sábado, 3 de junho de 2017

...está, nos nossos stick's !!!

Corruptos 9 - 7 Benfica

Uma nota positiva do resultado de hoje: só dependemos de nós, faltam dois jogos, e ganhando os dois, somos Tricampeões... fácil!!!

O jogo foi equilibrado, o Benfica não conseguiu esconder as debilidades defensivas, que a falta de 'rotação' tornam evidentes (o Vieirinha e o lesionado Tiago Rafael fazem muita falta), quando tudo parecia que íamos ter um final dramático o artista do costume, apitador Pinto, não quis 'sustos' e facilitou a vitória dos Corruptos... mas conseguimos segurar a vantagem no confronto directo!!!

Na próxima semana, o jogo na Luz com a Oliveirense vai ser uma autêntica final... espero que as 'queixas' do Nicolia não sejam graves!!!

Derrota nos penalty's...

Braga 3 (2) - (1) 3 Benfica

Resultado muito injusto, num jogo onde o Benfica esteve sempre em desvantagem e foi sempre a melhor equipa na quadra!!!

As contas são fáceis, temos que ganhar os dois jogos na Luz, de preferência com mais eficácia no remate...

Pizzi, bem mais do que só um médio

"É um facto que o segredo para o histórico tetracampeonato do Benfica teve como base a força do colectivo, bem expresso na forma como Rui Vitória soube gerir um grupo massacrado por lesões e também (sempre importante) os egos de um balneário recheado de jogadores de qualidade, alguns deles forçados a ficarem mais tempo no banco - ou na bancada - do que no relvado. Costuma dizer-se nas alturas de euforia provocada pelas celebrações que todos, sem excepção, são importantes. Pode ser verdade. Mas há, é inegável, uns mais importantes do que outros.
No Benfica houve em 2016/17 um futebolista que se destacou dos demais. Não será, é certo idolatrado como Jonas, Mitroglou, Nélson Semedo, Lindelof ou Ederson, mas Pizzi foi, talvez, o jogador chave do tetra. Os números são impressionantes: 52 jogos, 13 golos e assistências em catadupa. Mas no caso do médio transmontano que o Benfica contratou ao Atl. Madrid - não foi barato, é verdade, mas tem valido cada cêntimo - não nos devemos cingir à estatística. Porque no sistema táctico dos encarnados é ele, porventura, o jogador a quem mais se exige: que defenda, que comece as jogadas de ataque, que chegue à área para concluir lances por si iniciados e, caso a bola seja entretanto perdida, que volte à posição inicial para começar tudo outra vez.
Sim, neste Benfica, Pizzi era muito mais do que só mais um. E por isso Rui Vitória nunca dele prescindiu. A brutal temporada que fez irá levá-lo, quase de certeza (e de forma justíssima), à Taça das Confederações. Na entrevista que A Bola hoje publica o médio diz que ganhar não cansa a esquecer o cansaço."

Ricardo Quaresma, in A Bola

Rui Vitória, 2004

"Olha e ouço Rui Vitória e fico a pensar. Eu, que cheguei a considerá-lo demasiado low profile, fico a pensar Fui procurar compreender onde falhei por nunca ter antecipado em Rui Vitória mais do que a normalidade e, assim, dei por mim a pesquisar nos arquivos de A Bola a minha primeira conversa com ele - na verdade a única, ignorando as coisinhas de conferências de imprensa. Em algum momento da análise eu teria de ter errado.
Era 19 de Janeiro de 2004, perto da estátua do Campino, em Vila Franca de Xira. Rui Vitória tinha 33 anos (eu tinha 24), estava há anos e meio a treinar o Vilafranquense depois de 8 anos como jogador do clube. Ia jogar a casa do FC Porto dois dias depois, para a Taça. «É também professor de Educação Física na Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, pelo que vai faltar às aulas para se deslocar ao Porto», escrevi. «Temos tudo contra nós, mas durante uma hora e meia só uma equipa do Mundo poderá ganhar ao FC Porto, nós, o Vilafranquense», disse ele. Não ganhou. Levou 4. Rui Vitória, então, lidava com problemas diferentes dos que tem hoje: «O avançado Mário Tomás, 20 anos, conhecido por Marinho, o melhor marcador da equipa de Vila Franca, não irá defrontar os azuis e brancos uma vez que está em semana de campo no Regimento de Infantaria n.º 8, em Elvas». O treinador desvalorizou a ausência, mesmo concordando que Marinho faria falta. Foi fotografado de braços cruzados ou mãos nos bolsos, incomodado com a exposição.
Tentei descobrir naquele encontro de Janeiro de 2004 indicações de que aquele Rui Vitória seria o Rui Vitória que é hoje, o que é recebido por vários jornalistas para entrevistas à hora do jantar em canais nacionais de televisão, contudo nada topei. Nada do que escrevi pressagiava aquilo em que ele se tornou. Parece exactamente a mesma pessoa. E se calhar foi exactamente por isso que lhe aconteceu tudo."

Miguel Cardoso Pereira, in A Bola

Para quem interessa mesmo o futebol

"O Benfica receberá, em direitos televisivos, cerca de cem vezes mais do que o Nacional, mas menos de metade do último classificado inglês...

O tema foi abordado de forma exaustiva na última Quinta da Bola, n'A Bola TV, e julgo que vale a pena regressar a ele. Trata-se de uma questão crucial para o futebol português e que se prende com o financiamento dos clubes profissionais nesta pré-história nacional de livre e desregulada concorrência, de ausência de normas capazes de equilibrar minimamente a competição, de defender o espectáculo, de criar mais interesse, mais público, mais espectadores e tornar, enfim, sustentável o negócio do futebol e oferecer-lhe outra perspectiva cultural.
Percebemos que a realidade inglesa nada tem a ver com a realidade portuguesa. Mas para termos uma ideia comparativa entre o paradigma de uma grande organização profissional de futebol que é a liga inglesa e a realidade de uma organização que é apenas a soma avulsa das mais egoístas vontades dos seus principais clubes, como é o caso da Liga portuguesa, vale a pena fazer notar que o Benfica, campeão nacional pela quarta vez consecutiva, maior clube português em associados e adeptos e mais gerador de audiências no futebol português, receberá, na próxima época desportiva, qualquer coisa como 40 milhões de euros em direitos televisivos. Sendo que este valor representa menos de metade dos direitos televisivos que o Sunderland último classificado da Premier League e que disputará na próxima época a divisão secundária irá receber.
E dirão justamente os leitores mais atentos: mas a dimensão do futebol inglês, que vai distribuir este ano pelos seus clubes profissionais, mais de 2 mil milhões de euros não se pode comprar com o futebol português. Verdade. Mas o que mais impressiona na natureza e na filosofia de negócio do futebol em Inglaterra, para além da dimensão única dos valores, é a maneira como eles são distribuídos. Cinquenta por cento do bolo total é dividido por todos de igual maneira. Depois 25 por cento é repartido consoante as audiências que cada clube gera e os outros 25 por cento dependem da classificação. Parece justo, parece óbvio e parece ser determinante para o necessário equilíbrio competitivo.
De facto, a relação da diferença total de valor de direitos televisivos entre o que recebeu o primeiro classificado, o Chelsea, e o último, nesta época o Sunderland, é apenas de 1,6. A diferença, em Portugal, entre o campeão, Benfica, e o último classificado, o Nacional, que desceu de divisão, passa a ser de 40 milhões para menos de 400 mil euros. Estamos a falar de cem vezes!
Obviamente que a rica e até esplendorosa realidade inglesa não é exportável para a pobre realidade portuguesa, mas podem e devem ser exportáveis os princípios: «Tudo pelo futebol, nada contra o futebol», sabendo-se que o futebol não é apenas o jogo.
O jogo, aliás, é o que mais tem de estimável o futebol português. Mérito indiscutível dos seus principais protagonistas. Além disso, a capacidade de gestão em alguns clubes, por onde passa a boa estratégia da formação de jogadores e de pesquisa de novos talentos.
O resto é a indigência. Do universo disciplinar, que procura apenas copiar os vícios da justiça civil e se cobre de ridículo em cada processo, à impunidade de uma agressividade selvagem de dirigentes e de claques, passando por uma cultura generalizada de desrespeito pelo adversário e pelo espectador, preferindo o benefício de quem fica em casa a ver o jogo na televisão, o que sugere, aliás, uma dramática capitulação dos interesses do futebol aos interesses de outras poderosas entidades que ganham dinheiro com o futebol.
Como mudar isto? Não acredito na autoregulação do sector, mas acredito na mudança pela urgência da necessidade. Em breve.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

PS: Passando por cima do 'exagero' dos 400 mil euros que o Nacional supostamente recebeu (recebeu de facto, mais alguma coisa...), eu, em teoria até concordo com a centralização dos direitos televisivos, mas em condições muito especiais...
- Primeiro, em Inglaterra não existe um Clube que de facto seja responsável por 50% das receitas da Liga... Em Inglaterra todos os Clubes, mesmo, os mais pequenos, têm vida 'própria', e impacto regional...
- Em Inglaterra não existem Clubes, com médias de vendas de bilhetes, na casa das centenas... e que só chegam aos milhares, quando lá vão os 'grandes'!!!
A dimensão do Tugão, daria para uma Liga, com 12 no máximo 14 Clubes, então aí, podia-se discutir a Centralização... sendo que na pior das hipóteses, o Benfica nunca poderia abdicar que 50% do 'bolo' fosse distribuído consoante a 'dimensão' (audiências) de cada Clube, o que de facto daria ao Benfica, no mínimo 25% do 'bolo' total... além das outras variáveis!

Tudo é pouco no Benfica

"A final da Taça de Portugal não foi o melhor jogo da época, mas foi um grande espectáculo. O Benfica mereceu ganhar, julgo ser indiscutível para todos os adeptos, quaisquer que sejam as suas cores. A FPF lançou o jogo com critérios de muito nível e desportivismo. Rui Vitória e Pedro Martins mostraram antes, durante e depois de jogo que o futebol é um lugar frequentável, e não a selvajaria em que alguns chafurdam. Excelentes os adeptos de ambas as equipas, numa lição de amor aos seus emblemas, mas também num exemplo de civismo e respeito mútuos. A bola do jogo chegou em grande estilo, vinha num drone diferente do de Moreira de Cónegos, e com ela um dilúvio dispensável para os milhares de adeptos. A segunda parte da final decidiu a taça, acabou a época e com as dúvidas sobre quem a dominou. Supertaça. Campeonato e Taça foi um triplete de luxo para uma época magnífica.
Esta semana fica ainda pontuada pelas serenas e elucidativas entrevistas de Rui Vitória à BTV e à SIC. Explicou opções, confidenciou dificuldades, e projectou o futuro com um rigor e uma exigência próprias de quem não ganhou nada e quer ganhar tudo. Deliciosa a forma como apontou à próxima Supertaça, como se não tivesse acabado de obsequiar os adeptos com uma barrigada de títulos. Gostei muito do princípio subjacente de que tudo é pouco quando se treina o Benfica.
Agora são os dois meses de puro entretenimento com a Disneylândia das transferências, com uns a fazer de Patinhas outros de Plutos e alguns de Patetas. Veremos quantos dos rumores são fundamentados, com a vantagem (que não é pequena),de ter rumo, de ter treinador e de ter títulos. Enquanto alguns sonham que o próximo ano será diferente, nós temos a certeza de que o iniciamos a lutar com o Vitória por mais conquistas. Está muito angustiante e dolorosa a tarefa do nosso rival. Saibamos ser humildes e competentes."

Sílvio Cervan, in A Bola

Seferovic

É oficial, o Suíço Haris Seferovic é jogador do Benfica.
Estatisticamente, para um ponta-de-lança, internacional pelo seu país, os números não entusiasmam... mas eu tenho expectativas elevadas.
É um avançado possante que sabe 'tabelar', e tem jogado em Ligas bastante competitivas, com intensidades de jogo superiores à nossa... tem tudo para ser útil ao Benfica. No nosso 'modelo' de dois avançados, com o nosso caudal ofensivo, tem tudo para fazer 'mossa'!!!
O Mitro em Inglaterra estava com 'números' baixos... o próprio Jonas em Espanha não se 'destacava' especialmente... A forma de jogar do Benfica, e o Tugão são um 'ambiente' diferente, principalmente para os Pontas-de-lança... Nestas ocasiões recordo-me sempre do Brian Deane!!! Outra curiosidade: tivemos um grande ponta-de-lança, que quando veio para o Benfica, jogava na Suíça: Magnusson!!!!

A má notícia, poderá ser mesmo a potencial saída de um dos nossos três avançados (Jiménez, Mitro, ou mesmo o Jonas). Se por acaso ficarmos com os 4... ficamos muito fortes!

2016/17 para recordar

"Antes de cada final, em particular da Taça de Portugal, é costume dizer-se que o seu desfecho é imprevisível por se tratar de um jogo em que tudo se decide no final da temporada e num palco especial. Ora, o Benfica, também neste capítulo pela positiva, teima em contrariar os lugares comuns.
Em 40 finais disputadas, ganhou a competição 29 vezes. Ou seja, praticamente três em cada quatro finais disputadas sorriram a nosso favor. Uma taxa de sucesso de 72,5% que simultaneamente nos enche de orgulho e acarreta a responsabilidade, que não enjeitamos, de estarmos à altura dos nossos pergaminhos, o que, ao invés de nos atemorizar, antes nos motiva cada vez e mais para novas conquistas.
É assim o Sport Lisboa e Benfica que idealizamos, sempre a tentar fazer história, nunca virando a cara à luta.
Outro facto interessante que ressalta neste momento é o somatório dos títulos e troféus conquistados nas últimas quatro temporadas. Em 16 possíveis, 11 foram ganhos pelo Benfica, constituindo-se como um sinal inequívoco da hegemonia benfiquista no futebol português. E o que mais me entusiasma é saber que, no que depender dos benfiquistas, a ambição de mais triunfos nunca se esgotará.
E por falar em benfiquistas, é justo realçar a média de assistências verificada esta época no Estádio da Luz em jogos a contar para o Campeonato Nacional (55952), tão só a nona melhor do ano do futebol europeu. Mas é possível melhorá-la, e sobretudo, crescer nas restantes competições. A nossa presença no estádio é, não duvidemos, um alicerce importante das nossas conquistas, não só pelas receitas granjeadas pela SAD, mas também pelo apoio prestado à equipa.
Que venha 2017/18!"

João Tomaz, in O Benfica

Olha a cabeça

"No início da época que agora terminou, falei-vos de uma viagem de táxi que tive pelas ruas de Lisboa. O condutor era um idoso sportinguista, com quase tantos quilómetros de azia quantos os já percorridos pelo seu velho Mercedes. Ambos os motores já tinham dado a volta. Dizia-me ele com ar arrogante, depois de ter perdido mais um campeonato, que o SL Benfica nunca mais iria vencer o que quer que fosse. Ri-me e deixei-o falar, a destilar ódio. Passados uns meses, cá estamos, com mais três troféus no Museu - campeonato, taça e supertaça - e ele, nada. Nem uma coisita para festejar no futebol.
Aliás, nem o aniversário do seu clube vai poder celebrar no dia certo. Ele e tantos outros devem ter passado a tarde de domingo a rezar por chuva e por uma vitória do nosso adversário na final do Jamor. É o normal entre adeptos de clubes que não chegam às fases decisivas. Optam sempre por torcer contra o SL Benfica, já que a favor das suas equipas não o podem fazer. Esses são os grandes perdedores do passado fim de semana e de toda a época.
Os adeptos do Vitória Sport Clube não perderam, são autênticos vencedores. A forma como se apresentaram no Jamor, como apoiaram a sua equipa, como respeitaram o adversário e como se mantiveram nos seus lugares até ao fim da festa é um chapadão de luva branca em quem não sabe perder. E muito menos ganhar.
Caro taxista com dor de cotovelo, espero apanhá-lo novamente neste verão numa qualquer corrida por Lisboa. É que tenho a certeza que o seu discurso - e o de todos os anti-Benfica - tem servido de talismã para as nossas conquistas.
Por favor, nunca acabem."

Ricardo Santos, in O Benfica

Dobrada com molho

"Não há festa como esta!
A Final da Taça de Portugal é, de facto, um jogo com características únicas, numa envolvente muito peculiar, e quem lá vai quer voltar outra vez.
Um grande espectáculo, dentro do relvado, nas bancadas, no exterior do estádio, e uma saborosa vitória do Benfica, fizeram do último domingo um dia inesquecível para quem teve o privilégio de o viver por dentro.
Nesta edição, a chuva também fez questão de aparecer no Jamor. Muitos litros de água, muita roupa ensopada, e algumas constipações depois, podemos dizer que até isso contribuiu para reforçar o misticismo da ocasião, fazendo recordar tempos em que o futebol era mesmo um desporto de Inverno.
Há que dizer que o Vitória de Guimarães, e em particular os seus adeptos, também contribuíram para enriquecer a festa. Trata-se um clube especial, com um mar de paixão a rodeá-lo, que representa muito bem uma das mais belas e interessantes cidades do nosso país. É de clubes assim que o futebol português precisa.
Este Benfica é, porém, demasiado forte para se deixar impressionar. E depois de uma primeira parte acinzentada, regressou do intervalo disposto a resolver depressa a questão. Dois excelentes golos foram suficientes para garantir a Taça – a 29.ª, se as contarmos com bom senso. O ponto de honra vimaranense deu justiça final ao resultado.
Consumou-se pois a “dobradinha” ou o “triplete” (juntando a Supertaça), o que fez desta uma temporada extraordinária, em que, uma vez mais, fomos triunfadores em toda a linha.
2016-17 já está fechado e arquivado no palmarés.
Venha 2017-18! Venham mais conquistas! Venha o “Penta”!"

Luís Fialho, in O Benfica

#LVF19títulos

"A justíssima conquista da 26.ª Taça de Portugal é a confirmação da hegemonia do Sport Lisboa e Benfica no futebol nacional. Os números não enganam - nas últimas oito épocas o Maior Clube Português conquistou 15 títulos. E, desses 15 títulos, cinco são Campeonatos Nacionais. Se juntarmos as duas finais europeias, a conclusão é óbvia - os resultados não acontecerem por acaso. Chegámos aonde chegámos fruto do trabalho de uma vastíssima equipa liderada pelo presidente, Luís Filipe Vieira, que conquistou o 19.ª título no futebol profissional.
Foi ele quem em 2009 traçou a rota que nos levou aos sucessos desportivos. Manda a verdade dizer que esta supremacia podia ser maior não fora os dois Campeonatos que perdemos por um triz em 2011/12 e em 1012/13. E foi em Junho de 2013, após perdermos três competições (Liga, Liga Europa e Taça de Portugal), que o presidente tomou as medidas certas para voltarmos aos triunfos. Luís Filipe Vieira identificou onde estavam os problemas, detectou os erros e fez as alterações devidas. E a verdade é que os resultados voltaram a aparecer.
Contrariamente ao que é habitual, não foram avançadas as estafadas desculpas sobre as arbitragens. Aplicação extrema para conseguir os triunfos e abnegação continua, nunca desanimando perante as dificuldades, tudo fazendo para transformar os problemas em êxitos para o clube foram duas medidas adoptadas.
Mas houve uma outra medida que o presidente aprimorou e que deu frutos de imediato - respeito pelos adversários. No Jamor, no passado domingo, assistiu-se a isso mesmo.
Apesar de ser já o presidente mais titulado do Clube, Luís Filipe Vieira ambiciona vencer mais. É esta a Mística do Glorioso!"

Pedro Guerra, in O Benfica

Benfica

"Os últimos 4 anos têm sido fantásticos com o Benfica. Não há palavras para descrever o avolumar de sensações que as conquistas recentes provocam nos adeptos e na minha pessoa. Tem sido uma senda constante, e felizmente permanente, que tem permitido toda essa felicidade. Quer se queira, quer não se queira, é necessário ter uma capacidade enorme de encaixe para navegar no mar das crispações emergentes das desigualdades e dos apertos constantes. É indiscutivelmente verdade que, se não os consegues vencer, deves aliar-te a eles.
É preciso muita sapiência e, principalmente, paciência para lidar com as arguras actuais da vivência humana. Por isso, estás de parabéns. Acima de tudo, porque tiveste a visão e a capacidade de encaixar todos os remates que te fizeram, muitos com bolas de ferro, outros com manteiga escorregadia. Mas sempre soubeste erguer alto o teu nome e, acima de tudo, a tua capacidade de resiliência.
Parabéns."

Pragal Colaço, in O Benfica