domingo, 4 de outubro de 2015

O Sebastião ainda não apareceu!!!

E do nevoeiro não apareceu o D. Sebastião, apareceu mais um Palhaço, já tínhamos que aturar vários, mas aparentemente o Presidente do União também tem jeito para a graçola... Aliás começo a pensar, que para ser Presidente de um Clube da I Liga, ser Palhaço, faz parte dos requisitos!!!

Pois bem, o União, para ganhar mais dinheiro à custa dos Benfiquistas, muda o jogo para a Choupana, local recorrentemente afectado pelo Nevoeiro, que já obrigou ao adiamento de vários jogos, isto porque o outro Estádio de jeito, nas redondezas, apesar de ser construído e remodelado com dinheiros públicos, é propriedade privada, e o Marítimo está de relações 'cortadas' com o União...!!!
Como já era previsível, à hora do jogo, a visibilidade era nula, esperou-se uma hora, e nada, jogo adiado... As estradas de acesso ao Estádio, tiveram encerradas durante grande parte do dia, tais eram as condições de visibilidade...
Em condições normais, o jogo seria disputado no dia seguinte, mas o Benfica tem 10 jogadores convocados para as suas respectivas Selecções, sendo que 6 são titulares, e outros 2 são os primeiros a saltar do banco, e as regras internacionais não permitem que os jogadores disputem jogos na Segunda-feira... E qual é a conclusão do Palhaço do União?!
 "Não percebo porque o Benfica não quis o jogo na segunda-feira."!!!
Não sei se as declarações foram feitas como Presidente do União, sócio dos Corruptos, ou membro do Sindicato dos Palhaços, mas teve graça...!!!

Não vai ser fácil encontrar uma data, entre a Liga, a Champions, a Taça de Portugal e as Selecções, as datas disponíveis são poucas ou nenhumas...Vamos aguardar...

Nélson Semedo

"Acredito que o Nelsinho, com a sua humildade e a sua dedicação ao trabalho, vai ser um dos grande defesas-direitos da Europa

1. O dia de hoje é um dia singular. É dia de eleições legislativas e todos os grandes do futebol português realizam os seus jogos. Pela primeira vez, desde a entrada em vigor da actual Constituição da República, e, logo, da democracia representativa em Portugal, os principais clubes do nosso país jogam no dia das eleições. Sabemos que a combinação entre o calendário interno e o internacional assim o possibilita. Mas, em rigor, nem determina, nem exige. Parece que também o futebol está sujeito a 'vinculações externas'. Mas importa votar. Já que, de verdade, o voto é a 'arma do povo'. A minha geração ganhou a maioridade cívica antes da maioridade jurídica. Votei em 1975 para a Assembleia Constituinte sendo menor em termos de lei civil. E nunca deixei de exercer este direito conquistado. Em todas as eleições. Todas mesmo. É o que farei hoje. Adaptando o horário do voto com o horário dos jogos. E sabendo que a noite eleitoral apagará totalmente o respaldo dos jogos da Liga. E que o voto é mesmo a 'arma do povo'. Hoje como há quarenta anos.
2. Na quarta-feira passada, vivi um dia bem especial em Madrid. Foi, de verdade, um dia com imenso prazer. Mas, sou sincero, com instantes de dor. Aqueles incidentes com as tochas não são nem toleráveis, nem admissíveis. A palavra tristeza tomou conta de nós como bem expressou, ainda no estádio, o Presidente do Benfica. Vamos ao prazer. Na realidade, ao duplo prazer. Ao princípio da tarde, vibrei com a vitória dos nossos jovens no jogo da segunda jornada da Youth League. Foi uma vitória sofrida e merecida. E alguns deles mostraram a qualidade para, a curto prazo, serem uma opção séria para a equipa principal. Renato Sanches, Diogo Gonçalves ou João Carvalho, entre outros - como o Hildeberto Pereira ou o João Lima -, são a 'prova provada' que a formação 'vale a pena' e merece efectivas oportunidades. A equipa técnica liderada por João Tralhão sabe bem que esta liga jovem já é uma montra europeia. Bem o percebi na cidade desportiva de Madrid ao ver - e aí ser questionado! - por alguns olheiros de clubes de referência do futebol europeu. Este foi o prazer do princípio da tarde. Uma vitória por 2-1! E como sonho que à noite, no Vicente Calderón, se repetisse o resultado!
3. E o sonho concretizou-se. Um Benfica personalizado venceu o forte Atlético de Madrid. Foi uma noite de prazer e de orgulho benfiquista. Foi uma noite em que houve instantes de dificuldades e momentos de inspiração. Foi uma noite em que os mais 'velhos' mostraram aos 'mais novos' que, com personalidade e fé, se ultrapassam todos os obstáculos. Foi uma noite em que Júlio César guardou e Gaitán brilhou. Foi uma noite em que Jonas saudou, uma vez mais, o talento de Gonçalo Guedes. Foi uma noite em que o 'eu' e o 'tu' suscitaram o 'nós'. Foi uma noite de parceria perfeita entre Rui Vitória e a equipa. Foi uma noite bem preparada e, a partir dela, queremos acreditar que é possível conquistar os três pontos em cada jogo. Interno e externo. Ou seja, em todas as competições. Como já hoje, no emprestado Estádio da Choupana, frente ao União da Madeira. Seria uma semana de sonho e de muito, mas muito, prazer!
4. Para Nélson Semedo foi uma semana de sonho. Para recordar na sua história pessoal. Há cerca de quatro anos, o Meu Bom Amigo, Victor Coelho, então Presidente do Sintrense, um grande ortopedista, desafiou-me para ir ver um jogo do clube e para analisar, em pormenor, dois jovens jogadores que estavam a ser observados por clubes europeus e, em particular, o Benfica. Gostei de um deles. E voltei a ver jogos do Sintrense que era, na altura, bem comandado por Luís Loureiro. E voltei a gostar do Nélson, do Nélsinho! O Benfica antecipou-se e contratou-o. Em boa hora. Acaba de ser convocado para a nossa principal selecção. E acredito que, com a sua humildade e a sua dedicação ao trabalho, vai ser um dos grandes defesas direitos da Europa. Rui Vitória acreditou nele e deu-lhe a oportunidade na Supertaça. Agarrou-a. O talento já se sentia em Sintra. O que mostra que há talento que a observação técnica nacional não detecta. Nélson Semedo chega à selecção principal sem qualquer convocatória em selecções jovens. Rui Vitória e Fernando Santos são dois treinadores marcantes para aquele jovem que fez toda a sua formação no Sintrense. E, agora, já tem muita gente do futebol europeu a olhar para ele. De Sintra ao Mundo é um instante. Sorte e trabalho. Talento e humildade. Parabéns, Nélson Semedo!
5. O Football Leaks está a provocar um abalo 'sísmico' no futebol português. E a suscitar as atenções do mundo desportivo. Basta olharmos para os principais jornais europeus, generalistas e desportivos, para percebermos que os documentos confidenciais revelados vão determinar alterações a alguns relatórios e contas de alguns clubes. Acredito que algumas Ligas, com mais poderes de controlo que a nossa, vão ler os documentos com muita atenção. E acredito que a nossa Comissão de Mercados de Valores Mobiliários vai confrontar informações prestadas com as informações agora 'chegadas'. Que a divulgação embaraça é indiscutível. A sorte, neste momento, é que agenda mediática está concentrada, e bem, nas eleições legislativas de hoje! É a política a 'defender' o futebol!
6. Há quarenta anos, o primeiro jogo, após as importantes eleições para a Assembleia Constituinte, foi no velho Estádio José Alvalade. Um Sporting-Benfica. Terminou com um empate, com os golos de Fraguito e Diamantino! É, tão só, uma recordação. De uma época desportiva em que ambos os clubes tinham reatado relações! Mas bem sabemos que o mundo é feito de mudanças."

Fernando Seara, in A Bola

Em nome do jogo

"Uma semana rica, a desfiar em interrogações. Que são nada mais nada menos do que reflexões.
1. Até quando permanecerá esta vontade de os 'adeptos' (??!!)se fazerem notar pelas piores razões num estádio de futebol e prejudicarem a reputação (e o interesse e, eventualmente, o percurso desportivos) dos clubes que 'apoiam'? Até quando se conservará o laxismo na regulamentação desportiva, que tornou cada vez mais difícil (tornando ilícitos de perigo em ilícitos de resultado) a censura jusdisciplinar para as hipóteses mais graves? Até quando é possível adiar um 'plano de erradicação' da violência (à inglesa), ao invés de se gastar tanto dinheiro em missões de 'acompanhamento' de claques absolutamente alheias à ordem pública e à preservação da integridade física? Esta semana Benfica e Belenenses já sofreram, nas competições europeias, com este alastrar que não pára. Veremos o que ainda vão sofrer.
2. Até quando se conservará esta descoberta diária de informação sobre contratos, transferências, cláusulas, arquitecturas financeiras, negociações, intervenção de 'empresários', incumprimentos e auditorias (e o mais que haverá) através do Football Leaks (alojado na Rússia)? Até quando será esta intolerável revelação de matérias reservadas para que se obriguem as (várias) autoridades a, para além de averiguar até ao limite a autoria, sindicar a veracidade e a legalidade das operações jurídicas e das comunicações oficiais feitas no mundo do futebol? Até quando é possível postergar o ajustamento dos procedimentos de regulação e supervisão da actuação dos administradores/colaboradores dos clubes/sociedades, dos 'agentes' e dos 'comissionistas' ?
3. Até quando se manterá a ignorância sobre a necessidade de regular na lei estatal e nos instrumentos desportivos o processo negocial de contratação (e renovação contratual) dos atletas e treinadores, nomeadamente para adequar as exigências de actuação leal e conforme à boa-fé às especificidades desse processo negocial?
4. Até quando se preserva esta espécie de paz podre e guerra encapotada entre os clubes nacionais e os dirigentes de topo da Federação Portuguesa de Futebol, mesmo quando há mecanismos para sanar, corrigir e sancionar os comportamentos ocorridos nos corredores e nos estádios? Talvez até ao momento em que todo este edifício caia como um castelo de cartas, em prejuízo daquilo que é a base de tudo o resto: a paixão pelo jogo. Demasiado tarde."

As receitas das apostas desportivas on line

"1. A Portaria n.º 314/2015 de 30 de Setembro, fixou o modo de repartição do montante de 37,5 % do imposto especial de jogo online, ou seja, a parte que é receita do desporto.
2. Os destinatários dessa receita são determinados a partir do tipo de competição desportiva objecto das apostas. Em todas as competições ou provas desportivas que não tenham a resposta específica, a regra é: 85 % para os clubes ou sociedades desportivas ou, quando aplicável, para os praticantes que não pertençam a qualquer destes, e 15% para a correspondente federação desportiva, para promoção da modalidade.
3. Quando as apostas incidirem sobre as competições e provas desportivas da liga profissional ou sobre as competições e provas às quais as sociedades desportivas e os praticantes possam ter acesso por via daquelas, a repartição é a seguinte: 85 % para as sociedades ou, quando não existam, para os praticantes, participantes em competições e provas organizadas pela Liga e 15% para a Liga, para promoção da modalidade.
4. Por outro lado, se forem sobre todas as competições ou provas em que participem as selecções, a receita é atribuída, na íntegra, à correspondente federação para promoção da modalidade.
5. Se as apostas forem efectuadas sobre as competições multidesportivas em que possam participar missões portuguesas da responsabilidade do Comité Olímpico de Portugal, do Comité Paralímpico de Portugal ou da Confederação do Desporto, o montante é atribuído na íntegra à respectiva entidade responsável, para a organização, despesas das missões e programas de preparação."

José Manuel Meirim, in A Bola