sábado, 20 de maio de 2017

Vitória na 'Aldeia'...!!!

Burinhosa 0 - 4 Benfica

Vitória na abertura dos Play-off's... depois de vencermos a Burinhosa na Final da Taça de Portugal, novo jogo das mesmas equipas... e nova vitória, e sem sofrer golos, que é um excelente indicador para a atitude que tivemos no jogo...

Goleada em Paço de Arcos...

Paço de Arcos 4 - 12 Benfica

Depois da desilusão Europeia, o regresso ás vitórias no Campeonato... logo com goleada, e com o jovem Gonçalo Pinto, a aproveitar bem a oportunidade na equipa principal, devido à lesão do Tiago Rafael.

Só uma nota: mais uma roubalheira dos Pintos no antro Corrupto... os prejudicados foram os Lagartos, que até merecem... mas fica o registo: mais uma vitória oferecida pelos árbitros!

Fantástica vitória...

Benfica 28 - 27 Corruptos
(16-14)

Grande jogo da nossa equipa... o Benfica tem que jogar sempre para ganhar: ontem, hoje e amanhã! E se alguém está 'incomodado' por pensar que o Benfica 'entregou' o Campeonato aos Lagartos, esquece-se que se jogarmos da mesma foram, com a mesma atitude, temos tudo para retirar pontos aos Lagartos na última jornada...

Estivemos praticamente sempre na frente... só nos últimos minutos os Corruptos empataram... com as várias lesões (Semedo, Rakovic... o Ales está agora a regressar), a nossa 'rotação' está condicionada, e portanto é espectável que o Benfica tenha dificuldades nos últimos minutos... Hoje, não foi excepção! Mas conseguimos aguentar...

Continuo a pensar que o Mariano é um bom treinador... um Benfica com um orçamento muito inferior (mesmo muito...) aos adversários tem feito milagres... E como se viu hoje, se o Campeonato voltasse a ser decidido nos Play-off's (como faz todo o sentido...), o Benfica estaria na luta...!

O casal vistoso: pormenores da reconciliação

"Fica apenas por saber quem conduzirá a motoreta nos festejos de 2017/2018.

A ‘sportinguização’ do discurso oficioso e oficial do FC Porto, consumada que foi a 4ª temporada consecutiva a zero no campo desportivo, será, porventura, a nota mais dissonante de tudo o que foi dito e proclamado no campo político do futebol português. Urge, porém, distinguir entre o que é um discurso oficioso e um discurso oficial. Tomemos por exemplo o episódio que haveria de conduzir ao reatamento de relações entre os segundos e os terceiros classificados do campeonato que chega este fim de semana ao fim. 
Surpreendidos com a presença das câmaras de uma estação de televisão – a CMTV – à porta do Hotel Altis, em Lisboa, os responsáveis da comunicação do Sporting e do FC Porto entenderam, com todo o direito, não prestar explicações sobre a agenda da reunião que teve o seu curso no arranque da semana anterior à jornada que colocaria ponto final na discussão do título.
Os comunicadores do Dragão abandonaram o hotel de automóvel saindo pela porta das garagens rumo à A1 – presume-se – e o comunicador de Alvalade, saindo do hotel pelo seu pé em passo estugado, não perdeu tempo a responder às questões que a reportagem da CMTV lhe pretendia colocar.
Obrigatoriamente, perante o assédio da imprensa, havia de prosseguir o diálogo entre as partes até que uma justificação cabal para que semelhante encontro satisfizesse a curiosidade dos jornalistas e a não menos legítima curiosidade dos adeptos dos dois emblemas.
Respondendo a estas questões práticas, o primeiro discurso a sair para a praça pública foi, justamente, o oficioso, que é aquele tipo de discurso sem rosto que se faz chegar às redacções dos jornais através das ‘fontes’.
E, assim sendo, as ‘fontes’ do Sporting e do FC Porto apressaram-se a explicar ao País que o inusitado encontro se tinha ficado a dever à necessidade de discutir "questões de segurança relacionadas com o importante jogo de andebol entre dragões e leões, sábado, no Pavilhão Desportivo do Casal Vistoso que pode ser decisivo para a atribuição do título nacional da modalidade".
Mas ninguém acreditou na justificação do andebol do Casal Vistoso. Houve então necessidade de apagar a má impressão avançando-se para um discurso oficial conjunto, sem recurso a ‘fontes’, com os dois clubes assumindo frontalmente o bondoso reatar de relações de modo a matar as especulações maldosas que o encontro tinha, inevitavelmente, suscitado.
FC Porto e Sporting ou Sporting e FC Porto, unidos como estão, no próximo ano um deles será inevitavelmente campeão. Fica apenas por saber quem conduzirá a motoreta nos festejos do título de 2017/2018 e quem se sentará, não menos feliz, no lugar do pendura. Pouco importam, no entanto, esses pormenores mesquinhos.

Outras histórias...
Na hora da consagração do Mónaco
Leonardo Jardim e os nossos "pedreiros de ouro" em França
Leonardo Jardim é impecável. Não lhe basta ser campeão de França e continua a ser aquele tipo impecável de português de sucesso fora de portas que, na hora da glória, não esquece os seus compatriotas estigmatizados como trabalhadores rudes de serviços rudes.
O contingente de milhões de emigrantes portugueses em França ficou certamente grato ao treinador madeirense que, no ano passado, não se esqueceu deles quando se viu arredado dos prémios destinados aos ‘melhores treinadores’ do ‘championnat’ e, deliciosamente irónico, explicou porquê: "Aqui só posso ganhar o prémio de melhor pedreiro…"
Esta temporada, Jardim conduziu o Mónaco ao título francês e às meias-finais da Liga dos Campeões e lá tiveram os franceses de lhe dar o prémio de melhor treinador do ano. Como Jardim não se esquece nunca dos seus compatriotas, voltou a atirar: "Estou a progredir, ganhei a espátula de ouro…" Bravo, Jardim! E bravo, Moutinho, bravo, Silva! Um belíssimo trio de pedreiros de luxo."

Um trabalho bondoso

"Os jornalistas sempre foram acusados de tudo e mais alguma coisa desde a era distante em que um sujeito qualquer se lembrou de imprimir os acontecimentos do dia numa folha de papel e de a vender nas ruas a preço cómodo para o bolso do cidadão. Naturalmente, a substância das acusações aos jornalistas foi evoluindo ao ritmo dos tempos, não fosse a dita folha de papel o espelho fosco onde a "sociedade" se revê por vezes com gosto e muitas vezes com fúria. Como toda a gente já deu conta, a nossa era, a da suprema tecnologia, vem suprimindo a arcaica função dos jornalistas, a do trabalho de intermediários entre o acontecimento e os leitores.
Não porque a curiosidade jornalística se tenha extinguido por decreto, mas porque o advento das redes sociais entregou aos protagonistas dos noticiários uma ferramenta que lhes permite comunicar directamente com os públicos que pretendem atingir sem terem de passar pelo crivo das perguntas acertadas, das questões incómodas e de uma catrefada de chatices daí decorrentes. Acontece assim por todo o Mundo.
Do homem mais poderoso à face da Terra, o presidente dos Estados Unidos, ao presidente da mais modesta sociedade recreativa ou filatélica ou de amigos do dominó ou da bisca lambida, todos utilizam as plataformas modernas para, sem a intermediação da imprensa, dizerem o que lhes vai na alma. É o século XXI, é o progresso, nada há a obstar de pecaminoso a estas novidades.
Sofrem, no entanto, os jornalistas contemporâneos com as acusações de que, agora, já pouco têm para fazer porque se limitam a transcrever literalmente para as velhas folhas de ou para as edições on-line dos seus órgãos de comunicação os "pots" emanados da inspiração, das urgências ou das necessidades práticas das figuras, poderosas ou triviais, que são os protagonistas da nossa actualidade diária e mundial.
O que salva os jornalistas portugueses, mormente os jornalistas desportivos, desta inacção a que estariam condenados é o bondoso e voluntário trabalho hérculeo - e não "herculeano" - de corrigir o chorrilho de erros ortográficos, erros gramaticais e disparates semânticos dos "posts" do nosso campeão nacional do Facebook antes de os dar à estampa em papel ou num qualquer outro formato oficial.
Dizem, no entanto, que até isso vai acabar. Santa vida.
Entretanto, a questão do título nacional de futebol ficou arrumada no último sábado. Parabéns, Benfica!"