quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Seis milhões... de adeptos!

"Não é normal dedicar espaço e tempo a quem o não merece e muito menos a esta hora, mas também não é normal que pessoas normais tratem por credível uma notícia que, de tão falsa, tresanda a encomenda.
Posto isto, resta acrescentar que Jorge Jesus não fez nenhuma exigência salarial, nem abordou com o presidente do SL Benfica o tema relativo à renovação do seu vínculo contratual.
De resto, basta recordar as palavras do presidente do SL Benfica, ainda em Janeiro, para “matar” de vez qualquer especulação relativa ao tema.
“Antes de iniciar a época disse, e isso ficou registado, que o Jorge poderia renovar mantendo as actuais condições. Ele entendeu que não era o momento e eu respeito isso, portanto, vamos falar no final de época. E não comecem a dizer que é um tema tabu, não há nada de tabu. No final de época o Benfica e o seu treinador vão avaliar a continuidade do vínculo contratual, como sempre o fizeram até aqui”.
Quanto aos 6 milhões, seguramente que o jornal O Jogo se queria referir ao número de adeptos do SL Benfica, em Portugal. É quase certo que a errata de amanhã do referido jornal fará referência a este involuntário lapso."

Preocupante...

Benfica 23 - 26 ISMAI

Este é o primeiro resultado negativo inesperado da época (a derrota com o ABC na Luz, foi uma meia-surpresa, na altura...). Não deixa de ser preocupante, mas é preciso não esquecer que até hoje a equipa tinha demonstrado uma regularidade, que em épocas anteriores não teve.
A miserável eficácia aos 6 metros, é algo muito estranho... Já no jogo com o Águas Santas tinha sido notório, e as crónicas do jogo de Braga, falam do mesmo. É normal os guarda-redes adversários serem os melhores em campo, quando jogam contra o Benfica, mas não posso deixar de pensar, que a inépcia no momento do remate dos nossos jogadores, ajuda...!!!
Hoje, a rotação começou cedo demais, o  resultado estava demasiado próximo... E depois, quando parecia que estávamos finalmente a abrir uma boa vantagem, uma dupla-exclusão (Costa/Moreno) deixou a equipa de cabeça perdida...!!!
Obviamente que o Benfica tinha a obrigação de ganhar este jogo fácil, mesmo com estes apitadores, mas ajudava a marcar as faltas sobre os nossos jogadores (não tivemos um único Livre de 7 metros... a percentagem de concretização dos Livres de 7 metros também tem sido miserável, diga-se!!!), marcar as invasões da área defensiva do ISMAI, o constante jogo passivo ao nosso adversário...!!!
Mas pronto, bastava ter tido uma eficácia de 50% aos 6 metros e tínhamos ganho o jogo, de forma confortável... Marcar 11 golos na 2.ª parte, é muito pouco!!!

Para o campeonato, este resultado não tem implicações, o 4.º lugar já era o nosso destino, mas a jogar assim, dificilmente conseguiremos ganhar ao Águas Santas ou ao Madeira SAD nos play-off's!!!

Substituições 'à la minuta'

"Uma substituição é uma substituição, dir-se-á tautologicamente. Porém, nem sempre é assim, ainda que o acto de substituir seja, de forma, idêntico.
Detenho-me nas substituições nos derradeiros minutos de uma partida. Muda-se de atleta por variadas razões. Ou porque se magoou e esta contingência é independentemente do minuto em que aconteceu. Ou porque, feito o resultado, se quer poupar um indesejado cartão, tendo em vista o próximo desafio. Ou porque se quer dar uma primeira oportunidade (às vezes, a única) para uma estrela no plantel, para mais tarde recordar, pisando o relvado e nem sempre tocando na bola (recorrente na selecção nacional, para se dizer que se foi internacional...). Ou porque se quer queimar tempo e arrefecer o ímpeto adversário nos instantes finais (prática que bem acabaria com a cronometragem apenas do tempo jogado). Ou porque se quer defender um resultado com mais um calmeirão no autocarro perante o sôfrego chuveirinho da outra equipa. Ou porque se quer presentear uma exibição individual antes da apoteose colectiva. Ou - e é aqui que me quero deter um pouco - porque se mete um avançado para, em 60 ou 120 segundos, ser milagreiro e marcar um golo.
Não percebo a (in)utilidade desta substituição à la minuta. Ou faz-se mais cedo se nela acredita ou não se faz, até porque lá se vão mais uns segundos que o árbitro pode não compensar. Percebo (embora não goste) a substituição para destruir, para confundir, mas não a entendo para construir por escassos segundos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o promissor Gonçalo Guedes em Paços de Ferreira. Sem resultado, como é regra."

Bagão Félix, in A Bola

Uma curiosidade

"Por uma combinação de preservação da sanidade mental e da paixão pelo futebol, faço os possíveis por dedicar muito pouca atenção a questões de arbitragem e, menos ainda, a disputas de dirigentes. O futebol tem apenas três protagonistas - jogadores, técnicos e adeptos. Todos os outros ficam, na melhor das hipóteses, a meio caminho entre figurantes a actores secundários. Bem sei que dirigentes e árbitros fazem, demasiadas vezes, os possíveis por se tornarem figuras centrais. Com isso, só prejudicam o futebol. Por isso mesmo, é dever dos adeptos devolvê-los ao seu papel secundário.
Mas, esta semana, houve uma notícia breve que veio ter comigo e que achei curiosa. Na edição de quinta-feira de Record, uma fotografia com um caloroso abraço entre Inácio e Manuel Mota ilustrava um texto sobre as pazes feitas entre Sporting e o árbitro de Braga, Manuel Mota, que havia sido excomungado pelo Sporting em Dezembro de 2013, após um empate caseiro com o Nacional, ao ponto de nunca mais ter arbitrado um jogo dos leões, era agora, mais de um ano passado, recebido de braços abertos em Alvalade, quando regressava para um Sporting-Setúbal da Taça da Liga. Comovente.
O curioso é que Manuel Mota tinha, dois dias antes, praticado um acto verdadeiramente inovador como 4.º árbitro. A crer na primeira página do Record de terça-feira, o penálti marcado na Mata Real contra o Benfica não foi assinalado pelo inefável Bruno paixão (lá está, um dos que não perde uma oportunidade para ganhar protagonismo), nem pelo assistente do lado da jogada, mas, sim, imagine-se, pelo 4.º árbitro. Colocado exactamente do outro lado do campo. Mota teve a lucidez de vislumbrar a grande penalidade que os seus colegas não avistaram. Talvez tenha sido este novo papel para os 4.ºs árbitros que os dirigentes do Sporting tenham querido saudar. Nunca se sabe."