sexta-feira, 4 de março de 2016

Luta será a três

"Este fim-de-semana não decide o campeão mas pode ajudar a decidir quem não será campeão. O Benfica vem de uma vitória difícil frente ao União, mas o Sporting vem de um empate contra um Vitória reduzido a dez em Guimarães.
O Sporting-Benfica é um jogo, onde olhando ao Campeonato em falta, há dois resultados melhores para o Benfica, só perder é péssimo.
Em Braga só ganhar é bom para o FC Porto.
Benfica e SC Braga têm a (des)vantagem de prosseguir a semana com competições europeias e por isso a carga competitiva não abranda para quem disputa mais objectivos.
Só os melhores tem mais objectivos nesta fase da época, e verdade seja dita o SC Braga tem quatro, o Benfica tem três, o FC Porto tem dois e o Sporting tem um.
O Benfica joga em Alvalade com os olhos num tricampeonato, o Sporting com o desespero de uma década e meia a seco.
Esta realidade fará o nosso rival ainda mais motivado e ambicioso, e por isso terá mesmo que ser o melhor Benfica para travar este Sporting.
Este derby foi lançado com a arruaça e a provocação versus o fair play e o civismo. Veremos como acaba. Este ano, se o Benfica ganhar o título, vou propor que seja oferecida uma réplica da Taça ao Tonel, como prémio de final de carreira. Há feitos que merecem prémios merecidos.
O FC Porto que mostrou ser capaz de vencer equipas da segunda Liga, facto que ainda há um mês parecia impossível, é um sério candidato na luta pelo Campeonato nacional. Esquecer isso seria um erro fatal, e mesmo o seu paupérrimo futebol não pode embalar os adversários. A luta será a três, e até ao fim.
O Benfica volta a repetir um feito no voleibol nacional, ao conseguir atingir uma meia final europeia, pelo segundo ano consecutivo, na Challenge Cup.
Estão de parabéns José Jardim e os jogadores pela conquista na Grécia."

Sílvio Cervan, in A Bola

Benfica e o "Cerelac"

"Todos temos assistido à escalada verborreica, escrita e falada, brotada do Lumiar (ou na sede de uma ou outra agência de comunicação), que me faz pensar se será sintomática de delírios e achaques, em tom professoral, por vezes tão agressiva quanto vazia de conteúdo e sempre anti-benfiquista.
A ela responde o Benfica, ponderada e responsavelmente, com apelos ao respeito entre adversários e iniciativas dignificantes do desporto e da rivalidade, como foi o caso do convite a Hilário e José Carlos, figuras incontornáveis da história do Sporting, para participarem na homenagem aos "magriços", heróis no mundial de 1966, decorrida no âmbito das comemorações do 112.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica.
Por isto e muito mais digo e repito que o Sporting, esta temporada, até poderá ganhar o campeonato, mas não será um clube campeão. A grandeza não se apregoa. Antes alcança-se, fomenta-se e mantém-se com associativismo e dedicação clubista, títulos desportivos e respeito pelos adversários e instituições. Temos mais adeptos, Sócios, conquistas, prestígio e reconhecimento. Temos mais glória. 
Temos glória. Agora e no passado, o futuro não será excepção. Somos o Benfica!
E, por sermos o Benfica, continuaremos a comer o "Cerelac" que nos alimenta desde 1904: o Benfiquismo. Grandioso, inigualável e triunfador, é a "papa" que nos engrandece e que nunca nos deixou "encontrar rival neste nosso Portugal". Mesmo que, às vezes, o Benfica não ganhe, seremos sempre do Benfica, "e isso nos envaidece". Rapazes, "honrai agora os ases que nos honraram o passado", tragam a vitória de Alvalade e saibam que estaremos sempre com o Benfica qualquer que seja o resultado."

João Tomaz, in O Benfica

Eles têm medo

"Eles queimaram milhões com um treinador, correm o risco de não ganhar nada. Eles precisavam de ir à Champions, não passaram das qualificações. Eles sonhavam chegar à final da Liga Europa, foram sumariamente eliminados. Eles estão em 37.º lugar do ranking da UEFA, nós seguimos em 6.º, e continuamos a escrever história. Eles ambicionavam voltar a triunfar no Jamor, caíram em Braga. Eles queriam finalmente conquistar a Taça da Liga, foram humilhados por uma equipa da 2.ª divisão. Eles tiveram oito pontos de avanço no Campeonato, já só têm um.
Eles apenas nos ganharam dois jogos em Alvalade, na última década, para o Campeonato. Nós vencemos lá três. Eles não festejam o título há 14 anos. Nós somos Bicampeões, e lutamos pelo Tri. 
Eles derrotaram-nos três vezes na fase inicial da temporada, mas em cada uma delas ficou um penálti por marcar a nosso favor. Nós não o esquecemos. Eles sabem que estamos melhor, que somos melhores, que somos mais fortes. Eles sabem que somos Benfica.
Eles estão aterrorizados. Estão cheios de medo de nós. Estão cheios de medo que lhes tiremos da mão o único pássaro que ainda lhes resta. Jogam aqui a vida. Jogam o futuro. Jogam tudo. Estão cheios de medo de que sejamos nós a rir por último, depois de tanta gritaria e fanfarronice. Estão cheios de medo de que sejamos nós a vencer uma vez mais o Campeonato. Tremem só de nos imaginar Tricampeões. E sabem que, ganhando este dérbi, ninguém mais nos irá parar rumo ao 35.º. Tremendo, vão cometer erros. Resta-nos aproveitar. Vamos mostrar-lhes quem manda. Vamos calá-los. Vamos ajoelhá-los aos pés do Campeão. Benfica, dá-me o 35!"

Luís Fialho, in O Benfica

Rui

"Amanhã não há desculpas. Temos que ser em campo aquilo que somos fora dele há 112 anos: melhores em tudo. Esquece as provocações, os jogos atrasados mentais, os telefonemas aos nossos jogadores, o clima de guerrilha, os ataques de baixo nível do presidente hooligan, as queixas, o choradinho das vozes do dono. Rui, amanhã é a tua vez.
Mostra-lhes como se leva uma equipa ao Tri. Dá-lhes a provar a realidade que eles mais conhecem: a derrota. Não te levaram a sério, tentaram reduzir-te a um treinador mediano, criticaram as tuas escolhas, apontaram-te todos os defeitos e mais algum, mas tu soubeste manter a dignidade. A tua e a do nosso Clube.
Rui, amanhã não penses em mais nada do que na sensação que vais ter quando chegares ao Marquês do Pombal ovacionado pela tua gente. No balneário, fala com os teus jogadores como sempre fazes - diz-lhes o que está em jogo nesta batalha do Bem contra o Mal do Futebol português.
Trata-os da mesma forma que tens tratado todos os adversários que temos tido pela frente: com profissionalismo, com respeito e sem medo.
Nas bancadas do Lumiar terás o nosso apoio. Nas casas, nos cafés, nos restaurantes, nós vamos estar ao teu lado a seguir tudo pela televisão, pela rádio, pela Internet. Rui, é a nossa vez de voltar a ser felizes. Só a vitória nos interessa para calar de vez quem nos inveja, quem nos copia, quem nunca estará ao nosso nível.
Rui, desculpa tratar-te por "tu" sem te conhecer pessoalmente, mas és da família. E entre familiares não há cá essas cerimónias. Vai-te a ele! Vence por ti, vence pela equipa com quem trabalhas todos os dias. Vence por nós. Vence, convence, cala-os de vez porque já não os posso ouvir."

Ricardo Santos, in O Benfica

A corrida dos Ferraris

"Slimani fez todo o sentido. Um dérbi vale mais do que três pontos mas este junta questões pessoais 

As conferências de Imprensa de Jorge Jesus são cada vez mais interessantes. O mestre da táctica - por vezes, quando as coisas não lhe correm de feição, também é mestre do álibi -, em Portugal é o único treinador que responde a todas as perguntas, explica as opções e deixa os segredos para o treino, que é o único lugar onde se tornam verdadeiramente importantes.
Questionar a saída de Slimani num jogo empatado faz todo o sentido para os adeptos, mas a resposta foi tão clara quanto a ideia que a originou. Numa partida de alta intensidade, por força do relógio a atingir o ponto de alta ansiedade, deixar o argelino em campo seria sempre uma operação de subtracção. Se mantivesse a atitude cautelosa de ontem, tão contranatura nele - sem cotovelos e divididas vale metade! -, seria um a menos; caso se deixasse levar pelas reais necessidades da equipa, provavelmente perderia o dérbi.
A boa entrada de Barcos justificou a troca, o receio de ver um amarelo estava mesmo a perturbar Slimani e a ideia de perdê-lo para a recepção ao Benfica mexia também com o treinador.
O Sporting aposta tudo no título, Jesus dedicou-se em exclusivo a esse propósito, mas há outra questão iniludível. O jogo com o Benfica vale mais do que três pontos, vale mais que um dérbi, é uma questão pessoal e até mete corridas de Ferraris, quem os sabe guiar e quem mais bólides destruiu. Era unilateral no início da época, depois do terceiro dérbi, é a dois."

Os dilemas do calendário

"O Sporting pressente que, depois do dérbi, o prado é mais verde para o Benfica. E o FC Porto sabe que ganhar ao Braga não chega

O Benfica complexado com os clássicos esgota os ditos no sábado. Depois, vai dedicar-se aos jogos de que mais gosta. Pode faltar-lhe vocação para os clássicos, mas ao Sporting e ao FC Porto faltou, até agora, vocação para o Minho, de onde Rui Vitória levou seis pontos. Recapitulando: na próxima jornada da I Liga, o Benfica esgotará os clássicos da época e já fez a Braga e Guimarães as viagens que tinha a fazer. Sporting e FC Porto ainda terão um clássico para ultrapassar, entre eles, e um check-in venenoso em Braga. José Peseiro fará o respectivo no domingo; Jesus só mesmo no desenlace do campeonato.
Este cenário que o calendário traça, havendo só um ponto de oxigénio para o Sporting, conforta o Benfica e exaspera o vizinho da Segunda Circular. O Sporting faz tudo sem esforço dentro do campo, menos ganhar. Ataca e defende com competência e simplicidade, tiraniza os jogos até, mas no placard acaba, demasiadas vezes, em sofrimento. À distância, o FC Porto assiste como um dobermann ao qual se faz festas com desconfiança, mas a verdade é que as vai permitindo com regularidade. É o outro contributo para o conforto e segurança do Benfica.
O Sporting pode resolver o problema repetindo, pela quarta vez, a vitória e esperando que o impacto atordoe o adversário durante umas semanas. Já ao FC Porto nunca bastará ganhar em Braga: para ser pressentido como uma ameaça, precisa de jogar sempre como uma ameaça. Seja com o Braga, com o Belenenses ou com o Leixões, todos os jogos, 90 minutos por jogo. Não tem sido o caso."

Sem margem para deslizes

"Com um ponto a separar Sporting e Benfica na liderança do campeonato, o dérbi de amanhã promete ser um jogo de emoções, mas também de muito calculismo. Frente a frente estarão a melhor defesa e o melhor ataque da Liga, com ambas as equipas conscientes de que uma vitória pode significar um passo muito importante para a conquista do título.
Será a quarta vez que leões e águias vão encontrar-se esta temporada. Nas três vezes anteriores o Sporting levou a melhor e parte para este jogo com a confiança anímica de já ter batido o rival sempre que o defrontou. No entanto todos os jogos têm a sua história e o Benfica estará certamente interessado em mudar a tendência das partidas anteriores, pelo que motivação não lhe faltará.
Tendo o Sporting ainda de visitar FC Porto e Braga (as deslocações mais difíceis no calendário que lhe resta cumprir), este jogo ganha grande relevo estratégico. Uma vitória permitirá uma almofada de quatro pontos para os próximos desafios e representará uma prova de força e injecção anímica na candidatura ao título dos leões.
Na verdade, se alguém sair vencedor do dérbi, partirá para a reta final do campeonato como grande favorito à conquista do ceptro. Dos três grandes, o Benfica é quem tem o calendário mais acessível tendo já passado por Dragão, Guimarães e Braga. Pelo que uma vitória em Alvalade, ainda mais numa fase em que a equipa se apresenta em boa forma, pode embalá-la para o tricampeonato.
Duas equipas que se encontram praticamente no máximo do seu potencial, podem ajudar ao espectáculo. No entanto, é de prever que a estratégia das equipas possa ser mais pragmática. Num jogo onde ninguém quer perder, a vontade de anular o adversário pode imperar e resultar numa partida muito dividida, onde nomes como William Carvalho, Adrien, Renato Sanches e Samaris se podem destacar na batalha do miolo do terreno.
Um Sporting de grande produtividade atacante, que gosta de ter a bola, mas que tem marcado poucos golos, vai encontrar um Benfica que, pelo contrário, tem sabido aproveitar com tremenda eficácia o seu vendaval ofensivo. No entanto, e apesar das várias mexidas que têm sido forçados a fazer na defesa, os leões parecem mostrar maior segurança defensiva do que as águias, que perderam Luisão e Lisandro por lesão.
Como curiosidades do jogo de Alvalade, esta será a derradeira oportunidade da época para Rui Vitória vencer o seu primeiro clássico, e falta saber como se apresentará o Sporting de Jorge Jesus, que tem tido algumas exibições tremidas nos jogos disputados em casa. Além disso, o duelo de goleadores entre Slimani e Jonas também promete ser um excelente aperitivo.
Fora de campo, o dérbi já começou a aquecer com a guerra de palavras entre intervenientes afectos aos dois clubes. E a conversa ainda não chegou aos treinadores, que esta época se deixaram envolver entre provocações e 'mind games' desnecessários. Confesso que o dérbi tem muito mais interesse dentro de campo do que fora dele. E são os jogadores que fazem da modalidade o espectáculo que todos apreciamos.
Atento aos acontecimentos do dérbi estará o FC Porto. Mas para tal terá de cumprir a sua parte no outro grande jogo da jornada. Os dragões têm pela frente um jogo extremamente difícil em Braga (antevendo o obstáculo que terão na final da Taça) e sabem que uma vitória lhes permitirá aproximarem-se de um dos rivais, ou até dos dois em caso de empate em Alvalade. Todos partem sem margem para deslizes."

O padrão

"A tradição deste campeonato diz que o Sporting perde mais com os mais fracos. Empatou com Paços de Ferreira, Boavista, Tondela, Rio Ave e Vitória de Guimarães e perdeu com o União da Madeira. Foram 13 pontos desperdiçados. A tradição diz que o Benfica perde menos com os clubes mais fracos. Perdeu com o Arouca e empatou com o União. Foram apenas cinco pontos perdidos. A tradição diz que o Sporting ganha aos mais fortes. Dois jogos, duas vitórias, nenhum golo sofrido, seis pontinhos limpos. A tradição diz que o Benfica perde com os grandes. Perdeu três jogos e nove pontos. Como recordou, no 'Expresso', o jornalista Pedro Candeias, se Sporting, Benfica e Porto não jogassem uns contra os outros, o Benfica liderava o campeonato. Estaria cinco pontos à frente do Sporting. Assim está um atrás.
Olhando para esta tradição, o jogo de amanhã só é fundamental para o Sporting, apesar de ser ele que está à frente. A vantagem do Sporting depende dos clássicos. É neles que o clube de Alvalade compensa os deslizes com os pequenos, quando não pode pôr toda a carne no assador. Uma derrota ou um empate do Sporting com o Benfica contraria o padrão que tem permitido a sua vantagem. Já uma derrota do Benfica com o Sporting corresponderá ao padrão que pode ser compensado por uma melhor eficácia nos jogos com os pequenos, que, é bom recordar, são em maior número. Amanhã Jorge Jesus não joga apenas a rivalidade lisboeta quando os clubes estão apenas a um ponto de diferença. Nem é mais um momento do seu ajuste de contas. O Sporting, ao contrário do Benfica, joga mesmo o campeonato."

Do futebol e da ópera

"Um jogo entre Sporting e Benfica com influência direta na atribuição do título nacional não precisa de ser apimentado, já possui, por natureza, o tempero certo, capaz de agradar ao paladar mais exigente. Nesta circunstância, carregar no sal ou no piripiri, por mais tentador que seja, só resultará na adulteração do cozinhado. Nenhum chef que se preze cometeria essa heresia, isso só pode ser coisa de aprendiz de cozinheiro...
Ninguém pretenderá, estou certo, que os adeptos dos eternos rivais marchem no sábado para Alvalade com o mesmo tipo de paixão de quem vai ao São Carlos assistir a uma ópera. São amores díspares, intensidades emocionais diferentes, incomparáveis. Mas, se não se espera do sportinguista ou do benfiquista a contemplativa emoção do aficionado do belo canto, não pode cair-se no extremo contrário, legitimando um irracional clima bélico.
Um jogo de futebol é apenas importante na dimensão que lhe cabe na escala cósmica das coisas. Olhe-se para a vida e facilmente se conclui que na lista dos amores e dos afectos, nas prioridades do dia a dia e na hierarquia dos valores, o futebol não está no topo. E digo-o com a autoridade de quem cresceu no futebol e vive profissionalmente olhando esse fenómeno com atenção redobrada. Mas mal de mim e da minha sanidade mental se tudo se esgotasse no futebol e nada mais importasse...
Por isso, na véspera do derby, não posso deixar de acompanhar as preocupações do Governo quanto à segurança dos espectadores. E, porque não quero ser mal interpretado, provocando um efeito contrário à pacificação desejada, por aqui me fico."

José Manuel Delgado, in A Bola

Só uma certa lata

"Norton de Matos não acredita que haja uma conspiração destinada a despromover um dos clubes madeirenses da I Liga. Ainda bem. Só faltava, por cima de todo o edifício de privilégios de que o futebol madeirense beneficia, que ainda houvesse paranoias desse género. Quanto ao resto, injetar no desporto de competição 13 milhões de euros por ano, numa região com dívida e défice públicos como os da Madeira, é absurdo. A regra deveria ser: desporto amador, o mais possível; desporto profissional, nem um cêntimo. Digo-o em relação à Madeira como em relação aos Açores, onde o investimento é menor, mas a dívida pública - em relação ao PIB - enorme também. Já está para lá da concorrência desleal: é descaramento.
Um golpe, sim
Mas não de vista
Paulo Silas desafia Dunga a olhar para Jonas, e é o mínimo que o seleccionador brasileiro pode fazer. Como obtém o Benfica um jogador destes, e a este custo, não sei bem. Não foi scouting nem golpe de vista: foi golpe de sorte. Um grande ponta de lança é sempre um milagre. Jonas é um milagre, e surpreende-me quando leio que é ele o avançado a vender, porque já tem 31 anos. Vieira devia assinar com ele até aos 40.
Jogar na Roménia
Bosman era um menino
Vinte anos depois da Lei Bosman, o futebol romeno continua a fazer do jogadores escravos. Isto num país membro quer da UEFA, quer da União Europeia."

Perigos

"Anteontem, na Grécia, assistimos uma vez mais a cenas de terror dentro dum estádio de futebol. E desta vez com Marco Silva no olho do furacão. Depois de, na época passada, em pleno derby de Atenas, Vítor Pereira, então treinador do Olympiakos, se ter aproximado dos adeptos do Panathinaikos dando início a uma série de perigosos arremessos de tochas que o obrigaram a refugiar-se no balneário, desta vez foi o ex-treinador do Sporting a ser atingido por uma garrafa durante duelo da Taça da Grécia entre o PAOK, de Miguel Vítor, e o Olympiakos. Seguiu-se invasão do relvado, fumo por todo o lado e mais tochas, num cenário de guerra que, perante o olhar cada vez mais habituado dos adeptos locais, se repete semana após semana em terras helénicas.
O governo grego tenta travar a onda de violência suspendendo temporariamente competições. Mas, depois, tudo volta ao mesmo. Não será hora de as instâncias internacionais tomarem medidas, sob risco de um dia algo de muito grave acontecer a adeptos, jogadores ou treinadores? Considero que sim. Que UEFA e FIFA deveriam olhar seriamente para a situação e, com muita urgência, fazer uso de mão pesada. Nos anos 80, a suspensão por cinco épocas dos clubes ingleses das provas internacionais trouxe resultados positivos e antes inimagináveis, afastando dos estádios os hooligans e trazendo para eles a saudável convivência das famílias. Não será possível fazer o mesmo na Grécia?
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, promoveu ataque sem precedentes a nove (sim, nove!) alvos, a maioria com ligações ao Benfica. E... nas vésperas do derby. O governo está preocupado. E deve estar. Um Sporting-Benfica de luta pelo título nacional já é naturalmente escaldante. Não precisa da lenha que Bruno de Carvalho está a atirar para esta fogueira, sob risco de muito em breve estarmos a assistir a cenário semelhante ou, quiçá, pior do que o que temos visto na Grécia..."

João Pimpim, in A Bola

Só o gás pimenta os faz parar

"Salónica - O duelo PAOK-Olympiakos, da primeira mão das meias-finais da Taça da Grécia, anteontem, mais pareceu um cenário de guerra. Esta é daquelas coisas que preferia não ter visto ao vivo e a cores. Comecemos pelo início. O Olympiakos é o ódio de estimação do PAOK, do AEK e do Panathinaikos. E porquê? Primeiro, porque ganha sempre: campeões 18 vezes nas últimas 20 temporadas. A par disso, esses clubes queixam-se de favorecimento ao gigante de Atenas. Este é um tema antigo, mas que nos últimos anos tem vindo mais à baila. E aquele circo começou exactamente quando o árbitro não viu uma grande penalidade a favor da equipa da casa a três minutos dos 90'. Mas não há motivo que justifique aquele comportamento arruaceiro e violento dos adeptos de Salónica.
Vivo cá há quase três anos e o fanatismo deles sente-se por toda a cidade. São os PAOKARAS. São os tais que criam ambientes frenéticos, coreografias espectaculares e cantam até perderem a voz. Mas são os mesmos que, quando a equipa não ganha, intimidam os jogadores. Eis a fórmula do bestial e da besta tão normal aqui. Ainda há três semanas, tive de correr e esconder-me numa casa das máquinas, porque queriam invadir o balneário, depois da derrota frente ao Iraklis, outro clube de Salónica.
E para rematar: tenho pena desta polícia. É que estes adeptos (chamemos-lhes assim) não têm medo de nada, nem de ninguém. Não recuam. É um ódio tão grande que só o gás pimenta os faz parar."

Tânia Ferreira Vítor, in A Bola

Benfiquismo (XXXIII)

Famosa foto: CIF - Sport Lisboa, 1907
Em cima: David da Fonseca, Emílio Carvalho, Cândido Rosa Rodrigues, Marcial Freitas e Costa, Carlos França e Fortunato Levy
No meio: Daniel Queiroz dos Santos, Albano Santos, Manuel Mora, António Couto e José Cruz Viegas
Em baixo: Manuel Goularde

112 símbolos de glória e emoção

"Na semana do aniversário da fundação do Clube, o Jornal 'O Benfica' fez uma selecção simbólica de nomes que foram referências da nossa história.

Muitos presidentes, dirigentes, treinadores, atletas, funcionários e colaboradores passaram pelo Clube desde a sua fundação em 1904, celebrada este domingo, dia 28 de Fevereiro. De entre todos, são os atletas que concretizam as conquistas nas diferentes modalidades. São eles os responsáveis pelas emoções dos golos marcados nas balizas dos adversários, pelos pontos conseguidos ou pelas marcas alcançadas nas provas. Há uns que ficam mais ligados aos grandes feitos, outros à longevidade e dedicação ao Clube, alguns por serem grandes referências do desporto nacional e mundial ou pela capacidade de empolgar multidões e outros ainda pela forma como partiam precocemente.
Nesta edição especial de aniversário, o Jornal 'O Benfica' escolheu simbolicamente 112 atletas que deixaram a sua marca - ou ainda deixam - de forma especial. Entre as dezenas de milhares de atletas que representaram a instituição ao longo destes anos não foi fácil chegar a esta selecção. O próprio leitor poderia fazer uma lista totalmente diferente, com nomes que o tenham marcado pelas vivências que teve ou tem enquanto Benfiquista.
E o Futebol, por ser o desporto-rei, e certamente o que mais subjectividade terá. As diferentes gerações têm naturalmente as suas preferências e os nomes que se seguem também poderiam integrar este grupo.
Se recuarmos aos primeiros anos, nomes como Luís Vieira, Álvaro Gaspar, Herculano Santos ou Cândido Oliveira foram importantes.
Seguiram-se exemplos como Jorge Tavares ou Vítor Gonçalves - pertenceu às Selecções Nacionais de 1921 e 1922 - nos anos 20 e António Martins (final da década de 30 até meados de 40). Entre 1950 e 1960, Félix Antunes - conquistou a Taça Latina - Francisco Palmeiro, António Saraiva e Raúl Machado foram jogadores que deixaram marca nos relvados. Por um motivo diferente, Luciano Fernandes foi um nome que ficou na memória. Morreu electrocutado no balneário da Luz em 1966.
No final dos anos 70, o médio José Luís chegou ao Benfica e ajudou a vencer títulos vários títulos, a maioria deles já nos anos 80.
Glenn Stomberg e Michael Manniche foram apostas nórdicas de referência na década de 80.
Já não estiveram na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1988, em que o avançado Rui Águas, filho de José Águas, participou. O Clube marcou nova presença na final da prova europeia em 1989/1990. Era uma equipa que contava com nomes como Vata - marcou o célebre golo das meias-finais frente ao Marselha - Jonas Thern ou Aldair. Estes dois últimos foram futebolistas de elite, tal como outros que vieram depois. São disso exemplo Schwarz, Poborsky, Miccoli, Saviola, Di Maria, David Luiz ou Fábio Coentrão.
A presente década conta, além de vários títulos a nível interno, com duas presenças em finais da Liga Europa. Garay e Matic são apenas dois exemplos de classe futebolística que representaram o Benfica. Possuidor de uma técnica impressionante e goleador nato, Jonas é actualmente um dos nomes em foco.

Ecletismo
O Ciclismo - ligado ao símbolo do Clube - foi a modalidade que levou à propagação do Benfiquismo pelo País. José Maria Nicolau foi o maior corredor da história do Benfica, mas outros ciclistas foram importantes. Alfredo Luís Piedade e Fernando Mendes são apenas dois exemplos mais antigos. David Plaza, em 1999, deu a última Volta a Portugal ao Benfica.
O Basquetebol é uma das modalidades de pavilhão mais marcantes da história. Mike Plowden - anos 80 e 90 - e Jean Jacques - década de 90 - deram espectáculos inesquecíveis. Nos tempos mais recentes, Sérgio Ramos, Betinho, Seth Doliboa ou Jobey Thomas foram outros atletas de grande categoria. No feminino destacou-se a antiga internacional lusa Sofia Ramalho.
O Hóquei em Patins é a segunda modalidades de pavilhão com mais Campeonatos Nacionais e contou com grandes nomes ao longo dos anos. Fernando Cruzeiro - figura de grande relevo na década de 50 - António Ramalhete e Jorge Vicente - décadas de 60 e 70 - ou actualmente Carlos Nicolia, jogador de classe mundial, são só alguns exemplos. Na equipa sénior feminina, a avançada Marlene Sousa dá cartas.
Fora dos pavilhões, o Atletismo é a modalidade com mais conquistas. Matos Fernandes, Manuel Dias ou Marco Fortes estão entre os nomes de referência no masculino. Rita Borralho, Ana Oliveira e Dulce Félix estão ligadas ao sucesso desportivo no feminino.
O Futsal é uma das modalidades do Clube com um título europeu. Bebé, Zé Maria e Zé Carlos fizeram parte desse feito e são atletas mais titulados da história. No feminino, Ana Catarina sobressai como guarda-redes de nível internacional.
No Andebol, Ângelo Pintado, Luís Lopes e Paulo Bunze ficaram ligados a alguns Campeonatos Nacionais. Paula Espírito Santo é a atleta com maior currículo no feminino.
Mas há mais exemplos: Joaquim Durão (Xadrez), João Cunha e Silva (Ténis), Carlos Nobre e Sofia Nobre (Râguebi), Joana Vasconcelos (Canoagem) ou Bruno Pais (Triatlo). Referência especial para Amílcar Oliveira, atleta mais antigo em actividade de Ginástica. Fez 100 anos em 2015.
Todos contribuíram, à sua maneira, para a riqueza histórica e emocional do Sport Lisboa e Benfica. Tem sido assim desde 1904 e assim irá continuar no futuro com outros protagonistas.

Adolfo
Foi um defesa inovador ao mostrar uma vocação ofensiva fora do normal. Não raras vezes ia à linha de fundo cruzar para a área e... para o golo! Em nove épocas, ganhou seis Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.

Aimar
Era daqueles artistas por quem valia a pena gastar dinheiro para ver jogar ao vivo. Médio centro, organizava o jogo com mestria e sempre de cabeça levantada. O perfume do Futebol do argentino cativou a Luz.

Alfredo Ferraz
Bilharista que representou o Clube durante 22 épocas (1939-60). Conquistou um Campeonato Nacional de Carambola e foi Campeão Mundial a uma Tabela (1939). 1.º Comendador da Ordem de Mérito Desportivo.

Albino
Um dos melhores centro-campistas do Futebol português. Era o protótipo do designado 'jogador à Benfica' e contribuiu para muitos triunfos nos anos 30 e 40, entre os quais seis Campeonatos e quatro Taças.

Álvaro Magalhães
Defesa muito voluntarioso e difícil de ultrapassar. Na lateral esquerda marcou uma era, com mais de 250 jogos de 'águia ao peito'. Foi Campeão Nacional por quatro vezes e venceu quatro Taças de Portugal e duas Supertaças.

André Lima
Jogou de 'águia ao peito' durante seis épocas (2002/03 a 2007/08), período onde ajudou a equipa a dominar o Futsal português. Conquistou quatro Campeonatos, três Taças de Portugal e duas Supertaças.
(e foi Campeão Europeu como treinador!!!)

António Bastos Lopes
Mais de 500 jogos e 22 títulos pelo Clube. Defesa que não arriscava muito no ataque e que privilegiava a segurança na retaguarda. Ajudou a conquistar sete Campeonatos, cinco Taças, duas Supertaças e uma Taça Ibérica.

Ângelo
Defesa de fibra, vontade e raça. Notabilizou-se como defesa esquerdo, mas quando necessário actuava na direita. Em 13 épocas ganhou 15 títulos, entre eles duas Taças dos Clubes Campeões Europeus.

António Leitão
Primeiro atleta do Benfica, onde competiu de 1981 a 1991, a conquistar uma medalha olímpica - Bronze nos 5000m em Los Angeles 1984. Recordista nacional de 3000m e ex-recordista de 5000m e 3000m obstáculos.

António Livramento
Considerado como o melhor hoquista luso de sempre, em 14 épocas no Benfica (anos 60 e 70) ganhou oito Campeonatos Nacionais. Nesse período foi três vezes Campeão do Mundo e cinco da Europa por Portugal.

António Simões
Em 14 épocas destaque para 10 Campeonatos e uma Taça dos Clubes Campeões Europeus. Extremo esquerdo veloz, com enorme capacidade física e poder de drible. Foi capitão e um dos maiores nomes do Futebol Benfiquista.

Arsénio
Celebrou 10 títulos em 12 anos, em deles a Taça Latina. Futebolista de pequena estatura mas extremamente veloz, tinha um sentido de golo fenomenal. Foi recordista de golos entre 1952 e 1959.

Artur Correia
Defesa direito de excepção. Foi nos anos 70 um lateral moderno. Fazia todo o flanco a defender e a atacar. Em seis épocas no Futebol do Clube (1971/72 e 1976/77) ganhou cinco Campeonatos e uma Taça de Portugal.

Artur Santos
Entre defesa direito e médio centro fez a transição para defesa central. Conquistou quatro Campeonatos e cinco Taças de Portugal. No Futebol do Benfica de 1950/51 a 1960/61 sagrou-se ainda Campeão Europeu.

Bastos
Aos 20 anos venceu a Taça Latina. Alto e forte, mas esguio, foi o guarda-redes da equipa de Futebol nos anos 50. Jogou de 1949/50 a 1960/61 e conquistou ainda três Campeonatos Nacionais e cinco Taças de Portugal.

Bento
Na Luz festejou 22 títulos, oito deles Campeonatos Nacionais. Guarda-redes de estatura mediana, compensava com a coragem que o caracterizava e que bem poderia ser o seu nome. Tornou-se inesquecível.

Bernardo Leite
Uma referência do Basquetebol em Portugal e uma glória do Benfica, onde jogou 12 épocas (1947/48 e 1958/59), 10 na 1.ª categoria. Alinhou em 271 partidas (125 como capitão) e apontou mais de 4500 pontos.

Cardozo
O paraguaio, apesar de contemporâneo, fica indelevelmente ligado à história do Futebol do Benfica ao ser o melhor marcador estrangeiro do Clube, com 198 golos. Tinha faro de golo e um pé esquerdo letal.

Carlos Lisboa
É considerado o melhor basquetebolista português de sempre. Nas 12 épocas (1984/85 a 1995/96) em que jogou no Benfica venceu 10 Campeonatos, cinco Taças de Portugal, cinco Supertaças e cinco Taças da Liga.

Carlos Manuel
Médio de elevada resistência física que lhe permitia ser um verdadeiro 'box-to-box', jogando de área a área. Ajudou a conquistar quatro Campeonatos Nacionais, seis Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça Ibérica.

Cavém
Seguramente um dos mais polivalentes jogadores que alguma vez passaram pelo Benfica e pelo Futebol mundial. Venceu duas Taças dos Clubes Campeões Europeus e nove Campeonatos Nacionais em 14 épocas.

Chalana
O 'pequeno genial' encantou o Estádio da Luz e o Futebol europeu devido aos seus recursos técnicos e velocidade. Marcava golos e assistia os colegas com mestria. Ganhou seis Campeonatos, duas Taças e duas Supertaças.

Corona
Distinguiu-se como extremo direito, posição onde ganhou a Taça Latina (1949/50). Futebolista dotado de boa técnica e velocidade. Em sete épocas (1946/47 a 1952/53) venceu um Campeonato e quatro Taças de Portugal.

Cosme Damião
Um dos fundadores do SL Benfica. Resistente e dedicado foi o capitão da equipa e organizador de todo o Futebol do Clube. Médio com amplos recursos físicos e técnicos. Tinha conhecimento amplo do jogo.

Costa Pereira
Foi Bicampeão Europeu, mas deu nas vistas ao mundo pela forma destemida como saia da baliza e abarcava toda a grande área. No seu tempo foi um guardião moderno, com elevada destreza e inteligência.

Cruz
Ganhar 17 títulos em 11 épocas é impressionante. Dois deles serem europeus ainda mais se torna. Defesa esquerdo que atacava muito e criava desequilíbrios. Impetuoso no início da carreira e sagaz no fim.

Diamantino
No meio-campo ou no ataque, Diamantino jogava bem com qualquer pé e imprimia muita velocidade às suas acções. Destaque para a conquista de quatro Campeonatos, cinco Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça Ibérica.

Diogo Carreira
O base está no Benfica desde 2008, é o actual capitão e está de regresso após uma lesão grave. Forte nos lançamentos triplos, Diogo Carreira já celebrou 22 títulos. Está ligado ao recorde 11 troféus consecutivos da modalidade.

Edite Cruz
Na Patinagem Artística (1943-59) foi a primeira patinadora lusa a exibir-se no estrangeiro. Somou conquistas internacionais e exibiu-se em intervalos de jogos da Selecção Nacional de Hóquei em Patins.

Eusébio
Melhor futebolista português de sempre e maior referência desportiva. Marcou mais de 600 golos pelo Clube, foi Campeão Europeu e Campeão Nacional por 11 vezes! Foi o primeiro desportista a merecer honras de Panteão.

Fehér
Futebolista húngaro que faleceu num jogo em Guimarães, em 2004. Este foi um momento fatídico que chocou o País. Em sua memória, o Benfica retirou o n.º 29 das camisolas e construiu um busto do avançado no Estádio.

Francisco Ferreira
Um dos grandes capitães do Clube. Representou o Benfica em 14 temporadas. Médio esquerdo imponente e de forte influência motivadora na equipa. Venceu quatro Campeonatos e seis Taças de Portugal.

Francisco Moreira
No meio-campo do Futebol do Benfica, brilhou na direita, mas também fazia a posição central. Em 10 épocas (1944/45 a 1953/54) conquistou dois Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a Taça Latina.

Gaspar Pinto
Começou como médio, mas ficou-se na defesa. Tornou-se capitão pela forte personalidade e capacidade de impulsionar os colegas para as vitórias. Em 13 épocas destaque para seis Campeonatos e três Taças de Portugal.

Germano
Muito provavelmente o melhor defesa central do Futebol luso. Bicampeão europeu, jogador elegante, com finura e recorte técnico. Com idade, perdeu velocidade e ganhou sentido táctico e solidez.

Gonçalo Alves
É o actual capitão de equipa de Futsal. Está no Benfica desde 2006 onde conquistou uma UEFA Futsal Cup e muitos outros títulos. Começou como ala, mas notabilizou-se como fixo devido ao seu sentido táctico.

Guilherme Espírito Santo
Agraciado com a 'Águia de Prata' em 1938 e com a 'Águia de Ouro' em 2000, Espírito Santo foi um atleta completo. Recordista nacional no Atletismo e goleador no Futebol. Era elegante e habilidoso.

Gustavo Teixeira
Um defesa à frente no seu tempo. Muito dedicado, era conhecido pelo 'fair-play' e extrema correcção com que jogava. Nas nove épocas de 'águia ao peito' conquistou três Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.

Henrique Costa
Futebolista que em 11 épocas (1906/07 e 1908/09 a 1917/18) tornou-se um notável defesa 'à direita'. Exemplo para os colegas e respeitador, foi uma escolha natural para suceder a Cosme Damião como capitão.

Henrique Vieira
Nome incontornável do Basquetebol português e do Benfica. Base de extrema inteligência e frieza nas suas acções. Foi jogador e capitão no Clube, onde conquistou 13 títulos, sete deles Campeonatos.

Hugo Gaspar
Tem o mérito de ser o capitão da equipa mais vencedora de sempre do Clube. No Benfica desde 2011/12, festejou 11 títulos. É um dos principais dinamizadores de jogo através do serviço e forte remate.

Humberto Coelho
Defesa central goleador, marcou mais de 100 golos. Venceu 22 troféus em 14 épocas. Futebolista rápido, elegante e decidido. Tornou-se capitão impondo a sua forte personalidade. Um dos melhores na Europa.

Humberto Fernandes
Futebolista formado no Clube. Foi dos primeiros a ser trabalhados, desde muito novo, para defesa central. Jogou de 1960/61 a 1968/69. Foi Campeão Europeu (61/62), ganhou seis Campeonatos e três Taças de Portugal.

Isaías
Futebolista muito popular e um excelente profissional. Médio ofensivo brasileiro que marcou a geração dos anos 90 (1990/91 a 1994/95). Ficou ligado à conquista de dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.

Jacinto
Vencedor da Taça Latina onde foi capitão. Defesa que jogava de forma vigorosa mas leal. Era subtil e eficaz, terminando a carreira com poucas faltas. Conquistou também quatro Campeonatos e quatro Taças de Portugal.

Jaime Graça
Jogador de elevado quilate técnico, desequilibrava no meio-campo onde actuava de forma livre. Fazia a diferença a marcar golos e ajudou a ganhar sete Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.

Jesus Crespo
Avançado que jogava como interior esquerdo e que tinha uma eficácia acima da média. Foi o melhor marcador do Benfica entre 1924 e 1933 e o primeiro futebolista a ser 'Águia de Ouro', no ano de 1928.

João Alves
Era conhecido pelo 'luvas pretas' por jogar sempre com elas, tal como o seu avô fizera. Médio com capacidade de passe para o golo e livres superiormente marcados. Ganhou dois Campeonatos, duas Taças e uma Supertaça.

João Pereira
Triatleta revelação internacional de 2014 e 5.º no Mundial (WTS). Foi 2.º em Chivago e 3.º em Londres. Em 2015 foi 8.º do ranking mundial. Venceu a etapa da Taça do Mundo de Alanya. Vai aos Jogos Olímpicos 2016.

João Queimado
Realizou toda a sua carreira no Râguebi do Clube, onde foi atleta durante 21 temporadas (de 1976/77 a 1996/97). Conquistou três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e duas Taças Ibéricas.

João Ribeiro
Fará parte da equipa de Canoagem de K4 1000m que vai aos Jogos Olímpicos 2016. Ajudou Portugal em 2015 a ganhar a Prata no Europeu. Destaque para os títulos de Campeão Mundial (2013) e Europeu (2014) em K2 500m.

João Rodrigues
Começou como defesa/médio, mas no Benfica joga a avançado. Está no Clube desde 2009/10, conquistou vários títulos e é dele o desvio que dá golo na final da Liga Europeia ganha no Dragão Caixa, em 2012/13.

João Silva
Ingressou no Triatlo do Clube em 2013. Em 2015 entrou para a história ao conquistar a medalha de Prata na primeira edição dos Jogos Europeus, em Baku, no Azerbaijão. Vai competir nos próximos Jogos Olímpicos.

João Vieira Pinto
O 'herói dos 3-6' em Alvalade foi considerado o 'Menino de Ouro' da Geração de Ouro do Futebol luso. Inventava jogadas brilhantes que, do nada, davam em golo. Não sendo alto, era um excelente cabeceador.

José Águas
Um dos obreiros das duas TCCE; ergueu ambos os troféus. A sua qualidade como avançado, com um jogo de cabeça tão elegante como eficaz, espantou Portugal. Recordista de golos entre 1959 e 1971.

José Alberto
Um dos melhores basquetebolistas lusos de sempre e uma das referências do passado do Benfica, emblema que representou entre 1958/59 e 1974/75. Foi seis vezes Campeão Nacional e venceu 10 Taças de Portugal.

José Augusto
Bicampeão europeu e um dos melhores extremos do Futebol europeu. Na direita colocava as defesas contrárias em alvoroço. Era rápido, elegante e desequilibrava. Ajudou ainda a vencer oito Campeonatos e três Taças.

José Henrique
Guarda-redes de agilidade felina ganhando o apelido de 'Zé Gato'. Cumpriu com brilhantismo a função, conseguindo longas sequências sem sofrer golos. Muito popular entre os adeptos, ganhou oito Campeonatos e três Taças.

José Jardim
Símbolo da verdadeira Mística vivida no Clube. Jogador exemplar, um líder disciplinado que vive o Voleibol como poucos. Fazia parte do plantel Campeão em 80/81 e é treinador dos Seniores há várias épocas.

José Maria Nicolau
Ingressou no Clube em 1929, onde esteve 11 épocas. Venceu a Volta a Portugal em 1931 e 1934 e ajudou a sua equipa a ganhar a prova em 1931, 1932 e 1934. É considerado o maior ciclista da história do Benfica.

José Torres
Avançado com grande poder de finalização, com os pés ou de cabeça. Com elevada capacidade de trabalho, acabou por ser importante no ataque devido à alta estatura. Celebrou 16 títulos em 13 épocas.

Julinho
Um dos vencedores da Taça Latina - marcou o golo de ouro na final - e dos maiores avançados da história. Destemido e possante, foi recordista de golos entre 1949 e 1952. Entregava-se ao jogo de forma leal.

Júlio Campos
Um dos esteios do Basquetebol do Clube que fez história no início dos anos 60. Em 14 épocas (1958 a 1972) venceu seis Campeonatos Nacionais e oito Taças de Portugal. Em 505 jogos apontou perto de 5000 pontos.

Leonor Cadillon
Na década de 60-70 conquistou vários títulos nacionais colectivos de Ténis de Mesa: cinco Campeonatos Nacionais, oito em Pares-Senhoras e quatro em Pares-Mistos. Foi ainda duas vezes Campeã Nacional individual.

Luís Ferreira
Defesa/Médio do Hóquei em Patins do Benfica em toda a década de 90. Exemplar capitão de equipa. Venceu 16 títulos oficiais - uma Taça CERS, cinco Campeonatos, seis Taças de Portugal e quatro Supertaças.

Luisão
Ultrapassou Coluna como o 'capitão dos capitães'. Está no Clube há 13 épocas e tem tendência para marcar golos decisivos. É um líder e impõe a sua personalidade a colegas e adversários. Já tem 14 troféus no currículo.

Malta da Silva
Com altura e experiência para ser central impôs-se como lateral direito. Futebolista versátil com capacidade física invulgar. Jogou 11 épocas (até 1976/77), foi sete vezes Campeão e ganhou duas Taças de Portugal.

Mantorras
A 'alegria do povo'. Na Luz (2001 a 2010) o futebolista angolano foi sempre acarinhado pelo sacrifício e pela esperança com que lutou frente a uma lesão grave. O avançado foi decisivo no título nacional de 2004/05.

Manuel Serra
Magnífico executante. Muito regular, era um futebolista nobre e valente. Defesa direito jogou no Clube sete épocas (1956/57 e 1962/63) e foi Bicampeão Europeu, venceu três Campeonatos e três Taças de Portugal.

Manuela Simões
De 1966 a 1974 sagrou-se quatro vezes Campeã Nacional de Corta-Mato (67, 68, 69 e 70), em termos individuais e colectivos. É uma antiga recordista nacional de 100 e 200m barreiras, Pentatlo, 4x100m e 4x400m.

Maria Madalena Canha
Considerada a melhor voleibolista ibérica, capitaneou a denominada equipa das 'Marias' que dominou a modalidade com a conquista de nove Campeonatos Nacionais consecutivos e duas Taças de Portugal.

Mário Coluna
Envergou a braçadeira 328 vezes e foi, anos a fio, o 'capitão dos capitães'. Em 17 épocas ganhou 21 títulos, dois deles europeus. Médio de grande capacidade física e técnica. Carismático e muito respeitado.

Mário Gentil
Foi um fenómeno na era dourada do Andebol do Benfica nas décadas de 80 e 90. Com 20 anos ingressou no Clube em 1981, e conquistou quatro Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e duas Supertaças.

Mário João
Um esteio do meio-campo defensivo e da defesa. No Futebol do Benfica (1957/58 a 1961/62) foi Bicampeão e ganhou duas Taças. A defesa direito venceu as duas finais da Taça dos Campeões Europeus em 1961 e 1962.

Matts Magnusson
Antes de Cardozo era o melhor marcador estrangeiro do Benfica. Avançado de valia suprema e muito colectivo. Forte a rematar com qualquer pé e de cabeça. Exímio a abrir espaços nas defesas contrárias.

Michel Preud'Homme
Chegou com o estatuto de um dos melhores do mundo. Conquistou a titularidade e os Benfiquistas. Um verdadeiro fora-de-série com muita classe. Elástico, seguro e eficaz parecia adivinhar as jogadas.

Mozer
O brasileiro destacava-se pela dureza com que enfrentava cada lance. Detinha uma impulsão impressionante que o fez muito forte no jogo aéreo. Gostava de sair a jogar e utilizava a sua técnica para fazê-lo.

Nelson Évora
Campeão do Mundo no Triplo Salto em 2007 e Campeão Olímpico em Pequim 2008, é uma das principais bandeiras do Benfica Olímpico. Em 2015 conquistou o Ouro no Europeu de Praga e o Bronze de Pequim.

Nené
Recordista de jogos pelo Benfica (mais de 800) em 18 épocas. Jogador rápido, de drible simples, rematador eficaz. Avançado que contribuiu para 10 Campeonatos Nacionais, sete Taças de Portugal e duas Supertaças.

Neto
Um futebolista de colectivo. Atravessou várias mudanças tácticas adaptando-se como médio direito ou quatro defesa. De 1958/59 a 1965/66 foi Bicampeão Europeu, venceu quatro Campeonatos e três Taças de Portugal.

Nico Gaitán
Quando veio do Boca Juniors era um '10' clássico, mas na Luz fixou-se a médio esquerdo. Chegou e convenceu os adeptos. Tem uma técnica superlativa e uma visão de jogo ímpar. É um dos actuais capitães.

Nuno Gomes
Um dos melhores goleadores portugueses. Inteligente na área, era rápido e eficaz na hora de rematar. Tornou-se um dos jogadores mais carismáticos do Clube, ajudando a conquistar sete troféus.

Oliveira Ramos
De 1938 a 1961 fez história na Ténis de Mesa. Venceu 10 Campeonatos de Clube, seis Taças de Portugal, cinco Campeonatos Pares-Misto e quatro de Pares-Homens. Foi oito vezes Campeão Nacional individual.

Panchito
Avançado argentino que é recordado como um dos melhores hoquistas do mundo e chegou apelidado de 'Maradona do Hóquei'. Jogou no Benfica de 2000 a 2003 e conquistou três Taças de Portugal e duas Supertaças.

Paulo Almeida
Nome incontornável da modalidade em Portugal. Defesa muito inteligente que pertenceu àquela equipa do Benfica que dominou o Hóquei em Patins nos anos 90. Actualmente é o treinador da equipa sénior feminina.

Pedro Costa
Carismático futsalista que passou pelo Clube. Dava tudo na quadra e apaixonava os adeptos pela entrega. Universal muito completo. Forte a defender, Pedro Costa era o condutor de muitos ataques da equipa.

Pietra
Começou a médio, terminou a defesa.  Foi um batalhador incansável e nunca dava uma bola por perdida. Rematava bem e acabou por marcar alguns golos. Em 11 épocas destaque para quatro Campeonatos e cinco Taças de Portugal.

Plácido de Abreu
Durante 18 épocas (1955/56 a 1972/73) foi duas vezes Campeão Regional de Andebol de 11 (60/61 e 61/62), uma vez Campeão Nacional de Andebol de 11 (61/62) e uma vez Campeão Nacional de Andebol de 7 (61/62).

Ribeiro dos Reis
Personalidade integra. Capitaneou a equipa de Futebol e soube servi-la. Com características de extremo direito acabou por fazer grande parte da carreira como avançado centro. Jogou no Clube de 1915/16 a 1924/25.

Ricardinho
É actualmente o melhor jogador do mundo e o melhor de sempre na modalidade em Portugal. É Benfiquista e representou o Clube oito épocas. Faz magia com o pé esquerdo e é autor de golos espectaculares.

Ricardo Gomes
Classe em estado puro. Um dos melhores defesas de sempre. Alto, forte no jogo aéreo, saia a jogar com primor pela técnica apurada que detinha. Duro mas correcto nos lances, um cavalheiro. Marcava golos.

Rita Martins
Considerada a melhor futsalista portuguesa do Século e uma das melhores do mundo. Presenteou os fãs da modalidade com golos de belo recorte técnico. Conquistou vários títulos, retirando-se em 2015.

Rogério Carvalho 'Pipi'
Conquistou a Taça Latina e foi um dos melhores avançados do seu tempo. Jogador com grandes recursos técnicos, elegante e um rematador temível. Detém o recorde europeu de golos marcados em finais da Taça.

Rogério de Sousa
Notabilizou-se como avançado interior direito ao marcar bastantes golos. Futebolista sóbrio, com grande intuição e capacidade de alvejar a baliza. Ganhou três Campeonatos e duas Taças de Portugal em oito épocas.

Rui Costa
Na Luz é considerado o 'Maestro' pela forma exímia como pautava o jogo da equipa. Elegante era o '10' que jogava de cabeça levantada e com a bola colada aos pés. Um dos melhores jogadores de sempre.

Sandra Neves
Representou o Clube durante 10 anos (1980-90), onde conquistou vários títulos nacionais colectivos e individuais. Foi a primeira nadadora, de Portugal europeu, a participar nuns Jogos Olímpicos (Seul 1988).

Santana
Conquistou dois títulos europeus. Jogava atrás do ponto-da-lança, era um avançado finíssimo e de grande técnica. Com elevado grau de habilidade, driblava e rematava como quem 'respira'. Destaque ainda para sete Campeonatos.

Shéu
Um capitão e um cavalheiro. Médio que funcionava como um pêndulo que sabia ocupar o espaço. Dos melhores no Clube e que contribuiu, por exemplo, para nove Campeonatos Nacionais e seis Taças de Portugal.

Simão Sabrosa
Dotado de uma extraordinária capacidade de improviso, era muito astuto junto da baliza. Muito rápido, era forte no 'um-para-um' e tinha um remate forte e colocado. Especialista em livres directos. Foi capitão.

Telma Monteiro
Melhor judoca lusa de sempre que conta com um vasto palmarés e grandes contributos para o desporto nacional. Ingressou no Clube em 2007. Em 2015, venceu o 5.º título europeu. Foi quatro vezes vice-campeã mundial.

Teresa Portela
Ingressou no Clube em 2012. A canoísta conta com uma final olímpica em Londres, seis finais em Mundiais (com dois top 5) e quatro medalhas em Europeus. Vai competir no Rio Janeiro 2016 em K1 500m.

Toni
Médio inesgotável com muita força e destreza, que 'empurrava' a equipa para a frente. Um dos melhores exemplos do designado 'jogador à Benfica'. Ajudou a ganhar oito campeonatos Nacionais e quatro Taças de Portugal.

Valadas
Primeiro jogador português a rematar à baliza com convicção de longe, obtendo por isso muitos golos. Recordista de tentos de 1943 a 1949. Valadas ajudou o Benfica a ganhar cinco Campeonatos e três Taças de Portugal.

Valdo
Um daquelas número 10 que punha perfume no Futebol, tal era a classe e delicadeza com que tratava a bola. Nome grande no Futebol. Foi um pêndulo da equipa do Benfica que foi à final da TCCE em 90.

Valter Neves
O defesa/médio é o actual capitão da equipa e uma referência de Mística e Benfiquismo a quem chega de novo. Joga de 'águia ao peito' desde 2004/05, já conquistou 12 títulos, quatro deles internacionais.

Vanessa Fernandes
Membro do Hall of Fame da Federação Internacional de Triatlo. No seu currículo destaca-se a Prata nos Jogos Olímpicos de 2008, um título mundial em 2007 e o recorde de vitórias seguidas em Taças do Mundo (20).

Veloso
Foi capitão em mais de 300 jogos. Era um polivalente, mas foi na defesa que revelou mais consistência e utilidade para a equipa. Esteve 15 épocas no Clube e contribuiu para a conquista de 19 troféus.

Vítor Baptista
Avançado conhecido pela genialidade e irreverência. De 1971/72 a 1977/78 ganhou cinco Campeonatos e uma Taça de Portugal. Futebolista lembrado por parar um dérbi para procurar o seu brinco, após marcar um golo.

Vítor Martins
Bom exemplo da formação de futebolistas no Clube em final dos anos 60. Médio goleador. Estava no auge mas uma operação ao joelho afastou-o dos relvados. De 1969/70 a 1977/78 venceu seis Campeonatos e duas Taças.

Vítor Paneira
Futebolista prático que desempenhava as suas funções com rigor e criatividade na ala direita. Em sete épocas na Luz (1988/89 a 1994/95) venceu três Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça.

Vítor Silva
Jogador muito popular no seu tempo, exímio cabeceador em 'salto de peixe' e dono de um grande reportório de fintas. Melhor futebolista do Clube nos anos 30 e melhor marcador entre 1933 e 1943.

Yokoshi
Atleta do Benfica de 1972 a 1992, é o detentor do maior palmarés da Natação nacional (quatro títulos individuais e 31 colectivos). Destaque para as três participações em Jogos Olimpicos (1984, 1988 e 1992)."

José Pedro Verças, Marco Rebelo e Rui Manuel Mendes, in O Benfica

PS: Este tipo de selecção é sempre muito difícil de fazer, existem sempre critérios subjectivos, e é sempre muito injusto para aqueles que ficaram de fora...
Rui Lopes e Mike Plowden são dois exemplos...
Em 2011, escrevi um artigo, apoiando a criação de um Hall of Fame no Benfica... No actual Museu Cosme Damião, existe uma Área, onde cerca de 50 atletas estão em destaque, muito sinceramente, acho que estamos a desperdiçar o material humano Benfiquista, que a nossa longa e gloriosa história, nos deixou...