quarta-feira, 9 de abril de 2014

Vitória na Taça...

Benfica 11 - 2 Mealhada

Esta noite o Benfica soube transformar um jogo potencialmente complicado, num festival de golos. Noutro contexto este jogo seria sempre acessível, mas o Benfica não tem convencido, e o Mealhada até tem conseguido alguns resultados surpreendentes...
Sendo assim qualificação para os Oitavos-de-final da Taça de Portugal. Mas o próximo compromisso importante é já no próximo sábado, quando recebermos na Luz os Catalães do Reus no jogo da 2.º mão dos Quartos-de-final da Liga Europeia, onde estamos obrigados a recuperar de uma desvantagem de 2-5, se quisermos manter o sonho de repetir o triunfo Europeu do ano passado.

PS: Mais uma vitória Corrupta dos Corruptos!!! Com porrada no final, e com a famiglia Pinto a resolver a partida... a única coisa engraçada deste jogo, é que esta noite os prejudicados, foram os aprendizes dos Corruptos, tantas vez beneficiados esta época, da mesma forma, pelos mesmos artistas!!! Karma...!!!

Escrevo à condição

"Há um ano escrevi nesta coluna sobre a praga de tanta coisa ser agora «à condição». Deixando de lado o deficiente português que arrumou de vez com o bem mais correcto «sob condição», estes últimos dias foram pródigos à condição. O Sporting tinha, até 2.ª -feira, o melhor ataque à condição, o Rio Ave, jogando fora, tinha a melhor defesa à condição, o Cristiano Ronaldo tem o joelho esquerdo à condição. Até Espírito Santo sabia o onze do Benfica à condição, falhando apenas no Fejsa que não estava em condições. O Benfica é que, a poucos de ser campeão, não poderá vir a ser campeão à condição porque o Sporting joga sempre antes do rival, embora baste um seu empate para a condição de o Benfica ser campeão deixe de ser à condição. Leonardo Jardim disse que, se existir tempo, ambicionava mais do que o segundo lugar. Ora aí está uma condição que mesmo à condição começa a escassear.
Parece que a Direcção da Liga também está à condição, porque os opositores estão mandatados por poderes externos para que não haja condição para a actual equipa dirigente. Quaresma foi agarrado pelo árbitro assistente à condição que é como quem diz sem amarelo, laranja, vermelho ou castigo e até pode ser seleccionado à condição. E este ano criou-se a figura - com intenção - começar um jogo uns minutos depois da hora à condição. Mas nem à condição, os jogadores do Porto B entraram no campo em Faro com os miúdos da formação algarvia, dando um péssimo exemplo. Quem já não está à condição na principal competição nacional é o Boavista, mas disso falarei amanhã.
E por aqui me fico. À condição de voltar amanhã."

Bagão Félix, in A Bola

Vamos assobiar para o lado, boa?

"O Marítimo despediu Mário Rozário, jogador que há dois anos ia sendo titular e a quem, entenderam os responsáveis, a braçadeira de capitão assentava bem, quando necessário. Ponto.
A notícia parece ter morrido no próprio dia, mas há motivos suficientes para despertar atenções. Afinal, foi o presidente do Marítimo quem a deu ao defesa brasileiro voltar a vestir a camisola do clube: «Houve uma quebra de confiança relativamente às suas prestações nos últimos tempos».
Ora, a ver se eu entendo: o Márcio Rozário jogou mal nos últimos jogos e, por isso, mandaram-no embora.
Curioso, e porque não queria confiar apenas na minha memória, deitei-me a ler o que fez Márcio Rozário recentemente. Gil Vicente-Marítimo (1-1) - cometeu penalty e foi expulso quando a sua equipa vencia por 1-0; uma semana antes, no Marítimo-Sporting (1-3) - cometeu penalty aos 2 minutos sobre Mané e quando o jogo estava empatado 1-1 fez o corte na área para a frente, aproveitado por William Carvalho para marcar o segundo golo.
Reli as palavras do presidente do Marítimo - «Houve uma quebra de confiança relativamente às suas prestações...» - e fico com dúvidas que me parecem relevantes. Se o normal quando um jogador está num mau momento de forma é mandá-lo para o banco ou até nem convocá-lo, então despedi-lo e informar que ele não voltará a vestir a camisola do clube é algo que merece ser olhado com atenção, estamos de acordo?
Suspeitará o presidente do Marítimo de algo que não quis verbalizar? Saberá Carlos Pereira algo que tenha querido manter privado? Como terá sido a «conversa franca» que disse ter tido com o jogador? Enquanto não houver cabal esclarecimento destas questões, todas as interpretações serão possíveis. Existe suspeições enquanto não houver respostas. Mas prelos vistos ninguém quer saber disto..."

Nuno Perestrelo, in A Bola

Não esquecemos os nossos

"Aqueles que nos acompanham em cada jogo nas bancadas, que nos seguem dentro e fora das fronteiras de Portugal, que nos incentivam e nos apoiam sem condições e sem reservas, merecem o nosso respeito e admiração. Estão connosco por paixão, nos bons e nos maus momentos, percorrendo milhares de quilómetros, muitas vezes ao frio e à chuva.
Temos para com todos eles uma dívida de gratidão que nunca conseguimos pagar porque ela renova-se em cada ano que passa. Ontem ficámos mais pobres porque um dos nossos partiu. À família de Arlindo Afonso a nossa palavra de solidariedade. Nunca o esqueceremos, porque não esquecemos os nossos."