quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Os adeptos que a Sport TV não viu (ou... não quis ver, ou... não a deixaram mostrar)

"O principal problema do futebol português é o medo. E quem vai ao Dragão sem medo merece tudo! Carrega, Benfica!

Eles têm saudades dos quinhentinhos
1. Durante anos, numa estratégia de envolvimento e ocupação de lugares, alimentada pela corrupção e aliada à fraca condição de quem se vencia para continuar nos lugares que concediam o estatuto da aparência de poder, tentaram anestesiar o Benfica.
E com a arrogância de quem se julga superior, só porque somava títulos dessa forma (corrupta, viciada e viciosa), pensou estar perante uma onda de vitórias eterna, porque infinita era a subserviência dos protagonistas, a quem uns bilhetinhos ou uns cartões de um qualquer órgão que fava entrada nos jogos serviam para dar continuidade a essa supremacia.
Mas, quanto mais longe iam ficando os tempos dos quinhentinhos mais difícil era manter a supremacia da estrutura, que de máquina tinha apenas a fama, porque o proveito, esse, era repartido entre quem ganhava os títulos e quem recebia... para que eles os ganhassem.

O canto do museu que - qual canto do cisne - virou maldição
2. Mas tudo tem um fim, mesmo que esse fim - um verdadeiro canto do cisne - mereça honras de museu, que passou a ser o umbigo de uma geração gasta, que não percebe que a sua perpetuação no poder, com regras transparentes, apenas serve para destruir, de forma acelerada, o poder que tiveram.

Não querem entender - e, para mim, tanto melhor - que, quem conviveu com as malhas e com a lama da corrupção, não sobrevive onde os títulos não se compram!
Como não se apercebem, hoje, da ineficácia, quer das ameaças, quer das pseudo graças do passado, mesmo que veiculadas por plataformas digitais. Porque, se antes essas mesmas ameaças ou graças produziam efeito junto dos que eles conseguiam comprar com os tais bilhetinhos (dessem eles entrada em jogos, em cabarés ou fizessem aumentar a conta bancária de alguns eleitos), hoje não passam de piadas de velhos, de que os novos se riem, porque não podem chorar.

Ou, então, pior: riem-se porque, se não se riem, desaparecem pelo cano de esgoto das purgas de fim de regime.
Como, aliás, a História - para os que conseguem ler outras coisas que não seja rótulos de garrafas de champanhe ao som de música disco e luzes psicadélicas - nos ensina!
Mas, ainda assim, achando que são eles que continuam a ditar as regras, estão convencidos de que vão voltar a mandar, conseguindo meter medo a alguma gente.
Aos deles, pouco me importa!
Aos nossos, nunca!
Foi esse despertar, de novo, da força do Benfica que quiseram impedir, manietar, condicionar, adia, calar! O que sabem, agora, ser impossível. Porque a nossa força é muito maior do que a inveja deles.

A TV que não vê
3. No domingo, na cidade do Porto, repetimos a onda vermelha, prova dessa crença renascida, que traz, de novo, com ela, a grandeza do Benfica.
Pois - diremos nós - o normal seria que essa mesma imagem de presença e de força dos adeptos do líder do campeonato fosse exibida na televisão onde passava o jogo, como, aliás, acontece normalmente. Ser, seria... mas não foi!
Incansáveis no apoio à equipa, ao longo de todo o jogo, esses adeptos não tiveram a possibilidade de serem vistos por quem acompanha o jogo pela televisão, porque a Sport TV não mostrou uma única imagem dessa zona do Estádio.
Eu sei que sou suspeito e que me bati para que os jogos do Benfica não passassem lá. Pois durante os 3 anos em que isso aconteceu... fomos campeões, tricampeões nacionais.
Por isso, não podemos nem devemos calar o que (não) vimos neste jogo e que ultrapassa o aceitável.
Já não falo das 18 - sim, 18 -repetições do golo deles e das 5 - sim, apenas 5 - repetições do nosso golo (foi essa a contabilidade a que cheguei).
Mas, como se isso não bastasse, qual a explicação para não terem exibido qualquer imagem dos adeptos? De todos os que lá foram e viram o que viram, mas também dos que lá foram e não puderam entrar (e a quem daqui envio um abraço especial com a certeza que Benfica e Liga farão tudo para que sejam indemnizados por quem teve a responsabilidade de não os ter deixado entrar, primeiro porque levavam cachecóis do Benfica e, depois, porque... não lhes apeteceu).
São estas atitudes - as de impedir adeptos do Benfica de verem jogos como cidadão livres e de fazer de conta que os que puderam entrar não existiram - que abalam a credibilidade do futebol.
E não comentadores ligados a clubes no pleno exercício da sua liberdade de expressão, consagrada legal e constitucionalmente.
E nem sequer se poderá dizer que foi efeito do minuto 92 e do quão atordoados ficaram os pequenos (os que jogavam, os que assistiam e que já cantavam vitória e os que, devendo ser imparciais, ficaram com uma enorme má disposição com o nosso golo).
Ou será que não os deixaram emitir as tais imagens, ameaçando-os se o fizessem?
Ou porque quiseram, ou porque não os deixaram, será sempre uma má imagem profissional que deixam.
Porque ou são tendenciosos ou são cobardes. E desses não queremos, num jornalismo que se quer independente e verdadeiro.
Estão no seu direito ao não suportarem as nossas vitórias. Mas, enquanto lá estiverem ou enquanto não forem convidados para Directores de Comunicação do clube... tenham lá vergonha.
Porque a festa que os adeptos do Benfica fizeram, dentro do Estádio, desde o minuto inicial, e, depois, à saída, deveria merecer honras de prime time.
Mas, para estes arautos da liberdade de imprensa, isso não existiu... Ou, melhor... existiu e foi exibido nas televisões estrangeiras, mas não na Sport TV.
Estão a ver porque defendi o que defendi? Só espero que do novo enquadramento não resulte o regresso do velho sistema!
Percebido?

Os 'andrades' que viram 'canelas'
4. Para não nos comerem por parvos, e para que se diga o que se tem que dizer, bem podem fazer matinas (tão católicos que eles são) de petardos, junto do hotel da equipa, colocar tarjas insultuosas durante o jogo ou cuspir para os nossos jogadores.
Ou brindarem-nos, a cada chegada à Invicta, com mimos como «ides sofrer como cães» e com juras de «ódio eterno»... tipo canelas.
Na verdade... não têm vergonha. Nem quem os deixa passear esse ódio, como bem percebem os clubes da zona, com adeptos tão portistas quanto eles.
Só que há métodos e métodos. E quando os exemplos e os incentivos vêm de cima... só a FPF poderá resolver o assunto. Com coragem (e não como a avestruz).
A não ser que prefiram, neste como em outros casos onde as macaquices abundem, a técnica Sport TV. Não mostrando, pode ser que o povo julgue que não existem.
No fundo, serão duas faces da mesma moeda? Ainda acredito que não.

Um empate aos 92
5. Quanto ao jogo, um empate nunca é uma vitória. Por isso, humildade infinita e alma à Benfica para continuar a olhar para a frente! Sem ter medo de nada, porque - recordo sempre Ricardo Costa, ex-Presidente do Conselho Disciplinar da Liga - o principal problema do futebol português é o medo. E, neste mundo de agressividade e de ódio com que nos mimoseiam, ter medo é o princípio do fim.
E quem vai ao Dragão, sem medo, merece tudo. Carrega, Benfica!"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

PS: Mais significativo do que não terem mostrado os adeptos do Benfica, foi não terem mostrado uma  única repetição, de uma jogada com o Cervi, ainda na 1.ª parte, dentro da área dos Corruptos... Depois de 'horas' tentando encontrar algum penalty dentro da área do Benfica (tentativa frustrada, diga-se...), o lance com o Cervi foi 'esquecido'!!!! E o problema maior, é que esta manipulação é feita em todas as jornadas...

Ainda o clássico

"Em mosaico:
1. Espectáculo com uma assistência entusiasta e serena, num bonito estádio, talvez aquele em que os planos televisivos sejam os mais conseguidos;
2. Ao que se sabe, não houve grosseiras e ameaças de pancadaria, nem polícia de intervenção na zona das instalações sanitárias dos balneários;
3. A Sport TV conseguiu realizar toda a transmissão do jogo sem focar uma única vez os espectadores afectos ao Benfica, mesmo quando os seus jogadores agradeciam, no fim, o seu apoio. Não fosse o som deles provindo, pensaria que não havia nenhum encarnado lá. Terá sido por razões de poder haver mouros?
4. No melhor pano caí a nódoa: Ederson com notáveis defesas e um golo algo consentido. Os centrais do Porto e Danilo jogando com categoria, mas batidos por Lisandro no meio deles todos;
5. O Benfica que já vai na 27.ª lesão está época(!), fica em 5 dias sem o grande estabilizador da equipa (Fejsa), o melhor agitador (Grimaldo) e Luisão com toda a sua liderança e experiência. Já para não falar em Jonas, Rafa e Jardel. O Porto jogou sem lesionados e, vindo a propósito, o SCP em alarme com a lesão de um único jogador;
6. Depois da derrota no Dragão na época passada à 5.ª jornada, o Benfia venceu 19 dos 21 jogados fora (apenas empatou com o U. Madeira e agora com os dragões). Nesses 21 jogos marcou 48 golos e sofreu apenas 9;
7. Dois jogadores muito jovens mostraram bem o que valem e valerão: Diogo Jota, provavelmente o melhor jogador em Portugal a fazer jogo vertical sem medo, agora que Renato Sanches joga na Alemanha; e Nelson Semedo, um lateral super veloz e com uma perfuração vertiginosa."

Bagão Félix, in A Bola

A inovação e a tencologia

"Domingos Soares Oliveira é, reconhecidamente, um dos gestores mais decisivos no crescimento do Benfica, enquanto empresa portuguesa que faz do futebol um negócio de rentabilidade assinalável.
Na sua participação na famosa Web Summit que inundou Lisboa nos últimos dias, Soares Oliveira falou do segredo que fez o Benfica aumentar as suas receitas cinco vezes nos últimos dez anos: inovação e tecnologia.
Eu acrescentaria uma especial sensibilidade para gerir um grande clube português no universo complexo do futebol, onde as evidências de boa governança de empresas de outros sectores não são, neste caso, tão óbvias e, sobretudo, tão objectivas.
Mas, de facto, o que o competente gestor do Benfica apresentou como base de sucesso da sociedade desportiva não é, sequer, surpreendente. Todas as empresas precisam, hoje em dia, para se modernizarem e para se desenvolverem um quadro muito concorrencial, do mesmo que o Benfica precisou: inovação e tecnologia e sensibilidade a sua área específica.
É, aliás, nessa sensibilidade que reside o segundo maior. Como se um grande chef de cozinha nos desse as suas receitas e as proporções exactas dos ingredientes. Nunca seremos capazes de fazer pratos com a mesma apresentação e como o mesmo sabor.
Há, pois, uma realidade específica do futebol, uma zona ainda mais fechada por ser português e, além disso, ainda uma realidade diferente de cada clube. Felizmente, há mais gestores, inclusive no futebol nacional, capazes de entenderem perfeitamente estas particularidades e de perceberem como elas são essenciais ao sucesso."

Vítor Serpa, in A Bola

Desporto e tecnologia

"Esperava que na feira de ideias que é a Web Summit surgissem as novas propostas para a avaliação em desportos gímicos. Mas não. Talvez por não serem negócios rentáveis, mas também porque a Fujitsu (fundada em 1935 no Japão e ligada à Simens) vem estudando um programa em 3D para avaliação dos exercícios, que tem como termo de comparação uma base de dados dos elementos de cada especialidade. Curiosamente, em simultâneo com a eleição do japonês Watanabe para a FIG, a empresa com «um DNA de constante pesquisa da inovação», explicou-o: é constituído por um sistema de sensores que captam os movimentos em tempo real, atribuem-lhes o respectivo valor e determinam a nota de partida, transmitindo-a aos juízes. Segundo alguns, estes passarão a ser apenas «auditores do sistema» mas eliminam-se erros de apreciação. Será ensaiado em 2017 para ser aplicado ainda antes do JO de Tóquio-2020.
Não posso afirmar se tem sido a ciência que corre atrás das ginásticas, ou estas procuram insistentemente desde que os exercícios se tornaram mais complexos e a competitividade exige maior rigor. Certo é que a FIG sempre tentou, sem sucesso, metodologias que minimizassem os erros cometidos por juízes quer por incapacidade, quer - não o podemos esconder - intencionalmente. Após décadas em que se partiu da honorabilidade e infalibilidade dos júris chegou-se, sem sucesso, à actual grande divisão de tarefas e correcção dos erros durante a competição após comprovação em video, ou - sempre com prejuízo de ginastas - à pública punição de juízes. A dificuldade está em que nestes desportos a técnica nunca foi objecto único de avaliação. Uns mais do que outros têm componentes artísticas muito fortes que máquina alguma pode avaliar na plenitude das exigências. Já começo a ter saudades das ginásticas que procuravam combinar a arte com a beleza e dificuldade dos exercícios, em ligação com a música e muito apelavam à sensibilidade humana. Isso, as máquinas não fazem. Por agora."

Jenny Candeias, in A Bola

Claras melhorias...

Benfica 31 - 27 ABC
(15-15)

Excelente vitória, com uma grande 2.ª parte... onde o novo reforço, Rakovic, deu boas indicações, a atacar, mas também a defender...
Começamos com alguns erros no ataque, mas a meio da 2.ª parte, passámos para a frente sustentadamente, e subimos claramente o nível...
Nota também para as melhorias do Terzic... se conseguir resolver (ainda) alguns problemas de mobilidade, temos jogador... a potência no remate é indiscutível!!!

Esta vitória ainda tem mais mérito, já que fomos novamente apitados pelos Brother's Martins: 8-2 nas exclusões de 2 minutos... estes nunca deixam de tentar!!!!

Novo filme de terror, com final feliz !!!

Benfica 6 - 5 Turquel
Diogo, Nicolia(2), Rocha(2), Rodrigues

Mais um enorme susto!!! Tem sido praticamente em todos os jogos a mesma história: a poucos minutos do fim (ou segundos) estamos a perder ou empatados... e com muito coração, lá aparece o golo salvador...!!! Já é tempo de acabar com esta brincadeira...

A equipa tem que defender. Não podemos continuar a oferecer golos aos adversários. Estivemos a vencer por 4-1 ainda na 1.ª parte... Permitimos o 4-4, mais por demérito nosso, do que mérito do adversário... Continuamos a 'obrigar' os adversários a disputar o resultado!!!

Pelo meio continuamos a desperdiçar praticamente todos os Livres Directos... e hoje acertámos 5 vezes nos ferros!!!

Uma nota muito infeliz, para o comportamento de vários jogadores do Turquel, alguns com passado ligado ao Benfica (e até com potencial para regressar...) que passaram o jogo todo a simular faltas...