quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Vitória sofrida...

Física 3 - 6 Benfica

Resultado enganador. Estivemos muito tempo a perder. Vi a coisa preta!!! A Física a vencer por 3-2, teve a oportunidade de fazer o 4-2, com jogadores isolados várias vezes, mas o Trabal resolveu...!!!

Até começamos bem, a dominar completamente o jogo. Só marcámos um golo, na 1.ª parte, mas podíamos e devíamos ter marcado 4 ou 5, tantas foram as oportunidades... e acabou por ser a Física a empatar num 'chouriço'!!!
No 2.º tempo, jogámos pior, continuamos a assumir o jogo, mas criámos menos perigo, e acabou mesmo por ser a Física a passar para a frente, com o 2-1. Carregámos, mas teve que ser o Nicolia a inventar o empate!
Pensei que seria a reviravolta, mas a partir daqui, a equipa desequilibrou-se, demonstrámos demasiada ansiedade pelo terceiro golo, e acabámos por dar muito espaço... e sem surpresas a Física voltou a passar para a frente! Continuámos sôfregos, como já disse, a Física podia ter aumentado a vantagem, mas acabámos por conseguir empatar, com um grande golo do Adroher...
Logo a seguir, num penalty... o Diogo na recarga (provavelmente o jogador mais rápido do Campeonato!!!) meteu o Benfica na frente, e 'matou' o jogo... O Nicolia de Livre Directo (15.ª falta) e o Diogo nos últimos segundos, voltaram a marcar...

É muito importante, não facilitar. Este é um Campeonato de regularidade, e este ano, tanto o Benfica como a Oliveirense parece estarem bem encaminhados, para não perderem pontos!!! As competições Europeias são importantes, mas também podem atrapalhar a preparação destes jogos tradicionalmente difíceis...

Não percebo, a insistência nas bolas paradas no Nicolia! O aproveitamento esta época, tem sido muito baixo... sendo que o Torra, tem falhado muito pouco. Os jogos podem ser decididos nestas situações, não entendo o risco...

O potencial existe, mas temos que o demonstrar...

Slov-Matic 5 - 4 Benfica

Má exibição, mas nada está perdido.
Jogámos demasiado na expectativa, mas mesmo assim fomos melhores: rematámos mais, mas voltámos a falhar demasiados golos... O facto do guarda-redes adversário ter sido o melhor jogador no Pavilhão é um bom indicador do que se passou... E ainda por cima, facilitámos na defesa, algo raro nesta equipa. O próprio Juanjo não esteve bem...
É a primeira derrota do Joel como treinador do Benfica, no tempo regulamentar (e sem expulsões dos 2 guarda-redes!!!). Nos últimos tempos, tivemos alguns problemas físicos em vários jogadores, acabaram por recuperar, mas ainda falta ritmo de jogo, principalmente ao Chaguinha...

O jogo esteve 2-2 durante muito tempo, e quando surgiu o 3-2 para os Eslovacos (num livre que para mim não existiu... minutos antes, já tinham inventado um canto contra o Benfica), perdemos a concentração. Apostámos logo no 5x4, faltavam 6 minutos, mas levámos com mais 2 golos praticamente de seguida... nos últimos segundos, ainda conseguimos reduzir, o que até foi bastante importante, pois a qualificação poderá ficar decidida na diferença de golos!!!

As contas parecem complicadas, mas são simples: se vencermos o Lokomotiv por dois golos de diferença estamos qualificados automaticamente. Se vencermos somente por um golo de diferença, teremos que ficar à espera de uma não vitória do Slov contra o Ekonomac, algo bastante improvável. Portanto a receita é simples, vencer os Ucranianos por 2 golos de diferença. Sendo que os Ucranianos até agora foram a melhor equipa deste mini-torneio. Temos como é óbvio de jogar melhor, mas o potencial existe, um Benfica normal, vencerá...

Râguebi e futebol

"Volto ao Mundial de râguebi. Já aqui escrevi que, embora não dominando certas regras e características deste jogo, me entusiasmei mais com este torneio do que com a overdose de futebol que nos entra pela casa a dentro.
Há dias, li no El País, um excelente texto de autoria de John Carlin, de que aqui transcrevo, com a devida vénia, algumas partes.
Diz o autor: «Depois de ter visto o Mundial de râguebi, o que me aconteceria se o 'disco duro da minha memória' se apagasse e começasse a ver futebol e râguebi pela primeira vez? Para qual dos dois me inclinaria?».
Mais à frente: «O râguebi não é um desporto para loucos. Nem para cobardes. Os jogadores de râguebi sangram, não fingem, e o respeito que têm para com os árbitros e para com os rivais contrasta fortemente com a cultura queixinhas nos campos de futebol. Quando os aficionados do râguebi, são o espelho dos jogadores: menos histéricos e mais generosos na hora de reconhecer os méritos dos adversários».
Chama a atenção de que a própria política não invade o râguebi do mesmo modo que em outros desportos. Exemplifica com o apoio dos ingleses aos Pumas da Argentina na meia-final, em pleno estádio londrino de Twickenham. «Alguém se lembrou das Falklands ou Malvinas?». Em suma - conclui - «provavelmente encantar-me-ia mais pelo râguebi, se tivesse começado do zero. Mas o futebol continua a ser o meu jogo favorito». E refere, curiosamente, uma vantagem sobre o râguebi: «É a de ser fisicamente mais democrático: os atletas baixos e levezinhos tem tantas ou mais possibilidades de triunfar que os grandalhões». E exemplifica com Messi e Maradona."

Bagão Félix, in A Bola

A tripla sanção

"Tripla sanção é, traduzindo de futebolês técnico para linguagem do dia a dia, o que acontece a um jogador que aos 90 minutos de uma partida que a sua equipa está a ganhar por um golo se substitui ao guarda-redes e segura uma bola com a mão dentro da área, de modo a impedir o adversário de empatar: o árbitro assinala grande penalidade, o jogador é expulso e ainda cumpre suspensão no (s) jogo(s) seguinte(s).
Para Gianni Infantino, candidato à FIFA a tripla sanção é - disse-o em entrevista a A BOLA - «a coisa mais absurda do futebol».
Sim, a mais absurda de todas, que isso de haver cláusulas de rescisão de contrato de mil milhões de euros; de miúdos de 15 anos estarem presos a clubes; de haver salários em atraso; de haver corrupção na atribuição de Mundiais; de árbitros não verem bolas dentro de balizas ou verem penalties que mais ninguém viu; de haver petardos e tochas em estádios, tudo isso - e mais algumas coisas - é irrelevante ao pé do enorme problema em que consiste esse crime lesa futebol de o rapaz em causa, só porque faz um penalty que evita o empate, ter de cumprir o castigo de ver ser marcado penalty, ser cumprida a lei com a expulsão e, ainda, suprema injustiça, ficar de castigo no jogo seguinte.
No fundo, o que este homem-que-só-quer-mandar-na-FIFA-se-o-chefe-Platini-não-puder está a dizer-nos é que temos de proteger os batoteiros, porque, coitados, é demais essa coisa do triplo castigo. O que Infantino ainda não explicou é se a suspensão no jogo seguinte valerá caso o guarda-redes defenda o penalty. Ou se um jogador que recebe dois cartões amarelos por faltas a meio campo merece o triplo castigo (faltas, expulsão e suspensão).
Gostava de ouvi-lo dizer, isso sim, que o Futebol não gosta de batoteiros. Mas a actividade que repudia batoteiros chama-se desporto, não alta finança."

Nuno Perestrelo, in A Bola

Vieira sabe por onde ir

"Gonçalo Guedes apresentou-se ontem na Selecção de Portugal e no período de poucos mais de três meses é o segundo jovem da fornada de talentos, que está ser preparada em temperatura adequada por Rui Vitória, a captar a atenção de Fernando Santos, depois de Nélson Semedo, um miúdo mais adulto do que muitos adultos com anos de experiência, entretanto prejudicado por grave lesão. Dois casos, apenas, que precisam de espaço, como preconiza o treinador, e, principalmente, de tempo para poderem afirmar-se, mas, ao mesmo tempo, dois exemplos significativos sobre o sucesso que se adivinha para o projecto tão grato a Luís Filipe Vieira, de profícuo aproveitamento nas áreas de formação do clube, assegurando-lhe um futuro estável ao nível de natural rotatividade de valores na equipa principal e, em simultâneo, mais interessante rentabilização do investimento feito na academia do Seixal, apetrechada com o que de melhor e mais moderno existe no mercado.
«Este é o rumo, é por aqui que vamos e tenho a certeza de que a médio e longo prazo vamos ser reconhecidos pela opção tomada», declarou Vieira em recente intervenção na visita à casa de Vendas Novas, testemunho do entusiasmo e da convicção que o acompanham nesta etapa que faz parte da terceira fase da gigantesca empreitada que em uma dúzia de anos salvou o Benfica das cinzas, onde ardia sem que alguém lhe acudisse, lhe devolveu a credibilidade e o respeito espezinhados por gestões que o levaram quase à ruína, o apetrechou com complexo desportivo sem igual intramuros, que envaidece o adepto mais exigente, e criou ainda as condições para a águia redescobrir o caminho das conquistas desportivas e reclamar a posse da dimensão europeia brilhantemente alcançada na década de 60.
O presente está a ser construído com a solidez necessária para garantir uma progressão serena, se possível com mais avanços que recuos, de aí o equilíbrio defendido pelo presidente benfiquista, fazendo acompanhar o crescimento dos praticantes mais jovens de referências orientadoras para as suas carreiras e até para as suas vidas, através de harmoniosa coabitação com os símbolos do clube, os quais Vieira teve igualmente o cuidado de proteger e valorizar a propósito de recente polémica em redor de Luisão.
A política para o futebol do Benfica está definida e com ela se pretende reservar lugar no comboio em que viajam alguns dos mais poderosos emblemas do mundo do futebol e contrabalançar o seu menor poder financeiro e também o pouco lucro suscitado por uma Liga de país periférico e de reduzidos proventos com mais competência na descoberta de diamantes e na arte de os lapidar. Não deve haver processo de renovação, porém, no futebol ou em qualquer outra actividade desportiva ou não, que não suscite embaraços e não gere receios ou frustrações, não pelas metas programadas, mas pelo tempo que se demora a lá chegar; e é por causa desta aparente discrepância que poderão germinar focos de descontentamento e de impaciência: de pouca relevância, talvez, mas inevitavelmente perturbadores.
Há um trabalho que deve ser feito no sentido de convencer a família benfiquista de que este é o caminho por que deve seguir-se, embora os benefícios dessa opção apenas surtam efeito a «médio e longo prazo».
É compreensível que assim seja, mas a pressa, apesar de geralmente má conselheira, reflecte incontornável estado de espírito entre os apoiantes que é transversal no universo futebolístico, motivo por que não basta dizer que se está fazer bem, é preciso ir apresentando resultados; motivo por que não basta cantar méritos dos jovens da casa, convém também explicar as inutilidades dos que chegam de fora, como são os casos de Cristante, Djuricic, Taarabt ou Bilal Ould Chich (?), mais as interrogações de Carcela ou Ola John; motivo por que o treinador, cuja capacidade reconheço, não pode fazer o papel de paizinho que tudo perdoa, pois metade do passe de Raúl Jiménez, pelo que se sabe, custou nove milhões. Por favor, Rui Vitória, em face dessa vultuosa despesa, o prazo de validade dele tem de ser, obrigatoriamente, curto. Mais do que o dos iogurtes, como ironizou...
Nota final - Se a coerência cabe no dicionário de Bruno de Carvalho certamente que a esta hora já apresentou queixa escrita, junto do CA da FPF, do árbitro Cosme Machado..."

Fernando Guerra, in A Bola

Mente sã... corpo são

"Pressão para ganhar, resultados combinados, lesões, doping, opções do treinador, problemas familiares, todas estas vicissitudes da profissão e da vida levam a que muitas vezes os jogadores não estejam preparados para superar tantas adversidades e consigam manter o rendimento em campo e o equilíbrio fora dele.
Um estudo recente da FIFPro revela que um em cada quatro jogadores ressente-se da pressão da profissão. A depressão e a ansiedade são dois distúrbios muito sentidos por jogadores de futebol e, de acordo com a investigação, um quarto dos atletas sofre de depressão ou ansiedade, doenças que se manifestam com maior incidência quanto maior for a proximidade do final de carreira. Os resultados do estudo demonstram que 26% dos futebolistas sofre de depressão ou ansiedade e que 19% dos atletas acaba por desenvolver hábitos de excessivo consumo de álcool. Stress (10%), maus hábitos alimentares (26%), tabagismo (7%), esgotamento (5%) e baixos níveis de auto estima (3%) são outros dos grandes problemas que os futebolistas enfrentam.
O SPJF não é indiferente a esta temática e vai apresentar um programa sobre saúde mental que procura ir ao encontro dos jogadores que se debatem com estes problemas. Estamos conscientes da pressão inerente a esta profissão de curta duração e desgaste rápido: os resultados, a pressão dos adeptos, dos agentes, dos investidores, do treinador, a família, o facto de os jogadores não estarem preparados para o pós-carreira, porque muitos deles ainda abandonam muito cedo a escola e não lidam bem com o stress provocado pelo final da carreira. Muitos outros factores podem afectar gravemente a saúde mental dos jogadores, seja a morte de um ente querido, como infelizmente aconteceu com Hugo Vieira, ou uma lesão grave e correspondente afastamento da actividade, como aconteceu com Fábio Faria. E ainda está na nossa memória a morte trágica do guarda-redes Robert Enke.
Neste contexto, o SJPF, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Psicologia no Desporto, vai abordar as questões da saúde mental e do bem-estar do jogador e colocar ao seu dispor instrumentos que ajudem a minimizar e a superar estes problemas. O futebol é um jogo bonito, mas também é um jogo cada vez mais difícil e os jogadores profissionais de futebol não são máquinas, são seres humanos. Pelo jogador, pelo futebol!"

Excelente início...

Ekonomac 0 - 3 Benfica

Foi difícil desbloquear o jogo, mas o golo lá apareceu, já na segunda parte, com 24 minutos. Até aí, tinha sido um jogo, com os Sérvios fechados, com o Benfica a atacar, mas também sem exagerar... A equipa sabia que para derrotar este adversário, era preciso, concentração e paciência... e diria que até tivemos excesso de 'paciência' ou melhor excesso de incapacidade 'matadora', várias foram as oportunidades claras desperdiçadas...
Em teoria este seria o adversário mais difícil, o Ekonomac foi o cabeça-de-série no sorteio, mas com a Ronda de Elite a disputar-se em Brastilava, o Slov-Matic podia ter uma palavra a dizer, mas no outro jogo do dia, o Lokomotiv Kharkiv acabou por vencer... Sendo assim, parece que isto pode ser decidido no último jogo contra os Ucranianos...
Amanhã às 19h jogamos com o Slov-Matic, e na Sexta com o Lokomotiv.

Derrota na Bélgica

Antwerp 84 - 76 Benfica
22-23, 20-13, 18-17, 24-23

Nova derrota, por números que deixam algum sabor amargo, porque com mais um bocadinho, até podiamos ter vencido. Os Belgas venceram todos os jogos, inclusive na Croácia, e estão bem encaminhados para terminar o Grupo em 1.º lugar, mas mesmo assim acabámos por ficar perto... Faltou jogo interior ao Benfica, mas contra uma equipa com 6 Americanos não era fácil... Agora os 55,6% nos lances livres (8 falhados) foram 'sem' adversários' à frente, e foi por 8 que perdemos!!!

Destaque para o regresso do Gentry, mesmo que tenham sido só 3m29s... com o Gentry mais rodado, a história até podia ter sido outra.

Agora, temos dois jogos em casa, que podemos ganhar, mas creio que a qualificação será decidida em Zagreb: com o Radic e o Gentry podemos 'reverter' o resultado da Luz.