quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Macro Euro e micro selecções

"No espaço de 20 anos, o Europeu passou de 8 para 24 selecções. Entre 1996 e 2012, teve 16 equipas. O número de países também aumentou pela impulsão da URSS (são agora mais de 10 países, além da Rússia: Ucrânia, Bielorússia, Lituânia, Letónia, Estónia, Arménia, Azerbeijão, Moldávia, Geórgia e Cazaquistão), da divisão da Jugoslávia em 6 países (Eslovénia, Croácia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedónia) e da Checoslováquia em 2 (R. Checa e Eslováquia).
Sob a jurisdição da UEFA há 6 países que só parcialmente (ou muito parcialmente) estão na Europa (Federação Russa, Turquia, Arménia, Geórgia, Azerbaijão e Cazaquistão) e um até está noutro continente (Israel). E, no Europeu, jogam selecções de territórios politicamente não independentes, para além das já antigas federações da Escócia e Gales e Irlanda do Norte. Refiro-me às Ilhas Feroé (dinamarquesas) e à estreante Gibraltar. Em contrapartida há dois Estados europeus que não se apresentam: o principado do Mónaco e, por razões óbvias, o Vaticano. Além do polémico Kosovo.
Das 54 selecções participantes apuram-se 45% todos os 1.º e 2.º classificados e 5 dos 9 terceiros. Um exagero! Há, no entanto, o lado bom deste alargamento: países que, à partida, não podiam sequer sonhar, estão a causar alguma surpresa. Por exemplo Irlanda do Norte, Gales, Israel, e até há outras bem mais débeis que inscrevem no seu historial feitos como o das Ilhas Feroé que venceram, fora, os gregos!
Portugal não vai ter dificuldades em ser apurado. É quase um pró-forma, apesar de, algo excitadamente, se procurarem enfatizar as dificuldades. Até o 3.º no apuramento tem hipóteses..."

Bagão Félix, in A Bola

PS: O Bagão ainda se esqueceu de Andorra, do Liechtenstein, e de São Marino...!!!

...und du?

Vitória Europeia !!!

Kataja 90 - 93 Benfica
21-31, 28-11, 21-24, 20-27

Regresso às vitórias Europeias no Basket, desta vez fora de casa (caso raro...), num jogo equilibrado de altos e baixos, onde o Jobey Thomas foi gigante, acabou por fazer de Lisboa, e com 7/10 nos Triplos, foi decisivo, aliás fizemos 16/28 de longa distância 57.1%, mais de metade dos nossos pontos foram Triplos, e foi aqui que esteve a chave do jogo, pois tivemos menos ressaltos, fizemos menos assistências, tivemos menos lances livres, fizemos mais turnovers...
A rotação mais inteligente da equipa também ajudou (Fonseca), só o Jobey fez os 40 minutos.

Apesar da vitória, não entro em euforias, os Belgas e os Franceses são mais fortes, e em condições normais vão passar os dois...