sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

É preciso vencer o Estoril

"A vitória do Benfica em Moreira de Cónegos foi arrancada da alma em campo na segunda parte,  mas também da menoridade intelectual de um hooligan que vestia a camisola do Moreirense. A natural superioridade individual e colectiva do Benfica tardou em chegar e, como no jogo da primeira volta, foram três pontos difíceis. Mas este jogo fica marcado também pelo aumento dos recursos que o famoso anti-Benfica é capaz. Se não vejamos: um suposto equívoco arbitral que transformou um penalty a favor do Benfica num pontapé de canto passou agora para o rol dos chamados benefícios. Por mim, cada vez que haja um canto a favor do Benfica podem passar a assinalar penalty para nos prejudicarem.
Amanhã, contra o Estoril, o favoritismo não ganha o jogo. Basta lembrar o jogo da primeira volta, e aquele outro de Maio de 2013 (onde se começou a perder o título) para perceber que teremos uma batalha difícil. Sete jogos em casa e cinco fora é o que nos separa do objectivo. Em dia de aniversário, a prenda que os adeptos pedem da equipa são os três pontos. No dia em que se comemora Cosme Damião, e mais de um século da generosidade de sucessivas gerações, no dia em que se celebra a mais apaixonada causa colectiva portuguesa, é também preciso vencer.
Esta semana europeia confirmou aquilo que já se sabia, mas que a orientada má fé e a reiterada abstinência de verdade escondiam: o grupo europeu do Benfica era muito forte. Todas as equipas do grupo europeu do Benfica (Mónaco, Leverkussen, Zenit) ganharam com categoria e classe. O Mónaco, que não ganhou qualquer jogo ao Benfica, foi ao Emirates mostrar porque ganhou o grupo.
Por fim o Sporting, numa semana em que o presidente voltou a ser o principal foco de instabilidade, caiu de pé contra um adversário melhor e chegará exausto ao Dragão."

Sílvio Cervan, in A Bola

Vitória em Guimarães !!!

Guimarães 0 - 3 Benfica
21-25, 12-25, 19-25

Tudo normal, em vésperas de embate com Gregos na Europa !!!


Respeito...

"O espaço mediático dos dias de hoje concorre e estrangula a razão de muitas das medidas e propostas apresentadas no domínio público. É uma consequência da multiplicação dos media e das suas plataformas, mas também da forma distorcida e pouco rigorosa com que alguns protagonistas políticos falam de determinados temas, substituindo os locais próprios onde devia ser feita a discussão e a troca de argumentos pelo espaço mediático.
Em vez da sobriedade e do rigor da análise, o caso das chamadas taxas urbanísticas do Sport Lisboa e Benfica, tornou-se objecto de sucessivas intervenções inflamadas onde se distorcem factos, se ignoram razões, compromissos e protocolos.
O Sport Lisboa e Benfica é uma instituição centenária que merece ser tratada com respeito e os seus responsáveis sempre estiveram disponíveis para prestar todos os esclarecimentos considerados necessários, nos locais próprios. Em face do ruído gerado e alimentado nos últimos dias, e das declarações mais recentes de algumas pessoas com responsabilidades públicas, impõe-se um esclarecimento em relação ao que verdadeiramente está em causa:
Mais de 4 mil jovens frequentam semanalmente as instalações do Estádio da Luz, onde desenvolvem a sua pratica desportiva. Não são atletas profissionais, são jovens que praticam várias modalidades amadoras. Desde o hóquei em patins ao atletismo, do voleibol ao futsal, do basquetebol ao andebol.
Mais de 6 mil crianças carenciadas recebem apoio da Fundação Benfica a nível escolar. Uma intervenção social relevante, com visitas regulares às instalações do estádio onde desenvolvem actividades desportivas complementares.
Uma elevada percentagem dos atletas portugueses que irão estar presentes no Rio de Janeiro em 2016 trabalham no 'Projecto Olímpico' totalmente suportando pelo Sport Lisboa e Benfica.
As piscinas do estádio da Luz são frequentadas por 2700 utentes, 1800 deles crianças.
O trabalho realizado pelo Clube é reconhecido pelos seus beneficiários e é do conhecimento da Câmara Municipal de Lisboa.
A Assembleia Municipal de Lisboa, tal como a Câmara Municipal, têm responsabilidades crescentes perante uma realidade económica, jurídica, social e cultural cada vez mais complexa que não pode permitir analises contaminadas pela demagogia de alguns dos seus agentes.
O SL Benfica faz parte da solução e não do problema. Assim foi no passado e assim continuará a ser no futuro. Temos a esperança que, respeitando os protocolos de 1989, 1995 e 2003, os órgãos competentes do município de Lisboa saberão encontrar a solução mais adequada às legitimas pretensões do Sport Lisboa e Benfica, respeitando a boa fé e o bom senso que deve imperar entre todos os protagonistas envolvidos."

Cantigas

"À medida que nos vamos aproximando da fase decisiva da época, é cada vez mais sonoro o ruído provocado pela única e clássica aliança no futebol: a que congrega FC Porto e Sporting, num ataque ao Benfica.
De um lado, aqueles que durante décadas beneficiaram de arbitragens protectoras em troca de viagens ao Brasil, de favores de prostitutas, de promoções na carreira, de aconselhamento matrimonial, ou de manobras de intimidação à moda siciliana, Crimes cujo castigo ficou vedado por meras incidências processuais, mas que jamais cairão no esquecimento.
Do outro lado, o queixume próprio de quem nada ganha há longos anos, de quem sempre se colocou em bicos de pés na tentativa reiteradamente frustrada de se sentir à altura do odiado vizinho e rival, e de quem tem a necessidade crescente de encobrir desilusões próprias atirando lama para cima dos triunfos alheios. 
Um canto que não era canto - era penálti... Um cartão vermelho incontestável. Um lance dividido, mas limpo, na área do Benfica. Três momentos do jogo de Moreira Cónegos cujo benefício extra-desportivo para o Benfica foi nulo, mas que serviram de arma de arremesso no futebol falado e escrito, devidamente misturados num ressequido bolo de mistificação e embuste. A razão para a gritaria é só uma: o medo de ver o Benfica sagrar-se campeão. O objectivo é simples: pressionar as arbitragens dos próximos jogos, para assim tentar impedir que esse temido desfecho se torne realidade.
A resposta será dada em campo. E também nas bancadas, onde a nossa voz se fará ouvir mais alto que todas as tentativas de desestabilização de que seremos alvo até ao fim desta Liga. Estamos todos convocados. Cada jogo uma final, cada lance uma vida. E um título à distância da nossa união e vontade de vencer."

Luís Fialho, in O Benfica

Dos sorteios...

"O supino presidente do FCP foi distinguido com um prémio de dirigismo pelo jornal 'O Jogo'. É sempre bom que os da casa distingam os da casa. Prémio dado, entrevista a condizer com a dignidade do prémio e do premiado, recadinhos enviados e os subsequentes encómios ao premiado e à sua 'fina ironia'. De relevante ficámos a saber que o dirigente premiado quer o regresso aos sorteios dos árbitros, porque não gosta desta coisa das nomeações. Eu, jovem inocente, confesso que fiquei surpreendido. Sempre pensei que já fazia parte da tradição finamente irónica nomear árbitros da categoria de um Donato Ramos para ajudar a decidir Supertaças. Cresci com a convicção de que, sempre que um Donato não chegava, arranjava-se um Pratas em passo apressado (há quem lhe chame fuga).
Para campeonatos julgara ter aprendido que nada melhor do que a nomeação de Pedro Proença para os tais jogos decisivos em Contumil e Hugo Miguel em território amigo e adjacente. Para aqueles joguitos de meio de campeonato e que acabam por ir com a espuma dos dias, pensara eu que bastava um qualquer Fortunato Azevedo ou Martins dos Santos ou, mais recentemente, um Olegário de ocasião. Se tudo isto falhasse nomeava-se um Augusto Duarte para uma visita domiciliária (para assuntos sérios e não para poucas-vergonhas). Mas não! O dirigente que, a julgar pelo que se ouviu nas ironias finas das escutas do processo Apito Dourado, mais percebe de nomeações de árbitros, afinal, quer sorteios. A vida é feita destes estranhos e inexplicáveis paradoxos. Tal como o paradoxo do premiado Dirigente que, falando sistematicamente de árbitros, afirmava que apenas 'os burros é que falam de arbitragem'.
Neste paradoxal mundo do futebol até temos uma espécie de Paradoxo de Fermi: 'a impossibilidade de um sorteio ser maculado e os testemunhos que falam de bolas frias dentro de sacos opacos'."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Luisão, o capitão!

"De um lance, no mínimo, duvidoso, na grande área do Moreirense, em que uma grande penalidade poderia ter sido assinalada a favor do Benfica, gerou-se a discussão em torno do pontapé de canto do qual viria a resultar o primeiro golo 'encarnado'.
É um facto que, a não haver falta sobre Salvio, que houve, deveria ter sido marcado pontapé de baliza. Mas daí até se colocar em causa a vitória benfiquista, vai uma grande dose de azia e patetice. Só o desespero dos adversários do Benfica poderá explicar a celeuma após o jogo. Depois das críticas infundadas ao mau posicionamento do árbitro assistente que invalidou correctamente, por fora-de-jogo, uma jogada do Rio Ave na Luz, mais uma originalidade da tribo anti-benfiquista.
Luisão, com uma execução digna de pertencer aos manuais de como bem cabecear uma bola em direcção à baliza, foi o autor do golo em questão. No entanto, o destaque que lhe dedico prende-se com outra razão. 
O defesa central mais goleador da história do Benfica a seguir a Humberto Coelho (43 golos), passou a partilhar, com Veloso, o segundo posto do ranking de jogadores que mais vezes capitanearam a equipa principal do glorioso. Foram já 322 as partidas em que usou a braçadeira de capitão, estando perto de alcançar Coluna, o 'capitão dos capitães'. O sucesso benfiquista recente passa, também, pela liderança de Luisão, serena nas conquistas, fundamental na reacção às adversidades.
Nota final para a conquista do Campeonato Nacional de Atletismo em pista coberta pelo quarto ano consecutivo. A hegemonia benfiquista na modalidade é uma realidade inquestionável que se deseja e prevê duradoura."

João Tomaz, in O Benfica

Colinho

"Eu sou do tempo em que o árbitro Donato Ramos anulou um golo legal ao Benfica no Estádio das Antas porque se não fosse assim, a sua vida não seria a mesma. Sou daquela época em que um sinistro Guarda atacava em corredores e túneis. Tenho memórias bem vivas de árbitros a correr pelo campo fora com medo de serem agredidos por indivíduos alterados pelo consumo excessivo de estimulantes.
Mais recentemente, lembro-me também de férias pagas no Brasil, fugas estratégicas para Espanha, jogos decididos depois de fruta, conversas telefónicas para encomendas jornalísticas e nomeações a la carte. Lembro-me de tudo isso. E lembro-me de como os adeptos desse clube sempre assobiaram para o lado e aceitaram tudo em troca das conquistas e de um culto de personalidade provinciano, pequenino, obediente. Ao jeito da mesma pequenez que aceitou que fosse alterada a data de inauguração do seu estádio, para poder coincidir com o aniversário da subida ao poder de Salazar. Levaram 8 a 2 na estreia e nem assim aprenderam que pactuar com criminosos não compensa.
E depois há a memória dos outros: os que se venderam por um prato de lentilhas (leia-se Taças de Portugal e idas à Ligas dos Campeões) e olharam para o lado enquanto os apitos de douravam. São os mesmos que se envolveram com malas de dinheiro, árbitros e espionagem, que dirigem o clube como uma claque organizada, que se vestem com roupa de conde, mas no campo não chegam a duque de paus.
Uns e outros enchem hoje a boca e as redes sociais de 'colinho'. Respondam-lhes. Não se calem. Não deixem branquear a história. Só nas ditaduras é que uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. Façam-se ouvir."

Ricardo Santos, in O Benfica

O Anão

"Há por aí um artista, que no outro dia quando eu fazia um 'zapping', tive de parar sem querer, pois tinha acabado de ouvir uma palavra mágica, Benfica, seguida de uma grande bacorada - que este campeonato 2013/2014 era forjado para o Benfica ser campeão e que ele, comentador não gostava disso.
Continuou com a sua prosa ofensiva e a insinuar que estava tudo comprado, que não consegui ouvir mais ignomínias, atordoadas e na linguagem coloquial - bacoradas. Passei de canal e fui continuar a trabalhar, pois tinha parado um bocado para tentar descontrair nesse Domingo, dia seguinte ao jogo Moreirense - Benfica.
De certeza que se fosse o signatário ou uma outra qualquer pessoa normal, a imprensa e os arquiduques, tenham-lhe logo caído em cima e utilizado um nome de Cebola qualquer para fazer queixa aos Bombeiros, à Autoridade da Comunicação Solcial ao padeiro e a sei lá mais quem! Mas não! Àquele não aconteceu nada! E tinha utilizado as palavras todas e reforçado o seu entendimento!
O que mais me espanta, é que um canal daquela dimensão continue e deixar que seja utilizado e permita estas aleivosidades e agressões gratuitas!
Por isso o rejuvenescido Anão."

Pragal Colaço, in O Benfica

Deixem falar...

"Continua em Portugal - sobretudo nalguma imprensa - um inacreditável sentimento anti-Benfica. Todas as vitórias são imerecidas. Todas as arbitragens favorecem o plantel 'encarnado'. Todas as equipas com que jogamos nos mereciam ganhar.
O último jogo com o Moreirense foi a última expressão disso mesmo. Segundo alguns - não poucos - analistas, o Benfica e o Moreirense teriam estado em igual nível em Moreira de Cónegos e, não fora a expulsão de André Simões e Miguel Leal, quem sabe até teríamos tido um resultado surpreendente... e, nessas cabeças, indiscutivelmente justo.
Não é preciso se doutorado em futebol para compreender que, não obstante alguns bons lances de contra-ataque rápido do Moreirense e um eficaz controlo dos corredores laterais e do espaço central, o Benfica dominou claramente a partida, qualquer que seja a perspectiva utilizada. Os 9 e os 12 minutos de jogo são a prova evidente disso mesmo: apesar de jogadas hábeis e repentinas do Moreirense, é o Clube da Luz que quase chega ao golo, ora por Lima, ora por Jonas. Aos 25 minutos Pizzi volta a colocar o esférico praticamente dentro da baliza de Marafona, que é salvo pela inamovível trave. Tudo isto, imaginem, enquanto o Moreirense estava a jogar com os seus onze jogadores e com o seu treinador em plenitude de funções. Aliás, quando surge o empate, por Luisão, todos estavam em campo e o Benfica dominava incontestavelmente em posse de bola, domínio do espaço central e rapidez na circulação de bola.
E ainda vêm dizer que, não fora a expulsão, quem sabe o resultado teria sido outro? E ainda se permite a jogadores da equipa adversária lançar suspeitas sobre a equipa de arbitragem, no final do jogo, impunemente? Deixem-nos falar..."

André Ventura, in O Benfica