sábado, 25 de julho de 2015

Em Burton Upon Trent !!!

Salford City 1 - 3 Benfica B

Começamos a perder, mas demos a volta no 2.º tempo...

O dilema de Rui Costa

"Um belo dia, na década de 80, um ciclista português pouco conhecido por cá devido ao seu estatuto de emigrante começava a dar nas vistas na cena internacional. Terminou o Giro em 7.° lugar e, reza a história, convenceu o patrão da sua equipa, a Malvor, a investir para cumprir o seu sonho de competir no Tour. Chamava-se Acácio da Silva e logo nas primeiras curvas da Grand Boucle percebeu que a classificação geral jamais iria ser a sua praia. Reciclou os objectivos, e nos anos seguintes venceu três etapas e chegou a andar de amarelo. Feito que repetiu envergando a camisola rosa no Giro. O corredor natural de Montalegre tornou-se, assim, a primeira referência internacional do ciclismo português pós-Joaquim Agostinho.
Já depois de José Azevedo e Orlando Rodrigues chegou a vez de Rui Costa pegar no testemunho. E fê-lo da maneira mais impressionante, enriquecendo o palmarés e apaixonando o país. Inteligente, talentoso e até explosivo, o agora chefe de fila da Lampre ocupava o 4.° lugar do ranking UCI na última lista publicada antes do Tour. Todavia, após o colapso que resultou do somatório de azares nas estradas gaulesas, pode estar para breve o momento de Rui Costa ignorar o clamor das redes sociais - o recato que dura desde a desistência tem sido retemperador - e encontrar o rumo certo para uma carreira que, aos 28 anos, ainda lhe vai reservar muitos momentos de glória. O anseio dos fãs de empurrar o ídolo a todo o custo, mesmo que a direção seja o abismo, não é o melhor conselheiro. Daí que uma incursão mal preparada na Vuelta, abdicando das provas mais curtas antes do Mundial, fizesse pouco sentido.
Mesmo que terminasse agora a sua carreira, sem qualquer top 10 nas grandes voltas, Rui Costa já seria o melhor ciclista português de sempre. Encarar, para vencer, um Tour que até os telespectadores cansa de tão longo e exigente, pode nunca ser a meta ideal. Brilhar ao longo de toda a época, conquistar clássicas, provas de uma semana e até etapas nos principais palcos, tem mais a ver consigo e tornará ainda maior a sua lenda. Em 2016, porém, e por tudo o que se passou este ano, será difícil ao Rui resistir à tentação de colocar ainda mais fichas a arder no inferno do Tour."

Nulo... e penalty's

Benfica 0 (4) - (5) 0 Fiorentina

Jogo com poucas oportunidades e muita pressão alta, das duas equipas. Fisicamente tivemos melhores que no jogo com o PSG... Ofensivamente tivemos mais disciplinados, mas continuámos a afunilar o jogo (sem extremos, e com os laterais pouco ofensivos), defensivamente demos alguns espaços - nas transições rápidas e na defesa baixa (boa pressão alta). Tivemos pela primeira vez com o Rui Vitória, a dupla Fejsa/Samaris (pessoalmente acho que o Samaris neste momento deve continuar a jogar a 6 !!!). O Jonathan fez os primeiros minutos, mostrou bons pormenores (objectividade na área), mas também mostrou lacunas (decisão, segurar a bola...).
O jogo foi equilibrado, as melhores oportunidades foram quase de seguida: bola na barra do Júlio César; Jonas finta um, mas remata mal com a canhota...
A Fiorentina fez o seu 4.º jogo, jogou com 3 centrais, deu muita porrada... mas acabou por ser um bom teste, agora com adversários deste nível é difícil avaliar as 'intenções' ofensivas da equipa...
A partida foi novamente dura, muita dura, principalmente na primeira parte, e o arbitro foi complacente com os Italianos: tanto o Gonzalo, como o Marcos Alonso deviam ter levado vermelho directo, e o Basanta por acumulação... E como é 'normal', acabou por ser o Luisao expulso!!!!
Defendemos melhor em inferioridade numérica...

Os próximos adversários são equipas com menor potencial, mas estão muito mais rodadas, o grau de dificuldade vai continuar elevado... Tendo em conta o calendário, e as declarações antes da partida, esperava um Benfica com mais alterações... Vamos ver como é que a equipa vai reagir...