quarta-feira, 20 de maio de 2015

Custou mas foi !!!

Benfica 100 - 67 Ovarense
(3-2)
29-14, 16-14, 23-13, 32-26

Finalmente, um jogo normal!!! Sim, esta eliminatória era para ter sido decidida com três jogos parecidos com este!!! Mas não foi isso que aconteceu...
Tivemos uma entrada demolidora no jogo, foi um daqueles jogos, onde o adversário nunca teve a mínima hipótese. Defendemos bem, e atacámos melhor... Com o Slay a fazer provavelmente o melhor jogo no Benfica!!!
Agora, é preparar a Final com o Guimarães. E é melhor começar a jogar com esta atitude desde do jogo 1, porque o Vitória é melhor equipa que a Ovarense, e o(s) jogo(s) em Guimarães vão ter seguramente ambientes muito complicados, e se nós lhes dermos esperança, será ainda pior...
Estamos a 3 vitórias do Tetracampeonato, talvez por isso as bancadas tiveram bem compostas com um bom ambiente, empurrando a equipa para a vitória. Ainda tivemos o Jean-Jaques e o Heshimu nas bancadas a dar apoio, espero que se inspirem nestes múltiplos campeões pelo Benfica, e não facilitem... O Vitória é uma equipa diferente da Ovarense, têm mais peso, mais centímetros, têm jogadores 'ratos', e vão apostar tudo na agressividade defensiva, se igualarmos a intensidade a defender, seremos Tetracampeões, de certeza.
Parabéns à Ovarense (que não tiveram culpa do Benfica ter jogado abaixo do habitual nos primeiros jogos), que fez uma Meia-final muito boa, com alguns jovens a demonstrar bom potencial...

Três boas leituras...

Ainda sobre os incidentes, que têm sido usados para tentar esquecer o facto do Benfica ser um actual Bicampeão, hoje, tivemos 3 post's exemplares:
Três textos, que informam mais e melhor, do que as horas e horas de televisão rasca, e jornalismo incompetente, que temos tido estes últimos dias.

Repito aquilo que já escrevi anteriormente: independentemente das supostas provocações, a reacção da PSP no Marquês, foi a principal responsável pela dimensão da batalha campal que tivemos no final dos festejos do Bicampeonato... Ainda agora na CMTV ouvi um deputado, elogiar a acção da PSP no Marquês, e depois elogiar uma acção do Corpo de Intervenção numa das manifestações junto da Assembleia da República, onde tiveram horas a levarem com uma chuva de objectos, incluindo garrafas em cima, e não reagiram!!! Só depois de terem avisado através de megafone, que iriam carregar, pedindo às pessoas para desmobilizar é que o fizeram...!!! Assim é fácil opinar, quando se consegue contradizer em pouco minutos...!!!
A segurança no Futebol, é hoje um negócio, para as empresas privadas, mas também para as próprias forças de segurança públicas. Além da incompetência evidente em alguns casos, desconfio que alguns dos casos mais mediáticos, só servem para gastar mais dinheiro, sem nunca atacar os verdadeiros focos de violência...

Com a conivência da comunicação social, sequiosa de espectáculo televisivo, e de informações privilegiadas junto das forças de segurança, temos os jornalistas a fazer analises totalmente parciais sobre os acontecimentos, é assim há muito tempo. As imagens da SIC, que mostram um polícia de cabeça totalmente perdida a provocar os cidadãos, e outro policia a pontapear outro cidadão pelas costas, aparentemente sem justificação para isso, inicialmente foram narradas, como uma excelente e profissional acção do Corpo de Intervenção!!! Só depois da denúncia das redes sociais, é que mudaram a cassete... Hoje, tivemos a foto do Polícia lançador de garrafas...!!! O João Guilherme diz bem, a grande diferença da agressão ao Pai em Guimarães, foi o facto fortuito da cena ter sido filmada, porque coisas daquelas acontecem todos os dias... e depois escrevem o querem nos relatórios, e no final é a palavra da autoridade contra a do cidadão. Isto não acontece por uma falta de regulamentação, leis, ou falha das instituições, isto acontece essencialmente devido a uma cultura geral podre...

Operação Marquês 34 (I)

"TRINTA E QUATRO. O número que mais ecoou no domingo depois das 20 horas, em Lisboa, como no Porto, Guimarães, Portugal de lés a lés, e na nossa diáspora. Num dia em que, estranhamente, o Benfica não marcou golos. Bastou que o meu segundo clube, Os Belenenses, tivesse marcado um. Depois de empolgantes 20 minutos iniciais em Guimarães em que o Benfica poderia ter selado o 34.º título, acabou por ser saboroso ter pressentido o «cheira a Lisboa» no belo Estádio do Restelo.
Um título indiscutível. 26 vitórias em 33 jogos, líder quase desde o início, mais golos marcados, nenhum golo sofrido de bola parada (excepto penalties), invencível na Luz, uma defesa coriácea (15 golos), uma dupla atacante (Lima e Jonas) com 35 golos, um colectivo acima das individualidades, algumas exibições de gala. 
Dois momentos decisivos: a vitória no Dragão e o golo de Jardel em Alvalade, quase a redimir o de Kelvin, de há dois anos. Uma conquista que revela quão importante é juntar a liderança de Luís Filipe Vieira, à notável competência de Jorge Jesus para reinventar jogadores e colectivos e à entrega dos atletas feita de capacidade, profissionalismo e união.
Neste seis anos de Jorge Jesus, três campeonatos e três segundos lugares (um dos quais terrivelmente inglório). O seu mais directo opositor venceu os outros três, mas teve apenas um 2.º lugar e ficou duas vezes na 3.ª posição. Essa coisa de que agora tanto se fala - ciclos - evidencia que muito está a mudar. Ainda que o único e objectivo ciclo seja o de toda a vida dos clubes. E aí, não há dúvidas. Um domingo à noite bem saboroso, perturbado por gente que não sabe ou não merece ganhar."

Bagão Félix, in A Bola

O açambarcador de títulos

"Jorge Jesus aponta ao sexto título (!) no espaço de um ano e à inédita dezena de troféus. Só falta passar no exame da Champions.

Jorge Jesus penou muito mas desde que começou a ganhar... tomou-lhe o gosto e não quer outra coisa. Tornou-se um açambarcador. Na época passada ganhou tudo. No último domingo assegurou o bicampeonato e igualou Artur Jorge e Jesualdo Ferreira na gotha dos tricampeões nacionais. Vai com uma safra de nove títulos em seis épocas no Benfica (3 campeonatos; 1 Taça de Portugal; 4 Taças da Liga; 1 Supertaça) e pode chegar ao dez - dez! - se vencer a final da Taça da Liga com o Marítimo, que está marcada para o dia 29 de Maio (sexta-feira) no estádio Cidade de Coimbra. Não sei se o Benfica vai vencer mais uma vez a sua competição fétiche (cinco triunfos em sete edições), mas que é favorito, isso é. Fique o leitor a saber que não há nenhum treinador na história do Benfica com uma dezena de títulos no palmarés. Nem na história do FC Porto - o recordista é Artur Jorge, com 8 títulos; nem na história do Sporting - o recordista é o húngaro Joseph Szabo, com 6 títulos (só estamos a contabilizar as competições nacionais; se incluirmos as regionais, Szabo ganhou 12 troféus para os leões).
Seja como for, o momento é de Jesus. Goste-se ou não dele, um facto é incontestável: este homem não só devolveu ao Benfica o hábito de ganhar como parece ter travado a histórica hegemonia do FC Porto - não quer dizer que o FCP não venha a reagir e não volte a dominar, mas neste momento a potência dominante é o Benfica - o Benfica de Jesus. Os sinais são evidentes. Na época passada, Jesus tornou-se o primeiro treinador benfiquista a ganhar três títulos numa época desde o cavalheiro húngaro Lajos Baroti em 1980-81 - o homem que dizia em cada frase: faz favor, senhor. Em Coimbra, no dia 29, Jesus pode erguer o sexto troféu em menos de um ano (!) e tornar-se o primeiro treinador na história do Benfica a ganhar três títulos em duas épocas seguidas... ele que no ano de 2014 cometeu a proeza inédita - sim, nem o FCP conseguiu uma coisa assim!... - de ganhar todas as provas nacionais de enfiada: Campeonato (assegurado a 20 de Abril), Taça da Liga (7 de Maio), Taça de Portugal (18 de Maio), e Supertaça Cândido de Oliveira (10 de Agosto), as três últimas à custa do Rio Ave...
Dirão alguns críticos que Jorge Jesus é uma espécie de campeão de trazer por casa, incapaz de mostrar serviço na Liga dos Campeões. Há verdade no remoque. Só um cego não repara que Jesus tem chumbado consecutivamente no exame da Champions. E, convenhamos, é difícil considerar mestre da táctica um treinador que, por norma, não consegue ultrapassar a fase inicial da competição mais importante, onde se forjam as grandes equipas, os grandes treinadores e os grandes jogadores. Essa é a grande pecha da carreira de Jesus. O ponto de interrogação não esclarecido, a dúvida que lhe ensombra a imagem - até internacional - a cadeira que lhe falta para terminar o curso. Acredito que Jorge Jesus só ainda não conseguiu a unanimidade entre os adeptos benfiquistas devido aos fracassos constantes (a ponto de se tornarem embaraçosos...) no exame que o FC Porto costuma passar com uma perna às costas.
Talvez para o ano?
(...)"

André Pipa, in A Bola

Momentos decisivos

"No fim do jogo do Dragão em que o Benfica ganhou 2-0, Lopetegui disse qualquer coisa como: 'Agora ainda tenho mais certeza de que seremos campeões'. Esta declaração fez-me lembrar Paulo Fonseca, que um ano antes, após uma derrota, dissera: 'Tenho a certeza absoluta de que em maio estaremos em 1.°'. Assim, ao ouvir Lopetegui, pensei: será que a história se vai repetir?
Até ao fim, o treinador do Porto foi fiel a si próprio: arrogante, desmerecendo os adversários, atribuindo as culpas dos desaires a terceiros. E no domingo aconteceu o pior que lhe poderia acontecer. Se o Benfica e o Porto ganhassem, o Benfica seria na mesma campeão mas Lopetegui teria a possibilidade de dizer: 'A equipa fez a sua obrigação, mas infelizmente não chegou'. Só que, mais uma vez, o Porto não conseguiu aproveitar a escorregadela do Benfica. Mais uma vez, Lopetegui falhou. E, não se sabendo se ficará ou não, uma coisa é certa: se ficar, será por vontade do presidente contra a vontade dos adeptos. Entretanto, a meu ver, o momento decisivo do campeonato não foi aquele clássico no Dragão - mas sim o golo de Jardel ao minuto 90+3 que evitou a derrota em Alvalade. Esse golo não valeu pelo ponto que proporcionou: foi o tónico que salvou o Benfica num momento crítico.
Se esse golo não tivesse entrado, o Benfica soçobrava. Carregando a memória cruel de golos fatais no fim dos jogos - o de Maicon na Luz, o de Kelvin no Dragão, o de Ivanovic na final da Liga Europa -, os benfiquistas viram nesse golo tardio de Jardel em Alvalade o sinal de que a sorte tinha mudado. E essa crença foi determinante para o ataque ao último terço do campeonato."

Maus exemplos

"O que se passou em Guimarães e no Marquês de Pombal confunde. Há coisas do futebol, mas há outras que não têm nada a ver com o fenómeno desportivo. Insultos, uns quantos socos e pontapés entre adeptos rivais é futebol, sempre existiu e sempre existirá quando se mexe com as paixões das pessoas. Umas dezenas de idiotas a provocar e a agredir polícias, escudados em milhares de inocentes, é um ato criminoso e também um sinal de que a sociedade portuguesa é nesta altura pouco menos do que um barril de pólvora. Os polícias usaram de violência excessiva? Em alguns casos seguramente que sim. Mas ninguém estará à espera que vistam um manto de santidade juntamente com o uniforme e, depois, o Marquês foi palco de uma guerra e era preciso firmeza, ou a coisa seguramente teria sido ainda mais grave. Mas isto não foi futebol. Aconteceu agora na festa do Benfica, mas, por exemplo, aconteceu também há pouco tempo em Cascais, num concerto do Anselmo Ralph, lembram-se?
O que se passou em Guimarães também não foi futebol, nem é a imagem da nossa polícia. A provar-se tudo o que mostram as imagens, o que vimos foi um abuso de autoridade bárbaro e injustificável. Tem de ser punido.
Ao futebol, infelizmente, não podemos deixar de associar a carta aberta escrita por um vice-presidente do Benfica, depois de ganho o campeonato, a gozar com o treinador do FC Porto. Nem as publicações quase diárias de textos insultuosos para o Benfica numa revista digital oficializada pelo FC Porto. Ou ainda os constantes discursos de vitimização e ataques do presidente do Sporting aos jornalistas. São exemplos. De má sociedade e de mau futebol."

Nélson Feiteirona, in A Bola

PS: Devo esclarecer, que pessoalmente até compreendo o conteúdo do post do Rui Gomes da Silva, a forma como tem sido atacado constantemente, tanto no programa, como nas redes sociais, não deve ser fácil de encaixar... Mas como vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica (clube), acho que não devia ter aquele tipo de discurso em público. Mesmo que tenha toda a razão do Mundo...

A semiótica no nosso futebol

"A semiótica é a ciência que estuda os signos. Cem anos que viva, cem anos me recordarei das palavras do professor Henrique Levy, numa das primeiras aulas do segundo ano de universidade. Lembro-me de estranharmos (quase todos) o conceito e de como ao longo da vida o mesmo se foi tornando cada vez mais claro, sobretudo pela observação.
Se os semiologistas se dedicarem a estudar as imagens fortes do último fim de semana desportivo em Portugal, não lhes faltará matéria.
Comecemos pelo mais chocante, o caso do polícia que agrediu um pai de família que assistia o filho de 9 anos. As fotografias que o JN nos trouxe de um outro agente a abraçar a criança devolvem a esperança: afinal, ser chefe não deu mais autoridade ao oficial que se descontrolou emocionalmente. Melhor: os seus subordinados ficaram chocados, como todos nós.
No FC Porto: Lopetegui ajoelhou-se, repetindo o gesto de Jesus há dois anos (aos pés de Vítor Pereira) e assim assumiu a derrota. Mais: enquanto destruía o banco de suplentes no Restelo, os elementos da estrutura mostravam estado de espírito muito diferente, dando a entender que o espanhol não é propriamente o homem mais acompanhado do planeta azul.
No Benfica: a serenidade de Jorge Jesus e de Luis Filipe Vieira na celebração do título é contrastante com a euforia das outras conquistas na era Jesus. E na ciência (mesmo que seja a semiótica) como na vida, julgamentos precipitados são sempre perigosos.
Jesus não estava eufórico porque o seu ciclo na Luz chegou ao fim, terá ocorrido a muitos. Sobretudo quando assistiam à subida do treinador ao palanque, no Marquês de Pombal. Ia sereno ou desinteressado? Afinal, ia só devagar, para fazer o caminho ao lado do presidente, por quem esperou. Afinal, o segredo do sucesso..."

Nuno Perestrelo, in A Bola

O Benfica Somos Nós - IV

Fim de ciclo


Em 2009 quando tomei a iniciativa de criar o 'O Indefectível' fi-lo com um propósito muito específico, criar um espaço aglutinador de benfiquistas indefectíveis que em conjunto lutassem em prol da defesa do Glorioso Sport Lisboa e Benfica.

O Indefectível tornou-se um espaço de referência da blogosfera benfiquista e isso muito me deixa orgulhoso.
Agradecimento mais do que merecido a todo o esforço dedicado pelo Abidos e de igual modo ao ET pela sua fidelidade.
O papel desempenhado por um restrito número de blogues indefectíveis nos quais nos incluímos foi extremamente importante para hoje podermos estar todos a sorrir.
Quem tem memória, recordar-se-á desses tempos idos e quão difícil foi para o Sport Lisboa e Benfica conquistar esse campeonato.

Hoje somos bicampeões e esse facto por si só é algo de extremamente relevante.

Para o Benfica um ciclo se fechou e um novo se está abrindo.
Está fechado o ciclo da afirmação nacional e está-se abrindo o ciclo da expansão internacional.

A afirmação nacional está concretizada.
O ciclo da expansão internacional vem sendo preparado de há muito a esta parte e tem com o Bicampeonato o ponto de aceleração que importava obter.

O Sport Lisboa e Benfica é o clube do mundo com mais sócios.
E um dos clubes do mundo com mais prestígio internacional.
É um clube alicerçado em valores universais cultivados diariamente por quem o ama e representa.
E o maior valor de todos para mim é a superação.
Fazer das fraquezas forças em cada instante irmanados da união estampada no emblema E Pluribus Unum.
É esse poder de superação que guinda o Sport Lisboa e Benfica a patamares ímpares de glória. É essa mística. É esse sentimento que nos invade a alma e os corações.
É tudo isso que torna o Sport Lisboa e Benfica maior que Portugal.
O Sport Lisboa e Benfica foi criado em Portugal por portugueses mas agigantou-se.

O que aqui escrevo pode parecer coisa de pouca monta, mas quem me lê pode acreditar que nestas singelas palavras está quase tudo o que define o elemento central que está na génese de tão grandioso empreendimento.

E é isso que o Sport Lisboa e Benfica é: Um empreendimento. Um empreendimento colectivo e Universal em constante evolução.

Quando um 1904 um grupo de jovens se reuniu para formar uma agremiação desportiva, fê-lo com o sentimento da amizade e da camaradagem pulsando no peito, mas mais do que isso, com o sentimento da superação perante as dificuldades diárias de cada um. Tinham o sonho de através da prática desportiva serem maiores do que a própria vida e vencerem todas as adversidades num desígnio comum rumo à imortalidade. Ninguém lhes faria frente pois a sua vontade, união e determinação venceriam qualquer obstáculo.

Em 1908 deu-se o segundo evento mais importante alicerçado em outro dos valores do Sport Lisboa e Benfica que emanava dos corações de seus membros fundadores: o fazer crescer essa ideia inicial através da aglutinação de vontades num espírito de partilha e de procura do entendimento mútuo entre pessoas de espírito livre e irmanadas dos mesmos ideais. E ao Sport Lisboa junta-se o Benfica.

Desde então para cá, assim tem sido o nosso Sport Lisboa e Benfica. Uma família imensa em constante crescimento sempre de braços abertos para incorporar em si mais vozes e mais vontades com um rumo definido na difusão de um ideal de solidariedade e de união, demonstrando a cada dia ao mais humilde que jamais algo está vedado a todo aquele que acredita ser possível.

Este é o Sport Lisboa e Benfica das origens que foi crescendo e vivenciando tudo aquilo que o crescimento implica.
Um empreendimento gigantesco sustentado pelos corações de cada um dos seus.

O coração benfiquista não tem raça, nem cor, nem credo. 
É o coração de todo aquele homem, mulher, jovem ou criança que olha, observa, vivência e se deixa tocar, compreendendo por instantes que o jogo é muito mais do que um mero jogo e que nele e para além dele existe um sem número de emoções e sensações transmitidas e vivenciadas que ultrapassam em muito o arcaico racional humano.
Só quem verdadeiramente sente conseguirá algum dia deles falar.

O jogador entra em campo e se agiganta e já não é mais o simples homem é alguém transfigurado por essa mística indecifrável aos olhos de quem não consegue sentir.

A mística do Sport Lisboa e Benfica bebe da fonte de seus fundadores e se agiganta em proporção directa à dimensão da humildade de cada um de seus pares.

O Sport Lisboa e Benfica não é de Portugal é do Mundo.
E está chegada a hora de cada um de nós benfiquistas partilhar com o Mundo esse tesouro imenso que cada um de nós possuí.

Deste modo o Sport Lisboa e Benfica mais e mais se agigantará.
Falará múltiplas línguas e estenderá pelas nações do mundo a mística mágica que a todos cativa, preenche e transfigura.

É sob a bandeira da mística que o Sport Lisboa e Benfica se revela como um clube único e indecifrável.
E é sob a bandeira da mística que todos devemos difundir esta nossa imensa paixão.
Esta é a hora de unir esforços a uma só voz para nos fazermos ouvir bem alto em uníssono.
É a hora de criar todas as sinergias.
Chamar à terra os deuses e soltar esse imenso potencial ocultado em nós.

Abre-se para o 'O Indefectível' um novo ciclo.

Já não somos mais apenas os guerreiros que temos sido até aqui.
Seremos agora também guardiões e mensageiros da mística pelo mundo, levando pelos espaços sem fronteiras essa bandeira gloriosa e única.
Seremos uma porta de entrada para uma realidade ímpar. Veículo de vontades. Caixa de ressonância de ideias e projectos. Eixo potenciador de sinergias. Porta estandarte da mística gloriosa. 
Seremos uma parte do todo.
Nos aguardem.

E Pluribus Unum!

Redheart