sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Duas respostas à crise

"A comunicação social decretou o Benfica em crise. É preciso aumentar o share e, para isso, o Benfica em crise é melhor que um país sem governo. Esta semana foi com duas vitórias que os comandados de Rui Vitória responderem à crise. Quer a vitória expressiva em Aveiro quer o triunfo sobre o Galatasaray mostraram mais que apenas os resultados. Em Aveiro, além do grande jogo de Samaris, tivemos a certeza de que Carcela é uma opção muito válida e, na Luz, contra o Galatasaray tivemos de regresso Jonas dos grandes jogos.
O Benfica não fez nenhuma exibição transcendente, mas, com algumas limitações de castigos e lesões, cumpriu sem problemas. Com a vitória sobre os turcos, o Benfica garantiu a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Mesmo que não obtivesse mais nenhum ponto nos dois jogos em falta a classificação estava assegurada, porque é quase académica a ideia de ver o Galatasaray a ganhar em Madrid. Esse feito só está ao alcance de grandes clubes, não creio que os turcos o consigam. Por agora só o Boavista nos deve preocupar. Ao ruído e ao rumor não se pode dar especial relevo, até porque o único antídoto válido são vitórias, muitas e consecutivas, rumo aos títulos (no futebol e nas modalidades). Será um Boavista agressivo, que joga cada disputa de bola como se fosse a sua última, e joga com a alma do seu treinador. Mas domingo, na Luz, seremos mais fortes seguramente. O Benfica com os olhos no 35.º não pode senão ganhar.
Uma palavra final para João Sousa, figura maior da última semana desportiva nacional. Foi vibrante a vitória no ATP de Valência, num torneio onde eliminou sucessivamente adversários com melhor ranking. João Sousa já fez história no nosso ténis, mas esperamos que a continue a escrevê-la ainda com mais páginas de igual brilho."

Sílvio Cervan, in A Bola

Trabalho bem feito...

Benfica 3 - 1 Olivais

Jogo mais ou menos bem gerido, com alguns sustos no meio e no fim, mas por muito que se queira, é impossível tirar da cabeça dos jogadores os jogos decisivos Europeus, que vão ser jogadas na próxima semana.
Regressaram o Fernando e o Ré (Chaguinha ainda de fora...), o que ajudou a rotação, mas nunca jogámos com aquela intensidade que caracteriza esta equipa, e talvez por isso, até não tivemos assim tantas oportunidades...
O momento do jogo, foi mesmo o golo do Fábio Cecílio, tecnicamente mais difícil que o golo do Brandi contra o Belenenses! Aliás creio que já se pode afirmar sem medo, que o Cecílio é a melhor contratação da época... e é um dos mais jovens do plantel!

Impossível não falar em mais uma arbitragem absolutamente desastrada, com uma quantidade absurda de decisões anti-Benfica! Mais de metade das faltas marcadas contra o Benfica não existiram... e creio que praticamente todos os jogadores do Benfica foram amarelados!!! O 3.º golo acabou por ser uma daquelas situações, onde o tiro saiu-lhes pela culatra, pois não marcaram a falta óbvia sobre o Mário Freitas, e depois com as bancadas e os jogadores ainda a protestar não tiveram coragem de marcar a falta do Patias...!!!

Agora, é importante o Chaguinha estar disponível para a Ronda de Elite, mesmo sem o ritmo desejável, até porque parece-me que temos outros jogadores com toques ligeiros... ainda hoje, o Fernando, o Juanjo e o Brandi assustaram, espero que tenha sido mesmo, só o susto!

“12 anos não são 12 dias”

"Permitam-me que comece a minha intervenção por agradecer a vossa hospitalidade, a vossa dedicação, o vosso trabalho.
É um orgulho estar aqui. É um orgulho poder associar-me à inauguração da nova Casa do Benfica em Vendas Novas, sabendo de antemão todo o esforço que foi necessário da vossa parte.
Acreditem que sempre acompanhei o trabalho que aqui foi feito. Trabalharam durante muitos fins de semana. Prescindiram do vosso tempo com a família, contribuíram com o vosso trabalho para se poder chegar aqui.
Quero, por isso, agradecer ao presidente da Casa, José Penedo, não apenas o trabalho como também a capacidade que teve de motivar todos à sua volta.
Há uma imensidão de gente que diariamente trabalha para o SL Benfica e que raramente tem o reconhecimento que merece. E esta é uma nota que aqui queria deixar, porque sou testemunha desta realidade, e sou grato – enquanto presidente do SL Benfica – por poder beneficiar do empenho e da entrega de tantas e tantas pessoas.
E é por isso que a vossa dedicação deve ser destacada e reconhecida, porque muito do sucesso e da recuperação do Sport Lisboa e Benfica passou pelo esforço diário que sempre colocaram na defesa e no crescimento do Clube. A maior parte das vezes é um trabalho invisível, mas fundamental para termos conseguido chegar onde chegámos.
Quem me conhece sabe que sempre coloquei as Casas do Benfica como uma das prioridades da nossa estratégia, porque é da soma das muitas Casas do Benfica espalhadas pelo país que conseguimos manter a dinâmica de crescimento de um clube que é nacional, que une o país, que se afirma como símbolo de Portugal em todo o mundo.
Gostava também, nesta altura, de dar conta da presença nesta sala do meu amigo, e director da Central de Cervejas, Eng.º Nuno Pinto Magalhães e da sua equipa.
E permitam-me, aproveitando a presença deles, que deixe aqui uma nota pública de agradecimento à Central de Cervejas. Tem sido um parceiro estratégico do Benfica e um pilar fundamental no projecto de desenvolvimento das novas Casas do Benfica. Sem eles, teria sido muito mais difícil chegar aqui.
Também é justo referir – e a Central de Cervejas fará essa justiça – que o Benfica valoriza os seus parceiros, que o Benfica trabalha diariamente no sentido de que eles possam rentabilizar o seu investimento. No Benfica, tratamos bem quem nos trata bem!
Quando eu visito as Casas do Benfica, em Portugal ou no estrangeiro, e faço-o com muita frequência, há uma mensagem clara que faço questão de passar:
O Benfica não é, nem está, em Lisboa. O Benfica está onde estiverem os seus Sócios e adeptos, e a vossa presença nesta sala é o melhor exemplo disso mesmo!
O Clube mudou muito na última década. Ao contrário do que era prática no passado, o Benfica pensa a médio e longo prazo, e isso tem sido fundamental e um factor diferenciador que explica a nossa recuperação enquanto clube e enquanto referência a nível global.
Quando olho para esta sala, descubro aquilo que o Benfica tem de melhor: os seus Sócios e adeptos. Sem vocês, nada disto faria sentido. Sem vocês, seguramente, não estaríamos aqui hoje.
Nunca fui – enquanto presidente do Benfica – nem demagógico, nem ligeiro. Como em tudo na vida, tem de haver ambição, mas, ao mesmo tempo, equilíbrio e bom senso nas decisões. Por isso e por outras coisas, conseguimos trazer o Benfica até aqui. E há uma coisa que quero deixar bem clara para todos os Benfiquistas: entre a demagogia e a realidade, vou sempre decidir com seriedade e pragmatismo. Decido sempre em função do interesse e do benefício do Clube.
A vida do Clube está bem acima de qualquer visão de curto prazo, porque o curto prazo já significou – num passado ainda recente – o princípio do fim. E isso não quero, nem vou permitir que se repita.
Estamos a desenvolver a nível da Formação e da equipa B um trabalho fantástico. Estivemos muitos anos à espera de uma mão-cheia de jovens portugueses com o talento e a capacidade daqueles que hoje temos.
Já temos jovens na nossa equipa principal, muitos outros na equipa B, enormes talentos nos escalões de Formação, continuamos a dominar a lista de presenças nas selecções jovens nacionais. Ainda nesta semana foram convocados 10 jogadores do Benfica para a selecção sub-19, e tudo isto fruto do trabalho de muitos e muitos anos no Caixa Futebol Campus.
Este é o rumo, é por aqui que vamos, e tenho a certeza de que a médio e longo prazo vamos ser reconhecidos pela opção tomada.
Mas apostar nos jovens não significa esquecer os símbolos, ou dispensar a experiência dos jogadores que sentem a responsabilidade de vestir esta camisola. A responsabilidade de transmitir aos mais novos o que é o Benfica, o peso que deve significar chegar ao Clube.
Temos de valorizar os que sentem e os que passam a mística do Benfica. Temos de defender os nossos, principalmente quando os “nossos” têm 12 anos de casa, a braçadeira de capitão e a ambição de um jovem acabado de chegar!
Quero deixar uma palavra de admiração em relação ao carácter e à história de Luisão no Benfica. 12 anos não são 12 dias. Se há jogador que acompanhou a mudança e a transformação do Benfica, esse jogador é Luisão, testemunha única do Clube que encontrou quando aqui chegou e do Clube em que o Benfica se transformou!
Uma nota final: Nada na vida se consegue no imediato ou por um qualquer acaso. O que se consegue sem estratégia ou sem mérito também se perde com a mesma rapidez. Os resultados só podem ser duradouros quando são estruturados e quando os seus alicerces são sólidos. É disso que temos tratado de fazer no Benfica.
É disso que vocês trataram de fazer aqui em Vendas Novas!
Obrigado a todos!
Viva o Benfica!"

El Benfica, primer club 'hiperconectado': Estadio, plantilla y seguidores

"El club de fútbol portugués dispone de su propio data center, monitoriza hasta las horas de sueño de los jugadores, utiliza pantallas led sensorizadas como paredes y aprende de sus fans analizando las redes sociales

Con 14 millones de fans en todo el mundo, 120 jugadores, un estadio con 65.000 asientos y 500.000 suscriptores en su canal de televisión, parece lógico que la tecnología forme parte de la estrategia de negocio del Benfica. Pero no es habitual encontrar un equipo de fútbol con una visión tecnológica integral que aporte soluciones tanto a la infraestructura como a los jugadores y los seguidores. Este club conectado hasta tiene su propio centro de datos (data center), en colaboración con Huawei, para controlar desde casa toda la información que gestiona, como las personas que hay en el campo durante un partido o las horas que ha dormido cada deportista

La razón de este interés por la tecnología reside en que el equipo directivo del club portugués no cuenta con experiencia previa en el fútbol. «Venimos de mundos distintos y hemos intentado traer a este negocio la visión de otros sectores», afirma a INNOVADORES el CEO del Benfica, Domingos Soares de Oliveira, que ha participado esta semana en el Huawei CIO Forum and Network Congress celebrado en Lisboa. Admite que «seguro que hay clubes más avanzados en niveles más específicos, por ejemplo, en CRM, pero nuestra visión integrada es única». Y es que el equipo ha abordado con tecnología los tres puntales del fútbol: el campo, el jugador y el fan.

Para abordar el primer foco de interés, las infrestructuras, el club ha firmado un acuerdo con la multinacional china con el fin de mejorar las conexiones del Estádio da Luz, en Lisboa, a través de WiFi de alta densidad. «Ahora nuestros seguidores pueden interactuar con nosotros mientras disfrutan del partido», indica Soares de Oliveira. Pero aún hay más. En su afán por aprovechar toda la información disponible en el campo, el Benfica ha abierto, con la tecnología de Huawei, su propio centro de datos modular en sus instalaciones. «Podríamos haberlo subcontratado, pero preferimos tenerlo en casa con la ayuda de un proveedor, que depender de un sistema que esté fuera de la ciudad o del país», explica. «No hay ningún club en Europa que tenga una infraestructura así», añade.

El segundo grupo al que el Benfica aplica la tecnología son sus deportistas. A través de sensores, el equipo monitoriza a los jugadores y, con sistemas de aprendizaje automático, se perfilan estrategias más personalizadas. También trabaja en el análisis de vídeo para detectar los puntos fuertes y los débiles de cada uno. Y hasta controla en tiempo real las horas que duermen para que, al día siguiente, el entrenador pueda diseñar sesiones adaptadas a su descanso.

El club ha creado una habitación interactiva donde cada pared consiste en una pantalla LED sensorizada. Esta instalación sirve para «controlar todo lo que el jugador hace a nivel físico, pero también la evolución de la calidad del pase o del disparo a puerta». La información se envía al entrenador y al preparador físico y, con el paso del tiempo, el nivel de dificultad se va incrementando para controlar su progresión.

El Benfica también busca satisfacer a sus seguidores. En este sentido, por ejemplo, ha desarrollado una plataforma de vídeo en streaming donde retransmiten sus partidos. Ahora el club se encuentra en mitad del proyecto Benfica Fans, donde está aprendiendo todo sobre sus aficionados a través de las redes sociales (como sus intereses o jugadores preferidos) para, en el futuro, ofrecerles información personalizada y abrir nuevas vías de negocio."

A propósito de Luisão

"Aos 34 anos, 12 dos quais passados de águia ao peito, Luisão é a grande referência do balneário do Benfica no século XXI. É preciso recuar às décadas de oitenta e noventa do século passado para encontrar, no universo encarnado, jogadores com pelo menos quatro títulos nacionais no currículo, os mesmos conquistados em Portugal pelo girafa.
Estabelecida a importância referencial de Luisão, há que assinalar, também, a relevância que assume para o Benfica a sua prestação dentro das quatro linhas, pela liderança que exerce, pela experiência que aporta, pela estabilidade que oferece. No entanto, como qualquer outro jogador, também Luisão tem períodos de forma melhores e piores. E, porque já tem 34 anos, é quase inevitável que se associem os momentos de menor fulgor à veterania. Trata-se de uma prática injusta, diga-se desde já, porque se descrimina pela idade, quebrando a igualdade de tratamento que todos merecem. Mas Luisão deve saber conviver com esta realidade, com a sabedoria dos anos, recorrendo a exemplos práticos muito significativos. Quantas vezes foi decretado o fim da carreira de Paolo Maldini? E de Costacurta? E de Baresi? E se pretendermos exemplos mais actuais, podemos repescar a polémica em torno de John Terry, dois meses mais velho que Luisão, ou mesmo as dúvidas sobre Ricardo Carvalho, esteio, aos 37 anos, da Selecção Nacional na caminhada para o Euro-2016...
Em suma, estas coisas valem o que valem e não há registos de os bilhetes de identidade correrem. Cada jogador, novo ou velho, deve ser apenas julgado pelo rendimento que tem. E há um dia em que todos arrumam as botas."

José Manuel Delgado, in A Bola

Cães de loiça

"As matilhas andam furiosas. Ladram por tudo e por nada, mas sempre na mesma direcção. Tentei entender o porquê de tanta raiva, de tanto sentimento de inferioridade, de tanta necessidade de protagonismo à custa do SL Benfica e parece-me que cheguei a uma conclusão.
Não é de hoje que os anti-Benfica ladram, mas nos últimos tempos o volume e a frequência dos seus latidos é maior. Rosnam quando nos vêem no Marquês, coçam-se todos quando subimos uma e outra vez à varanda da Câmara Municipal a festejar os êxitos do Futebol, ladram furiosamente quando percebem que trazemos nas camisolas o nome de uma das mais importantes empresas de aviação do mundo, uivam quando conquistamos títulos uns atrás dos outros - em todos os escalões - no Basquetebol, no Voleibol, no Atletismo, no Futsal ou no Hóquei em Patins. Só abanam o rabinho de contentamento quando falam de Andebol, mas até essa pequena alegria está quase a terminar.
De vez em quando, numa jornada em que as coisas nos correm menos bem, correm para as suas almofadas em cima dos sofás a fingir que estão satisfeitos, mas até esse prazer é artificial e efémero nas suas vidas. Quando se saciam, caem na realidade e percebem que nada ganharam. E continuam a sua busca incessante pelas nossas derrotas e pelos nossos desaires para se sentirem vivos.
Foi por ver essas pobres matilhas a correr em círculos e a pular de contentamento com um ou outro dia menos bom do SL Benfica que cheguei a uma simples conclusão. Sabem por que razão ladram as matilhas? É fome. Nem um mísero osso lhes deixamos para roer.
E é assim que temos que continuar, para que uivem e ladrem até perderem as forças."

Ricardo Santos, in O Benfica

Isaías

"Perfil:
Um jogador muito popular, mas também um excelente profissional. É desta forma que os adeptos recordam Isaías, um médio ofensivo brasileiro que se destacou no Futebol português e marcou uma geração no Benfica dos anos 90. Foi ao serviço do Glorioso que fez grande parte da sua carreira (1990 a 1995) e deixou o seu nome ligado a históricas conquistas, como os dois Campeonatos Nacionais (1990/91 e 1993/94) e da Taça de Portugal (1992/93).
Chegou a Portugal para representar o Rio Ave em 1987/88, passou pelo Boavista até ingressar no Benfica. Sob a égide de Eriksson sagrou-se Campeão Nacional logo na primeira época ao serviço do Benfica. Marcou cinco golos em 24 jogos na 1.ª Divisão em 1990/91.
Em 1993/94 o Benfica, treinado por Toni, voltou a sagrar-se Campeão Nacional. Para este título foi muito importante a dupla João Pinto e Isaías. O brasileiro fez uma época em cheio e em 26 jogos para o Campeonato apontou 13 golos.
Entre os muitos momentos que viveu de 'águia ao peito' está na memória dos adeptos um fantástico golo, na Luz, frente ao Sporting em 1993/94, os dois golos apontados no célebre 3-6 em Alvalade ou o tento frente ao Parma na mesma época. Contudo, a noite mais espectacular terá sido a de Highbury Park, na Liga dos Campeões, em 1991/92, na vitória frente ao Arsenal em Londres (1-3, após prolongamento). Isaías bisou e Kulkov marcou o terceiro tento. Ao todo o brasileiro marcou 71 golos em 178 jogos oficiais no Sport Lisboa e Benfica.
Após deixar o Clube, ainda jogou em Inglaterra no Coventry City, tendo regressado a Portugal para representar as cores do Campomaiorense."

José Pedro Verças, in O Benfica

À Benfica

"Enquanto a equipa de Futebol, com todas as transformações ocorridas na pré-temporada, atravessa ainda um natural período de adaptação ao seu novo paradigma, as modalidades do Benfica evidenciam já, de forma bem clara , a matriz triunfante que caracterizou toda a época passada.
Vejamos: em jogos do Campeonato, nas cinco principais modalidades de pavilhão,os 'encarnados' contam neste momento com a impressionante cifra de 33 vitórias em 34 jogos realizados. A única derrota veio do Andebol, e de uma partida disputada no Porto. Não constando o Carcavelinhos de nenhum dos Campeonatos, diga-se que no Hóquei já vencemos em Viana, goleámos o Sporting (9-0), e ganhámos ao Barcelos; em Basquetebol vencemos o FC Porto; em Futsal ganhámos ao Fundão, ao Sporting e ao Belenenses; em Andebol triunfámos ante o Madeira e o ABC; e em Voleibol ganhámos em Espinho e nos Açores.
Estes números não nos surpreendem, tendo em conta a extraordinária qualidade das nossas equipas. Com jogadores com passado na NBA no Basquetebol, com titulares da selecção espanhola no Hóquei, com a espinha dorsal das equipas campeãs de Futsal e Voleibol, e com uma aposta declarada em jovens talentos no Andebol, o Benfica apresenta-se como forte candidato a ganhar todas as provas nacionais em que participa, tendo inclusivamente fundamentadas ambições europeias em algumas das modalidades referidas - todas elas objecto de participação internacional. Esta reiterada força do nosso ecletismo merece que enchamos os pavilhões. Merece um apoio incondicional de todos os Sócios e adeptos, pois o Benfica é mais, muito mais, do que Futebol."

Luís Fialho, in O Benfica

Luzes e crescimento

"Um dado novo, mas que começa a ser uma constante na realidade financeira do Sport Lisboa e Benfica: as contas 2014/15 apresentadas situam-se, novamente, em território positivo, abandonando sustentadamente a linha vermelha e o terreno negativo. Tudo isto, deve sublinhar-se, num cenário de queda do financiamento bancário e de forte instabilidade financeira a nível nacional.
No período entre 30 de Junho de 2014 a 30 de Junho de 2015, a Benfica SAD obteve um lucro de 7,1 milhões de euros, sendo o segundo ano consecutivo em que se obteve um resultado positivo. Uma marca só possível com dois factores diferenciados de gestão: a cuidadosa gestão desportiva e uma ousada estratégia de apostas lucrativas extra-campo.
No fundo, com Luís Filipe Vieira, continua o mesmo paradigma, facilmente demonstrável através das contas: o Benfica não é apenas os jogadores e o que se passa nas quatro linhas. Só assim se explica o crescimento das receitas de merchandsing e da BTV, o que em grande medida justifica o facto de os resultados operacionais ascenderem a 102 milhões de euros.
Esta dupla dimensão de uma estratégia de gestão sólida permitiu, finalmente, duas incríveis proezas nos tempos que correm e que merecem ser do conhecimento da Nação Benfiquista: não só o passivo manteve a sua trajectória descendente (-19,4 milhões de euros) como se conseguiram, novamente, capitais próprios positivos, imagem global e fiel de uma estrutura saudável e em que investidores e adeptos podem, sem margem para dúvidas, confiar.
Estamos no bom caminho!"

André Ventura, in O Benfica