quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Já tínhamos saudades de uma boa guerra Norte-Sul

"O FC Porto, perplexo pela veia independentista de Bruno Carvalho, tão depressa vai buscar dois miúdos a Alcochete como se arvora em defensor do Sporting contra os malandros dos árbitros.

A 5.ª jornada do campeonato terminou em beleza.
Beleza é pouco tendo em conta que o treinador do FC Porto guindou o treinador do Benfica à condição de Santo da nossa Igreja. Fazer-se sentir, ou mesmo aparecer, em vários lugares ao mesmo tempo só está ao alcance de gente raríssima como São Gregório, Santo António de Lisboa ou São Nicolau, eméritos taumaturgos.
- Santo António de Lisboa, não! Santo António de Pádua! – gritará Adelino Caldeira furibundo do alto da tribuna de honra do campo do Estoril-Praia num exercício vocal todo ele destinado a combater a macrocefalia da capital.
Mal saberá, porventura, o administrador da SAD portista que em Pádua, para mal dos seus pecados, até existe uma Praça da Fruta. Para mal dos pecados da bela cidade de Pádua, não dos pecados de Adelino Caldeira, obviamente. E é na Praça da Fruta que se ergue, desde o século XIV, o lindíssimo edifício do Palácio da Razão.
Fruta e Razão, Razão e Fruta, tal como os padovanos, andamos nisto há imenso tempo. 
A verdade é que a 5.ª jornada teve o seu quê de miraculoso porque, coisa rara, raríssima, o FC Porto foi prejudicado pelo árbitro numa grande penalidade contra as suas cores. O castigo, com toda a franqueza, não teve razão de existir porque Otamendi jogou a bola com a mão fora da sua área.
Conclusão: não é Rolando quem quer. Jogar a bola com a mão dentro da sua área e passar incólume foi o primeiro e muito visto atributo do antigo central do FC Porto, o saudoso Rolando. Mandaram-no embora, agora queixam-se porque Otamendi, aparentemente, não possui os mesmos dons de inocência.
É mesquinhez discutir se o dito Otamendi devia ou não ter sido expulso minutos antes do polémico lance por ter entrado com tudo e mais alguma coisa sobre Luís Leal, jogador do Estoril. Isso pouco importa. É de somenos.
Mandatório é atirar para cima do Benfica, que foi prejudicado em Guimarães à sevandija, com as responsabilidades aparentemente criminais dos actos do senhor Carlos Xistra, em Alvalade, e do senhor Rui Silva, no Estoril.
Mandatório, repito, porque é esta a palavra certa. Mesmo que ainda não exista no dicionário. Verão como vai existir não tarda nada. Mandatário, por exemplo, já existe.
Mandatório ou mandatário, como preferirem, o treinador do FC Porto, o ex-Paulo Fonseca que a todos nos habituou com uma linguagem fleumática, pairando muito acima das vulgaridades correntes, depois de já ter sido bastante desagradável com José Mota, quando foi a Setúbal, veio agora à liça atacar Jesus dando-lhe os parabéns nada sinceros por ter conseguido pontuar a seu favor em três distintos campos. Milagre, lá está. Taumaturgia, nem menos.
E atirou-se ao árbitro por causa do penalty de Otamendi, o ex-Paulo Fonseca como nunca antes o tínhamos visto fazer. Nem quando, na última jornada, viu o seu Paços de Ferreira sofrer castigo igual por causa de uma falta sobre James que ocorreu, sem grande exagero, praticamente ainda no seu meio campo. Moita-carrasco, conhecem a expressão?
A 5.ª jornada do campeonato teve dois curiosos fait-divers.
O primeiro aconteceu em Guimarães:
Jorge Jesus viu parte do seu prestígio restabelecido entre muitos benfiquistas – nem todos - porque se atirou, sozinho, de peito feito, contra uma carga policial que visava deter dois adeptos que, tão entusiasmados com aquela vitória em condições tão adversas, se atreveram a correr pelo relvado na busca de camisolas dos seus heróis do momento. Preferia que isto não tivesse acontecido mas respeito todas as opiniões.
Respeitando a ordem das ocorrências, o segundo fait-divers aconteceu na Amoreira:
Adelino Caldeira reforçou todo o seu prestígio já adquirido ao contribuir com carolos e palavras para o ambiente de festa que se gerou na tribuna depois do primeiro golo do Estoril-Praia. O mesmo administrador já tinha dado largas ao seu prestígio há uns meses, em Tavira, por ocasião de um jogo de andebol quando se atirou indignado contra a presença de Bruno de Carvalho, o actual presidente do Sporting, que tinha mencionado a palavra «fruta» uns dias antes.
O fait-divers protagonizado por Jorge Jesus quase toda a gente viu. Deu na televisão. O mais recente fait-divers protagonizado por Adelino Caldeira não teve direito a suporte de imagem, o que é pena. Já o seu anterior episódio curricular com Bruno de Carvalho, em Tavira, também ficou órfão de registo audiovisual. 
Dizem-me, com o intuito de serenar os ambientes, que quer Bruno de Carvalho quer Nuno Lobo, o presidente da AF Lisboa, são dois garotos acabadinhos de chegar e que é incrível como se dá guarida às suas declarações incendiárias, sem provas e da mais alta irresponsabilidade.
Não me quero meter sequer nesse assunto. E, com toda a franqueza, penso que nem um nem outro assunto merecem grande perda de tempo embora haja muita gente disposta a passar uma semana inteira a falar da atitude amalucada de Jesus em defesa dos meninos. E porquê? Por necessidade política de fazer barulho distraindo a população com os tais fait-divers.
É importante que se fale e fale e fale de Jesus e de como o treinador do Benfica, sozinho e só com os punhos, dizimou o 7.º Regimento de Cavalaria no relvado irrepreensível do Afonso Henriques, o fundador da nacionalidade.

NO entanto, o que de mais importante, de mais inovador e fraturante se passou no rescaldo da jornada, tem sido unanimemente ignorado pela comunicação e pelos comunicadores.
Tratou-se do momento mandatório – ou mandatário? - em que o ex-Paulo Fonseca meteu o Sporting Clube de Portugal ao barulho, acusando o treinador do Benfica de ser o responsável por Carlos Xistra não ter assinalado, como devia, uma grande penalidade contra o Rio Ave que poderia redundar, sendo convertida, na vitória da equipa de Alvalade.
São notáveis os tempos presentes. E é de reconhecer, sem pejos, que a veia independentista do actual presidente do Sporting está a provocar impensáveis engulhos ao FC Porto que, invulgarmente perplexo e ziguezagueante, tão depressa responde indo buscar dois miúdos de 15 anos à Academia de Alcochete como se arvora, através do seu actual treinador, em defensor do mesmo Sporting lamentando as injustiças dos árbitros contra os irmãos de armas de Alvalade, embora estes, ao que parece, já não o queiram ser.
Este Sporting do presidente garoto e independentista veio baralhar o status quo que vigora há três décadas com enormes vantagens, a todos os níveis para o FC Porto.
Apontemos, e sem hesitações, uma data certa para o início do regime: 7 de Junho de 1980.
O campeonato tinha terminado com a vitória do Sporting e no Jamor jogava-se a final da Taça de Portugal entre o Benfica e o FC Porto. Mário Wilson contra José Maria Pedroto nos dois bancos. Nas bancadas, Benfica e Sporting torcendo em uníssono contra o FC Porto que acabaria por perder a final por 1-0.
Que anormalidade se terá passado para juntar os adeptos dos dois rivais históricos do futebol português contra um adversário comum? Estava no auge a chamada guerra Norte-Sul e o triunfo do Sporting no campeonato, em luta directa e feroz com o FC Porto, tinha provocado entre os sportinguistas resquícios de cariz dialéctico difíceis de assimilar. Daí essa união anti-natura naquela tarde de 7 de Junho de 1980 no Jamor.
O Benfica levou a Taça e o FC Porto aprendeu nesse dia que contra os dois grandes de Lisboa podia pouco. Toda a política externa do FC Porto desde então tem sido rebaixar a rivalidade dos dois grandes de Lisboa a um fundo de incomensurável estupidez escavado algures na Segunda Circular. E assim tem sido em ciclos invariáveis porque o reportório é curto: ou está de bem com o Benfica contra o Sporting ou está de bem com o Sporting contra o Benfica.
Feitas as contas é uma questão de aritmética.
De 1934/35 até 1979/1980, ou seja, enquanto o FC Porto não percebeu e nem tinha condições para perceber que a guerra Sul-Sul lhe era muito mais profícua do que guerra Norte-Sul, os números dos campeões eram estes:
Benfica – 23 títulos; Sporting – 15 títulos; FC Porto – 7 títulos.
A partir de 1980/1981, os números são estes:
FC Porto – 20 títulos; Benfica – 9 títulos; Sporting – 3 títulos. 
No que diz respeito à Taça de Portugal, os números são igualmente esclarecedores. De 1939 até 1980: 
Benfica – 16 títulos; Sporting – 10 títulos; FC Porto – 4 títulos.
A partir de 1981:
FC Porto – 12 títulos; Benfica – 8 títulos; Sporting – 5 títulos.
Ah, como já tínhamos saudades de uma boa guerra Norte-Sul!"

Leonor Pinhão, in A Bola

Agredido ou amigo do alheio?!!!



Então a vitima dos danos morais, já devolveu o relógio ao legitimo proprietário, que até foi vitima de danos patrimoniais?!!!

Passos de Fonseca

"Em mais de trinta anos, poucos foram os treinadores do FC Porto que não se ajoelharam cobardemente aos ditames da casa, ou seja, à cultura guerrilheira e terrorista de Pinto da Costa e seus capangas. Assim de repente, recordo apenas Fernando Santos e Bobby Robson (ambos vencedores, diga-se), como excepções a uma regra que vergou dezenas de nomes, outrora mais ou menos prestigiados, e depois mais ou menos triturados por uma máquina capaz de enxovalhar a honra de qualquer incauto. Na última primavera, Paulo Fonseca usava orgulhosamente o boné do Paços de Ferreira, equipa sensação do Campeonato. Disputava-se a última jornada, e o FC Porto necessitava de vencer na casa do terceiro classificado, tarefa que, num país normal, não se afiguraria fácil. Estamos em Portugal, e, obviamente, não houve surpresas.
Poucos dias depois, o homem aparecia sorridente ao lado do presidente portista, assinando o contrato que fazia dele substituto do treinador campeão. Desconheço se o resultado de tal jogo estava ou não contemplado no prémio de assinatura. Mas não esqueço as notícias de abordagens pouco inocentes a jogadores do Paços na semana anterior à partida, diligentemente desmentidas por…Paulo Fonseca.
Daí para cá, jogadores do Paços para o Porto, do Porto para o Paços, do Paços para destinos simpáticos encontrados por empresários amigos, estádios emprestados para compromissos europeus, jogos nacionais em Felgueiras, e o total strip-tease de um clube outrora merecedor de algum respeito por parte dos adeptos do futebol digno. Têm o que merecem: sete derrotas consecutivas.
Quanto a Fonseca, ao mínimo tropeção deixou cair o boné. Ora aí está ele, esquecido de onde veio, e porque veio, rosnando à voz do dono contra as arbitragens – que, em pouco tempo, já na nova cadeira, lhe haviam dado um penálti duvidoso em Setúbal, e um golo irregular em…Felgueiras.
Ou me engano muito, ou um dia também ele terá o que merece: um qualquer Al-Ahly, onde o dinheiro cale o passado, e pague o esquecimento."

Luís Fialho, in O Benfica

A obsessão do melhor

"Quem é o melhor jogador da actualidade? Qual o melhor jogador português de sempre? Perguntas que alimentam extensos tempos e espaços na comunicação social e que se tornaram obsessivas e entediantes. E fúteis.
Não há qualquer aparelho para medir, com objectividade, este tipo de comparações. Pelo que, ao de cima, vem sempre a natural e legitima subjectividade de quem responder. E a vantagem do presente sobre o passado.
Comete-se o erro de comparar o que não é totalmente comparável. Confrontar o melhor entre Eusébio de há 50 anos e Ronaldo de agora é igualizar falaciosamente muitas diferenças de contexto. Além de quem muita gente que ora se pronuncia nunca viu jogar Eusébio...
Eusébio jogou num tempo em que não havia substituições e não existiam cartões amarelos. Só esta circunstância leva hoje a que jogadores excepcionais sejam (e bem) mais protegidos do que antigamente em que a ordem era «ou passa a bola ou o jogador, nunca os dois».
Um outro entretimento relaciona-se com as estatísticas por tudo e por nada e a compulsão dos recordes. Por exemplo, de internacionalizações e de golos marcados. Confrontam-se números absolutos que, todavia, não são totalmente cotejáveis. No tempo de Eusébio não havia a profusão de jogos particulares, nem os amigáveis com Malta, Ilhas Faroé, São Marino, Andorra, Liechtenstein e outras insignificâncias futebolísiticas. E as selecções europeias são agora mais 21 do que antes. Basta olhar para a ex-URSS substituída por 11 selecções, a ex-Jugoslávia por 6, a Checoslováquia por 2. Só na Alemanha se deu o contrário: da RFA e RDA para uma única. Isto já para não falar dos novos países africanos."

Bagão Félix, in A Bola

"Quem puder, que fuja" !!!

"Jorge Jesus defendeu um adepto que queria a camisola de um jogador, afastando, com rudeza, é certo, o que julgava serem seguranças. Quando tomou consciência de que eram, afinal, agentes da polícia, apresentou desculpas, desculpas essas que no dia seguinte tornou públicas.
Da constituição de arguido ao anúncio de penas disciplinares pesadas no âmbito da Liga, passando por uma "agressão" que não se viu, tem sido a verdadeira crucificação do homem. Abrem-se telejornais em dias consecutivos, parece até que no país nada mais acontece e nada mais interessa.
Perdeu-se a noção da proporcionalidade e do bom senso, está tudo doido.
Passos Coelho tem razão: quem puder, que fuja."

O toque divino de Markovic

"1 - Tem cara de menino bem-comportado e um pacto secreto com a bola, que lhe obedece a todas as ordens; quando se cruzam (ele e o objecto de estimação), o assombro está ao virar da esquina. As primeiras impressões sugerem que o esboço dos quadros corresponde ao desejo infantil de se entregar a exercícios desconectados com a realidade; pouco depois vem a resposta: são sinais agitados e temíveis de um predador insaciável que não está ali para brincadeiras. Quando pega na bola e parte em velocidade de trás para a frente, em sucessivos ziguezagues no meio de engarrafamentos, Markovic transfigura-se: é um felino com soluções contundentes, veloz e genial com bola, capaz de galgar terreno pela arte do engano mas também por espontaneidade, rapidez e súbitas mudanças de trajecto.
2 - A indiferença aparente com que reage às incidências do jogo é a fachada mentirosa de um futebolista que recusa ser devorado pela pressão da luta mas tem os sentidos despertos em permanência – tudo para golpear o adversário com meia dúzia de acções que servem para fazer a diferença em hora e meia. É impressionante a velocidade que emprega nos exercícios solitários que promove. Mas incrível mesmo é a precisão, a harmonia e a articulação motora dos deslocamentos supersónicos com a bola colada aos pés, como se todos os elementos da viagem fizessem parte do mesmo corpo. Salvaguardando todas as distâncias, desde logo a que separa um jovem talento em fase de afirmação de um dos melhores jogadores da história do futebol, há no rasto que deixa por onde passa, no estilo e no atrevimento de Markovic traços do padrão criativo de Leo Messi.
3 - Aos 19 anos tem ainda longo caminho a percorrer até atingir o patamar correspondente às qualidades que possui. É normal que seja rebelde e se considere invencível; que lhe falte sentido de orientação e tome decisões erradas; que se atrase ou adiante na chegada aos lances e se equivoque na avaliação das dificuldades da equipa; que não seja perfeito a definir o posicionamento em campo e lhe falte sentido prático em determinados momentos. É um jogador muito dependente da inspiração: apesar do extraordinário e reconhecido talento, está ainda à mercê de exibições como a de Guimarães, na qual pouco ou nada fez de relevante. Isto sem beliscar a ideia de que é um fenómeno absoluto e estará em Portugal apenas de passagem para cumprir destino maior.
4 - Há estrelas universais que iluminam e governam os jogos em que participam (como Di Stéfano, Cruyff e Maradona); outras cuja dimensão total está dependente da saída que o colectivo oferece à visão e à criatividade de um homem só (como Platini, Rui Costa e Zidane); e há aquelas, como Lazar Markovic, que precisam apenas da bola para, mais cedo ou mais tarde, mostrarem em continuidade o génio que os distingue (estirpe de que Pelé, Eusébio, Ronaldo, Messi e também Maradona são expoentes máximos). Estes são os craques mais raros e por isso mais valiosos; aqueles que servem para dar ao jogo uma dimensão artística nem sempre reconhecida; para deslumbrar plateias, ganhar jogos e, com um pouco de sorte, marcar um tempo ou mesmo a história do futebol.

Fazer do inferno o paraíso ideal
O Rio Ave de Nuno Espírito Santo e o bom futebol estabeleceram relação sólida e duradoura
Os vila-condenses visitaram o reduto leonino com a família verde e branca em estado de graça, unida à volta de uma equipa que é a principal responsável pelo clima de perfeita comunhão de energias, interesses, motivação e confiança no clube. Nuno teve a ousadia de ir a Alvalade discutir o jogo, reclamar a posse de bola e transformar o inferno num paraíso onde a equipa expressou todo o futebol que possui. O jogo entrará na história pelo penálti que Carlos Xistra não assinalou. Mas a ele deve ficar adjacente uma adenda que sirva para recordar a notável exibição do Rio Ave.

Grande equipa à volta de Evandro
As equipas que se aventuram a jogar são aquelas que mais e melhor valorizam os jogadores
Depois de uma temporada de sonho sob o comando de Marco Silva, o Estoril viu-se obrigado a reconstruir uma equipa sem Steven Vitória (Benfica), Jefferson (Sporting), Carlos Eduardo e Licá (FC Porto). Fê-lo sem dramas e ao fim de cinco jornadas já mostrou que, no fim da época, lá estarão os tubarões na Amoreira em busca de reforços. Evandro, por exemplo, está a mostrar, na qualidade de maestro, que é um dos melhores médios da Liga. Pensa bem, executa melhor e só toma decisões corretas; a equipa gira à volta do seu talento, do seu ritmo e da sua inteligência. Um grande jogador.

Todo o direito a uma noite má
O jogo do FC Porto no Estoril foi esquisito e não apenas pelo desacerto do árbitro Rui Silva
Não é habitual uma equipa de fiabilidade quase absoluta estar a vencer por duas vezes e permitir o empate. Mas também é raro (raríssimo desde que pegou de estaca no onze) ver Mangala cometer tanto deslize. Sucederam-se os erros posicionais; de avaliação dos lances, de entrada à bola e até de abordagem aos adversários – tudo a par de inusual leveza em quem faz do físico uma arma prioritária. Já com 2-2 no marcador, permitiu a Luís Leal desembaraçar-se da sua vigilância e rematar a centímetros do poste esquerdo de Helton. Conclusão: também Mangala tem direito a uma noite má. Todos têm."