terça-feira, 16 de maio de 2017

A Vespa do tetra

" 'De onde é que surgiu esta ideia?', questionava o repórter da BTV em directo do balneário, enquanto uma improvável Vespa surgia conduzida pelo Eliseu. Na resposta, o André Almeida dizia, 'foi no momento, a nossa equipa é boa no improviso'. Não só não pode ter sido ideia do momento como nada dá tanto trabalho a preparar como um bom improviso. E talvez esteja aí o segredo da conquista de mais este campeonato.
O Benfica de hoje não é dado ao improviso. É uma organização com estabilidade na gestão, que combina adaptação às mudanças do futebol com preservação da identidade fundadora do clube. Nisso, é uma Vespa: vetusta mas capaz de resistir à passagem do tempo; objecto de culto mas competitiva num mercado aberto, em velocidade de cruzeiro mas recompensadora no fim e, acima de tudo, geradora de paixões. Não há ninguém que não reconheça uma Vespa e não há ninguém que não gostasse de um ter uma.
Como uma Vespa, o Benfica preserva a sua inclinação popular e combina-a com sonhos realistas de grandeza. É esta a nossa identidade e a nossa aspiração.
O papel simbólico da Vespa do tetra não termina aqui. Como se pode provar pelas celebrações, mas foi visível toda a temporada, o Benfica é, de facto, uma equipa - unida nos momentos de dificuldade, capaz de mostrar maturidade competitiva onde outros claudicam. Uma equipa para a qual todos contribuem: os titulares e os que jogam menos tempo. Foi por isso um belo sinal, no dia da celebração, ter o Eliseu a conduzir a Vespa do tetra num balneário com uma alegria incontida."

O moinho do senhor Arsénio

"Uma tarde de sol em Lisboa. O Benfica recebia o Barreirense para a Taça de Portugal. Venceu por 5-0 e encarrilou nos eixos da vitória na prova, batendo mais tarde na final o Sporting por 2-1.

Gosto, volto e meia, de trazer, a estas vossas páginas, histórias de clubes que o tempo foi fazendo desaparecer do mapa do grande futebol. Tantos são eles e não consigo esconder uma pontinha de saudade da CUF e do Montijo, do Oriental e do União de Tomar, do Tirsense e do União de Coimbra. E, claro!, do Barreirense.
Nada pois como ir à procura, forçando por entre jornais velhos como a Madame Curie foçou na pechblenda na busca incessante do rádio. E, assim, damos com episódios curiosos que puxam a corda fina das lembranças.
Começo, hoje, por citar.
'Com duas bolas em desfavor e o vento a favor, estava indicado que o Barreirense, na segunda parte, se lançasse abertamente ao ataque (perdido por um , perdido por mil...). Mas o Benfica, que durante o primeiro tempo tivera evidente dificuldade em bater a bem organizada defesa visitante (o seu golo desse período surgira sem grandes créditos para si e sem descréditos para os barreirenses), apercebeu-se que não era difícil contrariar essa ideia'. Ficam já a saber por estas linhas tão óbvias que Benfica e Barreirense se defrontavam. Para a Taça de Portugal, acrescento. Em Lisboa, na tarde soalheira de 15 de Maio de 1955.
'Bola a beijar a relva, cada jogador compenetrado no seu papel, o Benfica, de repente, parecia outro - e o Barreirense perturbou-se. (...) E, enquanto a equipa visitante se notoriamente perdia em hesitações, o Benfica continuava a atacar com ímpeto e magnífico sentido de jogo. Águas e Arsénio entonteciam a defesa da outra margem!'
Vamos já dar cabo do suspense, que isto não é nenhum filme de Hitchcock. O Benfica ganhou fácil. Cinco a zero, como gostava de escrever o grande Carlos Pinhão. E ganhou também essa edição da Taça de Portugal, batendo o Sporting na final por 2-1.
Águas e Arsénio
O Barreirense tinha aquele equipamento bonito de riscas largas, vermelhas e brancas. E como, nesse tempo, não havia cá problemas com confusões de cores, ao contrário de agora, que parecemos todos daltónicos com esta mania de usar as camisolas alternativas a esmo, o Benfica estava lá, no vermelho berrante das papoilas.
Águas e Arsénio entonteciam a defesa dos barreirenses.
Pudera! Três golos para Águas, dois para Arsénio (um deles espectacular, em pontapé de moinho).
Na sua retaguarda, Caiado e Zezinho.
Um carrossel. À roda e à roda e à roda.
'Deste modo, o Benfica impôs-se decisivamente - e os golos (a conta ficou em cinco) nem tiveram o condão de concretizar tanta superioridade de toda a ordem'.
Coluna e Palmeiro foram imperiais.
Costa Pereira defendeu um penálti marcado por Pinto.
Depois, os acontecimentos estragaram-se. Infelizmente para o público, até aí feliz. 'A partir do terceiro golo dos encarnados, que arrumou o jogo, as coisas tornaram-se algo feias; se aos barreirenses, nesse aspecto, cabe o mais largo quinhão de culpas (Ricardo Vale excedeu-se em 'desafios' à assistência), se o Benfica, aqui ali, também respondeu, a verdade é que o erro do árbitro, deixando Alfredo no terreno, fez pensar em impunidades que realmente existiram. Era, com efeito, muito difícil ao senhor Alfredo Rodrigues expulsar alguém do campo... Desde logo se estabeleceriam confrontos de critério que, pela certa, não formariam a autoridade do árbitro'.
Pois, até nas memórias, a arbitragem portuguesa fica mal. Um caso raro de eterna incompetência..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Um dia para sempre recordar

"Eusébio, nos seus tenros 8 anos, marcou presença para ver o Benfica, que jogava pela primeira vez em solo africano.

Eusébio aterrou, pela primeira vez, em Lisboa, numa noite fria de Dezembro de 1960, sendo esperado por vários jornalistas. Mal pousou um pé em terra firme, deu as suas primeiras entrevistas na capital portuguesa, respondendo um pouco timidamente, às várias perguntas. Uma delas fê-lo recordar a primeira vez que vira o Benfica jogar:
'- Espera adaptar-se bem ao futebol da Metrópole?
- Venho com essas esperanças. Pelo menos, tenho a certeza de que vou trabalhar com afinco para isso,  no clube que, há dez anos, vi jogar em Lourenço Marques e que, apesar de eu ainda ser um garoto, logo me fez simpatizar com ele...'.
Esta não seria a única vez que falaria nesse momento inédito da sua vida, pois Eusébio e todos os que o viveram nunca mais o esqueceriam.
O Benfica acabara de arrebatar a Taça Latina, o maior feito da sua história até então, quando resolveu tornar realidade o 'velho sonho de muitos benfiquistas': uma digressão ao continente africano. Esperava-o 'momentos apoteóticos' em todas as terras por que passou, tendo a jornada começado precisamente em Lourenço Marques, actual Maputo, capital de Moçambique.
O seu primeiro encontro de futebol, a 29 de Julho de 1950, foi a partida inaugural do campo de jogos do Desportivo de Lourenço Marques, filial do Benfica. Era um dia de festa. Milhares de pessoas compareceram para ver a imponente obra, construída num tempo recorde, e o 'entusiasmo da assistência atingiu o rubro quando a equipa do Benfica, chefiada por Francisco Ferreira, entrou em campo'.
O desafio frente ao clube anfitrião terminou com 6-1 a favor do Benfica, com golos por intermédio de Arsénio(3), Julinho(2) e Rogério. No final, a assistência 'ovacionou demoradamente a equipa campeã, sendo unanimemente a opinião de que o futebol exibido pelo Benfica maravilhara todos quantos o viram'. Eusébio, menino, nos seus 8 anos, não foi excepção.
Pode ficar a saber mais sobre esta sensacional digressão na área 26 - Benfica Universal, no Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

A melhor dupla da Liga (e o melhor jogador, já agora)

"Qual a melhor dupla de centrais da Liga? E a melhor dupla de avançados?
Ao entrarmos em debates deste género, com amigos ou colegas de trabalho, temos tendência para seguir uma lógica posicional.
Formamos parcerias pela posição que os jogadores ocupam e privilegiamos a complementaridade (que é importante), mas deixamos de lado a cumplicidade que não tem fronteiras posicionais.
Uma cumplicidade que está na cabeça dos jogadores, na forma como pensam o jogo de forma idêntica. Aquilo que faz de Pizzi e Jonas a melhor dupla da Liga. Só assim. Sem mais nada à frente. A melhor dupla de pensadores, se quiserem.
Por mais injusto que seja reduzir a goleada ao Vitória de Guimarães a dois jogadores, o jogo que consagrou o «tetra» provou, uma vez mais, que esta «ligação directa» entre Pizzi e Jonas catapulta o Benfica para outro patamar.
O lance do terceiro golo é um bom exemplo desta empatia. A forma como Pizzi serve Jonas já a pensar no espaço que ia explorar a seguir; a perspicácia do brasileiro que, embora tenha dominado a bola para o lado contrário, de costas para o movimento de Pizzi, continua a ter noção exacta daquilo que o colega está a fazer.
Os três «bis» de Jonas neste sprint final para o «tetra» alimentam a ideia de que, não fossem as lesões, eventualmente o brasileiro teria sido novamente o melhor jogador da Liga.
Mas em 2016/17 a distinção merece ir para Pizzi. Até pelo peso acrescentado que teve aos ombros quando Jonas esteve de fora. A influência de Pizzi viu-se aí, como nas dificuldades que a equipa sentiu em alguns jogos mais “apagados” do médio. O “cérebro” da equipa foi ele, mais do que qualquer outro."

A mais longa das tardes para o mais curto dos jogos

"Começou bem cedo com a romaria à Luz, uma tarde de manhã , prolongou se pela madrugada, até ao dia seguinte. E foi, ao mesmo tempo, o mais curto de todos os jogos. Forte, rápida , talentosa, a equipa encarnada reduziu a escombros o castelo de Guimarães que se esperava na Luz. Num instante, esse confronto difícil , complicado, ansioso, resolveu-se. Um Benfica que não se viu muitas vezes neste campeonato que venceu com todo o mérito a despeito da contrariedade de alguns que procuraram apequenar o líder desde a mais tenra hora.
Não foram apenas os golos, nem sequer apenas a qualidade dos golos...
Foi a fibra. A crença . A vontade.
Ninguém tiraria aquele título ao estender da mão dos jogadores encarnados . Foram buscá-lo ao fundo das almas e da sua própria atitude. Eram eles e as suas circunstâncias . Ou melhor, eles e o seu destino.
Ontem escrevi que era a hora de Dona Águia fazer contas com a pensão da vida.
Estão feitas! O quarto título consecutivo é uma realidade. Inédita ! Agora, a pergunta tem cabimento - o que se segue? Até onde se prolonga a estrada da ambição?
É já a noite que prolonga a tarde de todas as tardes. Ouço pelas ruas, pelas praças , pelos becos e pelos bairros de Lisboa um som de alegria. Uma alegria vermelha em for.
Ninguém diga que não se justifica.
É mais valioso o mau perder que se alimenta em silêncio."

O Marquês é do Benfica!

"O Marquês de Pombal, rendido à glória do Benfica, levantou-se do alto da estátua dele, escorregou como um bombeiro pelos 40 metros do pedestal abaixo e juntou-se aos benfiquistas para festejar. 
Vindo dos céus, para guardar o lugar vazio, pousou lá, majestaticamente, a águia do Estádio da Luz. O povo de Lisboa brindou-a em uníssono, gritando vivas ao SLB, SLB, SLB...
Uma menina de 4 anos perguntava ao pai porque é que estavam todos tão contentes, se o Benfica ganha sempre o campeonato, todos os anos. "De facto", disse o pai, "não enganamos ninguém, pois não?" E a menina, surpreendendo toda a gente, começou a gritar "Penta! Penta! Penta!" O irmão - tão velho que se lembrava de um campeonato que o Benfica, vá o diabo saber porquê, não tinha ganho - corrigiu-a logo. "Não é penta, é tetra!" "Cala-te mas é", disse a irmã, "não vês que eu estou a poupar tempo, que eu consigo prever o futuro?"
"É isso mesmo!", disse o Marquês, já com um grão na asa e extraordinariamente bem disposto, "é isso que distingue os benfiquistas: é a capacidade para prever o futuro. Este Benfica que é campeão em 2017 vai ser campeão em 2018!" A multidão aproveitou para brindar os futebolistas do Benfica e as alegrias incandescentes que estão sempre a dar aos adeptos. A menina, ainda pouco convencida por esta exuberância, insistiu "Mas qual é a surpresa? Pois se eles ganham sempre..."
"Menina", chamou o Marquês, já bastante bêbado, "pode dizer-me qual foi o resultado final do jogo contra o Vitória de Guimarães?"
"Ó", respondeu ela, enfiando-lhe um cachecol no marmóreo pescoço "foi 5 ou 4 a zero...ou lá o que é".
E de toda a cidade se ouviu o eco:
"Viva a vitória eterna do Benfica!"
Não era a primeira vez que Lisboa tinha ouvido este viva. Era a 36.ª, para ser exacto. E também não seria a última. Mas porquê esperar até à Primavera de 2018 para festejar o Penta se podemos - e devemos - festejar o Tetra? Viva o Marquês! Viva o Benfica! Viva o Benfica no Marquês!"

A Vitória do Rui

"Este sábado ficou na história do Benfica. Ganhar quatro vezes consecutivas o campeonato nacional, o “Tetra”, foi seis vezes tentado por gerações notáveis do Benfica. De Eusébio a Simões, de Toni a Nené ou de Shéu a Rui Costa, nunca o Benfica foi capaz de ganhar mais de três campeonatos consecutivos apesar da maioria confortável de campeonatos ganhos em relação aos seus rivais. À “maldição” de Guttmann na Europa que todos conhecemos, parecia ter-se juntado uma outra – a do tricampeonato!

Pois bem, a duas jornadas do final, Rui Vitória quebrou a maldição. Mandava a prudência não fazer festas ou reservas antecipadas, pois o outro Vitória, o de Guimarães, tem um óptimo treinador e jogadores de qualidade que estão a fazer uma das melhores épocas de sempre e, numa hipótese de “segundo match point” na última jornada, nunca se saberia o que uma final pode fazer a uma desejada Boa vista...
Mas não foi isso que aconteceu e, desde já, é justo reconhecer, esta época consagra definitivamente um Presidente, um grupo e, sobretudo, um Treinador.
Há quase dois anos, Vitória “deu à Luz” carregado de interrogações, também minhas, com a difícil tarefa de “agarrar” uma equipa que tinha ganho tudo, com as inevitáveis vendas de passes de jogadores e a programada aposta na formação, razão primeira da mudança e consequente “fuga” do anterior treinador para o nosso rival de Lisboa. Tinha tudo para ser difícil e não foi fácil, é bom lembrar. Vitória fez das aparentes fraquezas forças e, em duas épocas, pode ganhar tudo pelo Benfica (a nível nacional) e tornar-se um dos mais vitoriosos treinadores de sempre.
Tranquilo, por vezes previsível; confiante, por vezes teimoso; prudente, por vezes timorato, Vitória enfrentou esta época a pressão de provar que a época passada não foi um acaso, contornou a venda de jogadores nucleares – Gaitán, Sanches e….Guedes – e resolveu uma inusitada “praga” de lesões que afectou quase todos os jogadores do plantel. Sem desculpas. Parece ser essa a força de Vitória – não se queixar, não se distrair e fazer bem o que lhe pedem – treinar! É pouco? É muito, muito mesmo para quem tentou seis vezes o que neste sábado finalmente conseguiu e, daqui a quinze dias, ainda pode juntar mais uma Taça. A ser assim, não serão apenas duas vitórias sobre o Vitória mas, sobretudo, uma Vitória do Benfica do Rui. Quem diria, faz quase dois anos...."

Fejsa derrotaria o Estado Islâmico com uma marcação à distância

"O Benfica alcançou o tetra campeonato com toda a naturalidade, ainda que alguns cépticos de tempos a tempos tivessem posto em causa a certeza dessa conquista. O que tais cépticos falharam em constatar foi, pura e simplesmente, a presença de Fejsa no plantel do clube. A partir do momento em que Fejsa faz parte da equipa, meus amigos, a conquista do título esteve sempre absolutamente garantida.

Ljubomir Fejsa, nascido no 14 de Agosto de 1988 no ocaso da Jugoslávia, é campeão em todos os clubes por que passou (Partizan de Belgrado, Olympiakos e Benfica) desde 2008/2009. Ah pois é. Da última vez que o Fejsa não foi campeão, ainda não existia Instagram nem iPad e o mundo ainda tinha a certeza de que o capitalismo não voltaria a colapsar. Fejsa tem 10 campeonatos em 9 anos, os mesmos que o Sporting conquistou nos últimos sessenta e três. Esta táctica de Fejsa é arrojada: Tri-Tri-Tetra.
Fejsa é muitas coisas. É um trinco de excelência; um futuro super-herói da Marvel; um trator topo de gama especializado na lavra dos relvados do tugão; o proprietário do meio-campo do Benfica; o trend setter do manbun e um astrofísico da Universidade de Belgrado, autor da teoria da contenção defensiva à expansão métrica do universo. Está em todo o lado, omnipresente. Tanto dá uma fruta em cima da área do adversário como na ala defensiva esquerda, omnifrutífero. Fejsa é um pragmático e um solidário. Se o Ljubomir da televisão fica enojado com restaurantes pestilentos, o Ljubomir do Benfica não se importa de limpar a porcaria que os outros fazem. É um matulão com coração de manteiga. Ljubomir Fejsa é aquele gajo que parece pacífico, mas que saca de um truque de MMA para salvar o Cervi numa porrada com putos do rugby a seguir a uma noite de Lust.
Fejsa só sabe ganhar. Só perde – e dando muita luta - no jogo do sério com Mitroglou. Está sempre em festa. Fejsa está prestes a abrir um blog de reviews de champagne, tendo em conta a quantidade de garrafas que já emborcou à pala dos festejos constantes. Poucos historiadores têm dúvidas de que se Fejsa tivesse sido colocado à frente da infantaria alemã em Berlim, os Nazis teriam ganho a guerra. Porque Fejsa ganha sempre, sempre. Tanto que Fejsa quer cortar nos hidratos, já que é sempre “outra vez arroz”. Nuno Rogeiro sabe, mas não diz, que Fejsa derrotaria o Estado Islâmico com uma marcação à distância. Fejsa usa baggy jeans devido à quantidade de pessoas que é obrigado a meter no bolso. Fejsa é o DJ Khaled do desporto-rei, por que all he does is win. Viva o Benfica. Viva o tetra. Viva Fejsa."

Lixívia 33

Tabela Anti-Lixívia
Benfica.......... 81 (-12) = 93
Corruptos..... 76 (+13) = 63
Sporting........ 67 (+12) = 55

Finalmente Campeões, com muitas jornadas de 'atraso'!!!

O regresso de Jorge Sousa à Luz, foi tranquilo, os jogadores ajudaram, e o resultado ficou definido cedo... Tecnicamente sem erros, disciplinarmente perdoou alguns Amarelos ao Guimarães e ao Benfica: Luisão, Grimaldo e Fejsa...

Em Santa Maria da Feira, mais umas 'ajudinhas' varridas para baixo do tapete: o Semedo tem que ser expulso no penalty... Eu recordo que o 'não vermelho' nos penalty's é quando os defesas tentam jogar a bola, algo que não aconteceu... e como o jogador do Feirense ficaria isolado, era Vermelho... O Gelson também 'arriscou' um 2.º amarelo, mas como parece que 'escorregou' está perdoado...

Depois de tanta choradeira, o árbitro que se recusa a marcar penalty's a favor do Benfica, em jeito de 'despedida', lá marcou dois penalty's a favor do seu clube de coração!!!
No primeiro penalty, o jogador do Paços, faz um corte limpo com os pés... existe uns contactos com os braços, mas quem não marcou o penalty sobre o Rafa em Alvalade, nunca poderia marcar este!!!
No segundo penalty, até existe contacto, mas fazendo um esforço no meu 'arquivo mental' não me recordo de penalty's em jogadas idênticas, aliás o normal é a marcação de faltas ofensivas, quando os avançados 'encostam-se', abrem os braços, e depois deixam-se cair...!!!
Sem surpresa, os Corruptos terminam a época, como o Rei dos penalty's a favor... e mais uma vez, tiveram um penalty a desbloquear um jogo, desta vez com 1-1...!!! Vão ainda terminar a época, como Reis dos minutos em superioridade numérica, por larga margem...!!!

Anexos:

Benfica
1.ª-Tondela(f), V(0-2), Pinheiro, Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
3.ª-Nacional(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
4.ª-Arouca(f), V(1-2), Veríssimo, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
5.ª-Braga(c), V(3-1), Sousa, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), V(0-2), Martins, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
7.ª-Feirense(c), V(4-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), V(0-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Esteves, Nada a assinalar
10.ª-Corruptos(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, Impossível contabilizar
11.ª-Moreirense(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
12.ª-Marítimo(f), D(2-1), Vasco Santos, Prejudicados, (1-4), (-3 pontos)
13.ª-Sporting(c), V(2-1), Sousa, Prejudicados, Sem influência no resultado
14.ª-Estoril(f), V(0-1), Paixão, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
15.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Rui Costa, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
16.ª-Guimarães(f), V(0-2), Almeida, Nada a assinalar
17.ª-Boavista(c), E(3-3), Luís Ferreira, Prejudicados, (3-0), (-2 pontos)
18.ª-Tondela(c), V(4-0), Esteves, Nada a assinalar
19.ª-Setúbal(f), D(1-0), Pinheiro, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
20.ª-Nacional(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
21.ª-Arouca(c), V(3-0), Mota, Prejudicados, Sem influência no resultado
22.ª-Braga(f), V(0-1), Tiago Martins, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
23.ª-Chaves(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Sem influência no resultado
24.ª-Feirense(f), V(0-1), Soares Dias, Nada a assinalar
25.ª-Belenenses(c), (4-0), Esteves, Prejudicados, Beneficiados, (4-0), Sem influência no resultado
26.ª-Paços de Ferreira(f), E(0-0), Pinheiro, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
27.ª-Corruptos(c), E(1-1), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, (2-1), (-2 pontos)
28.ª-Moreirense(f), V(0-1), Tiago Martins, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
29.ª-Marítimo(c), V(3-0), Almeida, Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
30.ª-Sporting(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, (1-4), (-2 pontos)
31.ª-Estoril(c), V(2-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
32.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Pinheiro, Beneficiados, Prejudicados, (1-2), Sem influência no resultado
33.ª-Guimarães(c), V(5-0), Sousa, Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Marítimo(c), V(2-0), Nuno Pereira, Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(c), V(2-1), Martins, Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Almeida, Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
5.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Pinheiro, Nada a assinalar
6.ª-Estoril(c), V(4-2), Capela, Beneficiados, (4-3), Sem influência no resultado
7.ª-Guimarães(f), E(3-3), Soares Dias, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
8.ª-Tondela(c), E(1-1), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), (+1 ponto)
9.ª-Nacional(f), E(0-0), Vasco Santos, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
10.ª-Arouca(c), V(3-0), Xistra, Beneficiados, Impossível contabilizar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
12.ª-Setúbal(c), V(2-0), Rui Costa, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
13.ª-Benfica(f), D(2-1), Sousa, Beneficiados, Sem influência no resultado
14.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Sem influência no resultado
15.ª-Belenenses(f), D(0-1), Tiago Martins, Nada a assinalar
16.ª-Feirense(c), V(2-1), Esteves, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
17.ª-Chaves(f), E(2-2), Almeida, Nada a assinalar
18.ª-Marítimo(f), E(2-2), Pinheiro, Prejudicados, (2-3), (-2 pontos)
19.ª-Paços de Ferreira(c), V(4-2), Veríssimo, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
20.ª-Corruptos(f), D(2-1), Hugo Miguel, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
21.ª-Moreirense(f), V(2-3), Oliveira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
22.ª-Rio Ave(c), V(1-0), Esteves, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
23.ª-Estoril(f), V(0-2), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado
24.ª-Guimarães(c), E(1-1), Sousa, Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
25.ª-Tondela(f), V(1-4), Paixão, Nada a assinalar
26.ª-Nacional(c), V(2-0), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
27.ª-Arouca(f), V(1-2), Godinho, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
28.ª-Boavista(c), V(4-0), Mota, Nada a assinalar
29.ª-Setúbal(f), V(0-3), Pinheiro, Beneficiados, Impossível contabilizar
30.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, (1-4), (+1 ponto)
31.ª-Braga(f), V(2-3), Almeida, Nada a assinalar
32.ª-Belenenses(c), D(1-3), Paixão, Beneficiados, Sem influência no resultado
33.ª-Feirense(f), D(2-1), Vasco Santos, Beneficiados, Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Estoril(c), V(1-0), Luís Ferreira, Prejudicados, Sem influência no resultado
3.ª-Sporting(f), D(2-1), Martins, Prejudicados, (0-1), (-3 pontos)
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Sousa, Nada a assinalar
5.ª-Tondela(f), E(0-0), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-0), (+ 1 ponto)
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Nacional(f), V(0-4), Rui Costa, Beneficiados, Sem influência no resultado
8.ª-Arouca(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
9.ª-Setúbal(f), E(0-0), Pinheiro, Nada a assinalar
10.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, Impossível de contabilizar
11.ª-Belenenses(f), E(0-0), Oliveira, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
12.ª-Braga(c), V(1-0), Xistra, Beneficiados, Sem influência no resultado
13.ª-Feirense(f), V(0-4), Luís Ferreira, Beneficiados, Impossível contabilizar
14.ª-Chaves(c), V(2-1), Vasco Santos, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
15.ª-Marítimo(c), V(2-1), Esteves, Prejudicados, Sem influência no resultado
16.ª-Paços de Ferreira(f), E(0-0), Soares Dias, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
17.ª-Moreirense(c), V(3-0), Veríssimo, Beneficiados, Sem influência no resultado
18.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Sousa, Beneficiados, (0-2), (+3 pontos)
19.ª-Estoril(f), V(1-2), Oliveira, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
20.ª-Sporting(c), V(2-1), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(0-2), Xistra, Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
22.ª-Tondela(c), V(4-0), Luís Ferreira, Beneficiados, (0-1), (+ 3 pontos)
23.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, Prejudicados, (1-1), (+2 pontos)
24.ª-Nacional(c), V(7-0), Paixão, Beneficiados, (6-0), Sem influência no resultado
25.ª-Arouca(f), V(0-4), Hugo Miguel, Nada a assinalar
26.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Beneficiados, Impossível contabilizar
27.ª-Benfica(f), E(1-1), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, (2-1), (+1 ponto)
28.ª-Belenenses(c), (3-0), Veríssimo, Beneficiados, Impossível de contabilizar
29.ª-Braga(f), E(1-1), Hugo Miguel, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
30.ª-Feirense(c), (0-0), Rui Costa, Prejudicados, Beneficiados, (1-0), (-2 pontos)
31.ª-Chaves(f), V(0-2), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
32.ª-Marítimo(c), E(1-1), Sousa, Beneficiados, Impossível contabilizar
33.ª-Paços de Ferreira(c), V(4-1), Beneficiados, Impossível contabilizar

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