terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O triste tesouro da Sierra Madre...

"Um dia, Eusébio partiu. Deixou o Benfica e Lisboa e Tejo e tudo. Foi à procura de contratos gordos, jogou um pouco por toda a parte, às vezes avulso, um jogo aqui e outro ali, pagos na hora, mas que continuavam a atrair um público ávido de o ver.

E, um dia, Eusébio emigra. Deixa Lisboa e o Benfica e Tejo e tudo... Eusébio sem parança. De Boston para Monterrey; dos Estados Unidos ao México. Monterrey: cidade industrial do Norte do México, rodeada pela Sierra Madre, capital do estado de Nuevo Léon.
Para Eusébio, Monterrey também foi uma espécie de «Tesouro da Sierra Madre».
- Posso dizer que este é o melhor contrato de toda a minha carreira! -, consolava-se Eusébio.
No dia em que Eusébio vestiu pela primeira vez a camisola branca e azul do Monterrey, num jogo particular contra o Laguna, o Estádio Tecnológico encheu-se com mais de 50.000 pessoas.
Monterrey, 2 - Laguna, 2: um golo de Eusébio.
Eusébio foi a tempo de ser campeão mexicano pelo Monterrey, mas não ficou muito tempo em Monterrey.
«A Man in a Hurry», chamaram-lhe em Inglaterra em 1966.
Pressa de aproveitar os dias; pressa de ganhar os dólares que lhe oferecem; pressa de ser Eusébio enquanto ainda continuava a ser Eusébio.
Eusébio: «Talvez tenha sido o pior bocado que passei em toda a minha vida: quando entrei no estádio deserto, sem ninguém, sem amigos, sem companheiros de trabalho. Eu e a minha solidão. Ia ali, àquele campo modesto, perto de minha casa, só para me treinar, pois as minhas relações com o clube estavam más. Queriam pagar-me menos do que estava no contrato e eu não estava disposto a aceitar. Para não perder a forma, saía de casa, metia à montanha e corria, corria, sozinho com os meus pensamentos. E quando corria, pensava: 'Sou um tipo chamado Eusébio, andei no Futebol maior, fui aplaudido por multidões, e estou agora no México, abandonado, incompreendido, longe dos meus, com a minha família desambientada. Isto merecerá a pena? Em que me vim eu meter?'»
De Boston para Monterrey; de Monterrey para Toronto; dos Estados Unidos para o México; do México para o Canadá.
Toronto Metros- Croatia: contrato por quatro meses.
Eusébio no Royal York Hotel, de Toronto.
Eusébio assediado pelos jornais, pelas televisões.
Em 1976, o Futebol estava na moda na América do Norte e o Toronto Metros-Croatia jogava na Northern Division da NASL, a North American Soccer League, que incluía equipas americanas e canadianas.
O Lamport Stadium encheu-se para a assistir à estreia de Eusébio, num particular frente aos ingleses do Tottenham Hotspurs.
O Toronto Metros-Croatia registou a segunda melhor média de assistências da North Division, logo atrás do Cosmos de Nova Iorque, de Pelé, Beckenbauer e Seninho.
Toronto Metros-Croatia, 0 - Tottenham, 1; Eusébio falhou um «penalty».
- Quis marcar em jeito... - desculpou-se Eusébio - e esqueci-me que, na Europa, os guarda-redes sabem que eu marco, geralmente, os «penalties» para o lado direito -, justificou Eusébio.
O guarda-redes era Pat Jennings: o mesmo Pat Jennings que sorfera o último golo marcado por Eusébio pela Selecção Nacional.
Eusébio nunca gostou de deixar os seus espectadores desiludidos: não esqueceu o «penalty» falhado na estreia.
No primeiro jogo oficial pelo Toronto Metros-Croatia, encheu o campo, controlando os movimentos da sua equipa a meio-campo, integrando-se no ataque, rematando incessantemente, marcando finalmente o seu golo.
O «The Toronto Star» titulava: «EUSÉBIO SILENCES SOCCER CYNICS».
Toronto Metros-Croatia, 4 - Hartford Bicentennials, 1: dois golos de Eusébio.
A meio da primeira parte, tem um remate de muito longe, de violência inaudita, e a bola bate com estrondo na barra da baliza contrária.
O público do Lamport Stadium levantou-se repentinamente como se tivesse sofrido um choque eléctrico de uns quatrocentos e cinquenta volts. Ao intervalo, o resultado ainda estava em 0-0: depois, Eusébio marcou o primeiro golo; deu o segundo ao brasileiro Ivair; marcou o terceiro com um remate em arco, perfeito e colocado.
Eusébio-de-vez-em-quando: mas Eusébio, ainda assim.

E Eusébio não se esquece...
Eusébio continuou a lembrar-se do «penalty» falhado na estreia.
Em Seattle, a final da NASL de 1976 disputou-se entre o Toronto Metros-Croatia e o Minnesota Kicks.
Nas meias-finais, o Toronto Metros-Croatia tinha eliminado o Miami Tampa Bay, carrasco do Cosmos de Nova Iorque.
26.000 pessoas estiveram nessa tarde no Seahawks Stadium de Seattle. A CBS transmitiu o jogo em directo.
A meio da primeira parte, há um livre directo contra o Minnesota Kicks: para aí a uns 30 metros da baliza. Eusébio toma balanço. O balanço de Eusébio na marcação dos livres era inimitável: curvava-se muito, esticava o rabo para trás, começava por dar uns passinhos curtos no início da corrida e, depois, ia ao encontro da bola como um touro enfurecido investe de encontro à capa vermelha do matador.
O resto do filme já todos sabemos de cor: a bola sai como uma bala, entra no ângulo, é golo, Eusébio corre para dar o seu soco no ar. Tem uma camisola encarnada e parece que o destino fez questão de lhe envergar uma camisola encarnada na conquista deste título que será o último da sua carreira.
A segunda parte é difícil: Eusébio lesiona-se, joga a custo, retrai-se, ainda assim colobora no golo de Ivair Ferreira, o terceiro do Toronto Metro-Croatia; o segundo seria marcado por Lukadevic.
Toronto Metros-Croatia, 3 - Minnesota Kicks, 0: em dezasseis edições da MASL, seria o único título do Toronto Metros-Croatia; em 1983 e 1984 voltaria a atingir a final, mas já com o nome de Toronto Blizzards.
Eusébio teimosamente campeão: 25 jogos; 21 golos marcados.
Eusébio «capitão», abraçado à taça, lágrimas nos cantos dos olhos.
- É uma alegria enorme! - rejubila Eusébio - tão grande como outras que vivi ao serviço do Benfica -sublinha Eusébio.
- Havia por cá, e por Portugal também, muita gente que não acreditava em mim, que insistia que eu estava acabado, mas este triunfo vem dar-me a certeza de que, afinal, ainda estou longe do termo da minha carreira -, vinga-se Eusébio.
- Rejuvenesci! Palavra que rejuvenesci! No corpo e no espírito. Em 25 jogos marquei 21 golos. Mas não foram só golos. Sinto que voltei a jogar como o fazia há uns anos -, suspira Eusébio de alívio.
Eusébio-a-conta-gotas.
Contratos de quatro meses; contratos jogo a jogo.
Pingas de Eusébio pelo Mundo.
Eusébio em Sidney por três jogos.
Eusébio na Costa Rica: 15.000 dólares por três jogos com a camisola do Deportivo Saprissa, campeão costa riquenho.
Eusébio em Las Vegas, no Las Vegas Quicksilvers: 50.000 dólares por cinco meses.
Las Vegas Quicksilvers, 1 - Cosmos de Nova Iorque, 0: Eusébio contra Pelé, como se fosse um jogo eterno, disputado até ao fim dos tempos.
Eusébio com a camisola 10 do Desportivo de Chaves, na festa de Todos os Santos: 57 minutos em campo contra o Sporting de Braga; 15 contos de «cachet», um presunto e uma salva de prata.
7.000 espectadores no Estádio Municipal para ver Eusébio: 150 contos de receita.
Eusébio barato: chega ao seu carro, parte no seu carro, tem direito a despesas de alimentação e de alojamento. Eusébio já não tem mais oitenta, cem mil espectadores à sua volta... Para onde corria Eusébio?
Ninguém soube. Se calhar, nem ele.
Talvez fugisse do Tempo."

Afonso de Melo, in O Benfica

Lixívia XVIII

Tabela Anti-Lixívia:
Benfica.............. 46 (+1) = 45
Sporting............ 39 (+8) = 31
Corruptos........ 40 (+11) = 29
Braga............... 31 (+2) = 29


Ao fim de muitos jogos, lá sofremos um golo, num penalty, aparentemente marcado pelo 4.ª árbitro!!! O penalty existe, mas marcar um penalty no minuto 90 não é para todos, muito menos quando o árbitro e o fiscal-de-linha não marcam, e depois é o famoso 4.º árbitro Benfiquista: Manuel Mota, que toma a decisão!!! Depois do folclore, no Benfica - Rio Ave, onde uma boa decisão do fiscal-de-linha foi transformada em má decisão, por causa da má colocação do dito auxiliar... seria de esperar uma indignação parecida (ou não)!!!
No penalty que o Benfica desperdiçou, a bola bate na Mão do jogador Pacense, pessoalmente não acho que este tipo de Mãos sejam penalty, mas em Portugal o critério é este. Portanto a decisão foi coerente.
No resto do jogo, tivemos um critério disciplinar inteligente!!! Só mostrou amarelos aos donos da casa nos descontos, isto depois de dezenas de faltas, algumas duras, anti-jogo constante... mas tudo normal!!!

No Alvalixo em mais uma exibição fraca, transformada em Ouro, lá ficou um penaltyzinho por marcar a meio da 1.ª parte, quando num lançamento lateral, Tobias agarrou o avançado da Académica com os dois braços, inequívoco. A intensidade nunca será medida, mas os braços em volta do avançado são óbvios...!!! Os Lagartos só se podem queixar de uma falta não assinalada sobre o Adrien, à entrada da área, que acabou por dar amarelo ao Chorão por protestos...
É curioso como é que nas últimas duas jornadas os Lagartos, são beneficiados, com decisões de árbitros, com influência no resultado, e nem temos comunicados inflamados, nem primeiras páginas de pasquins incendiárias, tudo normal, tudo pacífico...!!!

Nos Barreiros, uma semana após o 0-4 do Benfica, os Corruptos perderam... e desta vez nem conseguiram inventar pseudo-casos para justificar a derrota. Aliás o Capela até podia ter expulso o Quaresma se quisesse, ficou a dúvida se o pontapé na cara do adversário foi com intenção... Houve um fora-de-jogo mal tirado ao mesmo Quaresma (jogada sem potencial de perigo, já que o Corrupto escorregou!!!), e uma expulsão do novo central do Marítimo, idêntica à expulsão do Reyes em Braga (a meio da semana), mas desta vez o Antero e companhia não protestaram!!!
A grande notícia da Madeira, acabou por acontecer na véspera, quando o árbitro e a sua equipa, foram ameaçados com Espetos, num restaurante...!!! Um incidente que envolveu inclusive queixa policial!!! Nada de esquisito, bem pelo contrário... Tudo bons rapazes!!!

No Bessa, a Micalela fez-se à expulsão, muito sinceramente não vi intenção no jogador do Boavista, abriu os braços para proteger a bola, acaba por ser a Micaela o responsável principal pelo contacto e pelo teatro... Quem escapou a mais uma expulsão foi mesmo o Danilo, cliente frequente deste item!!!

Anexos:
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Cosme, Prejudicados, Sem influência no resultado
2.ª-Boavista(f), V(1-0), Marco Ferreira, Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Proença, Nada a assinalar
4.ª-Setúbal(f), V(0-5), Capela, Nada a assinalar
5.ª-Moreirense(c), V(3-1), Luís Ferreira, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
6.ª-Estoril(f), V(2-3), Vasco Santos, Nada a assinalar
7.ª-Arouca(c), V(4-0), Hugo Miguel, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Braga(f), D(2-1), Marco Ferreira, Prejudicados, (2-3), (-3 pontos)
9.ª-Rio Ave(c), V(1-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
10.ª-Nacional(f), V(1-2), Bruno Paixão, Prejudicados, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
11.ª-Académica(f), V(0-2), Jorge Ferreira, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado
12.ª-Belenenses(c), V(3-0), Manuel Oliveira, Nada a assinalar
13.ª-Corruptos(f), V(0-2), Jorge Sousa, Nada a assinalar
14.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Capela, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
15.ª-Penafiel(f), V(0-3), Paulo Baptista, Nada a assinalar
16.ª-Guimarães(c), V(3-0), Rui Costa, Nada a assinalar
17.ª-Marítimo(f), V(0-4), Xistra, Nada a assinalar
18.ª-Paços de Ferreira(f), D(1-0), Paixão, Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Académica(f), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
2.ª-Arouca(c), V(1-0), Nuno Almeida, Prejudicados, (2-0), Sem influência resultado
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Proença, Nada a assinalar
4.ª-Belenenses(c), E(1-1), Cosme Machado, Nada a assinalar
5.ª-Gil Vicente(f), V(0-4), Xistra, Beneficiados, (1-4), Sem influência no resultado
6.ª-Corruptos(c), E(1-1), Benquerença, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Penafiel(f), V(0-4), Rui Costa, Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Marítimo(c), V(4-2), Manuel Oliveira, Beneficiados, (4-3), Sem influência no resultado
9.ª-Guimarães(f), D(3-0), Hugo Miguel, Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
10.ª-Paços de Ferreira(c), E(1-1), Bruno Esteves, Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
11.ª-Setúbal(c), V(3-0), Soares Dias, Beneficiados, Impossível contabilizar
12.ª-Boavista(f), V(1-3), Jorge Sousa, Nada a assinalar
13.ª-Moreirense(c), E(1-1), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
14.ª-Nacional(f), V(0-1), Duarte Gomes, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
15.ª-Estoril(c), V(3-0), Soares Dias, Nada a assinalar
16.ª-Braga(f), V(0-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
17.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Nuno Almeida, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
18.ª-Académica(c), V(1-0), Rui Costa, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-Marítimo(c), V(2-0), Xistra, Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-0), Mota, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
3.ª-Moreirense(c), V(3-0), Bruno Esteves, Nada a assinalar
4.ª-Guimarães(f), E(1-1), Paulo Baptista, Nada a assinalar
5.ª-Boavista(c), E(0-0), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
6.ª-Sporting(f), E(1-1), Benquerença, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
7.ª-Braga(c), V(2-1), Proença, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
8.ª-Arouca(f), V(0-5), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, (1-6), Sem influência no resultado
9.ª-Nacional(c), V(2-0), Nuno Almeida, Nada a assinalar
10.ª-Estoril(f), E(2-2), Soares Dias, Beneficiados, (3-2), (+1 ponto)
11.ª-Rio Ave(c), V(5-0), Benquerença, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
12.ª-Académica(f), V(0-3), Manuel Mota, Nada a assinalar
13.ª-Benfica(c), D(0-2), Jorge Sousa, Nada a assinalar
14.ª-Setúbal(f), V(4-0), Manuel Oliveira, Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
15.ª-Gil Vicente(f), V(1-5), Nuno Almeida, Nada a assinalar
16.ª-Belenenses(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
17.ª-Penafiel(f), V(1-3), Soares Dias, Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
18.ª-Marítimo(f), (D(1-0), Capela, Nada a assinalar

Braga
1.ª-Boavista(c), V(3-0), Vasco Santos, Beneficiados, (1-0)?!, Impossível contabilizar
2.ª-Moreirense(f), E(0-0), Paixão, Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
3.ª-Estoril(c), V(2-1), Hugo Miguel, Prejudicados, (3-1), Sem influência no resultado
4.ª-Arouca(f), D(1-0), Proença, Nada a assinalar
5.ª-Nacional(f) E(1-1), Jorge Tavares, Prejudicados, Impossível contabilizar
6.ª-Rio Ave(c), V(3-0), Bruno Esteves, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
7.ª-Corruptos(f), D(2-1), Proença, Prejudicados, (2-2), (-1 ponto)
8.ª-Benfica(c), V(2-1), Marco Ferreira, Beneficiados, (2-3), (+3 pontos)
9.ª-Académica(f) E(1-1), Bruno Paixão, Nada a assinalar
10.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Manuel Oliveira, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
11.ª-Penafiel(f), V(1-6), Hugo Miguel, Nada a assinalar
12.ª-Guimarães(c), E(0-0), Xistra, Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), V(0-1), Paulo Baptista, Nada a assinalar
14.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
15.ª-Marítimo(f), D(2-1), Jorge Sousa, Nada assinalar
16.ª-Sporting(c), D(0-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
17.ª-Setúbal(f), V(1-3), Paulo Baptista, Nada a assinalar
18.ª-Boavista(f), D(0-1), Duarte Gomes, Beneficiados, Sem influência no resultado