segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Lixívia 23

Tabela Anti-Lixívia
Benfica.......... 57 (-8) = 65
Corruptos..... 56 (+14) = 42
Sporting........ 47 (+8) = 39

O destaque da semana, vai para o vergonhosa campanha fora das quatro linhas... aliás a principal razão, pelo qual, comecei estas crónica!!! Os anos passam, mas tudo parece na mesma... Se calhar até está pior!!!

A narrativa das últimas semanas tem sido imposta, por um pseudo-jornalista, que eu já conheço desde dos tempos do JN e da Lusa, que nos últimos tempos, usando um órgão de comunicação oficial dos Corruptos, tem envenenado todas as discussões!!! O problema nem sequer são as barbaridades que são escritas no Dragões Diário (órgão oficial dos Corruptos)... o problema é a forma, acrítica, sem filtros, como aquilo que é lá escrito, é repetido por supostamente independentes órgãos de informação, quebrando todas as regras deontológicas da profissão!!!

Começo pelo Bessa: Veríssimo terá feito a melhor arbitragem dos últimos tempos, nos jogos dos Corruptos. Não por sido isenta de erros. Mas por ter errado para os dois lados!!! Algo, incomum para aqueles lados... Este é um perfeito exemplo de uma arbitragem incompetente... ao contrário de outras: corruptas, ou coagidas a favor dos Corruptos!!!
Mas o mais incrível do jogo do Bessa, foi a forma como os lances onde os Corruptos foram beneficiados foram 'apagados' das discussões!!!
Começou com a 'não repetição' do penalty do Danilo...; e teve um cumulo da pouca vergonha, quando todos os pasquins exigem as expulsões de dois jogadores do Boavista, quando André André e Diogo Jota, cometeram faltas exactamente iguais (levaram Amarelos), mas ninguém discute se deveriam ter sido Vermelhos directos!!!!
Discutem-se os mergulhos do Mini e do Soares na área do Boavista... e o tal penalty do Danilo, praticamente arrancando a camisola ao Lucas, 'desapareceu'....!!!
Resumindo: deviam ter sido expulsos com Vermelho directo dois jogadores de cada lado (Talocha, Anderson do Boavista e André André e Diogo Jota dos Corruptos)!!! O Mini devia ter sido expulso com acumulação de amarelos mais cedo... devido às simulações...!!!
É impossível calcular a influências destas expulsões no resultado da partida, mas o penalty do Danilo, podia ter dado o 1-1...
Em relação ao Corona, é óbvio que toda a confusão ao intervalo, não teria acontecido se o Talocha tivesse sido expulso, mas o que aconteceu depois também é grave... Mas muito sinceramente, quem pensar que o CD vai abrir Processo de Inquérito ou se vão castigar exemplarmente os intervenientes no 'festival de empurrões' é melhor pensar noutra coisa...!!!
Outra curiosidade deste jogo, foi o golo dos Corruptos: praticamente igual ao golo anulado ao Benfica em Braga!!!! A diferença, é que aqui, para os expert's a decisão foi boa... e a semana passada, quando foi assinalado fora-de-jogo ao Mitro, os mesmos expert's, também acharam que a decisão foi boa!!!! Estranho... nem por isso!!! Sendo que por acaso, 


Toda esta discussão inquinada, já vinha de sexta-feira, onde o 1.º golo do Mitroglou, foi considerado ilegal,  não por existirem imagens que provavam a ilegalidade, mas porque sim!!!
Quem quem conhece, o uso do video-árbitro noutras modalidades, sabe que em todas elas, para mudar uma decisão do árbitro, as imagens têm que provar inequivocamente que houve um erro...!!! Algo, que as várias repetições da BTV não provaram... Mas mesmo assim, os expert's foram unânimes!!! Foi uma unanimidade por 'sugestão', por desejo...!!!
Também foi curioso, algumas horas depois, aparecer no Youtube, um video filmado nas bancadas da Luz, que mostra toda a jogada... e que demonstra que não houve qualquer infracção na jogada... Curiosamente os 'sites' do costume, aqueles que estão constantemente a publicar vídeos partilhados nas redes sociais, ignoraram este video!!! Porque será?!!!
Existe uma luta pela posição, ambos os jogadores usam os braços, sem falta... A diferença é que o Mitro cresceu na Alemanha, e como ficou provado a semana passada em Braga, mesmo quando é agarrado, não se atira para o chão...!!! Não sei se o defesa do Chaves se desequilibrou, se tropeçou ou se se deixou cair... agora, se alguém agarrou o adversário até foi o defesa do Chaves!!!
O tal propagandista barato dos Corruptos, foi a correr para a Net, comparando este lance, com o penalty da semana passada do Soares, no Corruptos-Tondela!!! Que comparação mais absurda... Para ser comparável, o Mitro tinha que agarrar o defesa, e depois num movimento de Judo, projectar-se para trás, puxando o adversário para cima dele...!!! E como é óbvio nada disso se passou...
Mas apesar de toda esta palhaçada, no dia seguinte, ainda apareceu um palhaço Maior: Fortunato Azevedo!!! Sim, o homem do GPS... agora, cronista do Nojo!!! Então, não é, que o zeloso ex-árbitro, descobriu que no 2.º golo do Benfica, marcado por Rafa... o Mitro terá feito uma falta!!!!!!!!! Talvez o bitaite mais absurdo que li nos últimos tempos, tão absurdo que nem os propagandista de serviço dos Corruptos pegou nele... Aliás, nesse lance, aquilo que podia e devia ter sido marcado, era penalty a favor do Benfica, já que o Mitro é claramente agarrado, quando a bola ainda está no Semedo... se por acaso o Rafa, não tem marcado o golo, teríamos aqui mais um Caso...!!!
Sendo que o Nojo, ainda teve o desplante, de colocar 3 ex-árbitros a comentar a suposta parcialidade da BTV!!! O Nojo, a criticar a parcialidade doutro órgão de comunicação social, é como o Zézé Camarinha acusar Papa Francisco de ser um putanheiro!!!!!
Na Luz, Nuno Almeida fez uma arbitragem medíocre, protegendo mais uma vez, o adversário do Benfica, com um critério disciplinar absurdo... Tentando descaradamente levar o jogo até ao fim sem cartões!!! Desistiu da ideia quando viu a oportunidade de deixar o Semedo de fora do próximo jogo!!!
O grande erro foi a não expulsão do Fábio Martins, após entrada a matar sobre o Samaris, aos 5 minutos do jogo!!! Seriam 85 minutos em superioridade numérica para o Benfica (faltam duas jornadas para podermos celebrar o 2.º aniversário, sem 1 minutos em superioridade numérica!!!). Mas houve outros cartões perdoados... a falta do Queirós sobre o Rafa, terá sido a mais ridícula... Sendo que o Samaris e o Eliseu também podiam ter levado Amarelo... aliás a falta do Eliseu foi igual à falta que deu Amarelo ao Semedo!!!
O erro que favoreceu o Benfica, é um daqueles lances que só na televisão pode ser ajuizado, porque o puxão do Eliseu sobre o Perdigão, deu-se longe da bola... Nenhum árbitro marca este tipo de penalty's: a bola está no lado direito da área, e o Eliseu no lado oposto, quando foi ultrapassado dá um pequeno 'toque', aproveitado pelo adversário... É penalty, foi um erro, mas não foi um erro intencional...

Já agora na Amoreira, tivemos um Estoril em poupanças para a Taça (apesar de não ter assegurado a permanência no Campeonato!!!), e com um claro fora-de-jogo no penalty que deu o 2.º golo ao Sporting!!!



Anexos:

Benfica
1.ª-Tondela(f), V(0-2), Pinheiro, Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
3.ª-Nacional(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
4.ª-Arouca(f), V(1-2), Veríssimo, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
5.ª-Braga(c), V(3-1), Sousa, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), V(0-2), Martins, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
7.ª-Feirense(c), V(4-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), V(0-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Esteves, Nada a assinalar
10.ª-Corruptos(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, Impossível contabilizar
11.ª-Moreirense(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
12.ª-Marítimo(f), D(2-1), Vasco Santos, Prejudicados, (1-4), (-3 pontos)
13.ª-Sporting(c), V(2-1), Sousa, Prejudicados, Sem influência no resultado
14.ª-Estoril(f), V(0-1), Paixão, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
15.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Rui Costa, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
16.ª-Guimarães(f), V(0-2), Almeida, Nada a assinalar
17.ª-Boavista(c), E(3-3), Luís Ferreira, Prejudicados, (3-0), (-2 pontos)
18.ª-Tondela(c), V(4-0), Esteves, Nada a assinalar
19.ª-Setúbal(f), D(1-0), Pinheiro, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
20.ª-Nacional(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
21.ª-Arouca(c), V(3-0), Mota, Prejudicados, Sem influência no resultado
22.ª-Braga(f), V(0-1), Tiago Martins, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
23.ª-Chaves(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Sem influência no resultado

Sporting
1.ª-Marítimo(c), V(2-0), Nuno Pereira, Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(c), V(2-1), Martins, Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Almeida, Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
5.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Pinheiro, Nada a assinalar
6.ª-Estoril(c), V(4-2), Capela, Beneficiados, (4-3), Sem influência no resultado
7.ª-Guimarães(f), E(3-3), Soares Dias, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
8.ª-Tondela(c), E(1-1), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), (+1 ponto)
9.ª-Nacional(f), E(0-0), Vasco Santos, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
10.ª-Arouca(c), V(3-0), Xistra, Beneficiados, Impossível contabilizar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
12.ª-Setúbal(c), V(2-0), Rui Costa, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
13.ª-Benfica(f), D(2-1), Sousa, Beneficiados, Sem influência no resultado
14.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Sem influência no resultado
15.ª-Belenenses(f), D(0-1), Tiago Martins, Nada a assinalar
16.ª-Feirense(c), V(2-1), Esteves, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
17.ª-Chaves(f), E(2-2), Almeida, Nada a assinalar
18.ª-Marítimo(f), E(2-2), Pinheiro, Prejudicados, (2-3), (-2 pontos)
19.ª-Paços de Ferreira(c), V(4-2), Veríssimo, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
20.ª-Corruptos(f), D(2-1), Hugo Miguel, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
21.ª-Moreirense(f), V(2-3), Oliveira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
22.ª-Rio Ave(c), V(1-0), Esteves, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
23.ª-Estoril(f), V(0-2), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Estoril(c), V(1-0), Luís Ferreira, Prejudicados, Sem influência no resultado
3.ª-Sporting(f), D(2-1), Martins, Prejudicados, (0-1), (-3 pontos)
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Sousa, Nada a assinalar
5.ª-Tondela(f), E(0-0), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-0), (+ 1 ponto)
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Nacional(f), V(0-4), Rui Costa, Beneficiados, Sem influência no resultado
8.ª-Arouca(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
9.ª-Setúbal(f), E(0-0), Pinheiro, Nada a assinalar
10.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, Impossível de contabilizar
11.ª-Belenenses(f), E(0-0), Oliveira, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
12.ª-Braga(c), V(1-0), Xistra, Beneficiados, Sem influência no resultado
13.ª-Feirense(f), V(0-4), Luís Ferreira, Beneficiados, Impossível contabilizar
14.ª-Chaves(c), V(2-1), Vasco Santos, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
15.ª-Marítimo(c), V(2-1), Esteves, Prejudicados, Sem influência no resultado
16.ª-Paços de Ferreira(f), E(0-0), Soares Dias, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
17.ª-Moreirense(c), V(3-0), Veríssimo, Beneficiados, Sem influência no resultado
18.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Sousa, Beneficiados, (0-2), (+3 pontos)
19.ª-Estoril(f), V(1-2), Oliveira, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
20.ª-Sporting(c), V(2-1), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(0-2), Xistra, Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
22.ª-Tondela(c), V(4-0), Luís Ferreira, Beneficiados, (0-1), (+ 3 pontos)
23.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, Prejudicados, (1-1), (+2 pontos)

Jornadas anteriores:
1.ª jornada
2.ª jornada
3.ª jornada
4.ª jornada
5.ª jornada
6.ª jornada
7.ª jornada
8.ª jornada
9.ª jornada
10.ª jornada
11.ª jornada
12.ª jornada
13.ª jornada
14.ª jornada
15.ª jornada
16.ª jornada
17.ª jornada
18.ª jornada
19.ª jornada
20.ª jornada
21.ª jornada
22.ª jornada

Épocas anteriores:
2015-2016

Reunião com o CA da FPF

"O Sport Lisboa e Benfica reuniu hoje, a seu pedido, com o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (Secção Profissional), de que destacamos os seguintes pontos:
1 – O Sport Lisboa e Benfica teve oportunidade de denunciar o ambiente de coação e condicionamento que tem sido gerado sobre a arbitragem por parte de outros clubes e que se agravou a partir do momento em que se assistiu à invasão do Centro de Treinos do Polo Profissional dos Árbitros na cidade da Maia por parte de elementos afectos à claque do FCP;
2 – Questionou ainda o Conselho de Arbitragem sobre as medidas que este adoptou face às ameaças expressas à integridade física de árbitros e seus familiares e declarações públicas de principais responsáveis desses clubes, que punham em causa directamente a honorabilidade e segurança dos responsáveis do sector e equipas de arbitragem, considerando que é fundamental garantir que as entidades públicas competentes tenham conhecimento exaustivo sobre os factos atrás expressos;
3 – Lamentou, por outro lado, que a ausência de sanções no âmbito disciplinar verdadeiramente punitivas daquelas situações crie um clima de impunidade que acentua a necessidade de serem tomadas medidas urgentes em nome da credibilidade das competições e devida protecção das equipas de arbitragem;
4 – Reiterou a confiança na qualidade generalizada dos árbitros, não escondendo, contudo, que todo o ambiente criado contribuiu de forma determinante para uma acumulação de erros graves, com influência no normal desenrolar das partidas, ora em prejuízo do Sport Lisboa e Benfica, ora em benefício de quem fomentou e não repudiou este indesmentível ambiente de coação e condicionamento;
5 – Por fim, o Sport Lisboa e Benfica reafirma que manterá uma atitude construtiva e de cooperação institucional, em defesa das competições e do prestígio do Futebol Português, acreditando hoje que o Conselho de Arbitragem tem igual desígnio."

Os três grandes, a Europa e o futuro

"O longo 'sprint' anunciado entre águias e dragões começa a tomar forma. Mas as contas para 2018/19 serão mais dramáticas.

O FC Porto, que já vai em sete vitórias seguidas na I Liga, e o Benfica, que soma quatro e mantém a liderança, estão a prometer um final de temporada emocionante, um sprint longo a fazer lembrar o mano-a-mano entre águias e leões da temporada passada. Ainda faltam onze jornadas para o fim do campeonato, o Benfica tem de se deslocar a Alvalade e o FC Porto à Luz, há uma série de clubes da gama média-alta que mostram ter trunfos importantes para jogar e por tudo isso os riscos que corre quem quiser fazer futurologia são tremendos. Pelo meio haverá compromissos europeus, os encarnados vão a Dortmund com uma vantagem tangencial que não chega para obterem rótulo de favoritos e os azuis-e-brancos apresentam-se em Turim de olhos postos num milagre improvável, e do resultado dessas eliminatórias dependerá também a saúde física e mental das equipas, com reflexos no que falta jogar de I Liga.
Esta é, e os números apontam dramaticamente nesse sentido, a última época em que o nosso segundo classificado terá acesso directo à Liga dos Campeões e o terceiro uma hipótese através do play-off. Na temporada seguinte, Benfica, FC Porto e Sporting, crónicos candidatos às três primeiras posições, vão ter de abdicar do conforto relativo que resultava das duas vagas mais uma atribuídas a Portugal, para encetarem uma luta ainda mais feroz pela sobrevivência, num contexto em que só o campeão acederá à Champions, estando ao segundo reservada uma ida, não ao play-off, mas à terceira pré-eliminatória. Ou seja, entramos num cenário em que um dos três grandes perderá, de todo, o acesso aos milhões e a hipótese de ter os seus jogadores na maior montra do futebol europeu, e um dos outros terá de lutar em duas eliminatórias por uma vaga na fase de grupos. É a pensar neste novo mundo, menos atraente, que se  avizinha, que Benfica, Sporting e FC Porto devem programar-se a médio prazo, conscientes que há uma grande probabilidade de um deles ser inexoravelmente deixado para trás.
PS - Entramos na derradeira semana das eleições do Sporting e a sensação que fica é a de que o caldo vai entornar-se significativamente. Com consequências que transcenderão o próxima sábado e encontrarão sequência na barra dos tribunais...

ÁS
Zlatan Ibrahimovic
Ontem, foi decisivo no triunfo do Manchester United na final da Taça da Liga. Ao longo da temporada já soma 26 golos, o que só por si revela o acerto da sua contratação. Mas é a forma como joga, em domínio completo do espaço e do tempo, que mais impressiona, um jogador de futebol extraordinário, para a eternidade.
(...)

DUQUE
Srivaddhanaprabha
Foi o senhor Vichal Srivaddhanaprabha, tailandês, 58 anos, que tomou a decisão de despedir Claudio Ranieri do Leicester. Não terá sido a mais fácil escolha da vida deste magnata que tem fortuna avaliada em três mil milhões de euros. Mas foi a que lhe valeu o carimbo de maior ingrato da história do futebol.

Uma campana que animou depois do debate
«(o treinador) está tratado e vai ser anunciado durante a próxima semana. Vamos ver o timing ideal...»
Madeira Rodrigues, candidato à presidência do Sporting
Madeira Rodrigues tinha baixos níveis de notoriedade quando se lançou na corrida à presidência do Sporting e só muito recentemente mostrou o que valia, colocando em xeque Bruno de Carvalho no confronto directo. Ainda lhe resta um trunfo - o nome do seu treinador - mas tudo indica que, salvo algum imponderável de última hora, será demasiado tarde...

O senhor de Wembley
José Mourinho venceu ontem, pela quarta vez, a Taça da Liga Inglesa, igualando nessa competição os números dos míticos Alex Ferguson e Brian Clough. Foi o sétimo triunfo do 'special one' em Wembley, onde já levantou ainda, além das quatro Taças referidas, uma Taça de Inglaterra e duas Supertaças inglesas. Portugal tem excelentes treinadores, muitos deles a dar cartas pelo mundo, mas o navio-almirante da armada lusa continua a dar pelo nome de José Mourinho, que depois de atravessar tempestades vive hoje tempos de bonança...

Escócia não há mal que dure sempre...
A Escócia e o País de Gales são rivais no râguebi desde 1883. No último sábado, no 122.º embate entre estas duas potências, a vitória sorriu aos escoceses (e logo por conclusivos 29-13), que não batiam os galeses há dez anos e assim mostraram que estão na corrida pelo Torneio das Seis Nações de 2017."

José Manuel Delgado, in A Bola

A mais pequena e fácil das leis de jogo: a lei 9

"Boa tarde, caros leitores. Hoje trazemos a esta rubrica mais uma das regras do jogo.
Porque nem tudo é dúbio ou susceptível de ter várias interpretações (lá chegaremos), abordaremos de seguida aquela que é, seguramente, a mais pequena e fácil das leis de jogo.
A viagem é curta, mas sentem-se.
Lei 9 - A bola em jogo e (a bola) fora de jogo
Não se assustem. Ainda não vamos falar de "Fora de Jogo". Há uma lei específica (11), onde trataremos de a abordar.
Esta refere-se apenas a duas situações relativas à bola: quando é que ela não está em jogo e quando é que se considera que está.
É quase redundante porque qualquer adepto mais atento consegue, sem esforço, perceber quando é que isso ocorre, na prática.
Mas isso não significa que conheça, no entanto, o que está escrito sobre essa matéria no "livro sagrado" do futebol.
Vamos então explorar a teoria.
Bola fora de jogo
Considera-se que a bola não está (ou deixa de estar) em jogo quando ela ultrapassa completamente a de baliza (que o adepto conhece como linha de fundo) ou a linha lateral, quer junto ao solo, quer pelo ar.
Quer isto dizer que todas as bolas que saiam do terreno de jogo... não estão em jogo (eu avisei que era redundante).
Mais. Também se considera que a bola está "fora de jogo" (ou do jogo) quando este é interrompido pelo árbitro. Mais uma óbvia, certo?
Sempre que o árbitro apita para marcar uma falta ou interrompa a partida por qualquer outro motivo, está a suspender temporariamente o jogo. Isso significa que, nesse período de tempo, a bola não está jogável, mesmo que esteja fisicamente dentro das quatro linhas. Certo?
Agora vamos ao oposto.
Bola em jogo
Por outro lado, a bola está em jogo (ou seja, jogável) em todas as outras situações, nomeadamente quando ressaltar para o terreno após ter embatido num elemento da equipa de arbitragem (por exemplo, tocar no árbitro ou no árbitro assistente, desde que este esteja dentro do terreno), no poste, na barra transversal ou na bandeirola de canto e permanecer no interior do terreno.
Trocando por miúdos... sempre que a bola tabelar em algum árbitro (que se encontre dentro do terreno), na baliza ou em alguma das bandeirolas e ressaltar para o interior do "relvado", continua jogável.
Faz sentido, não faz?
E pronto. Mais não disse.
Pode não parecer, mas esta regra faz sentido porque define, de uma modo geral, o âmbito principal da intervenção técnica do árbitro.
Voltamos na próxima 2ª feira com a Lei 10.
Até breve."

O regresso da Vanessa...

Vanessa Fernandes anunciou hoje, de forma oficial, o regresso à competição ao mais alto nível no Triatlo, com o objectivo claro, de tentar a qualificação para os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio.

A Vanessa é um excelente exemplo, do excesso de treino, com uma idade precoce, com uma enorme pressão de resultados em cima, sem o acompanhamento social e psicológico ideal...
O regresso é uma excelente notícia, apesar das expectativas terem obrigatoriamente de serem baixas, para o próprio benefício da Vanessa...
Existem muitos atletas da idade da Vanessa a competir ao mais alto nível no Triatlo, vamos ver como o corpo vai reagir à competição...

Contas de sumir

"Venho hoje propor que façamos um pequeno exercício de denúncia, de desmantelamento, de desconstrução – enfim, de sadia e atrevida iconoclastia.
Todos sabemos como ganhou o Benfica ao Borússia na terça-feira passada no estádio da Luz – lugar dado ao milagre!
Ganhou, é um facto, mas ninguém acha que seja efectiva e definitiva essa vitória. Diria mesmo que poucos, muito poucos, para o caso de que haja alguém, acreditam que, no final da disputa – que é isso que interessa – a vitória caia para o lado dos aquilinos (e inquilinos!) da Luz.
Sim, trata-se de um resultado, além de tangencial, rigorosamente parcial: estamos a meio de uma partida de, pelo menos, 180 minutos.
Mas há mais: o problema da vitória épica, quase miraculosa, do Benfica é que ela surgiu tão desalinhada com o teor da relação competitiva entre as duas equipas no terreno de jogo que, para sermos sinceros temos que reconhecer que ela se caracteriza pela surpresa, pela excepção, não colhendo no ânimo dos benfiquistas visíveis e sensíveis sinais de auspício e esperança num sucesso final.
Mas o que é admirável é que toda esta bruma crepuscular acontece em compasso e perfeita sintonia com o que foi tecido e criado nos luzidios gabinetes dos responsáveis: eles são exímios na nubelosa arte do menos – mesmo quando apontam para o mais é com o menos que dão toda a impressão de se contentarem.
De facto, tecem hinos de louvor por uma mais que residual hipótese de a equipa poder atingir os quartos-de-final da Champions League, mas já abundam descaradamente em ditirâmbico discurso (de argentário festejo) por se ter chegado aos oitavos: implicitamente celebram a excepcionalidade épica da vitória tangencial sobre o Borússia como o limite extremo do possível e o real limiar do impossível.
Convenhamos: o seu mais é sempre um menos oficial – porque, mesmo atingindo imprevistamente os quartos, isso será sempre um menos, pois ninguém por aí recordará esse cinzento feito, apenas registado no baú das curiosidades arqueológicas e na folha excel das estatísticas da UEFA.
Ora, esta mentalidade conformista e minimalista empresta total segurança a uma óbvia previsão: assim, o Benfica não voltará a ser campeão europeu – enquanto o máximo dos seus actuais responsáveis continuar a ser o mínimo dos outros grandes da Europa. E, neste flatulento regurgitar da mediocridade, o Benfica continuará neste estado de um auto-comprazimento, mergulhado na letargia de um engodo, insidiosamente neurótico, de uma grandeza passada e vagamente romântica. Parece até que já se sentem amplamente compensados com o duvidoso gozo de poder espreitar pelo buraco da fechadura a tradicional festança do senhor vizinho.
Reconheçamo-lo: é complexo de congénita e pegajosa pequenez medir a grandeza dos próprios feitos não pelas vitórias, mas pelas derrotas alegada e artificiosamente honrosas: perder por poucos com os grandes – eis a bitola anémica da nossa idílica e fugidia grandeza!
Mas voltemos ao jogo Benfica – Borússia, que vai ter agora uma segunda parte Borússia – Benfica: resultado épico, sem dúvida – mas previsto.
Rui Vitória não fez segredo da receita para o aguardado feito: resistir estoicamente ao assédio do colosso germânico (resistir: a presunção de que se é mais fraco), não sofrer golos e, numa transição rápida ou num lance de bola parada, tentar marcar. Perfeito! Na arte de criar o menos: sempre no fio da navalha, no limiar do precipício.
Ora, como, por vício cultural, estamos mais calhados para acolher o menos do que o mais (“quando a esmola é grande santo desconfia!”), a mente humana é mais diligente e literal em satisfazer as nossas expectativas mínimas – já as máximas é bem mais preguiçosa e relapsa. Porquê? Exactamente por isso: estamos mais treinados nas outras, nas baixas.
E quais as expectativas para o segundo jogo?
Eis a receita do Vitória (mas dificilmente da vitória): aguentar o zero a zero e, na sorte de uma bola parada ou de um eventual contra-ataque, procurar surpreender.
Qual a realidade implicitamente procurada? O ZERO!
Mas só há vitórias com golos – eis o que deve concitar o foco intencional de uma equipa que almeja o sucesso. Defender sim, claro, mas essa defesa só enquanto elemento catalisador da ofensiva vitoriosa. Sem titubeios: as equipas defensivas chegam às finais, as equipas ofensivas ganham-nas!
De facto, acalentar o menos e esperar o mais constitui insanável contradição, doloroso equívoco; A maldição de Bella Gutmann só tem força porque lha continuam a dar os responsáveis através de uma atitude tímida e minimalista.
Enquanto persistir a retórica frívola de uma grandeza doméstica e acanhada as portas da glória europeia manter-se-ão fechadas.
Foi, aliás, essa atitude contracta (e contrita) e acomodada a uma grandeza minúscula do jardim ibérico que o próprio Gutmann quebrou com seu ousado gesto de acreditar sem cálculo: sem contas de sumir! E sem medo do poderio do Barça ou do Real – os vizinhos que agora tanto medo metem! 
Porque onde mora a conta e o cálculo não cabe o sonho – e só o sonho realiza o impossível!"