forma que se queixa das práticas do Benfica de não ser capaz de fazer algo construtivo pelo futebol, a habitual fonte do Sporting ataca, sem pudor, o seu rival em mais uma demonstração de pequenez de espírito e de terrível complexo de inferioridade.
Por sinal um indivíduo que, desde que chegou ao futebol, ainda não parou de mentir, manipular e incendiar o ambiente em torno do futebol português. É nestas alturas que a memória tem uma responsabilidade acrescida.
Porque não é o Benfica que tem um presidente que dá entrevistas no estrangeiro a atirar lama para cima de tudo e de todos, denegrindo a imagem do futebol português. Não é o Benfica que tem o seu presidente castigado por dois anos e o seu director de comunicação por seis meses, não é o Benfica que tem um presidente que insulta a própria gala. E quando esta fonte acusa o Benfica de apenas se preocupar com os seus interesses, dá vontade de perguntar onde é que estava quando o seu presidente se vangloriou de ter colocado Pedro Proença na presidência da Liga e de ter evitado que um português integrasse o Comité de Arbitragem da UEFA...
Para terminar, talvez a fonte do Sporting pudesse finalmente elucidar-nos sobre o paradeiro das imagens do túnel de Alvalade no jogo com o Benfica. Não quero acreditar que se trate de uma mentira com efeitos de manipulação publica. Porque isso retiraria a esta ou qualquer outra fonte do Sporting qualquer tipo de moral para acusar o Benfica de práticas menos recomendáveis."

Indecência!!!!

"Acho vergonhoso Pizzi e Semedo terem boicotado o sorteio da Liga, preferindo ir de lua de mel e férias respectivamente, depois de terem estado ao serviço da Federação Portuguesa de Futebol até há 1 semana atrás.
Indecência maior, só o silêncio da imprensa que aponta o dedo boicoteiro ao plantel do SLB e à APAF e deixa passar em claro a ausência premeditada de elementos da equipa do Man. City, que nem se dignaram a vir receber o prémio de Melhor Guarda Redes da Liga 16/17."

Medo?!

"Confesso que ontem já não conseguia distinguir entre a notícia do Expresso sobre a contratação pelo Benfica de quatro sociedades de advogados e uma sessão do salão Erótico do Porto. Tal o nível de excitação que a notícia do semanário provocou. Porém, não creio que se justificasse. Desde logo porque a contratação das diferentes sociedades de advogados não tem nada a ver com a defesa do Benfica, pelo simples motivo do Benfica não tem sido acusado de nada. Portanto, aquele argumento leviano de que o Benfica está com medo é apenas mais um para juntar ao anedotário que tem sido o Apito Furado desde o seu início.
Portanto, se não é para defender o Benfica, porque motivo preocupará tanto que o clube tenha contratado quatro diferentes sociedades de advogados?
Eu explico. Porque o Benfica está disposto a ir até às últimas consequências na reparação do seu bom nome e defendo que não se pode poupar a esforços em relação a isso. Porque o Benfica não quer que o caso termine com a simples negação dos e-mails como meio de prova. O Benfica quer a verdade apurada e sobretudo que os responsáveis por esta sórdida campanha sejam responsabilizados, castigados e denunciados.
E por último, porque sociedades foram contratadas, não para defender o clube mas sim para acusar as pessoas que o atacaram, desde directores de comunicação, jornalistas, pseudo-jornalistas, comentadores, meios de comunicação social, baluartes das redes sociais e várias outras espécies de difamadores. E como os crimes são de natureza muito variada, o Benfica contratou sociedades de advogados de especialidades variadas. Por isso é que são quatro. E não por qualquer outro misterioso motivo..."

Um ribatejano na Forbes, a Segway de Eliseu, o mentalista Jonas e o luchador Jiménez

"Vem aí uma nova época. O Ferrari será obrigado a trocar de pneus, mas nada que impeça a máquina de carburar. O motor mantém a potência, o encarnado continua a reluzir e o sistema de navegação revela-se cada vez mais fiável. Rui Vitória, o nosso GPS, é um pouco como aquele motorista ucraniano da Uber que já todos apanhámos: pedimos-lhe que nos leve de São Bento ao Campo Grande e, ainda que às tantas demos por nós no Prior Velho sem razão aparente, sabemos que chegaremos sãos e salvos ao destino. Um abraço, Aleksandr. Se não fosses tu nunca teria visitado a Ameixoeira.
Após as vendas de Ederson e Lindelöf, a equipa tetracampeã conserva a maioria dos jogadores que garantiram o primeiro tetracampeonato na história do clube. Mais importante ainda, foi instalada uma nova firewall. Neste momento só falta mesmo fazer desaparecer Pedro Guerra e estarão reunidas as condições para o pinta. Por falar nisso, quando é que o Ultra Levur começa a patrocinar um programa televisivo de comentário desportivo? Se há contexto em que a diarreia se torna incontornável, é esse. 
Mas há mais: temos o primeiro ribatejano a aparecer na capa da Forbes. É certo que Rui Vitória foi capa da edição portuguesa, uma espécie de Super Interessante das edições internacionais da Forbes, mas que isso não nos impeça de dizer alto e bom som: inchem, amigos. Francisco Marques bem tenta, mas por este andar nem na capa da PC Guia vai aparecer.
No entanto, a inevitabilidade do penta não significa que não devamos acautelar a próxima época. É importante que a contenda fique arrumada o mais cedo possível, para que a visita a Alvalade na penúltima jornada seja um momento de festa e desportivismo. Espero que os adeptos de ambos os clubes se comportem, mas acima de tudo que o Sporting deixe Eliseu entrar no relvado com a sua Segway.
Quanto à necessária gestão do plantel, que era aliás o pedido original da redacção, comecemos pela defesa. Se a saída de Ederson enfraquece a equipa, o fim da carreira de Paulo Lopes enfraquece os festejos do título. Primeiro, precisamos de alguém que seja forte nos lances de bola parada, capaz de lançar ataques repentinos com os pés e com uma presença forte nas redes sociais. Felizmente já se identificou uma solução. Resta saber se Hugo Gil aceita a proposta. Em segundo lugar, precisamos de um tipo bem disposto que consiga subir à trave da baliza e erguer uma taça. Pode ser um daqueles jagunços que todos os anos trepam a estátua do Marquês de Pombal.
Na defesa, é muito importante manter Jardel, de preferência com a cabeça completamente ligada para intimidar os adversários. Em linha com esse princípio, Luisão deverá manter a titularidade, mas agora com a ajuda de um andarilho. Se as pernas falharem perante um arranque de Tiquinho ou Doumbia, o andarilho permitirá cobrir uma área maior e provavelmente derrubar o adversário. Não se preocupem com o árbitro, isso está a ser tratado. Lisandro parece gostar da vida em Lisboa, por isso pode ficar. Se todos estes se lesionarem, teremos um problema.
É que os suplentes Rúben Dias e Kalaica sairão no final da época cada um por 45 milhões. Nas laterais, antecipamos o sucesso estrondoso daquele tipo que veio da Sampdória, não, esse é outro, pá, não, é aquele tipo que já tinha jogado no Benfica, não, esse saiu por 15 milhões, este acho que foi dispensado. Eeeexatamente. Pedro Pereira. Estava difícil lembrarmo-nos do próximo prémio revelação da Liga NOS. Se tudo falhar, há sempre André Almeida, uma afirmação que aliás poderíamos fazer em relação a mais oito posições no terreno e dezasseis situações do quotidiano.
Na esquerda, continuaremos a alternar entre a elegância catalã de Grimaldo e a sapiência insular de Eliseu. Eles que venham. Na pior das hipóteses, temos Hermes, um lateral com nome de mala de senhora que não impressionou nas poucas vezes que foi avistado em campo. Lamento apenas que não possamos contratar o Rúben Semedo ao Villareal. O miúdo merecia sentir-se desejado novamente, de preferência pelos seus.
No meio-campo, parece que teremos Pizzi, portanto a análise podia terminar aqui. Importa no entanto destacar as contratações de Martim Chrien e Krovinovic, um eslovaco e um sérvio de quem se espera que tudo façam para não serem o próximo Mukhtar ou o Djuricic seguinte, até porque o entusiasmo dos adeptos já faz deles os próximos Kroos e Modric. Isto para não falar de Filipe Augusto, o próximo Casemiro, pelo menos segundo aquilo que Jorge Mendes tem dito a dirigentes de outros clubes.
Entretanto, estive a ver a lista de transferências e descobri que o Salvador Agra foi contratado pelo Benfica. Mais do que perguntar o óbvio - para quê? - celebre-se a eficácia desta decisão. É menos um adversário detestável na próxima liga e mais um suplente não utilizado. Teremos também Salvio, o único futebolista internacional argentino que não se importa de passar o resto dos seus dias em Telheiras.
Será titular independentemente do que acontecer, a menos que seja este o ano de afirmação de Carrillo como expoente máximo da consistência futebolística, um pouco como um porco a voar. André Horta merece uma oportunidade para demonstrar que é mais do que um benfiquista do caraças. Se eu mandasse era titular em todos os jogos e passaria a entrar em campo munido de um megafone. Samaris teve um fim de época conturbado e não me espantaria nem entristeceria se fosse despachado. Talvez seja o momento ideal para terminar o seu primeiro conjunto de poemas na Assírio e Alvim, "Verme Grego".
No ataque, manteremos a nossa espinha dorsal de natureza circense: um mentalista (Jonas), uma aberração da natureza (Mitroglou) , um malabarista (Rafa), um luchador (Jimenez), uma criança sobredotada (Zivkovic) e um anão (Cervi). A não ser que Seferovic saiba fazer truques de cartas, terá vida difícil na Luz. Talvez ajudasse contratar mais um tipo habituado a marcar golos no nosso campeonato, mas parece-me que será essa a missão do Lima.
Em suma, a SAD está a trabalhar e temos praticamente tudo o que precisamos para chegar ao penta. Se correr mal, ligamos ao Nhaga.

P.S. Não estranhem termos deixado Fejsa de fora desta análise. Quanto menos se falar dele, maior a probabilidade de o segurarmos no plantel."

Notas Críticas sobre os Bruxos do Futebol e outras coisas mais

"Segundo o filósofo Miguel Real, um intelectual de incessante interrogar que não exclui a resposta afirmativa, vivemos, actualmente, um “momento histórico de intervalo, recorrente em todas as sociedades e civilizações em fim de ciclo, entre um passado próximo culturalmente construído sobre regras rígidas, até dogmáticas, e um futuro não muito distante mas de que se desconhece a figuração” (Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa, p- 126). Ora, os momentos de intervalo são propícios “ao devaneio, ao lirismo e ao sonho diurno por que muitos estrangeiros caracterizam a índole do português. No entanto, este devaneio romântico e poético permite-nos “uma espantosa adaptabilidade a novos meios e a novas situações, louvada por Gilberto Freire no livro O Mundo que o Português Criou, de 1940, por Jorge Dias em Os Elementos Fundamentais da Cultura Portuguesa, de 1950, e por Francisco da Cunha Leão em O Enigma Português, de 1961.
Esta capacidade de maleabilidade comportamental do português e de adaptação e integração em novos meios, como que recalcando os complexos comportamentais pátrios em que fora educado, tornou-se uma vantagem acrescida na emigração, aclimatando-o com desenvoltura a novos hábitos de vida, lidando tanto com as elites da comunidade que o acolhe quanto com as populações” (op. cit., p. 139). Compreende-se, assim, o que há de grave na omissão, principalmente de carácter antropológico, daqueles que, em linguagem corredia, defendem os êxitos dos nossos treinadores de futebol, no estrangeiro, unicamente pela sua cultura táctica, ou pelo seu conhecimento tecnocientífico.
O que sabemos nós, cientificamente, no futebol, que os outros não possam saber também? De facto, a nossa “forte personalidade espiritual”, traduzida em expressiva comunicação e em leal e simpático relacionamento, permite-nos uma liderança carismática, mesmo no meio de povos com itinerários históricos e culturais muito diferentes dos nossos.
Há necessidade de uma nova cultura do futebol. Com a cultura de massas, com o mediatismo e o hedonismo consumista, findou a “alta cultura” e, porque se tornou fácil saber de tudo; porque são muitos os que se julgam intérpretes de esperanças colectivas - despertam por aí os “falsos profetas”, os bruxos milagreiros, os anunciadores de um novo mítico D. Sebastião que, mais tarde ou mais cedo, vai regressar para resgatar um povo, uma cidade, até um clube. Não há dúvida: “o fútil tem valor de cultura. A época é de indiferenciação dos géneros e de confusão das hierarquias, que distinguiam, ainda há pouco tempo, a cultura nobre da cultura de massas” (Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, A Cultura-Mundo: resposta a uma sociedade desorientada, Edições 70, Lisboa, 2014, p. 126). Assistimos ao triunfo da mediocridade. Há cada vez mais informação, há cada vez menos reflexão e cultura. No romance Bosque Proibido, de Mircea Eliade, encontrei uma página que me ficou gravada, para sempre, na memória. Em Londres, durante a Segunda Grande Guerra, quando os bombardeamentos da aviação alemã se repetiam, dia após dia. Tocam as sirenes anunciadoras de mais aviões, de mais bombas e de um caos indescritível. As pessoas fugiram apavoradas, para os abrigos antiaéreos, diante dos perigos que se aproximavam. As mães cingiam a si os filhos recém-nascidos. O medo tinha a ondulação e a largura de um oceano revolto. No entanto, no meio de um formigueiro de gente que corria desesperada, em direcção à segurança dos abrigos; numa hora de pura irracionalidade onde nada pode refrear o instinto de conservação – um homem curvava-se diante de um livro, indiferente ao zumbido das bombas e ao abismo de desgraças, que se abria à sua frente. Perguntaram-lhe: “Por que não foge você? Não vê que corre perigo?”. E ele, sem tirar os olhos do livro, respondeu imperturbável: “Estou a ler Shakespeare!”…
Hoje, quantos são os que lêem a poesia, ou a prosa, dos escritores de maior realce? Bem poucos! A qualidade quase não conta. O que mais conta é a lógica da mediatização, do marketing, do star-system. “A época hipermoderna é aquela em que os media exercem um poder cada vez maior sobre a vida intelectual, tornando-se vectores primordiais de legitimidade e de consagração dos autores. O reconhecimento pelos pares já não é o único a ter relevância. Concorre com o reconhecimento mediático, que entroniza as novas vedetas dos conceitos e da filosofia best-seller. Agora são os media, mais do que os círculos científicos e intelectuais, que fabricam as celebridades” (Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, op. cit., p. 128). Não, não digo que a eficácia vale menos do que a especulação; que a teoria, ou uma posição contemplativa, é o que mais importa, no ato de transformar (incluindo a sociedade injusta); que o incessante interrogar, por si só, pode afeiçoar e potenciar a sociedade (e a pessoa humana) aos desígnios dos que procuram a Verdade e o Bem. O que eu pretendo dizer é que a práxis é uma actividade teórico-prática, em que a teoria se vai modificando com a experiência prática e esta, por sua vez, não deve excluir, no seu itinerário, a investigação constante, a denúncia do erro, o juízo de valor… para transformar-se também! A vida tanto deve animar e fundamentar a reflexão como deve ser alimentada e provocada pele reflexão. Em poucas palavras: a filosofia é vida, como a vida é filosofia. A vida portanto não se resume a pura espontaneidade, nem a definitiva imobilidade, porque se trata de um contínuo “fazer-se”… no ato da transcendência! A bruxaria e a feitiçaria usam metodologias distintas das que são típicas da prática desportiva e (pior ainda) sem pontes de diálogo com a ética desportiva, pois que, se são sujeitas aos ditames da razão crítica, não passam de modalidades particulares de trapacice, de burla, de fraude ou dolo.
A sociedade do hiperconsumo precisa constantemente de novos objectos, de acontecimentos espalhafatosos, de notícias mirabolantes. Invadem as livrarias livros de culinária, com pitéus deliciosos e outros livros que nos dizem como viver, com saúde e potência sexual invejáveis, até aos cem anos de idade. Tudo parece fácil, até conhecer Homero ou Petrarca, depois de uma curta viagem à Acrópole ou a Florença. Ora, a ciência da história não se resume a uma viagem apressada a um mundo definitivamente sepulto mas, como “mestra da vida” que é, à reconstituição do que permanece vivo, exemplar, pedagógico, no meio das ruínas que, inevitavelmente, o tempo faz - o que exige paciência e tempo e estudo. Não quero que as minhas palavras revelem qualquer ponta de crítica ou desconfiança, em relação aos extraordinários avanços da tecnociência actual, que a medicina, a farmácia, a astronáutica, o próprio treino desportivo, etc., etc. concretizam e merecem o espanto não só dos especialistas, como até doutros intelectuais de inquieta curiosidade. Nada do que se edificar sobre sólidos alicerces culturais; nada do que for ditado por um trabalho inteligente e diligente; nada do que está inscrito, com imperecíveis letras, na história das ciências – nada destas páginas gloriosas da história da humanidade deixará de receber o meu humilde aplauso. Mas que não se confunda a cultura dos cientistas, dos filósofos, dos escritores, dos artistas, fruto de muito estudo e de muita “prática teórica”, com as experiências apressadas e mercantilizadas do turismo cultural. Como se um corte epistemológico, ou um romance de enredo fascinante, ou uma descoberta científica, fossem as coisas mais triviais deste mundo. Não se condena o turismo cultural, mas antes dele há a concentração exclusiva e apaixonada nas grandes aquisições da tecnociência e da arte e da cultura e do direito, que não se entendem e trabalham, em meia-hora, ou três-quartos-de-hora. Como as vitórias dos grandes treinadores de futebol não se limitam à morte de uma galinha e a meia-dúzia de rezas a Santa Filomena (que aliás nunca existiu). Sinceramente, o futebol, como actividade humana que é, merece mais, muito mais… para ser Ciência e Arte e Consciência!"

«... não interessa nem à vaca de um presépio»!!!

"A Liga Fantoche reagiu. Foi preciso sacar de um esqueleto do armário de uma directora-executiva para a Liga, finalmente, dar sinal de vida e de que se preocupa com a reputação das pessoas e das competições. Enquanto um pirómano andou meses a atirar pazadas de lama para cima de tudo e de todos, a Liga engoliu em seco. Enquanto um presidente de clube e o seu director de comunicação atacaram irresponsavelmente um elemento que a Liga nomeou para a Comissão Arbitral, ninguém se lembrou de fazer um comunicado a reparar o bom nome da pessoa que foi atacada. Percebe-se agora que o problema dessa pessoa era ser do Benfica.
Creio que as coisas estão cada vez mais claras nesta Liga, cujo presidente foi escolhido por telefone. E isso sim, talvez merecesse uma investigação. Isso e toda a estratégia desta Liga Fantoche em discriminar consecutiva e negativamente o Benfica, por sinal, o clube Tetracampeão e verdadeiro motor de toda economia que paradoxalmente sustenta quem o acusa ou discrimina. É uma Liga sem vergonha, sem rumo e sem condições para fazer um trabalho isento e que defenda todos os clubes. Mas tudo isto tem um lado bom. O de permitir aos benfiquistas, ao contrário do que desejam os seus rivais, andar de cabeça levantada, porque o seu clube não dá nem patrocina este peditório de falsa independência e imoralidade desportiva.
Porque a Liga tornou-se no verdadeiro Baluarte da Coligação. Uma Liga que devia fazer parte da solução e permite que a transformem num dos principais problemas. Uma Liga que é a imagem do seu presidente. Tibia, amedrontada e refém de interesses clubisticos. Uma Liga, como diria o Maestro Vitorino de Almeida, que não interessa nem à vaca de um presépio."