quinta-feira, 17 de abril de 2014

47% !!!

Este é daqueles assuntos, que é impossível discutir com um Não Benfiquistas em Portugal... Recordo-me de uma sondagem encomendada e anunciada por Sousa Cintra, com números absurdos, ser repetida como verdadeira pelos acéfalos do costume!!!
Desta vez, não foi o Benfica que encomendou o estudo, foi a UEFA, e o resultado é esclarecedor: o Benfica é o Clube na Europa (e provavelmente no Mundo), que consegue atrair uma maior percentagem do mercado interno, para si...
Isto após décadas, de domínio Mafioso, com o Benfica a perder a hegemonia desportiva!!!
Quando em Portugal, após a divulgação de estudos como este, depois dos anúncios das audiências televisivas médias, dos jogos de futebol, ano após ano (quer o Benfica esteja a ganhar, ou a perder...), depois dos extraordinários números de adesão à Benfica TV... quando após tudo isto, ainda somos obrigados a ouvir os papagaios do costume, a falar em divisão igual dos contratos publicitários e direitos televisivos entre os chamados 3 grandes, só me posso rir...!!!

André Gomes, impecável (mas o Olhanense é que é do nosso campeonato)

"O Benfica está a caminho de si próprio. Talvez a virtude máxima deste Benfica seja precisamente a de todos os jogadores serem muito importantes, todos eles sem excepção.

HOUVE festa ontem no Estádio da Luz e justificadíssima pela extraordinária exibição de um Benfica de garra, reduzido a 10 antes da meia hora de jogo, um Benfica todo coração que soube dar a volta por duas vezes à eliminatória e assegurou a presença no Jamor perante os seus adeptos em delírio, também justificadíssimo, o delírio, por um conjunto vário de razões que nem vale a pena relembrar.
É que não era lá muito verosímil que o FC Porto, depois de ter sido eliminado da Liga Europa em Sevilha onde chegou com o resultado de 1-0 a seu favor, voltasse a deitar a perder as suas ambições numa prova repetindo o mesmo desastre. Mas aconteceu. Aconteceu precisamente a mesma coisa embora com algumas variantes.
Em Sevilha, o FC Porto jogou 40 minutos contra 10 e na Luz jogou 1 hora e 7 minutos contra 10.
Em Sevilha perdeu 4-1 e na Luz perdeu 3-1.
Quanto ao Benfica, parabéns! Não era fácil a tarefa e, para complicar, alguns jogadores muito importantes como Luisão, Oblak, Fesja, Sílvio, Ruben Amorim não puderam dar o seu contributo. Talvez a virtude máxima deste Benfica seja precisamente essa: a de todos os jogadores serem muito importantes, todos eles sem exceção. Foi o que se viu ontem. Com os substitutos a fazer esquecer os lesionados de forma notável e decisiva na qualificação.
Volta assim o Benfica ao Jamor. O adversário será o Rio Ave, equipa sensacionalmente dirigida por Nuno Espírito Santo. Faço votos para que ganhe o Benfica, naturalmente. E faço votos para que no relvado do Estádio Nacional, naquele mesmo lugar onde terminou tão tristemente a última época, todos vejamos Jorge Jesus e Óscar Cardozo abraçados um ao outro e ambos abraçados à Taça.
Dando-se o caso contrário, a vitória do Rio Ave, faço votos para que o Benfica fique em campo até ao fim da cerimónia de consagração dos vila-condenses. Que em 2014 não se repita a triste figura de 2013.
O Benfica está a caminho de si próprio. Pelo menos foi com essa impressão que fiquei depois do jogo de ontem contra o FC Porto.

ANDRÉ GOMES, impecável! Era apenas isto.

O que passou no domingo em Aveiro, onde o Benfica ganhou por 2-0 ao Arouca, bem merecia um comunicado.
Um comunicado indignado como não poderia deixar de ser perante as ocorrências inusitadas de um jogo em que, mais uma vez, se provou como o Benfica está a ser levado ao colo.
É que o Benfica jogou contra o Arouca com três guarda-redes! Oblak, Maxi Pereira e Artur.
E, mais grave ainda, houve um momento do jogo em que jogou com dois guarda-redes ao mesmo tempo, o que é proibidíssimo por lei.
Aconteceu aos 38 minutos quando Oblak saiu da sua pequena área de modo precipitado e foi Maxi Pereira, sem luvas, quem foi substituir o seu colega esloveno afastando, com um acrobático pontapé, a bola que ia entrar inapelavelmente na baliza do Benfica.
Assim não vale. Assim é batota.

UMA vitória lá, outra vitória cá. Foi muito feliz o Benfica na eliminatória dos quartos-de-final da Liga Europa em que teve pela frente a modesta equipa holandesa do AZ Alkmaar.
Foi sobretudo feliz por lhe ter saído na rifa o tal AZ Alkmaar, o que permitiu a Jorge Jesus gerir o pessoal de acordo com as conveniências e prioridades desde cedo assumidas.
Os dois jogos com os holandeses encaixaram-se com amabilidade no apertado calendário nacional do Benfica entre a deslocação a Braga, que nunca é pera doce, e a recepção ao Rio Ave que, até à data, era a equipa da Liga com menos golos sofridos fora de casa. E correu tudo bem, muito bem mesmo.
Tivesse no sorteio dos quartos-de-final da Liga Europa saído ao Benfica, em vez do AZ Alkmaar, uma Juventus, ou mesmo um Lyon, ou qualquer uma das equipas espanholas ainda em prova, e certamente que Jorge Jesus não teria tido oportunidade, na primeira quinzena de Abril, para gerir com tanta tranquilidade e sucesso o grupo de jogadores que tem à disposição.
Os holandeses lá foram de vela e agora o sorteio colocou no caminho do Benfica, nas meias-finais, a Juventus, candidata maior ao triunfo na competição, não só porque se trata, sem qualquer espécie de dúvidas, de uma equipa de altíssimo nível servida por artistas de currículo inquestionável, líder isoladíssima do campeonato italiano tal é a diferença de categoria da Juve para a sua concorrência interna, como também se trata da equipa da cidade, Turim, que será a anfitriã da próxima final da Liga Europa.
Como se não bastassem tantos factores concretos a concorrer para o favoritismo da Juventus, acresce ainda em seu favor um factor de ordem essencialmente espiritual: a Juventus é o clube de Michel Platini.
Já fomos?
Não sei. Não sabe ninguém.
A verdade é que todo o conjunto de factores apontados em benefício das ambições da Juventus nesta edição da Liga Europa apontam para uma fraca candidatura do Benfica a estar presente na final da prova. E essa é, precisamente, a vantagem maior do Benfica neste duelo que se aproxima com os campeões de Itália. 
O Benfica, ao contrário do que lhe sucedeu com o AZ Almaar, não é o favorito nesta eliminatória. Ótimo, a pressão toda está do lado de lá.
Os jogadores da Juventus, nomeadamente as suas estrelas maiores, não se coibiram de expressar publicamente a certeza absoluta de que a eliminatória com o Benfica não passa de um pró-forma a cumprir antes da final em casa. Ótimo, a fanfarronice está toda do lado de lá.
Posto isto, ao Benfica basta jogar bem à bola e fazer boa figura com os italianos. Se for eliminado, paciência, se não for eliminado, ótimo, fará um brilharete de proporções muito consideráveis.
É que nesta altura do campeonato a Liga Europa ainda não é do nosso campeonato. Poderá vir a ser, mas ainda não é. E, provavelmente, não será.
Nesta altura do campeonato quem é do nosso campeonato é o Olhanenses.
E julgo que neste pormenor estaremos todos de acordo.

FABRIZIO MICCOLI, impeccabile.

A tristíssima felicidade dos nossos rivais pela derrota da equipa de juniores do Benfica na final da Youth League da UEFA fornece com todo o rigor a ideia de como a anunciada (não por mim) iminência de uma grande festa vermelha pelo país e ilhas adjacentes lhes complica brutalmente com os nervos.
É nessa antecipação que se arrepelam. Compreendo-os.
E perante o que pode vir aí, é o que dizem, qualquer coisa lhes serve. Até as criancinhas (magníficas), enfim, servem de paliativo.
Ao que isto chegou. Quer dizer, chegar ainda não chegou. Mas já não faltará muito garantem os nossos rivais (à laia de agouro). Eu só vendo é que acredito.

A Câmara Municipal do Porto mandou o Euro-2020 às malvas e fez muitíssimo bem. A Invicta diz que não há dinheiro para folclores que custam fortunas ao erário público. Na Câmara Municipal de Lisboa há quem pense de modo diferente. «Lisboa tem a obrigação de se candidatar», afirma perentoriamente um vereador do CDS-PP. Diz que é «questão de desígnio nacional». Já cá faltava o «desígnio nacional» que, se bem se lembram, foi o mote patriótico para a construção dos estádios do Euro-2004.
Saiu cara a brincadeira.
O vereador que exige Lisboa como uma das cidades anfitriãs do Euro-2020 diz também que «mais do que uma questão financeira, é uma questão de prestígio para o país». Humildemente, permito-me discordar. Prestígio para o país é somar avanços na área da educação, da ciência, da indústria, da qualidade de vida, da justiça social. Isso é que é prestígio para o país.

O Atlético de Madrid lidera o campeonato espanhol e está nas meias-finais da Liga dos Campeões depois de afastar o Barcelona. O Atlético de Madrid está, portanto, em grande. E Tiago está em grande também. Julgo que não há nenhum benfiquista que não sinta alegria a ver Tiago, que foi nosso, a brilhar nestas altas cavalarias europeias. E a titular da equipa de Simeone. Eu sinto."

Leonor Pinhão, in A Bola

O despautério da marcação

"Escrevo antes do jogo da Taça de Portugal. Um encontro decisivo para amenizar a má época do Porto, um encontro aliciante para densificar a boa época do Benfica. Quando estas palavras puderem ser lidas, já tudo se passou e os comentários serão muitos.
Por isso, escolhi falar da insólita marcação da meia-final da famigerada Taça da Liga para 27 de Abril. Depois do arrastado imbróglio entre FCP e SCP, foram precisas umas tantas semanas para definir a data da meia-final. Por carinhosa coincidência, esse tão complexo agendamento acontece depois de os portistas terem sido eliminados da Liga Europa, onde o Benfica continua. Assim sendo, o SLB joga a 24/4 com a Juventus, a 27 com o Porto (não se cumprindo sequer o intervalo de 72 horas!) para, por fim, ir a Turim na 5.ª-feira seguinte. Ao invés, o FCP joga a 19/4 e só depois a 4/5! Pergunto-me se seria assim se o FC Porto ainda estivesse na Liga Europa ou o sorteio tivesse ditado um confronto entre os dois clubes nacionais (3 jogos em 8 dias).
É confrangedor haver um orgão que pretensamente defende os clubes, achar que é mais importante marcar esse dia para a meia-final da sua Taça da Liga (sem, todavia ter marcado a final...) do que acautelar o legítimo interesse de um clube português que disputa as meias-finais de uma competição europeia.
Tudo isto é, para mim, uma fantochada. Não percam tempo. Façam favor de entregar já a Taça, a tal que certos clubes dizem desprezível (porque ainda não a ganharam). O sistema agradece. E, quanto ao Benfica, bom será alinhar não com a equipa A completa. Será a resposta adequada perante tal despautério."

Bagão Félix, in A Bola

Voar (para a final) com dez

"Podia ser apenas uma qualificação para a final da Taça de Portugal. Só que aquilo que aconteceu no Estádio da Luz foi para lá disto. O Benfica eliminou um FC Porto que não teve a menor capacidade para reverter a seu favor o facto de ter jogado uma hora contra dez adversários. Os encarnados lideraram os acontecimentos, com mais ou com menos, e nem se perturbaram quando os dragões chegaram à igualdade. O Benfica marcou mais dois, ganhou muito bem, e teve em André Gomes o protagonista da noite.
A primeira meia hora do jogo indiciava que as águias estavam em condições de virar a desvantagem da primeira mão. Salvio tem a oportunidade inaugural, logo aos três minutos, seguiram-se seis (!) cantos consecutivos e o mesmo Salvio abre o marcador pouco depois. Uma entrada forte do Benfica, perante um FC Porto que tardava em enquadrar o seu meio campo, sem grandes soluções para controlar André Gomes e Enzo Perez. Mais Salvio e Gaitan, acrescente-se. Adivinhava-se que, pelo andar da carruagem, o segundo golo estava "predestinado".
A expulsão de Siqueira foi a componente que baralhou a sequência. Proença teve razão no segundo amarelo, da mesma forma que não teve no primeiro. Mas o facto é que o lateral encarnado não pode cometer a asneira de ir às pernas de um adversário quando já tem um amarelo no currículo. Podia ter começado aqui um problema sério (e desnecessário) para a sua equipa. Podia, mas não aconteceu e, chegados a este ponto, há o cruzamento de dois factores determinantes para se perceber o resto do jogo. 
Antes do mais, o realce para a forma como o Benfica soube "compreender" o novo cenário. Jesus tirou Cardozo para colocar André Almeida no lugar do brasileiro e manteve uma estrutura que, mesmo com dez, mostrava ser capaz daquilo que era prioritário : negar espaços ao antagonista, o que lhe conferia alguma margem de segurança. A verdade é que, daí para a frente, apenas uma jogada individual de Varela conseguiu derrubar a barreira encarnada. E, no sentido inverso, o trabalho dos alas e a articulação dos dois homens do meio campo com Rodrigo (depois Lima) foram gerando situações de perigo para a baliza de Fabiano. Algo que, certamente, não estaria nos planos dos dragões.
O outro factor que cruza com aquele prende-se com uma inexistência estrutural do FC Porto. Sempre à espera que Quaresma tirasse um qualquer coelho da cartola, a equipa portista demonstrou não ter uma ideia sobre o que precisava fazer. Luis Castro mexia, mas não resolvia (Josué, Ghilas e Quintero pouco ou nada mudaram de fundamental). E, pela segunda vez, a jogar contra dez, os dragões tinham bola e não construíam um lance digno de registo. Em Sevilha sofreram um golo nestas condições, na Luz sofreram dois. Um vazio de soluções.
A diferença entre a classe individual e coletiva das duas equipas foi muito marcante. O Benfica tem jogadores com um índice criativo - e técnico, já agora - que o FC Porto não possui. O Benfica tem um conceito de jogo, o FC Porto, quase no fim da época, ainda anda à procura dele. E quando André Gomes, a grande surpresa no onze inicial de Jorge Jesus, assinou aquele terceiro golo fantástico, vincou-se uma realidade que é inquestionável : esta equipa é, de facto, a melhor a jogar em Portugal. A dada altura fez-nos esquecer que esteve em campo com menos um durante dois terços da partida.
Apenas uma referência para Pedro Proença. Não esteve numa noite recomendável, sobretudo pelos critérios disciplinares. Para lá da questão Siqueira - ou, se quiserem, a propósito dela - o árbitro, se aplicasse interpretações idênticas, teria de expulsar mais uns quantos de ambos os lados. Proença pensou que conseguiria controlar o jogo, mas, às tantas, já era o jogo que o controlava a ele. Não deixa de ser um ótimo árbitro (como recentemente se viu na Champions), simplesmente complicou(-se) sem necessidade.
A palavra final vai para o outro finalista. O Rio Ave chega a duas finais esta temporada e abriu as portas da Liga Europa. É a melhor época da história do clube de Vila do Conde e o nome de Nuno Espírito Santo está intimamente ligado a ela. Vai ser muito difícil conservá-lo. Além de quem há por aí quem precise de alguém como ele."

Benfica apresenta roteiro do futuro

"Dias frenéticos vive o Benfica. Apuramento para a meia-final da Liga Europa, 33.º título nacional à distância de uma vitória, no próximo domingo, frente ao Olhanense e apuramento épico para a final da Taça de Portugal, são marcos de uma temporada que não falhará o encontro com a história. Mas há mais, uma espécie de roteiro para o futuro que foi escrito, primeiro em Nyon, onde os juniores do Benfica estiveram na final da Youth Champions e depois no rasgo de génio de André Gomes, jogador da formação encarnada, que num instante para a eternidade consumou a reviravolta frente ao FC Porto, abrindo a Jorge Jesus nova porta para conquistar a Taça de Portugal.
Luís Filipe Vieira disse a A Bola, a 2 de Janeiro de 2014, que sonhava com «um Benfica 'made in' Benfica». Muitos terão pensado que não passava de um tirada demagógica. Porém, os factos mostram que Vieira sabe do que fala. Porque a produção do Seixal não só é em quantidade como em qualidade e ainda vale vitórias e milhões (15 milhões entraram nos cofres da Luz, por André Gomes!).
No dia de hoje, parabéns ainda ao Rio Ave que, muitos anos volvidos, regressa ao Jamor (estando já qualificado para a final da Taça da Liga) e vai disputar a Liga Europa. E muita atenção a Nuno Espírito Santo. É um treinador sério que deve ser levado a sério.
PS - O futebol por mais importante que seja, é só futebol. Um grande abraço a Luís Filipe Vieira."

José Manuel Delgado, in A Bola

Mais uma caminhada épica para o Jamor, desta vez, estou convicto: com um final à Benfica!!!

Benfica 3 - 1 Corruptos/Proença

Afirmei antes do jogo, que não ia ao Estádio, porque estou farto dos Olarápios, das Proençadas, das Xistradas... e afins. Nos jogos com os Corruptos (em qualquer modalidade) não existe competição desportiva. A roubalheira é inevitável... Hoje, foram só precisos 27 minutos, para provar, que tinha razão. E não sou o Zandiga!!!
Já vi este filme tantas vezes, que muito dificilmente me conseguem surpreender: na roubalheira de 2012, no jogo que ficou famoso pelo golo de fora-de-jogo do Maicon... no início da 2.ª parte, o mesmo Desdentado expulsou o Emerson, numa situação idêntica (isto depois de ter perdoado vários cartões aos Corruptos: amarelos e vermelhos), numa altura que o Benfica estava por cima do jogo, a ganhar por 2-1. Mesmo tendo sido arbitrado por outro árbitro, a expulsão do Siqueira não pode ser analisada, sem recordar as expulsões perdoadas ao Fernando e ao Herrera no 1.º jogo... que não partiram as pernas ao Fejsa e ao Salvio porque não calhou, mas em Braga, foi o mesmo Desdentado, a ver outra entrada assassina do Luiz Carlos sobre o Rodrigo, e a mostrar amarelo!!!
Hoje, parecia uma cópia do jogo de 2012, o Benfica entrou demolidor, pecou na finalização é verdade, só conseguiu marcar um golo, devia ter marcado mais... E ao minuto 27, o jogo 'acabou'!!! Sim o jogo de futebol, que tinha sido preparado pelos técnicos, e pelos jogadores, durante a semana acabou, e a partir do minuto 27 o jogo foi 'outro'!!! E se alguém acha que o penalty óbvio marcado a favor do Benfica, de alguma maneira compensa a roubalheira, reparem bem na dificuldade em que o Desdentado teve em expulsar o Cigano!!! Se fosse um jogador do Benfica a fazer 10% daquilo que o Quaresma fez em campo, tinha sido expulso sem contemplações ainda na 1.ª parte!!!
A diferença para 2012, é que desta vez o Benfica, venceu o '1.ª jogo' (até aos 27 minutos), e conseguiu vencer o 2.º jogo (a partir do minuto 27)!!! Qual a diferença?! Hoje, a diferença de qualidade entre as duas equipas é brutal. Em 2012 tínhamos melhor equipa, mas a diferença não era suficiente, e neste momento o Benfica de Jesus já sabe defender, congelar a bola, algo que nas primeiras épocas do Jesus no Benfica não acontecia... além disso, no actual plantel, a grande maioria dos jogadores, já tem uma grande experiência, em ser Roubado pelos Proenças e amigos... Pode parecer contra-natura, mas nestas situações é preciso ter muito coração, muita garra, mas também é preciso ter muita cabecinha, para não facilitar o trabalho ao Corrupto de serviço!!!
O facto de o Benfica ter finalmente vencido um Clássico com os Corruptos, apitado pelo Desdentado, após tantos anos, e tantos jogos, só por si deveria ser suficiente para a gentalha ter vergonha... se calhar foi a presença do Platini na bancada!!! Recordo um jogo no Dragay, onde um rumor da UEFA estar atenta, foi suficiente para a arbitragem ser razoável!!! Quem pensa que os Corruptos estão moribundos, está enganado... Prevejo para a próxima época, uma daquelas entradas estilo 2010/2011, onde o Benfica ao fim de 4 jornadas já tinha sido espoliado de 9 pontos!!!
Não vale a pena discutir tácticas, ou individualizar elogios, o Benfica foi superior, muito superior colectivamente, em todos os aspectos. Só destaco o André Gomes, não pelo golo que marcou, mas porque antes do jogo, quando se soube que ia ser titular, na Net (a vantagem de não ter ido ao Estádio!!!), foi um festival de argoladas!!! Se o André Gomes tivesse tido tempo, antes do jogo, para ler aquilo que foi escrito sobre ele, deveria ficar motivado!!! Se os expert's do teclado tivessem vergonha, nunca mais dariam uma opinião, mas eu tenho a certeza que vão continuar a espalhar ignorância...
Vamos ao Jamor, mais uma vez, espero que o estado de espírito da equipa, quando entrarmos no relvado do Jamor seja diferente do ano passado... e espero que o estado de espírito dos adeptos, quando acabar o jogo do Jamor, seja muito diferente em relação ao do ano passado. E se em caso de vitória do Domingo, espero que a equipa não festeje na rua com os adeptos, já que o jogo da Juventus é logo a seguir... já seria bom sinal, que a festa na rua com os adeptos e com a equipa, fosse feita após a Final do Jamor!!! 
Agora, depois da alegria, é preciso acalmar, respirar, e começar a pensar no jogo do Domingo. Desvalorizar o Olhanense é o primeiro passo para a desilusão. Recordo que o ano passado o empate fatal com o Estoril, foi após a vitória 'parecida' na Meia-final da Liga Europa com o Fernebache por 3-1 na Luz. O desgaste de ter jogado mais de 60 minutos com 10 jogadores vai ter consequências na saúde física dos jogadores. Com as muitas lesões (Oblak, Luisão, Sílvio, Fejsa, Rúben Amorim), com o Siqueira castigado, a rotação para Domingo não será muita, quase nenhuma. Se nenhum dos jogadores lesionados recuperar, o 11 será praticamente o mesmo, com o Almeida na esquerda, com o Markovic no lugar do Salvio, e o Lima no lugar do Cardozo, no resto, não deverá haver alterações, porque não existem jogadores disponíveis. E daqui a 8 dias temos o jogo com a Juventus!!!
É inacreditável como é que os títulos do Benfica só são possíveis, após caminhadas épicas, com obstáculos quase sobrenaturais!!! Para aqueles que continuam a duvidar da nossa competência interna, a todos os níveis; para aqueles que continuam a duvidar das intenções dos responsáveis do Benfica; para aqueles que continuam a duvidar da entrega e atitude dos nossos jogadores; já não tenho palavras... mas elas também não são necessárias.
Uma palavra de pêsames para o Presidente Vieira, que não merecia nesta noite de alegria, receber a noticia do desaparecimento da sua mãe.