domingo, 17 de janeiro de 2016

Qualificados para os Oitavos-de-final da Taça de Portugal

Moradores da Granja 1 -12 Benfica

A equipa estava a precisar de uma vitória, o adversário era indiferente, era importante quebrar o ciclo negativo...
Agora, vamos ter Selecções, todos esperamos que os jogadores regressem com cabeça limpa, e pernas frescas...!!!

Lideres...

Benfica 92 - 78 Galitos
24-18, 22-17, 25-15, 21-28

Vitória normal, num jogo onde me pareceu que o Cook queria mostrar serviço, mas a percentagem de lançamentos continuou por baixo...

Sem vacilar...

São Mamede 0 - 3 Benfica
16-25, 13-25, 21-25

Calendário acertado, com mais uma vitória...

É preciso dar a volta...

Penafiel 1 - 0 Benfica B


A equipa já está naquela fase, onde mesmo quando podia correr bem, tudo corre mal... Perder um jogo nos descontos, com um 'frango' nunca é fácil, ainda por cima com todo o contexto da 'linha de água'... E após uma segunda parte com várias oportunidades, e com o André Ferreira a fazer uma boa exibição, até ao golo!!!
A opção do Lystcov no meio-campo já 'cheira' a desespero!!!

Dois pontos

"1. Ontem no Estoril a vitória merecida do Benfica relançou a nossa Liga. O Benfica ganhou dois pontos ao Sporting e agora sabe que tem todas as condições para conquistar o tricampeonato. Condições próprias. É evidente que ainda pode perder pontos. Como, naturalmente, os outros candidatos principais ao título. Mas é inequívoco que a opção tática de Rui Vitória ao intervalo - ao trocar os pontas de lança - foi uma opção acertada. Acertada e vitoriosa. E fica a sensação que o Benfica, num lance esquisito, marcou um outro golo. A câmara de baliza ajudaria esclarecer a nossa dúvida. E se fosse na final da Taça CTT - ou Taça da Liga - seríamos esclarecidos acerca deste lance. O que fica, no entanto, foram os três pontos. E a convicção que o Benfica, este Benfica, está a cada jornada mais forte, mais moralizado, mais entrosado. Sente-se vontade para vencer. E pressente-se que há intensa preparação para vencer. O que é uma conjugação vencedora. Diria que vitoriosa!
2. Na sexta feira o Sporting jogou em Alvalade frente ao Tondela. Hoje será o Futebol Clube do Porto em Guimarães. E com o Estádio lotado o que não deixa de ser relevante. Apesar da hora do jogo. Mas são os importantes direitos televisivos e a sua consequente e necessária programação a ditarem que os principais jogos se devem realizar entre as oito e as nove da noite. Em Espanha hoje o Real joga em Madrid às quatro da tarde, o Atlético de Madrid às seis e um quarto e o Barcelona às oito e meia. Em Inglaterra em regra só se joga às oito da noite à segunda feira. Mas em Itália joga-se igualmente para a televisão às oito da noite ao sábado e ao domingo. E, aqui, hoje com um interessante Milan-Fiorentina. São as necessárias contrapartidas dos patrocinadores. Como nos mostram os novos números dos contratos da NOS e da MEO. E com o Placard e as suas múltiplas apostas a conquistar cada vez maior número de adeptos. De todas as idades e de todas as classes. É uma aposta ganha como evidenciam os milhares de euros entregues pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nos últimos dias quer à Federação Portuguesa de Futebol quer à Liga de Futebol. Quer, igualmente, à Federação de Basquetebol e à Federação de Ténis o que demonstra as modalidades que atraem os apostadores. Mas, por cá, na sexta feira foi o primeiro contra o último da tabela classificativa. E terminou com aquele empate que surpreendeu quase todos e mostrou que, tal como em múltiplos espaços deste mundo tão incerto, há alguns que, num circunstancial desespero, assumem que as suas palavras são verdades indiscutíveis e indesmentíveis. Sabemos, a partir do Padre António Vieira e dos seus Sermões - que «se os homens dizem mal, falando verdade, é grande desgraça; mas se eles dizem mal, mentindo, não importa nada»! E não desconhecemos que Churchill já proclamava no século passado que a "atitude é uma pequena coisa que faz uma grande diferença»!
3. Neste tempo de múltiplas violências que abalam o nosso Mundo e, logo, também os nossos espaço europeu e ibérico recordei igualmente aquele que para muitos foi considerado o Pai da História e das suas narrativas: Heródoto. Ele foi o primeiro a narrar o nascimento da violência, ou melhor, a sua transformação na denominada deusa Hybris. Como nos ensina num interessante e recente livro Maurício Murad - A violência no futebol - Heródoto conta-nos que essa deusa «é descrita como omnipresente (está em todos os lugares) e representa insulto, agressão, desrespeito, tortura, mutilação, morte.» Em resumo é apresentada como violência do corpo e da palavra e esta fica mais agravada «quando estamos em grupo, e piora ainda mais quando estamos em grandes grupos». Dois mil e quatrocentos anos depois de Heródoto o também conhecido como o Pai da psicanálise, Sigmund Freud, não deixou de analisar o comportamento do indivíduo quando inserido numa multidão e diz-nos que «quando uma pessoa está misturada à multidão, o seu comportamento é, via de regra, irracional». O que importa é que os reguladores actuem, os regulamentos se apliquem, as sanções sejam efectivas, o direito vença o torto! Todo e qualquer torto!
4. Também recordei nestes dias o denominado Museu Nacional do Futebol em Manchester. Museu que assenta, como outros, - entre os quais os emblemáticos e actuais museus do Benfica e do Futebol Clube do Porto - em sete pilares: História, drama, habilidade, fé, estilo, arte e paixão. Tudo o que nos leva a ser apaixonados por esta religião. Pela nossa cor. Pelo nosso clube. Aceitando pecados. Os pecados dos nossos! E esquecendo quase sempre aqueles que nos beneficiam. Estes são justificados. Os dos outros devem ser castigados. Duramente castigados. Por palavras e por actos. Daí que só em circunstâncias extremas se conheçam verdades da história. Dos fatos e dos números da história. Incluindo da história recente do futebol. Onde está, por exemplo, e na sua essência, a agora conhecida história do golo comprado. Aquele que a 18 de Novembro de 2009 foi marcado no Estádio de França num França-República da Irlanda para o acesso ao Mundial de 2010. E no ano passado ficámos a saber que a FIFA e Blatter pagaram 5 milhões de euros à Irlanda para esta se calar acerca daquele golo que William Gallas, após uma mão clara de Thierry Henry, marcou a poucos minutos do final da primeira parte do prolongamento e determinou o apuramento francês. E o que perturba é que se aceitou que o resultado em campo estava à venda!"

Fernando Seara, in A Bola

Números sem par

"Já passaram duas semanas do novo ano e, por mais voltas e meias voltas que ensaiem, os matemáticos não conseguiram ainda decifrar o enigma lançado pelo presidente leonino. De tal forma se têm atormentado na procura de uma explicação lógica que já não descortinam que outras variantes mais possam tentar para chegar a, ou pelo menos aproximar-me de, uma explicação minimamente coerente para a decifração de tal mistério. Façamos então uma recapitulação do que está em análise. O enunciado do líder sportinguista foi, ipsis verbis, o seguinte: «Queremos fazer de 2016 um ano ímpar». Percebe-se a magnitude do desafio, mas como - como? - se poderá operar tal transfiguração? Se ele ao menos tivesse deixado alguma pista que pudesse ser seguida até perto de uma via já conhecida... mas não, não há nada, nada de nada. Não há premissa nenhuma que conduza a alguma demonstração, pois que converter 2016 num número ímpar não é uma qualquer incógnita mas uma verdadeiro axioma. Na verdade, o que até aqui se sabia é que se a um número par se somar um número ímpar sempre resultará um número ímpar, tal como se a um número par se somar outro número par sempre resultará novo número par. Também é sabido que a qualquer número, seja par ou ímpar, continuará sempre par ou ímpar quando somado a zero. Mas é sob a maior das perplexidades e com um espanto sem fim que todos quantos se debruçam sobre a causa se interrogam ainda mais uma e outra vez: como converter 2016, até agora sempre aceite enquanto número par, num número ímpar? O enigma persiste. Resta esperar para ver se, chegados a 2017, este será, por sua vez, um número par. A não ser que a reposta verdadeira seja esta: 2+0+1+6=9. Ora, nove é um número ímpar. E noves fora nada."

Paulo Teixeira Pinto, in A Bola

As águias também suam

"Curioso. Se o Tondela e o Estoril conseguissem uma prova de regularidade no patamar que exibiram, este fim de semana, com o Sporting e com o Benfica, certamente estariam a lutar por lugares de acesso à Europa. O que nos pode levar a concluir que os jogos com os 'grandes' motivam mais e criam outro nível de desejo de sucesso. O que é um caso interessante e motivo de reflexão.
Explica, também, que uma equipa de futebol pode ter muito de qualidade técnica e táctica, pode ter muito de condição física, mas tem, sobretudo, muito de estado psicológico.
Este é, aliás, um aspecto que também se aplica ao Benfica. Que diferença para o Benfica 'poucochinho' do início da época. Como cresceu, esta águia, não apenas do ponto de vista técnico e táctico, mas do ponto de vista mental. Muito mais personalizada. Muito mais confiante. Muito mais madura. Muito mais competitiva. A manifesta evolução do Benfica parece ser ainda mais evidente pela forma como conseguiu resolver as dificuldades de um jogo que nem sequer lhe correu de feição. Foi um daqueles jogos atípicos em que uma equipa domina mas se vê a perder, num lance avulso. Noutros momentos, talvez a águia não tivesse força nem alento para voar, como voou, por cima das adversidades. Mas esta águia está, de facto, diferente. Primeiro, porque prova o improvável: que uma águia também sabe suar quando tem de ser. Depois, porque forma uma equipa muito solidária, muito disponível, muito capaz de resolver em conjunto, quando a individualidade não resolve. Deve reconhecer-se: mérito de Rui Vitória, cujo trabalho começa a tornar-se notório."

Vítor Serpa, in A Bola

Seguir em frente

"No direito positivo a constituir e a rever, há, entre muitos outros desafios (o maior e absorvente seria, considerando a amplitude de matérias que se espraiam pela diversa legislação, o avanço de um ambicioso e amplo 'Código do Desporto') uma urgência e uma oportunidade.
Esta última está em cima da mesa do novo secretário de Estado do Desporto, tendente à revisão do regime jurídico do contrato de trabalho especial do praticante desportivo e do estatuto do 'empresário' desportivo. Desde Setembro que o trabalho encomendado pelo anterior Governo foi entregue pela comissão nomeada para o efeito, com melhorias claras e algumas inovações que estão prontas para aprovação. Por exemplo, destaca-se a mais restrita duração máxima dos contratos de trabalho e de formação, a previsão do "período experimental" como elemento "acidental" do contrato de trabalho (carecido de estipulação expressa das partes), a atenção particular dada à proibição de "assédio" na relação laboral, a clarificação do "direito à imagem" e da "cedência" dos atletas, assim como a conformação das "cláusulas indemnizatórias de rescisão" em caso de cessação antecipada sem justa causa por parte do atleta e da responsabilidade no pagamento dessas indemnizações pelos novos clubes empregadores. Sem esquecer todo um outro enfoque para o contrato de representação ou intermediação do 'empresário desportivo' com os atletas e/ou as entidades empregadoras.
A urgência é a reclamada introdução de uma lei aplicável à actividade do treinador, que tem balançado entre a analogia da lei laboral dos praticantes e a convocação do regime comum do Código do Trabalho. Uma vez mais, o Supremo Tribunal de Justiça (em acórdão de 25 de Junho do ano passado) identificou essa lacuna e balançou entre esses dois polos, seja para confirmar a sujeição a termo dos contratos dos treinadores profissionais, seja para lhes conferir o direito a formação contínua no exercício da sua função.
Se assim houvesse vontade e iniciativa, até mais seria de exigir para além dessa oportunidade e dessa urgência: desenhar o estatuto geral do 'agente desportivo' (categoria prevista nos artigos 34.º e seguintes da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto) e, depois, segmentar a especialidade de cada um deles. Pelo menos no desporto, não é tempo de reverter no terreno legislativo. É tempo de mudar de paradigma, suprir as deficiências, sanar as sobreposições e seguirem frente."

A violência nos tribunais

"1. A lei portuguesa sobre a prevenção e o combate à violência no desporto tem um historial já significativo - desde 1980 - e, no domínio das sanções, chegou ao patamar da mais gravosa: a sanção penal. Prevendo-se sanções de natureza disciplinar e ainda de contra-ordenação, o Estado entendeu criminalizar condutas, mormente dos espectadores. Começa a chegar aos tribunais a apreciação de recursos nesse âmbito.
2. Em causa o crime de invasão da área do espectáculo desportivo: quem, encontrando-se no interior do recinto desportivo durante a ocorrência de um espectáculo desportivo, invadir a área desse espectáculo ou aceder a zonas do recinto desportivo inacessíveis ao público em geral, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa.
3. Com efeito, o arguido saiu do seu lugar de espectador e entrou no recinto onde decorria o espectáculo, mais especificamente junto da baliza do guarda-redes da equipa visitante.
4. A questão fundamental de que se ocupou o Tribunal foi a de considerar a substituição da pena de multa - aplicada - por uma admoestação.
5. Dir-se-ía que a pena de multa seria de aplicar pela «necessidade de prevenir condutas violentas ligadas ao espectáculo do futebol ou aquelas condutas que, como aquela porque o arguido responde, não envolvem violência contra pessoas ou coisas, mas aumentam intoleravelmente o risco de ocorrência dessas condutas violentas, é muito forte».
6. Todavia, o Tribunal entendeu, que a «desistência» voluntária da conduta ilícita, por parte do arguido, aliada ao restante quadro factual relevante, confere à situação foros de suficiente excepcionalidade em termos de poder ser aplicada ao arguido uma mera admoestação."

José Manuel Meirim, in A Bola

Redirectas II - Falem do Pizzi agora

Eu sei que a massa adepta é enorme e que não é fácil agradar a gregos e a troianos mas eu pergunto:
Ainda existe no dia de hoje benfiquista que se preze a falar mal do Pizzi?
Redirecta prévia: Redirectas I - Esquizofrenia