quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Goleada...

Benfica 15 - 3 Riba d'Ave


A grande nota de destaque, foi mesmo o facto do Benfica ter estado a perder por 0-1 !!!
Vitória normal, nas véspera da visita a Barcelos, um dos jogos mais complicados até ao final da época... A derrota desta noite do Barcelos em Oliveira de Azeméis. não quer dizer nada, para o desfecho do jogo de Domingo!

Vitória, numa má 2.ª parte...

Benfica 26 - 24 Fafe
(17-12)

Depois da extraordinária vitória no fim-de-semana, uma 2.ª parte muito fraca... mas deu para vencer!!! Esta gestão entre a Europa e os jogos do Campeonato são sempre complicadas, em todas as modalidades...

Jornada de nortada

"Continua o paupérrimo fadário do líder à condição. «Estamos na posição que queremos», disse Espírito Santo, depois do Tondela (será o 2.º lugar?). «Benfica sob pressão», clamam os jornais, como uma novidade para o clube que, jogando antes ou depois, tem a (boa) pressão de vencer. Diz outro, depois do jogo em Braga: «Benfica volta a ser líder» (mas tinha deixado de o ser?).
O Benfica superou, com dificuldade, o SC Braga, graças a um notável golo helénico. A insensatez da nomeação de Tiago Martins só é comparável à imprudência de autorização para que dois árbitros considerados mais apetrechados fossem arbitrar uns joguinhos secundários para as Arábias. Felizmente, as coisas correram bem ao árbitro, que deve agradecer a Mitrolgou ter passado para a badana do jogo um penalty não assinalado sobre Salvio.
O FC Porto estará grato a Luís Ferreira, que viu um penalty que ninguém vislumbrou e expulsou um jogador do Arouca que tinha acabado de receber uma chapada de um artista.
Soares é um jogador de qualidade e bastante fogoso. Mas, lá que é artista é. Usa e abusa dos braços, como ninguém, finge com mestria e aproveita a indigência arbitral. Vai longe, o rapaz.
O juiz que o premiou foi o mesmo dos golos ilegais no Benfica-Boavista. Por exemplo, não viu uma grosseiríssima falta que precedeu o 1.º golo dos axadrezados. Enfim, duas vistas diferentes: uma (boa) vista para os ilusionismos de Soares e uma vista (alegre) para uma clamorosa falta na Luz. Uma coerência hiperbólica e nada enviesada! Também vai longe, este jovem!"

Bagão Félix, in A Bola

A miúda do bar

"A propósito da metáfora da miúda do bar, de Sampaoli, recuperada por Jorge Simão, podemos imaginar um outro bar que tinha sempre o mesmo número de clientes, 18, mas uma só miúda.
Todos a miravam e desejavam, mas ela não podia ser de ninguém, tinha de ignorar as cantigas do bandido, os piropos, os olhares sedutores ou as abordagens mais ousadas e assertivas. Quando ela retribuía o flirt com um sorriso, eles sentiam-se nas nuvens e elogiavam-na, quando ela lhes fazia má cara, eles não escondiam a ira e acusavam-na de gostar mais dois outros. Entre os três clientes VIP do bar, Benfica, FC Porto e Sporting, a rivalidade em relação à miúda ganhava ainda maiores proporções. Várias vezes se exaltavam e discutiam. A dada altura, Sporting e FC Porto andavam particularmente, irritados, achavam que a miúda só tinha olhos para o Benfica, que não lhes ligava, que os tratava mal, que fazia amor com o Benfica na casa de banho. Houve um dia até que o Sporting perdeu a cabeça e perseguiu a miúda pelo bar, tentando tirar satisfações, sensivelmente na mesma altura em que estiveram no local uns amigos do FC Porto para intimidar a miúda e dizer-lhe para ter atenção ao que andava a fazer. Coincidência ou não, a relação da miúda com o Benfica ficou condicionada desde então, não mais conseguiu olhá-lo nos olhos, ficou fria e até bruta às vezes. Como se a forma certa de reagir fosse tratar mal o Benfica, ao invés de simplesmente dos rivais (a existirem razões de queixa). No início, o Benfica nada disse, para não estragar o ambiente no bar, mas às tantas sentiu-se de tal forma incomodado que deu um murro na mesa. O Sporting encostado ao balcão, não se conforma com a atitude daquela miúda que, no seu entender, ano após ano, lhe destrói os sonhos e aspirações de conquista. O FC Porto agora diz que já está tudo bem, e se for apanhado a fazer amor com a miúda na casa de banho, é até capaz de jurar que nada de mais aconteceu.
Quase me esquecia de mencionar o nome da miúda: arbitragem."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

A sandes e o pão

"O mundo riu-se quando viu o guarda-redes suplente do Sutton, Wayne Shaw, 140 quilos e 47 anos bem vividos, a comer uma sandes no banco durante o jogo da sua equipa frente ao Arsenal, para a Taça de Inglaterra. Os ingleses gostam de apostar e fazem-no em todo o mais alguma coisa e até alguém se tinha lembrado de colocar um item com esta possibilidade num site da especialidade. A suspeita levantou-se e Wayne Shaw, segundo um comunicado do Sutton, «renunciou ao seu lugar no clube». Forma britânica e pomposa de dizer que se despediu; foi-se embora.
Afinal, a gula do enorme - em tamanho - keeper pode não ter sido assim tão inocente? Pelo meio, ficou a frase genial do seu antigo companheiro nas camadas jovens do Southampton, Alan Shearer: «Eu segui o meu sonho até à Premier League; ele seguiu a carrinha de hambúrgueres». Inocente ou não, o episódio globalizou-se e Wayne até pode ter ganho alguns trocos com a brincadeira.
Trocos ou pouco mais do que isso é o que ganham a maioria dos jogadores das divisões secundárias em Portugal. Muitos, imensos, correm atrás do sonho e dos milhões ganhos por uma minoria. O sonho alimenta a alma, mas com poucos mais de €600 por mês e, muitas vezes, com salários em atraso, os pensamentos que lhes bailam na cabeça, por mais belos que sejam, não chegam para confortar minimamente o estômago.
Desta realidade até ao aliciamento por parte de quem quer ganhar dinheiro fácil o caminho para a padaria será sempre mais curto do que até ao sonho, depende da consciência de cada um. Com famílias para sustentar e com a conta bancária a zero ou perto disso, não será fácil resistir à tentação. Às instituições que regem e gerem o futebol nacional urge tomar medidas; às autoridades estarem alerta. Sob pena de que, como diz Sérgio Godinho, estar tudo à espera do comboio na paragem do autocarro."

Hugo Forte, in A Bola

Flow: ingrediente secreto de um desempenho de excelência?

"Ederson Moraes e Rui Patrício (ainda esta semana), Telma Monteiro, Roger Federer, Nelson Évora e tantos outros atletas tem oferecido aos adeptos do desporto em geral, de uma forma mais ou menos consistente, a possibilidade de apreciar a expressão máxima da eficiência do corpo humano, manifesta através da exibição de performances de excelência.
Desempenhos de excelência evidenciam uma sintonia perfeita entre a mente e o corpo onde, de facto, se observa um movimento imperturbavelmente fluido e muito próximo da perfeição.
Contudo, desempenhos extraordinários não são apenas uma "dádiva" que acontece no desporto - na realidade, em qualquer área de performance, na minha e na sua vida, todos nós acabamos por vivenciar momentos quase "mágicos" onde tudo parece bater certo, às vezes, sem esforço evidente. 
Em 1990, Csikszentmihalyi, estudando um dos percursores da "felicidade", introduziu o conceito de estado de Flow como "um estado em que as pessoas estão tão envolvidas em uma actividade que nada mais parece importar e onde a experiência é tão agradável que as pessoas continuarão a fazê-lo, mesmo a um grande custo, pelo simples motivo de fazê-lo ".
Desde então, o contexto desportivo tem-se interessado na expressão do Flow no desempenho desportivo, sendo comunmente descrito com "um estado no qual um atleta realiza o melhor de sua capacidade (...) um lugar mágico onde o desempenho é excepcional e consistente, automático e fluido, onde um atleta é capaz de ignorar todas as pressões e deixar seu corpo entregar o desempenho que foi aprendido tão bem tornando a competição divertida e excitante. "(Murphy, 1996).
Estas experiências, de profunda imersão numa actividade onde se retira um imenso prazer no exercício dos skills específicos, resultam muitas vezes em estados alterados de consciência, na medida em que os atletas chegam a ter distorções de tempo, espaço e, inclusivamente, da percepção de fadiga física. 
Por esta razão, muito frequentemente, também desconhecem como é que este estado emocional se activa, revelando-se muitas vezes, quase involuntário e inconsciente - o que traduz, na prática, que o atleta não sabe genuinamente como o activar. Csikszentmihalyi caracterizou este estado emocional com as seguintes características:
* completa concentração na tarefa
* objectivos claros e feedback imediato
* distorção temporal (percepção de tempo acelerada ou lentificada)
* extraordinariamente compensador por si só
* sem perceção de esforço e com grande facilidade
* nível de desafio e de competências perfeitamente equiparado
* consciência e ação num só movimento, sem percepção de "ruído" externo (ex. publico) ou interno (ex: ansiedade)
* sensação plena de controlo sobre tudo o que está a acontecer.
E é aqui que se inicia o desafio para qualquer atleta...
Como aprender treinar tudo isto?
Qualquer uma destas alíneas compreende o exercício de uma série de competências psico-emocionais que os atletas (poderíamos estar a falar de treinadores, bailarinos, gestores, médicos... porque se trata de performance, independente do contexto em que ocorre) irão aprender, ora mais rápido ora mais lento, maioritariamente por tentativa e erro, à medida que os seus níveis de auto-consciência e auto-regulação se vão tornando mais eficientes.
Por esta razão, e quando de alto nível se trata, a vertente psico-emocional torna-se determinante para que o atleta consiga obter performances consistentemente (entenda-se, dentro de cada competição e entre competições) de nível superior, favorecendo o aumento da frequência de desempenhos extraordinários (em estado de Flow).
Por esta razão, e muito frequentemente, uma das principais características que estes atletas evidenciam, desde cedo (e não apenas quando estão já num patamar mais elevado), é uma enorme curiosidade pela optimização de todos os processos que potenciam a exibição de performances consistentemente elevadas, socorrendo-se, para o efeito, de áreas tão distintas como a Fisiologia, a Nutrição e a Psicologia...
Até porque, como se bem sabe, para termos todos os recursos cognitivos e emocionais "intactos", que garantirão o exercício de skills tão distintos como a capacidade de tomada de decisão ou de gestão de stress e ansiedade, é preciso haver um equilíbrio cirúrgico com a nossa energia fisiológica.
Sendo que, em última análise, e como tem sido frequentemente relatado por atletas de alta competição, a Excelência resulta de um movimento fluído e uníssono entre corpo e mente, onde, muitas vezes, esta última acaba por resgatar um corpo que nem sequer está no seu "estado óptimo", na direcção de uma Performance Extraordinária."

Algo se passa com Bernardo Silva

"Há muita gente a falar dele e a elogiar o que o português tem feito nos últimos tempos. Bernardo Silva só tem ouvido coisas boas de Guardiola, Leonardo Jardim, Moutinho, Valdo, Raymond Domenech e de quem joga com ele, no AS Monaco. Já não estamos no tempo em que os amigos iam ao Seixal com um cartaz a dizer “Mete o Bernardo” por ele passar muito tempo no banco

É a capa da France Football, em que aparece esta terça-feira. É uma entrevista em estilo reportagem, num dos principais canais de desporto francês, que fala com ele, vai atrás dele e pergunta a pessoas importantes sobre ele. É Pep Guardiola, o génio que está careca de pensar tantas horas sobre futebol, a usar a palavra “fantástico” para o elogiar. Algo se está a passar, porque, na mesma semana, todos se centram na mesma pessoa. Num mesmo rapaz.
É mais ou menos como as tais canções que, em semanas, são ouvidas por tudo quanto é gente, têm um som de vício fácil, vão à boleia do passa-palavra e, de repente, passam a estar na moda. Quando ouvimos falar nela, também queremos ouvi-la para descobrirmos o que justifica tanto alarido.
E se há tanta coisa a dizer-se sobre Bernardo Silva, é preciso saber do que se trata.
Sabíamos, de antemão, que o português está na terceira época em França, a jogar no clube de um sítio, o Mónaco, que liga mais ao dinheiro, à classe e aos caros prazeres da vida, do que ao futebol. Decorámos o início da história dele, um miúdo que apesar do talento, da reputação de ser promissor e do amor ao clube em que cresceu, saiu do Benfica, onde nunca jogava e, nos treinos, era posto a lateral esquerdo pelo treinador que só destorceu o nariz a médios pequenos e franzinos quando eles se chamavam Aimar ou Gaitán.
Fomos vendo como ele foi posto à direita do ataque de uma equipa em que se tornou bem mais titular do que suplente. Em duas épocas, esteve em mais de 40 partidas, marcou 17 golos, inventou passes para dezenas de outros e fez-se importante.
Até que, esta temporada, começámos a descortiná-lo como talvez o melhor na equipa que, só agora, está a recuperar de uma ressaca – depois de se ter embriagado na ideia de tentar ser a melhor com os milhões de um investidor estrangeiro, que entretanto sumiu e deixou o Monaco a viver acima das suas possibilidades.
Agora, eles são os líderes do campeonato francês, são quem mais golos marca na Europa (108, em 41 jogos) e são elogiados por todos os lados. A maior quota-parte das coisas boas que têm sido ditas está com Bernardo Silva. E não foi apenas a France Football, a Téléfoot ou Pep Guardiola. Há outras pessoas que têm ajudado a montar o pedestal onde o português parece estar a ser elevado.
Tipos como João Moutinho, que joga com ele e imagina-o a “aproximar-se” do nível de “Messi, Eusébio, Cristiano Ronaldo, Maradona e Pelé”. Ou Raymond Domenech, antigo seleccionador francês que, há menos de um mês, escreveu isto:
“Toda a gente o vê, Bernardo Silva tem o génio. Não se envolve em escândalos sexuais, não tem nenhum corte de cabelo extravagante, não faz declarações intempestivas, não tem problemas com o fisco. Tem apenas o seu talento, que usa para deleite do AS Monaco.”
No fundo, passa-se que o pequenote, que teve de sair do clube cujo lema tem tatuado no braço, está na moda em França. O que se percebe, pois Bernardo Silva joga muito na equipa que joga ainda mais, e tem aparecido nos jogos que mais interessam e nos quais mais gente está interessada – marcou ao Marselha e ao PSG, na liga francesa, e ao Villarreal, ao Tottenham e ao CSKA, na Liga dos Campeões.
É tão decisivo que, aos 22 anos, quem joga todos os dias com ele, no Monaco, o descreve como “um pequeno fenómeno que é capaz de eliminar dois ou três jogadores numa jogada” (Djibril Sidibé), ou alguém que “não está no mesmo planeta que nós” (Thomas Lemar). E o português que só é campeão europeu de sentimento, como nós, e não de título e medalha ao peito por culpa de uma lesão que o tirou dos convocados, é alguém humilde, que se dá bem com toda a gente e uma excelente pessoa.
Miguel Herlein lembra-se dele assim, dos tempos em que galgaram os degraus da formação no Benfica e antes de um ir para Penne, nas divisões inferiores de Itália, e o outro para o meio de elogios e comparações com antigos craques.
“Respeitava tudo e todos, sempre foi um exemplo nesse aspecto. No campo era o que se vê hoje: um jogador com uma técnica fora do normal, que desfruta sempre que entra em campo. Dava gosto vê-lo jogar e agora ainda dá mais. Está mais maduro, muito confortável com a bola nos pés. Já são muitos jogos nas pernas ao mais alto nível, mas continua a ser quem era, um jogador de equipa, que ajuda sempre com golos e assistências”, descreve-o, com base na experiência que teve com Bernardo.
Foi mais na adolescência tardia, conta, que ele começou a ser como é agora. Bola no pé esquerdo, evadir adversários, ludibriá-los com o engodo do corpo e de simulações, inventar um princípio, um meio e, às vezes, um fim para as jogadas.
“Nos treinos, gostava de fazer cuecas, até que alguém lhe desse um carrinho sem maldade. Principalmente a partir dos juniores, já víamos o Bernardo, nos jogos, a ter a qualidade que podia fintar três ou quatro, mas que depois podia dar em golo ou assistência”, garante Miguel, que, na altura, era próximo de Bernardo, o miúdo de colégio, que “tinha cabeça, sempre estudou, entrou na universidade e continuou a jogar” e a apanhar “todos os dias o barco de Lisboa para o Seixal”
Miguel sabe como Bernardo nem sempre foi como é hoje, um pequeno genial que ninguém discute na equipa em que está. Ele exalta-o por nunca se ter deixado de dedicar, ao máximo, aos estudos e ao futebol, mesmo quando os livros lhe pareciam dar mais retorno que as chuteiras.
“Quando jogámos juntos, o Bernardo era um ano mais novo e não estava a jogar. Os amigos dele levaram um cartaz ao Seixal a dizer: ‘Mete o Bernardo’, ou algo do género. Não me recordo bem. No ano a seguir, o Bernardo é capitão e número 10, com o mesmo treinador. Alguma coisa esse cartaz deve ter valido, por isso tem que agradecer aos amigos dele”, lembra.
E se calhar é isso que se passa com Bernardo Silva.
É alguém que insistiu, não deixou de ser dedicado, disse até já ao sítio que gosta e onde, um dia, quer retornar, para se esforçar em ser o que cada vez mais parece ser - mais um craque português de quem muito boa gente está a falar, e elogiar."

Vontade de vencer...!!!

PSV 1 (4) - (51  Benfica

Depois do 'azar' num sorteio, com três eliminatórias fora...; agora, para compensar, temos tido a 'sorte' dos penalty's...!!!
Pessoalmente, sempre defendi que as decisões dos penalty's raramente se decidem por 'sorte' ou 'azar', é acima tudo uma questão de treino, e de mentalidade vencedora... e nesta equipa, vontade de vencer não falta!!!
Destaque óbvio para o Fábio Duarte, que defendeu o penalty que daria a vitória ao PSV e logo a seguir defendeu o penalty do nosso contentamento!!!

Antevi problemas no meio-campo, com a ausência do Florentino, e realmente tivemos alguns problemas... mas mesmo quando o PSV dominou mais, criámos sempre perigo... e se o critério disciplinar tivesse sido 'normal' o jogo até teria sido mais 'fácil'!!!

Amanhã saberemos os nossos adversários dos Quartos: CSKA-Rosenborg... mais uma vez, fora!!! Depois de duas eliminatórias decidas nos penalty's, fora, tudo é possível...