sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A benfiquista

"Por norma, o benfiquismo é associado a homens, a um estádio inteiro de machos xingando a sorte e uma certa senhora. Mas o verdadeiro macho alfa do benfiquismo é a benfiquista. Tenho conhecido adeptas que metem o meu fanatismo a um canto. Esta colecção de cromas gloriosas é vasta, mas julgo que devemos começar o inventário por aquelas eloquentes varinas do terceiro anel, senhoras que fazem questão de ensinar novas combinações de palavrões à minha mulher, matronas que empalariam os Super Dragões ao estilo do Pulp Fiction, cinquentonas que acham que o Youtube foi inventado para gravar coisas do Pinto da Costa. Um mimo.
E, de certa maneira, eu conheci as filhas destas varinas em chuteiras. Na escola, certas miúdas eram as maiores fanáticas. Se a maioria andava com recortes do Kurt Cobain ou do Michael Jackson, as garotas da bola, normalmente com cabelos oleosos e peles lunares, roubavam A Bola ao avô e recortavam a figura do João Vieira Pinto para colar nos cadernos pretos da Ambar. Eram tão benfiquistas que até iam ver os jogos dos juvenis nas tardes de sábado, embora eu conceda que estas incursões talvez fossem provocadas pelas hormonas e não pelo benfiquismo. Vinte anos depois, as paixões adolescentes pelos homens do Benfica continuam activas. Há dias, por exemplo, descobri que uma prima tinha uma fixação doentia pelo Fábio Coentrão. Fábio, o Justin Bieber das Caxinas.
Mas a minha benfiquista favorita é aquela executiva, advogada ou jornalista, uma lady na mesa, uma louca no estádio. Educada, letrada e com a dentição completa, esta benfiquista terminal perde o uso da razão. Ela é que é a verdadeira índia do Terceiro Anel. Durante o jogo, aliás, durante o dia do jogo, ela fica possuída pelo espírito de Cosme Damião e trata o sportinguismo ou o portismo do marido com aquele desprezo pós-coito da Viúva Negra.
Amém."

Que regressem as boas vitórias

"Não há vitórias morais num clube como o Benfica, mas a jogar como na Grécia estamos muito mais perto de conseguir vitórias reais. Campeonato e Taça de Portugal são provas para vencer, ter uma boa participação europeia também é exigível, mas são os títulos que nos fazem falta, aquilo que mais desejamos. 
Se bem conheço os adeptos do Benfica, o jogo de Atenas devolveu dez mil adeptos ao estádio, ao contrário de algumas vitórias pálidas que não deixaram ninguém eufórico.
Ganhar. Ganhar ao Sporting, porque não há alternativa a quem quer reconquistar a Taça, e depois continuar a ganhar nos jogos do campeonato. Uma boa exibição e uma vitória no sábado contra o rival e estavam afastadas quase todas as nuvens que pairaram sobre a luz.
No Campeonato estamos de novo a três pontos da liderança,o que por um lado nos aproxima do topo, por outra significa o regresso das arbitragens que nos tiraram de lá. Mesmo sem jogar bem, há que repeti-lo, sem erros de arbitragem, liderávamos o Campeonato com vantagem confortável.
Mas isso fica para as 'classificações da verdade' que vários órgãos de comunicação fazem, e nos quais todos são unânimes.
O Benfica só pode tratar da sua parte, de jogar bem, de chamar adeptos ao estádio e de vencer de forma repetida e convincente. Jogamos melhor em Atenas que em Coimbra, mas há quem só comente resultados e por isso nada se possa fazer.
Hulk mostrou mais ternura pelo FC Porto ao falhar o penalty, do que Roberto pelo Benfica com seis excelentes defesas. Razão tinham aqueles que diziam que Roberto era bom guarda-redes. Por oito milhões, hoje há quem pense que foi vendido muito barato.
De regresso às boas exibições... venham as boas vitórias. Amanhã desejo um bom jogo, uma bela vitória contra um grande rival."

Sílvio Cerva, in A Bola

O guarda Abel

"No final do jogo entre o Belenenses e o Futebol Clube do Porto, João Fonseca, jornalista da Rádio Renascença, terá sido agredido por Rui Cerqueira (na foto), director de comunicação do FCP. Vários camaradas seus foram testemunhas desta agressão, entre os quais um jornalista da TSF. Os repórteres procuravam ter reacções de Helton e Rui Cerqueira, que é ex-jornalista, decidiu intervir. O próprio garante que terá sido empurrado e agarrado depois de dar ordens para não haver declarações. Uma horda de jornalistas a bater num director de comunicação para conseguir declarações de jogadores. Já ouvi histórias mais credíveis, mas no futebol tudo é possível.
A acusação de agressão a jornalistas, seja por seguranças, seja por adeptos, seja por dirigentes, é um clássico em jogos em que o Porto esteja envolvido. Nunca se ouviu da boca de Pinto da Costa uma palavra de condenação. Achou sempre mais interessante fazer piadas. Quando uma vez foi confrontado com o tema, respondeu: “Vou montar um hospital lá nas Antas, porque com tantos feridos isso é capaz de ser um bom negócio”. Muitos risos. Não é grave. O Estado de Direito, já se sabe, fica à porta dos estádios.
Mas apesar de o “guarda Abel” ser um símbolo à memória da arbitrariedade e da impunidade no futebol, seria injusto ficar-me pela relação obviamente difícil que o Porto mantém com a liberdade de imprensa. Esse mal é bem mais abrangente. Não se mede apenas por situações mais radicais, como insultos e agressões. Vê-se nos blackouts, nas interdições selectivas de entrada de jornalistas em estádios e em intimidações várias. Por eles são responsáveis os dirigentes dos clubes e uma justiça permissiva. Mas também uma classe de jornalistas incapaz de mostrar laços de solidariedade, demasiado temerosa da popularidade dos dirigentes desportivos e, em alguns casos, promiscua na sua relação com os clubes. Não é preciso imaginar o escândalo que seria se um qualquer jornalista fosse agredido por um dirigente partidário. O movimento de solidariedade entre jornalistas que tal provocaria... Pois está na altura de os jornalistas desportivos se verem como merecedores do mesmo respeito. Boicotando colectivamente, se preciso for, qualquer clube que ponha em causa a sua segurança."

Cardozo em ascensão em duelo sul-americano

"O futebol é um jogo colectivo, pelo que no final da cada competição o que mais interessa é saber quem a venceu. Contudo, os desempenhos individuais são igualmente valorizados, nomeadamente no que se refere à lista dos marcadores. Ser o goleador-mor em qualquer prova de relevo é uma distinção que todos os avançados (e não só) ambicionam, mesmo tendo noção que esses galardões têm mais valor quando associados às conquistas da equipa.
Em Portugal, a menos que aconteça algo de verdadeiramente inesperado nas próximas semanas/meses, o título de melhor marcador da actual edição da Liga vai ser discutido entre sul-americanos. E se os brasileiros Derley (Marítimo) e Evandro (Estoril) surgem, de momento, bem colocados, poucos serão os que não apostam num despique mais reduzido, envolvendo apenas dois colombianos e um paraguaio ou, dito por outras palavras, as referências ofensivas dos três grandes.
Fredy Montero, dianteiro que o Sporting resgatou à MLS norte-americana, tem sido o grande protagonista do primeiro terço da Liga, aparecendo como melhor marcador, com nove remates certeiros em igual número de partidas. Contudo, o avançado leonino vai numa inédita sequência de dois encontros sem marcar. Não são muitos jogos em branco, bem pelo contrário, mas há quem diga que Montero é mesmo assim: começa sempre bem e depois vai perdendo fulgor. Será?
Também em seca há duas partidas está o compatriota Jackson Martínez, depois de ter começado a Liga em alta ao facturar nos primeiros cinco compromissos. O dianteiro que o FC Porto elegeu para fazer esquecer o também colombiano Radamel Falcão, estreou-se a época passada em Portugal logo como melhor marcador (26 golos) e agora soma sete “tiros”, pelo que totaliza 33 golos em 39 jogos na prova.
Mas em franca inspiração, por agora, está o benfiquista Óscar Cardozo. O paraguaio – que chegou ao nosso país em 2007 – demorou a encontrar os caminhos das balizas esta temporada, mas tal como Jorge Jesus havia prognosticado ainda com o pupilo a zeros... não parou desde que acertou o primeiro remate. Em Coimbra, para além de ter aberto o caminho ao triunfo das águias, Tacuara cumpriu o quinto jogo seguido na Liga a marcar (antes festejara diante de V. Guimarães, Belenenses, Estoril e Nacional). Será que está suficientemente embalado para pôr em causa o seu recorde de sete jogos seguidos a marcar no Campeonato Nacional? Veremos... Para que tal suceda, o avançado que há uns meses esteve com pé e meio fora da Luz necessita de manter a eficácia na recepção ao Sp. Braga, na deslocação a Vila do Conde e no encontro caseiro com o Arouca.
Goleador de créditos firmados, apesar de não ser um futebolista muito consensual em Portugal ou no Paraguai, Cardozo já marcou 108 vezes na Liga, em 167 partidas, das quais 111 terminaram com a vitória do Benfica, 36 resultaram em empates e 20 em desaires. Nas seis épocas anteriores, o avançado oscilou entre um mínimo de 12 golos e um máximo de 26 na Liga. Agora, só ainda tem 5, mas faltam disputar... 21 encontros!"

Um Roberto nunca vem só

"Jesus continua a receber os louros pela contratação de Roberto na época 10/11. Infelizmente, para o treinador do Benfica, esta prova chega no pior momento possível, quando o Guarda redes espanhol se encontra ao serviço do Olympiacos, adversário do Benfica neste grupo da Liga dos Campeões.
Ontem defendeu tudo o que parecia impossível. Depois de na primeira mão, na Luz, ter oferecido o empate com um frango típico, no jogo realizado na Grécia defendeu, defendeu, defendeu e defendeu. O ataque benfiquista fez de tudo mas no momento da finalização acabou por ser travado por um Roberto inspirado e visivelmente concentrado, consciente do erro cometido em Lisboa.
Mas, colocando de lado o histórico de Roberto, um bom Guarda Redes também pode ser batido.
Do lado encarnado, onde reinam os “estrangeiros” Rúben Amorim brilhou com uma série de assistências desperdiçadas pelo atacante sérvio Markovic. Por uma boa oposição de Roberto, nalguns casos, mas também por pouca eficácia e convicção na hora decisiva.
Recuperando a história da nota artística, o Benfica de ontem na Grécia foi talvez o melhor desta temporada, mas não evitou a derrota por 1-0. Jogar bem e não marcar de pouco adianta a uma equipa que precisa de pontuar para chegar à fase seguinte da liga milionária.
Roberto é o herói da noite, para contrariar a sua prestação na passagem pelo Benfica, e ontem parecia estar acompanhado na baliza. Pela sombra, por um qualquer Deus grego ou simplesmente pela sorte. Jesus sonha, Roberto nega e a Luz fica com menos brilho."

A Liga vai nua

"Mário Figueiredo foi eleito há um ano e meio para a liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional contra o “regime” que há décadas vigorava. Era um homem contrapoder e por isso foi tão bem recebido fora desse poder vigente como mal recebido dentro dele. Era uma espécie de António Marinho e Pinto do futebol, que vinha pôr em causa os interesses instalados. O saldo arrisca-se a ser um enorme fracasso. Ou pelo menos uma desilusão.
A convocatória de uma assembleia geral extraordinária da Liga para o destituir, proposta por 14 clubes, é um sério embate na sua liderança, que pode ruir aos pés dos clubes que o querem destituir. Figueiredo afirmou-se como um homem que vinha proteger os clubes mais fracos da supremacia financeira (e não só) dos mais fortes, abrindo guerra não só contra clubes como o Futebol Clube do Porto e o Sporting de Braga (que agora fazem parte, para não dizer que lideram, o movimento que o quer derrubar), mas também contra a inexpugnável Olivedesportos de Joaquim Oliveira.
Ora o grande ataque que lhe está a ser feito é precisamente quanto à sua capacidade de gestão. Quanto à capacidade não apenas de distribuir mas sobretudo de gerar receitas. Só um contramovimento de clubes de futebol poderia demonstrar a sua força: que aqueles que ele prometeu defender se sentem defendidos.
Ainda é cedo para perceber o que vai acontecer. Mas fica claro que para enfrentar poderosos não basta ser sério e corajoso. É preciso ter qualidades, méritos, ser bom. É esse o ponto que aqueles que querem derrubar Mário Figueiredo estão a atacar.

PS: A exibição de Roberto esta semana contra o Benfica foi um espectáculo monumental em si mesmo. E foi uma óbvia vingança de um guarda-redes que foi ridicularizado no nosso país, onde passa (ou passava) por “frangueiro”.
O Benfica merecia ter marcado, pois massacrou a baliza do adversário. Mas, ao mesmo tempo, Roberto merece um aplauso de pé pelo espectáculo de futebol que nos ofereceu e pela prova de superação que demonstrou ser possível."

Silêncio e hipocrisia

" «Silêncio e hipocrisia sobre incidentes do Dragão» escrevia Miguel Sousa Tavares no jornal “A Bola” do dia 05 de Novembro. Descontando a fina ironia que é começar um texto plagiando uma expressão de Sousa Tavares, considero, tal como o escriba citado, que o silêncio e a hipocrisia são recorrentes na forma como se abordam “incidentes” no futebol português.
Assim, o que dizer sobre a hipocrisia que está encerrada no silêncio acerca do comportamento do director de comunicação do FCP no passado fim-de-semana, no Restelo? Ouvi claramente, na Antena 1, um jornalista relatar que viu o referido comunicador do Porto a pontapear um outro jornalista. Em seguida, ficou o silêncio conivente de uns e a voz envergonhada de outros. Chamar “incidentes” às agressões é silêncio ou hipocrisia?
E como se caracteriza o silêncio que se impôs a quem garantia – antes de repensar as garantias – que vira responsáveis do clube do guarda Abel a agredir um delegado da Liga, em Setúbal?
E o silêncio acerca da violência de que foi vítima o jornalista Valdemar Duarte (à época estava ao serviço da TVI) enquanto trabalhava no Dragão?
Quando todos os jornalistas se calam, que nome se dá a isso? E os comunicadores, cronistas e afins que tanto se esforçam por silenciar toda e qualquer referência às escutas do Apito Dourado presentes no youtube e que agora falam de silêncios?
Em que sílaba da palavra “hipocrisia” cabem as palavras dos escribas que agora se queixam de silêncios? 
Lembro-me de uma vez ter ouvido o saudoso Jorge Perestrelo perguntar, em directo, na rádio, se os jornalistas “fariam parte de uma classe de merda ou de uma merda de classe” (‘ipsis verbis’). Em seguida ficou o silêncio, mas a hipocrisia ficou afastada do discurso."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Do Pavilhão aos relvados

"1. No passado sábado, a nossa equipa de Hóquei em Patins viveu mais um momento histórico, ao vencer, pela segunda vez, a Taça Continental. Em pouco mais de três anos, Hóquei 'encarnado' conquistou oito troféus, quatro deles internacionais. A jóia da coroa foi, naturalmente, o triunfo no Dragão, que valeu uma inédita Liga dos Campeões, à qual a comunicação social nunca chegou a dar o devido destaque, preferindo então explorar até à náusea o alegado caso-Cardozo, ocorrido uma semana antes - sinal de uma confrangedora cultura desportiva, e de um sistema mediático que prefere remexer no lixo do que brindar a glória.
Agora, perante os nossos olhos, com nota artística elevada e números eloquentes, o Benfica voltou a festejar, e a mostrar que, com arbitragens isentas, é uma das melhores equipas do Mundo na modalidade. Apenas um pequeno reparo: é pena que a estas grandes conquistas não tenha ficado associada a tradicional camisola vermelha. As fotos ficariam muito mais bonitas.

2. Escrevo antes do jogo de Atenas. Espero que tudo tenha corrida bem, e, pelo menos, estejamos em posição de discutir o apuramento nas duas jornadas que restam. Como diz Jorge Jesus, na Champions, em qualquer partida, estamos sempre tão perto de ganhar como de perder. Uma vitória seria o ideal, mas um empate pode não ser totalmente negativo. A esta hora, o leitor já saberá.

3. Amanhã disputa-se mais um dérbi lisboeta, prato sempre apetecível para os adeptos do Futebol. Jogando em casa, teremos de assumir o favoritismo, embora sabendo que, neste tipo de jogo, a surpresa pode esperar-nos ao virar de qualquer esquina. Afinal de contas, Taça é Taça, e ainda em Maio passado nos confrontámos com essa verdade inelutável. A época futebolística não nos tem corrido de feição. O nosso rival, pelo contrário, está em alta. Juntando as situações, temos uma igualdade pontual na tabela classificativa. Agora, um dos dois terá necessariamente de ficar de fora. É altura de puxarmos dos galões, e mostrarmos quem é o melhor."

Luís Fialho, in O Benfica

Jornada positiva

"1. Vitória clara, segura e sem grandes problemas em Coimbra numa jornada que acabou por ser positiva, face ao empate do FC Porto no Restelo (com mais um penálti contra não marcado...). A nossa equipa não fez uma exibição brilhante - longe disso - mas foi coesa, segura e... pôde reservar-se para o jogo na Grécia (ainda não disputado quando escrevo esta crónica).
Entretanto, o Sporting ganhou, em casa, face a um Marítimo que soma derrotas, por escassos 3-2, sempre com o credo na boca, mas, a avaliar pelas capas dos jornais, a equipa foi a heroína da jornada... O que não significa que não nos tenhamos que acautelar no jogo de amanhã da Taça de portugal, para mais disputado na ressaca de uma porventura decisiva jornada europeia.

2. O rigor histórico do Museu do FC Porto (que julgo ter comemorado há dias o seu 13.º aniversário...) continua bem visível. Para além da (falsa) data da fundação do clube, agora o Correio da Manhã descobriu que também a foto da visita ao Papa foi 'retocada', dela desaparecendo a ex-companheira do presidente do clube, Carolina Salgado, entretanto tornada pessoa a abater e substituída no 'cargo' por uma jovem brasileira. Em vez de Carolina aparece e cara de um padre que também lá esteve mas em lugar 'não fotografável'. Enfim, jogadas e imitar antigas ditaduras.

3. Curiosamente, em matéria de rigor histórico, parece ter surgido agora em Braga um grupo de sócios do clube local a querer imitar o FC Porto. Descobriram que, sete anos antes da fundação do SC Braga, em 1921, apareceu um grupo com o mesmo nome. E vá de aproveitar e tentar comemorar o 100.º aniversário já em 2014. Como se os verdadeiros fundadores do clube estivessem distraídos e tivessem fundado um clube já existente. Ridículo...

4. O Diário de Notícias (curiosamente nenhum dos 'desportivos'...) descobriu que os 'assuntos particulares' que mantinham Fucile longe dos treinos do FC Porto eram, afinal, uma violenta altercação com o treinador. E os de Izmailov, o que serão?"

Arons de Carvalho, in O Benfica