quinta-feira, 8 de junho de 2017

Entre o Benfica e o penta... um caminho contra a inveja (evitando erros próprios)

"Acredito em eleições antecipadas no Sporting lá para o verão de 2018.

Em todas as vitórias e derrotas há uma quota parte do que se faz para ganhar e uma parcela, também importante, dos erros que cometem os que, por isso mesmo, perdem!
Mas – também por essa razão – importa aprender com a História, mesmo aquela que não fizemos, para não repetirmos os erros dos que saem derrotados.

Esquerdismo, doença infantil do comunismo
Em 1920 (12 de maio, mais precisamente, para não dar azo a confusões com o que tinha acontecido na Cova de Iria, 3 anos menos 1 dia antes, e com o tetra do Benfica, que viria a acontecer ... 97 anos e 1 dia, depois), Lenine publicaria uma das obras mais citadas e mais invocadas da cartilha comunista (essa sim, uma verdadeira cartilha, transformada, depois, numa "cassete" que uns adoravam e outros odiaram).
'Esquerdismo, doença infantil do comunismo' é uma obra de referência da ortodoxia leninista, nos primórdios da Revolução de Outubro, contra as derivas radicais, que – como sempre acontece com o poder – acabam por considerar irrelevantes as razões da vitória, endeusando e louvando a estrutura a que pertencem!
Normalmente, como com todas as lideranças conscientes – e não queremos curar, aqui, da maior ou menor proximidade com a ideologia bolchevique que deu a volta ao mundo sob a bandeira do internacionalismo proletário e com a doutrinação marxista-leninista (ou, ainda, estalinista) – são os próprios líderes máximos a alertarem para os perigos de endeusamentos autofágicos ... como, no campo extremamente oposto, aconteceu com o episódio do bezerro de ouro, na narrativa cristã!
Pois, com as devidas distâncias, é esse o perigo que mais pode contribuir para que o penta (o P3N7A, na grafia a que nos temos de habituar, na próxima época) não venha para o Museu Cosme Damião! 
Mas vamos por partes ...

Um 'Porto Velho' com laivos revolucionários
Tenho como certo que a melhor maneira de ganhar é respeitar – e muito – os adversários! Mas isso não nos deve impedir de analisar (fria e objectivamente) a realidade que nos circunda ... E a realidade do Porto é dramática!
Numa estrutura pesada, vão colar uma liderança de balneário … imprevisível! Que será suportável a ganhar, mas que será impossível apoiar … a perder!
Eu sei que este é quem mais se adapta a um período em que vão fazer barulho por tudo e por nada.
O barulho, as acusações, os ataques que vieram para ficar e substituir os bons jogadores.
Num período em que as vendas por necessidade – a pronto – vão ter como contrapartida as compras a prestações ...
Ou em que as falhas determinadas pelo fair play financeiro europeu vão ser contrariadas com a imaginação criativa dos fundos a que a Europa do futebol vai fechar os olhos ...
Ao desespero interno vão tentar contrapor "estórias" anti Benfica porque sabem que essas são o único cimento possível de um poder em desagregação ...
E, um dia, quando o discurso ultramontano de um jovem revolucionário for um escolho no caminho, porque passado o tempo de ter servido a estratégia de uns senhores da guerra envelhecidos e agarrados a jogadas de bastidores de tempos que já não voltam, também ele seguirá o caminho do cadafalso dos treinadores em que se transformou o Dragão, à imagem do que aconteceu aos líderes jacobinos guilhotinados pela revolução francesa que, um dia, julgaram liderar ...
Até lá, vamos assistindo, a rir, às inventonas do Francisco!!!

Um 'Sporting Novo' com os mesmos resultados
No polo oposto ao de uma estrutura caduca e irrecuperável, como a do Porto, está a do Sporting. Não por não ser irrecuperável, nas por ainda não ter passado o prazo para uma auto implosão! Contra o Sporting … joga quase tudo!
O ter de refazer uma equipa que foi muito mal construída o ano passado, as saídas dos jogadores de referência, a imaturidade e a inexperiência (crónica e inultrapassável) do seu líder, a imagem de desconsideração pelos adeptos ... deixada em sucessivos escritos e áudios, a conflitualidade gratuita, a amplitude de variação emocional em relação às vitórias e as derrotas ...
A par disso, a gestão de um ego do treinador (com um vencimento superior ao que vai auferir, na próxima época, Massimiliano Allegri, na Juventus) que só tem par ... no ego do Presidente.
Ah ... e, já agora, a tendência para a desgraça do Presidente, e – mais do que o resto – do treinador (a velha maldição do minuto 92, do 88 ou seja ele qual for ... mas maldição pura, pois então)!
Como que a dar razão a Napoleão Bonaparte quando afirmava ... não querer bons generais, mas generais com sorte a comandar os seus exércitos ...
Como o percebo!
Por isso acredito em eleições antecipadas no Sporting lá para o verão de 2018!
Só uma coisa – muito portuguesa, tipo fado versão invertida – os pode salvar: a ideia, que por aí anda a circular, que já chega de o Benfica ganhar.
E que, não podendo ser o Porto, não seria mau entregar o título ao Sporting!
Com esse argumento, o Benfica não igualava o penta dos anos 90 do Porto (nos tempos não escrutinados de um apito dourado em construção), não deixava para trás o tetra do Sporting (tão antigo que é contemporâneo do título do Belenenses) e não cavava mais diferença para os rivais (que, assim, o seriam cada vez menos).
Porque – repito, para nunca se esquecerem – a uns e  outros não importa vencer!
A uns e outros só importa que o Benfica perca! São assim, eles!!! Até lá, vamos lendo, a rir, os panfletos do Nuno!!!

Só mesmo a soberba nos pode afastar do penta
Então, dir-me-ão, o que poderá impedir o nosso penta? O acharmos, todos, que o penta está, já, … “no papo”! Não está! Até estar mesmo, … ninguém o vai facilitar. Então, exijamos, a nós mesmo, humildade e bom senso. Contra a vontade de banalizarmos os nossos títulos e de brincarmos com as derrotas dos outros. Li, um dia, num dos livros de referência de Jorge Valdano, publicado nos anos 90, por sugestão do Luís Freitas Lobo (com quem, então, passava horas perdidas a falar de futebol, com o encanto e a sabedoria que ele depois viria a deixar em letra de forma, no Planeta do Futebol, entre outros livros), que, nas grandes equipas e nos grandes clubes, os festejos de um título acabam no momento em que se entra no balneário, depois de o termos conquistado. É isso que queremos.
Que a par da humildade e do bom senso, tenhamos a capacidade para percebermos que só unidos poderemos voltar a ganhar. Em equipa que se ganha não se mexe.
Ou, mexendo, que se mexa o mínimo possível! Não podemos demonstrar qualquer superioridade arrogante, qualquer altivez desnecessária, qualquer presunção exagerada! Um Benfica à Benfica, fiel aos seus princípios!!! Como Cosme Damião nos ensinou!
Se não cometermos erros (como nas revoluções) o penta é nosso ... já em 2018 (passe a arrogância)!!!"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

Fake News II

Extraordinário!!!
Quando ouvi pela primeira vez a canalha acusação/insinuação que o Benfica tinha um qualquer esquema de corrupção, fiquei estupefacto com o 'não conteúdo' daquilo que foi dito!!!
Mas os tais e-mails não foram divulgados, tivemos que esperar por hoje, pela edição do Nojo, para perceber os tais supostos fundamentos!!!
Se na Terça fiquei estupefacto, hoje, fiquei absurdamente estupefacto!!!
A serem verdadeiros (sem estarem manipulados), esta troca de e-mails, é uma simples 'conversa' entre duas pessoas, sem ligações ao que passa dentro do relvado, com o Pedro Guerra a aconselhar-se com um ex-árbitro (sem qualquer cargo no Tugão), preparando as suas intervenções na televisão sobre a arbitragem (na altura creio que na CMTV)!

Como é que é possível alguém pegar nisto, e mandar o sound-byte que o Benfica tem um esquema corrupto na arbitragem?!!! Como é que é possível, outros órgãos de comunicação social, especularem em cima disto, sem se darem ao trabalho de ler o que esta escrito nos tais e-mails'?!!!
Isto poucas horas depois de uma gravação se ter tornado pública, onde o Presidente de um Clube que se diz 'grande', basicamente afirmar que 'manda nisto tudo'?!!!!

Tudo isto é demasiado nonsense...
Como é óbvio, tudo isto faz parte de um plano, que tem como objectivo, empurrar o Tugão, para o nível aterrador dos anos 90's...!!!!

Europa a várias velocidades

"Numa competição internacional é habitual ouvirem-se frases como «a nossa meta é chegarmos tão longe quanto possível». Na Champions, considera-se que se atingem os objectivos chegando aos quartos-de-final. E, de facto, é um bom desempenho desportivo e financeiro.
Nos últimos 10 anos, a estatística (por países) das equipas que atingiram aquela fase é elucidativa: à frente a Espanha, com 29% de presenças (nos últimos 5 anos, sempre com 3 equipas). Segue-se-lhe a Inglaterra com 21% (nos primeiros anos com 4 clubes, mas nas últimas ligas em acentuado decréscimo). Depois, a Alemanha com 18% (sempre representada, mas não mais do que por 2 clubes). Mais atrás, a França com 11% e a Itália com 10%. Nestes 10 anos, restam 9 presenças (num total de 80) para o resto da Europa, apenas por via de 5 países. Portugal, em primeiro, com 4 entradas (duas vezes cada, Benfica e Porto). A seguir, Turquia com 2 (Fernerbahçe e Galatasaray), Ucrânia (Shakhtar), Rússia (CSKA Moscovo) e - surpresa - Chipre (Apoel).
Países com tradição e currículo nunca lá chegaram com qualquer das suas equipas. Refiro-me à Holanda, Rep. Checa, Grécia, Escócia, Bélgica, Suécia, Roménia e Sérvia. Diz-se que a Liga Europa é a 2.ª Divisão europeia. Mas o que verificamos é que também na Champions há, em terminologia italiana, uma série A e uma série B.
É no que deu a fragmentação pelo dinheiro e pela pura lógica de mercado. Os mesmos a ganhar aos mesmos e a ideia da (boa) surpresa a desvanecer-nos temos de conformar com a (rica) monotonia da parte final desta prova?"

Bagão Félix, in A Bola

"El Benfica está en el camino correcto"

"El Benfica está marcando una época en Portugal de la mano de Rui Vitória (Alverca do Ribatejo, Portugal, 1970). El técnico de las Águilas, que han conquistado cuatro Ligas consecutivas, charló con MARCA para explicar las claves del éxito del cuadro encarnado y analizar los aspectos más destacados de la actualidad futbolística en Portugal.

- Cuál es el secreto para explicar los cuatro años seguidos de éxitos que acumula el Benfica?
- Todo empieza por la mentalidad ganadora del presidente y por la visión que todos los departamentos del club tienen para trabajar al máximo y en sintonía. Esto ha creado una organización interna de lo mejor que hay en el mundo y da al entrenador una gran estabilidad para trabajar. La plantilla, por su parte, sólo tiene que preocuparse de entrenarse y jugar, el club se encarga de que no les falte de nada. Tenemos jugadores de mucha calidad y se ha creado una rutina de éxitos, lo que provoca que yo siempre, cada día, quiera superarme.

- Hábleme de esta tendencia ganadora iniciada en el Benfica. Es más mérito suyo o se debe a que el Oporto también ha bajado un poco?
- El Benfica es muy fuerte. Esto no lo digo como entrenador del equipo, sino como si fuera un espectador, alguien ajeno. Analizo la calidad de esta plantilla y veo que está muy equilibrada en todas las líneas. Creo que los otros equipos han intentado estar a nuestra altura, pero nosotros hemos sido mejores. Nosotros no miramos al resto, nos centramos en lo que podemos mejorar para seguir creciendo. El Benfica está en el camino correcto y los resultados así lo indican.

- Cómo se ha repuesto el Benfica del bache que pasó hace unos años?
- Mi filosofía en estas dos temporadas ha sido dar el mismo valor a todas las competiciones. Todos los jugadores saben que tienen que estar preparados para jugar cada tres días. Este hábito es muy importante. Los jugadores están concentrados en el próximo partido, independientemente del torneo que sea. Este cambio de mentalidad nos dio proyección nacional, pero también a nivel internacional. 

- Cómo logran sacar tanto talento desde la cantera?
- Tengo la preocupación de mirar todo, desde arriba hasta abajo. Tenemos mucha calidad, no sólo en las condiciones de entrenamiento, sino también en la forma en la que buscamos jugadores con talento y los conseguimos fichar. Es como el colegio. Tratamos de traerlos lo más pronto posible para inculcarles cuanto antes los principios, los valores y la filosofía del Benfica. El futuro del Benfica está garantizado con estos chavales.

- Hay una línea de juego que empieza con los chavales. ¿Qué directrices han trazado?
- Hay clubes que juegan con el mismo sistema, nosotros tenemos varios principios que es importante poner en práctica en todos los escalafones: la forma de jugar, cómo sacar el balón jugado, la manera de defender... Eso es la base de todo. Luego hay una mezcla de táctica y libertad creativa. Hay clubes que limitan al jugador en muchos aspectos tácticos. El Benfica juega para ganar, pero es importante jugar al ataque, cuidar la posesión, estar finos en la recepción, el pase... Todos saben que si trabajan bien pueden llegar a jugar en el primer equipo. Esa es su principal motivación.

- Señal del buen trabajo del Benfica son los muchos jugadores que han vendido en los últimos tiempos.
- Nosotros estamos en medio de una línea de montaje: seleccionamos los jugadores, trabajamos con ellos y, después, podemos venderlos y que los jugadores logren mejores condiciones económicas. Nuestro gran reto es intentar mantenerlos el mayor tiempo posible aquí, que no sientan la necesidad de buscar otros clubes para mejorar sus vidas.

- Podrá el Benfica volver a jugar una final de la Champions?
- Es algo muy difícil porque estamos hablando de realidades muy distintas. En los últimos años, llegan a la final de la Champions los equipos más poderosos a nivel financiero. Es decir, el dinero marca la diferencia. Nosotros tenemos que ser más listos, trabajar mejor, descubrir jugadores donde los demás no lo hacen... El camino tiene que ser ese, pero no es fácil. Muchas veces dependes de que el balón entre. La temporada pasada, con un poco de suerte habríamos eliminado al Bayern. Luego también tienes que tener suerte en el sorteo. Ahora mismo no hay ningún club portugués con capacidad, a nivel financiero, para pelear con los grandes de Europa.

- Para quien no le conoce en España, ¿cómo se presenta?
- Soy un entrenador que no se preocupa por ser igual que otro, no copio a nadie. Mi tarjeta de visita es ser yo mismo. Cada vez me siento más capacitado en todas las áreas para estar en un club como el Benfica. No tengo la intención de ser especialista en algo concreto, pero sí la de conocer todas las áreas dentro de un club de esta dimensión. Tengo que pensar en muchas cosas, entre ellas cómo se administra un equipo que lleva cuatro títulos seguidos. La gran riqueza de un entrenador es ser buena persona y tener capacidad de liderazgo. No tengo un entrenador referente, mi tarjeta de visita es ser yo mismo"

- Ha recibido alguna influencia de Mourinho?
- Recibí más influencia de los entrenadores que tuve cuando jugaba, pero Mourinho es una referencia para todos los entrenadores portugueses. Conquistó muchos títulos por convicción y ha llevado el nombre de Portugal por todo el mundo. Muchas de las cosas que hago como entrenador fueron cosas que aprendí de otros entrenadores y que adapté a nuestra realidad. No tengo una referencia de un entrenador concreto, como no la tuve cuando era jugador, pero estoy muy atento a todo lo que mis compañeros de profesión hacen.

- Cuál es el secreto del éxito de los entrenadores portugueses en el mundo?
- La gran capacidad y astucia de un pueblo que siempre ha vivido con dificultades y que nunca ha bajado los brazos. Esta característica de nuestra gente está en las raíces de los entrenadores. Nosotros nunca nos lamentamos por la falta de condiciones de trabajo, siempre encontramos soluciones. Esto hace que el técnico portugués esté siempre activo en busca de lo que se pueda mejorar. Esto nos hace crecer y mejorar nuestras cualidades. Además, gracias a nuestros antepasados, estamos acostumbrados a salir al extranjero.

- Traspasaron a Oblak por una buena cantidad y ahora a Ederson. ¿Qué nos dice del nuevo portero del City?
- Ederson es un portero nacido para tener éxito. Tiene todas las características que el fútbol moderno exige pese a que muchas de esas cualidades los aficionados no las ven. Tiene una capacidad de concentración muy alta. Pasa del error al acierto muy fácilmente. Muchas veces los porteros de los equipos grandes no consiguen olvidar un fallo, pero él lo consigue y lidiar con eso no es fácil. Ederson nunca se desconcentra... aunque haya fallado. Además, es muy bueno con los pies a la hora de organizar el juego desde atrás. Asume riesgos. No tiene problemas en quedar mal en una jugada para proteger al equipo. Muchas veces los porteros se defienden a ellos antes que al equipo. Si tiene que salir del equipo y cometer una falta fuera del área, lo hace. Esto es lo que un entrenador necesita. 

- Una vez deje de entrenar al Benfica, ¿se ve entrenando en España?
- Estoy muy feliz en el Benfica y muy comprometido con la Directiva. Es un club grandísimo y me siento muy bien aquí. Mi carrera siempre fue muy tranquila. Fui subiendo escalón a escalón sin la obsesión de ir hacia aquí o hacia allí. Llegado el momento, si tengo que salir fuera, como es el caso de España, estaré preparado. Siempre me voy preparando para los siguientes retos y ahora me estoy preparando para la próxima temporada.

- Portugal, la próxima temporada, va a contar con el videoarbitraje en todos los partidos. El sistema se usó ya en la final de Copa. Como entrenador, ¿qué sensaciones le dejó la primera experiencia? 
- Creo que puede haber una tendencia para que el juego cambie. Los jugadores van a tener de ser más fuertes psicológicamente, van a tener que pasar muchas veces de la frustración al éxito y al revés. Va a ser muy natural ver a un jugador celebrar un gol que podría decidir un partido y que luego, pasados 15 ó 20 segundos, se dé marcha atrás y se anule la jugada. Por ello va a haber que trabajar la mentalidad de los futbolistas. Se van a tener que acostumbrar a que las decisiones cambien. A nivel defensivo también deberá haber cambios. Será normal que un árbitro asistente deje seguir jugadas que, después, puedan ser analizadas a través del vídeo. De ahí que una defensa acostumbrada a jugar adelantada para intentar dejar en fuera de juego a los contrarios vaya a tener que acostumbrarse a seguir la jugada hasta el final.

- Cómo se combate todo eso?
- Hay un conjunto de adaptaciones que todos vamos a tener que afrontar. Serán los árbitros, los jugadores y el propio partido los que decidirán qué cambios tendremos que introducir a nivel de entrenamiento. Esta nueva regla va a condicionar mucho a los jugadores. Tendremos que cambiar cosas en los entrenamientos.

- Han sido adversarios, ¿cómo valora las dos temporadas de Casillas en el Oporto?
- Las he vivido con muchísimo agrado. El desarrollo del juego pasa por estos grandes jugadores. Casillas hizo dos temporadas muy buenas, creo que esta última ha sido mejor. Ha exhibido siempre una postura de gran categoría, ha aportado calidad al Oporto y, en momentos decisivos, resultó muy importante para el club. En partidos clave hizo paradas que mantuvieron al Oporto cerca nuestro. Como entrenador, quiero que este tipo de jugadores venga a Portugal. Nosotros tuvimos a Julio César. Son jugadores que llaman la atención de los aficionados y que promueven el fútbol.

- Se puede decir que Casillas triunfó... aunque no ganó títulos?
- Fue muy importante en muchos partidos. No ganó títulos, pero demostró su calidad. Lo importante es que vino a Portugal y que no bajó su nivel, sino que fue el mismo de antes.

- Tiene a sus órdenes a otro español, Álex Grimaldo, ¿cómo ve su futuro?
- Veo a un jugador de grandísima calidad con gran capacidad ofensiva que ha mejorado con el trabajo que hizo en el Benfica. Tiene una capacidad técnica muy elevada. Nosotros usamos como referencia en las bandas dos situaciones, por dentro o por fuera, y él tiene capacidad de ejecutar ambas. Para un club grande como el nuestro, que juega mayoritariamente en campo contrario y que muchos ataques acaban en las bandas, es importante contar con un jugador como él.

- Seguirá progresando?
- Seguro, sólo tiene 21 años. Algunos entrenadores verán una limitación que no es muy alto, pero eso pero tiene una riqueza muy grande: la velocidad con la que ejecuta e intercepta las acciones. No ser alto le permite eso."

Carlos Resende

O melhor jogador de Andebol português de todos os tempos (sempre como adversário), finalmente, 'chega' ao Benfica! Não como jogador, mas como treinador...!!! E diga-se, que como treinador também se tem destacado!!!

A secção 'menos' vitoriosa do Benfica, dos últimos tempos, precisa de um 'empurrão', mas desenganem-se que uma mudança de treinador é suficiente! Mariano Ortega, na minha opinião, fez um excelente trabalho, com as condições que lhe foram disponibilizadas... talvez o ano passado, naquela sucessão de jogos com o ABC (de Carlos Resende), podíamos ter feito mais, mas no geral estivemos bem...

Dito isto, para o Resende ter sucesso, tem que ter jogadores! Com os investimentos megalómanos dos Lagartos, com as xico-espertices Cubanas dos Corruptas, o Benfica tem que ter um plantel melhor, mais equilibrado! Neste momento a nível da formação estamos muito bem... podemos manter alguns jovens, no plantel, sem perder competitividade, mas temos que ter um grupo de 'titulares' melhor, especialmente ao nível do remate exterior... onde se tem notado uma grande diferença para os adversários!

Parece que vêm 2 (ou 3) jogadores do ABC, parece que vem um Internacional Brasileiro, parece que vamos apostar novamente no Terzic (!!!)... com o Cavalcanti e o Moreno a subirem de nível... Parece-me que falta um 'parceiro' para o Figueira!!!
Vamos esperar para ver...

Nem é preciso fazer um desenho...

"Esta primeira página tem um mérito. É reveladora para todos aqueles que conhecem o assalto que se anda a preparar por detrás da cortina. Um assalto que envolve um clube, vários meios de comunicação social que lhe são afectos, alguns antigos árbitros a que esses meios dão guarida e mais alguns personagens de baixo relevo. Uma estratégia que tende a obrigar o presidente da Comissão de Arbitragem a tomar medidas.
E que medidas são essas? Afastar árbitros que esse clube considera que não são influenciáveis pela sua habitual teia de controladores e principalmente levar Fontelas Gomes a corrigir a sua primeira decisão de não aceitar a curiosa insistência de Pedro Proença de colocar antigos senhores do apito ao serviço do video-árbitro. Apesar da insistência de Pedro Proença, a decisão da FPF é a de colocar árbitros de segunda categoria a regular a nova tecnologia. Mas a estratégia está montada e nem é preciso recorrer à pirataria informática para a denunciar. Basta falar com Fortunato Azevedo, um dos especialistas que o jornal O Jogo usa para chegar à curiosa conclusão de favorecimento do Benfica pelo grupo dos oito que, pelas ruas e cafés de Braga, há várias semanas assegura que estavam identificados os árbitros benfiquistas, que eles já tremiam e que a estratégia seria correr com todos eles e tomar de assalto a arbitragem. De novo. Porque, a bem dizer, todo este esforço não corre no sentido de punir o Benfica com algo que não existe mas sim o de assaltar um poder que consideram, como sempre consideraram, decisivo para a recuperação da hegemonia do futebol português. E para isso acontecer, montaram uma estratégia que começa a estar à vista de todos. Usando um presidente da Liga, recorrendo a alianças com outros clubes, pirateando e-mails para criar um efeito de diversão e finalmente tomar de assalto a arbitragem, recorrendo a velhas amizades de antigos árbitros cirurgicamente colocados em meios de comunicação editorialmente controlados. No fundo...é isto."


PS: O problema é que este tipo de estratégia costuma resultar!!!! Ainda o ano passado depois depois de 'colarem' o Jorge Ferreira ao Benfica, conseguiram que ele não fosse nomeado para jogos de coeficiente de dificuldade elevados (com os 'grandes'), tornando assim inevitável a sua despromoção...!!!