quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vermelhão: a 180 minutos do Jamor !!!

Benfica 6 - 2 Leixões


Acabou por ser um bom treino, inclusive, para verificar que temos de melhorar o processo defensivo... é que sem o Fejsa, e por muito que o Samaris jogue bem, não é a mesmo coisa...!!! O nosso 'tractor' Sérvio, 'mata' muito jogo, e dá muito 'descanso' à nossa linha defensiva.
Pensava que o Vitória iria arriscar uma rotação 'maior', mas o Semedo, o Almeida e o Pizzi acabaram por ser titulares... Com os outros laterais lesionados (ou em fase final de recuperação) até é natural, mas em relação ao Pizzi, neste momento o Horta parece-me capaz de fazer o lugar...
Já o tinha escrito, vamos ter vários jogos da Taça da Liga, e Taça de Portugal nos próximos meses, será importante a recuperação do Eliseu, do Fejsa e do Jiménez, para não continuar a sobrecarregar alguns dos nossos jogadores.
Zivkovic novamente a espalhar magia (na direita), Carrillo em fase ascendente, mas ainda longe da titularidade... Jonas e Jardel a ganhar minutos... O Lisandro cometeu um erro no 1.º golo do Leixões (meteu o avançado em jogo, percebeu que estava mal colocado, tentou rectificar...e correu mal),
Nota para o 1.º golo do André Almeida ao serviço do Benfica, foi praticamente sem querer, mas conta para as estatísticas!!!
A arbitragem hoje, esteve 'normal', com erros para os dois lados... só estranho a RTP (televisão paga pelos contribuintes) ter feito um resumo do jogo, só com os erros que supostamente beneficiaram o Benfica... o sr. Alexandre Albuquerque deveria esquecer-se da a sua doentia clubite, mas creio que já vai tarde!!!
Estão definidas as Meias-finais da Taça de Portugal - Placard, que serão disputadas (estupidamente, digo eu...) em duas mãos:
Estoril - Benfica
Guimarães - Chaves
O Benfica neste momento tem caminho aberto para vencer as duas Taças, mas para isso é preciso entrar com a agressividade e a ambição no máximo... sem sonecas!!!

Lição a tirar

"Desta vez a culpa foi mesmo do Benfica. Ainda que acentuadamente partilhada com uma arbitragem do pior que se tem visto e demasiado condicionada pela aparência da isenção.
Esteve bem Rui Vitória ao não ir pelos caminhos tortuosos dos erros arbitrais, onde sempre se cai na armadilha da incoerência e na ilusão de que não há responsabilidade própria. É que o Benfica fez um jogo muito mau nos primeiros 30 minutos e também, estranhamente, nos 25 minutos que teve à sua disposição para vencer, depois de ter alcançado o mais difícil, ou seja o empate. Mesmo com uma reles arbitragem, a equipa tinha a natural obrigação de vencer.
Nestas ocasiões, não é habitual falar-se do adversário. Aconteceu que o Boavista fez um jogo exemplar, nem sequer exageradamente defensivo e teve indiscutível mérito.
Neste jogo perderam-se dois pontos que o futuro dirá se preciosos ou não, mas espero que se tenha ganho uma lição. A euforia em demasia, a desconsideração (embora involuntária) de clubes menos fortes e, sobretudo, o excesso de confiança são sempre pérfidos conselheiros. Porquê a enorme diferença entre o Benfica de Guimarães e o apático e sonolento Benfica da primeira meia-hora do passado sábado? E atenção: se, só por si, não se ganham títulos quando se joga com equipas menores, podem perder-se títulos com essas mesmas equipas. No ano passado, o Benfica foi campeão perdendo 9 pontos em 12 contra os dois rivais, mas só perdeu 5 pontos contra as restantes 15 equipas. Este ano e contra estas, já deixou numa volta 7 pontos. Nas mesmas circunstâncias, o Porto desperdiçou 8, o Sporting 14, o SC Braga 9."

Bagão Félix, in A Bola

Empate em Londres

Benfica B 0 - 0 PSV B

Duarte; Escoval, Dias, Ferro, Amaral; Florentino, Pipo; Heri, Joãozinho, Luquinas; Saponjic

Terminou mais uma participação do Benfica nesta competição, que serve essencialmente para dar alguma experiência aos nossos jovens, defrontando adversários 'diferentes' daqueles que estamos habituados internamente... e dar alguma visibilidade aos nosso talentos, no forte mercado britânico.

Franceses demasiados fortes...

Benfica 0 - 3 Chaumont
22-25, 19-25, 22-25

Os bons resultados Europeus do Benfica nas últimas épocas, já não permitem que os nossos adversários, teoricamente superiores, nos desvalorizem... além disso, estes Franceses estão num excelente momento, liderando a Liga Francesa... e o Benfica, apesar do domínio interno, parece-me ligeiramente menos forte, comparando com as últimas épocas... E quando continuamos a não conseguir 'atrapalhar' os nossos adversários mais fortes, com o Serviço, tudo fica mais complicado...

A gestão do sucesso (no desporto)

" "Success is never final, failure is never fatal."
- John Wooden

John Wooden foi um caso paradigmático de sucesso no desporto de alta competição (basquetebol profissional, nos EUA), tendo conduzido as suas equipas à vitória em 10 campeonatos, em 12 anos possíveis - sete dos quais de seguida.
Naturalmente, será praticamente impossível discriminar todos os factores que se encontram associados ao sucesso repetido de uma equipa.
De uma forma exaustiva, deveriam ser evidenciados todos os agentes ou intervenientes que, de uma forma ou de outra, contribuem para o bem-estar e, consequentemente, foco na superação e performance de um conjunto de atletas.
Na realidade, e a título de exemplo, raramente é destacado o papel das equipas que actuam por trás das equipas (de atletas). Refiro-me, por exemplo, à forma como um departamento médico (com os seus médicos, fisiologistas, fisioterapeutas, massagistas, entre outros), funcionando ele próprio como "uma equipa", pode alavancar os índices de performance de um conjunto de atletas... Ou até como todos os responsáveis pela manutenção de equipamentos e estruturas de treino podem interferir na qualidade do mesmo, através da sua própria performance (com zelo que dedicam a, por exemplo, cuidar dos equipamentos dos atletas, a cuidar do setting de treino, entre outros).
Curiosamente, em 2004, quando a atitude de Scolari - assumir que dividiria o prémio resultante da participação no Euro, de igual forma entre todos os intervenientes (do técnico de equipamentos ao próprio atleta) - causou alguma estranheza em território nacional, a sua intenção mais não era do que assinalar de forma vincada, como o contributo de todos (ás vezes, dos mais "invisíveis"), seria determinante para o sucesso da equipa. Na realidade, por detrás do sucesso de uma grande equipa, encontra-se quase sempre um grande gestor - entenda-se, um grande treinador ou, por outras palavras, e de uma forma mais "técnica", alguém que, compreendendo todas as variáveis que num dado contexto podem interferir no sucesso desportivo, opta por interferir sobre as mesmas (mesmo quando se trata "daqueles" elementos, aparentemente, "invisíveis").
Treinadores de excelência, para além de terem um profundo conhecimento acerca dos seus próprios indicadores de performance (como devem actuar para optimizar o seu processo de influência no grupo - de atletas, do departamento médico, etc) - seja porque foram aprendendo por "tentativa e erro", seja porque escolheram trabalhar com especialistas na optimização da performance humana (ex: da área da Psicologia da Performance) - dominam também, em termos do que poderíamos chamar de "engenharia ambiental", ou seja, recriarem em processo de treino, os cenários que poderão surgir em contexto competitivo. Em simultâneo, e porque possuem um conhecimento específico acerca dos seus atletas, gerem de forma eficaz os processos motivacionais do indivíduo e do grupo, numa missão comum.
Não estamos a falar de super-homens ou super-mulheres... estamos sim, a falar de pessoas que, acreditam na metodologia que desenvolveram para fundamentar o seu estilo de liderança.
Wooden defendia alguns princípios básicos, como seja o facto de devermos centrar a nossa atenção sobre aquilo que controlamos, sob pena de, não o fazendo, nos dispersarmos do nosso próprio propósito e, consequentemente, nem sequer naquilo que podemos controlar, conseguirmos evoluir.
De igual forma, era acérrimo defensor de "planear, preparar, praticar e... actuar (performance)".
A sua filosofia assentou, indubitavelmente, num imenso foco no processo.
Por outras palavras, viveu o sucesso alcançado apenas como um degrau para o que desejava alcançar no futuro e o erro como algo natural e passível aprendizagem.
O seu foco era desenvolver o potencial dos seus atletas ao máximo e, como ferramenta, desenvolver o seu próprio processo de liderança, para que o mesmo servisse de catapulta para o crescimento do outro.
O seu exemplo, intemporal, é acima de tudo o de alguém que acredita na sua própria capacidade de metamorfose, que aposta em aproveitar cada dia como uma possibilidade de superação e, consequentemente, e por compreender todo este processo "por dentro" (e em profundidade), alguém que acredita na capacidade de mudança do "outro" e no seu próprio "dom" de conduzi-lo nesse caminho de superação. 
Treinadores de excelência, como Wooden, conduzem equipas de excelência.
Exigem de si e dos outros.
Assentam a sua acção numa estratégia concertada de crescimento e fundamentam a sua posição em dados objectivos, arrastando consigo o compromisso individual de cada atleta e de cada elemento da sua equipa técnica.
São, por isto mesmo, e como costumo referir, envolvidos e envolventes, contaminando o meio à sua volta com uma imensa onda de confiança e vontade de superação, assumindo o seu próprio exemplo como um exemplo de mudança... Sendo, indubitavelmente, este o denominador comum do seu sucesso."

O taxista Jorge Jesus

"Anda com o Sporting às voltas, sem acertar no endereço. E o taxímetro não pára

O Sporting foi quatro vezes campeão nos últimos quarenta anos. É rigorosamente um título por década. Se violentarmos um bocadinho a matemática, isso quer dizer que arranca para cada campeonato com uma hipótese em dez de o ganhar. Também quer dizer que as distâncias para os adversários são grandes, antigas e variadas.
Por exemplo, Bruno de Carvalho trouxe a combatividade, que era claramente uma delas, mas não podia trazer o que ele próprio não tinha: por exemplo, experiência de vida e conhecimento do mercado de transferências, duas deficiências que pesaram muito nas últimas duas épocas e meia, afretadas ora por escaramuças internas suicidárias, ora por um número exagerado de contratações fracassadas ou até mirabolantes.
Outra distância conhecida para Benfica e FC Porto. Jorge Jesus seria, supostamente, um atalho para esses quarenta anos de atraso, mas um atalho dispendioso e comprometedor, que, à segunda época, resolveu deitar fora a única desculpa que tinha: a evidente necessidade de tempo para curar uma doença velha de gerações. Para além da prosápia desnecessária, a opção por jogadores experientes e bem pagos, ou seja, por um campeão pronto a vestir, e o dinheiro gasto neles significa que o eventual novo fracasso obrigará a um recomeço, quase do zero.
Jorge Jesus é o taxista que anda com o Sporting às voltas pela cidade, sem acertar no endereço. E o taxímetro não pára."

Benfquismo (CCCLII)

Hoje está frio... mas em Maio poderá estar melhor!!!

Derrota no prolongamento...

Groningen 81 - 78 Benfica
18-13, 18-18, 19-16, 14-22, 12-9

Mesmo sem o Hollis fizemos o melhor jogo desta fase, e só uma diferença anormal nos LL não permiti a vitória: 24/34 LL para os Holandeses, contra 6/8 do Benfica... estas arbitragens Europeias também deixam muito a desejar!!!