sábado, 3 de outubro de 2015

13.ª Supertaça

Benfica 79 - 42 Barcelos
30-7, 15-12, 19-11, 15-12

Já era esperado um jogo fácil, o Barcelos sem o Nuno Oliveira e o Lonkovic será sempre muito mais fraco.
O Benfica entrou concentrado, e sem relaxar, assim se explica a diferença brutal logo de entrada... Deu até para gerir os minutos de todos os jogadores.
Duas notas: os 0 pontos do Mário Fernandes em 20 minutos, com 2 lançamentos tentados. O Mário às vezes exagera no 'passe'...; e as faltas 'sacadas' pelo Nuno Oliveira nas penetrações... era bom que o Cook, perceba que também deve fazer movimentos parecidos.

13.ª Supertaça, 4.ª consecutiva, 11.º título consecutivo!!! É esta a história recente do Basket do Benfica... e que seja para continuar.


6.ª Supertaça

Sp. Espinho 0 - 3 Benfica
23-25, 17-25, 14-25

Sexta Supertaça, quinta consecutiva. Esta estatística ilustra bem o domínio do Benfica da modalidade nas últimas épocas. Mesmo com muitas alterações no plantel em relação à época anterior, o Benfica voltou a vencer...
Isto apesar da boa replica do Espinho no 1.º Set. Parece-me mais forte o plantel do Sp. Espinho desta época, em relação ao último ano.

O Dr. Gaspar voltou a fazer um grande jogo, o Renan está melhor jogador (em relação à primeira passagem pela Luz), e o João Oliveira está a evoluir...

Pleno

Benfica 6 - 1 Dobovec

A qualificação já estava garantida para as duas equipas, estávamos a jogar em casa do adversário, mas éramos favoritos, e provámos isso dentro das quatro linhas...

Não somos cabeças-de-série no sorteio da Ronda de Elite, se sair novamente o Ekonomac (Sérvia) fico descansado, mas com o Inter (Esp), o Kairat (Caz) ou o Karagandy (Caz) temos que organizar a Ronda de Elite na Luz, e mesmo assim não será fácil... Sorteio dia 14 de Outubro, jogos em Novembro, 10 e 15.

Evolução nítida...

Benfica 33 - 27 Águas Santas
(17-14)

Mais um teste ultrapassado com distinção. Recordo que este Águas Santas, já venceu em Braga, e ainda a semana passada perdeu somente por 2 golos com o Sporting...
Jogámos quase sempre bem, a excepção foi o final da 1.ª parte, mas mesmo assim senti sempre o jogo controlado... Cinco jogos, cinco vitórias.
Destaco a evolução do Uelington, que neste momento fisicamente está muito melhor, mais móvel, é de facto uma contratação que vai fazer a diferença. Ofensivamente, envolvemos pouco o Pivot, é verdade que os critérios dos árbitros com os Pivot's do Benfica são sempre muito 'estranhos', mas temos que usar mais o Pivot, até para libertar os nossos rematadores de longa distância...!!! Defensivamente, estamos a defender melhor, principalmente a defesa na zona central, ao Pivot adversário, algo que nos primeiros jogos da época, praticamente não existia!!!
Na Quarta, jogamos no antro da Corrupção. Será teoricamente o recinto mais difícil da época, portanto será mais um excelente teste, para perceber o que esta equipa nos pode oferecer...

Alguém tinha que pagar as favas !!!

Benfica 10 - 0 Braga

Parece que o Braga teve que pagar as favas, pelo desaire da semana passada... o problema é que a Supertaça já foi!!!


PS1: Parabéns às meninas do Hóquei em Patins, que esta tarde conquistaram a Supertaça, vencendo a Académica por 5-0 (Inês Vieira, Macarena(2), Marlene(2)). Mesmo com algumas saídas, a equipa parece querer manter o nível... e a Macarena já marca!!!
PS2: As nossas meninas do Polo Aquático não conseguiram repetir a surpresa da Taça de Portugal, e acabaram por perder a Supertaça (13-7) para o Fluvial Portuense que era o favorito.

Mau

Benfica B 1 - 2 Mafra
Andrade


Jogámos mal, os jogadores pareciam cansados, o jogo a meio da semana em Chaves, onde jogámos 45 minutos com 10, e jogo da UEFA Youth League, deixaram marcas... O Benfica tem estado pouco atento a estes pormenores, mas este jogo podia ter sido adiado para Segunda-feira...

Jogámos contra uma equipa manhosa, que usou e abusou do anti-jogo, com a habitual complacência do apitador... Mas temos que jogar melhor. Não percebi como é que o Dino não foi substituído!!!

O 6.º Violino

"Na última assembleia do Sporting, o seu presidente varreu definitivamente os "obstáculos da educação e do decoro", linda expressão de Jane Austen que vem aqui a calhar por se tratar de uma romancista inglesa do século XIX, morta e enterrada e, por isso mesmo, imune a qualquer tipo de ameaça como as que já pendem sobre cidadãos que se atrevam a 'meter-se' com este Sporting. A Bruno de Carvalho, no seu afã de reinterpretações, só lhe falta mesmo atribuir a si próprio, por unanimidade e aclamação, o título de o 6.° Violino da história do clube. Ele dispensará até a unanimidade. A aclamação é que não.
Como os outros presidentes dos grandes não passam cartão a nada do que o presidente do Sporting diga, a sua próxima actuação, à falta de troco, está marcada para um programa de televisão onde se debaterá, taco a taco, com alegados facínoras do 'comentadorismo' nacional. Vai de vento em popa, vai.
Na justificada euforia que se seguiu à vitória sobre o Benfica, o presidente do Porto disse que a equipa de Lopetegui "dificilmente" voltaria a perder pontos. Nem uma semana se teve de esperar para vermos o Moreirense tirar dois pontos à mesma equipa que "dificilmente" voltaria a perder pontos segundo o juízo do seu presidente. Pinto da Costa também disse que Maxi Pereira não trocou o Benfica pelo Porto "por dinheiro". Claro que não, toda a gente sabe que foi por amor. Aliás, é por causa destas coisas que o futebol arrasta multidões.
Da exposição do contrato de Jorge Jesus ressalta a atribuição de um prémio monetário para o treinador dando-se o caso de o Sporting ganhar a Taça da Liga que, afinal, será mais importante para o Sporting, que se recusava a ganhá-la, do que para o Benfica, que já ganhou uma mão-cheia mas não lhe atribui valor que justifique qualquer prémio para o treinador. Sabem-se estas coisas todas agora graças à Football Leaks, organização moderna que se tem encarregue da nobre tarefa de desmascarar intrujices a uma velocidade bem superior do que aquela que servia, noutros tempos, para se apanharem mais depressa mentirosos do que coxos.
O Benfica jogou muito bem em Madrid e ganhou o seu primeiro jogo fora da temporada. Amanhã joga com o União da Madeira e convém-lhe muito voltar a ganhar. Cometer proezas na Liga dos Campeões é uma delícia. Ah, mas o campeonato... o campeonato é que é."

Crédito recuperado

"A última semana foi, sem dúvida, a melhor de Rui Vitória no comando do Benfica. Os encarnados conseguiram o primeiro triunfo da época num jogo de grau de dificuldade elevado - e logo em Madrid, para a Liga dos Campeões -, depois de ganharem, de forma eloquente, a partida com o Paços de Ferreira, o que permitiu, desde logo, que o treinador começasse a recuperar a confiança dos adeptos. Vitória superou obstáculos, contornou os primeiros focos de tensão e até passou a adoptar um discurso mais ambicioso, como aconteceu na véspera do duelo ibérico.
Contas feitas, o Benfica aproximou-se dos rivais intramuros e deu um passo quase decisivo para a qualificação na Liga dos Campeões. Mas, nesta semana de sonho, Rui Vitória conseguiu ainda mais, muito mais, face ao protagonismo atingido pelos dois jovens da ala direita recrutados à equipa B. Nélson Semedo confirmou todo o seu valor, e até foi chamado à Selecção Nacional, enquanto Gonçalo Guedes 'explodiu' e assumiu-se como uma opção credível para substituir o lesionado Salvio."

A garganta funda do futebol português

"Marcou a história do jornalismo e a história da América. O caso, ocorrido nos anos 70, do século passado, ficou conhecido pelo nome de Watergate e teve na origem a investigação de dois jornalistas do Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein, que levou à demissão do presidente Nixon. Para a época, tornou-se num caso emblemático, para todos os jornalistas que estavam a começar a profissão, como era o meu caso. Recordo-me de que, na altura, surgiram muitas discussões entre os jornalistas sobre a ética de receber informações de uma fonte que se protegia sob o nome de garganta funda, em inglês, deep throat. Havia quem considerasse que por detrás da informação e do informador poderiam haver interesses particulares e que tais interesses poderiam distorcer as provas, os factos, a realidade.
A história veio a dar razão aos jornalistas do Washington Post, que sempre procuraram cruzar as informações que recebiam e tratá-las com um critério profissional de interesse público. Muitos anos se passaram. Os jornais mudaram muito e os jornalistas também. Porém, há questões que não mudam. 
Recentemente, surgiu uma versão moderna do Watergate, no chamado Wikileaks, uma organização sediada na Suécia, liderada por um ciberativista, Julian Assange e que publica informações e documentos confidenciais particularmente sensíveis para empresas e governos. E, agora, surge-nos, do mais fundo da escuridão do mundo informático, um novo garganta funda que nos traz um conjunto de informações reservadas e até confidenciais sobre o mundo dos nossos principais clubes de futebol.
Como a maior parte das notícias, não diria comprometedoras, mas, no mínimo, desconfortantes, recaem sobre um clube, em especial, o Sporting, surgiu de fonte leonina a apreciável suspeita de que o Football Leaks é, apenas, e só, um instrumento de ataque ao Sporting e ao seu presidente, através de uma acção ilegal de espionagem informática.
E de novo se coloca a questão: neste caso, que posição devem ter os jornais e os jornalistas? Fazer eco dessa acção ilícita, sem saber quem oferece a informação; dar força de divulgação pública de massas ao conhecimento que apenas poderia ficar num círculo restrito; divulgar essa informação, tomando-a, toda ela, por boa; e, por fim, não querer saber se essa informação tem, ou não, um objectivo determinado de ataque a uma entidade ou a uma pessoa? Como o leitor certamente compreenderá, trata-se, de facto, de matéria muito sensível e que não é fácil de tratar numa versão de anos setenta, num mundo e num tempo em que a internet toma conta de toda a informação no momento em que a recebe e logo a coloca em todo o mundo. 
Por outro lado, quem pretender cruzar toda essa informação terá de contar com um muro impenetrável de silêncios. Investigar profunda e minuciosamente cada caso, torna-o, assim, obsoleto e no momento em que se transmite essa informação, já muitas outras estarão na discussão pública, onde corre, sempre muito favorável, o vento do voyeurismo.
Pesadas todas as situações, A BOLA entendeu divulgar e continuar a divulgar os casos que são suscitados pela informação do chamado Football Leaks, procurando, na medida do possível, cruzar a informação que recebe e tratá-la com o necessário enquadramento e numa perspectiva meramente jornalística de interesse público. Tanto mais que as informações que têm vindo a público são peças importantes e esclarecedoras na parte mais opaca mundo do futebol.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

Da tacanhez como vocação

"No cume das instâncias que regem o futebol europeu residem a FIFA e a UEFA. Ambas comandadas por gente que podemos designar como uma Torpe Trupe de Tristes Trastes. A primeira é liderada por um tal Blatter, carreirista de profissão; a segunda por Platini, antigo futebolista. Aliás, muito bom. Pena é que, arrumadas as chuteiras, nem uma pequena parte de tanta sabedoria acumulada pelos pés lhe tenha subido à cabeça. Por isso teve arte suficiente para se juntar a quem agora pede a cabeça do outro, mas como não se pode escapar da estupidez própria logo adiantou que desejava colocar a sua no lugar daquela. Esquecendo-se, porém, que também ele havia provado do mesmo mal. Alegou depois que fora para pagamento de um suposto trabalho feito a título pessoal. Espero que ainda se venha a saber que tipo de trabalhos poderá um presidente da UEFA fazer, a título pessoal, para a FIFA. Uma coisa, porém, é certa: não foi por propor medidas que promovam a verdade desportiva e a transparência, tal é a sua fobia a qualquer inovação nesse sentido. Ao invés de modalidades como o vólei ou o ténis, que já recorrem ao vídeo challenge, o qual permite a imediata correcção de decisão arbitral em conformidade com a realidade, assim prevenindo a viciação, mesmo que involuntária, dos resultados. Ao mesmo tempo subsistem aberrações como estas: (i)permissão para que os terrenos de jogo tenham dimensões diferentes, conforme o gosto do freguês, e (ii) proibição de os ecrãs dos estádios mostrarem a repetição de jogadas polémicas. Não falando já na interdição de transmissão de incidentes verificados nas bancadas. E nós a pensar que nada tínhamos em comum com a Coreia do Norte..."

Paulo Teixeira Pinto, in A Bola