segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Dupla vitória no Minho !!!

Braga B 1 - 3 Benfica B

Mais uma vitória, desta vez com 3 'reforços' (Mitrovic, André Gomes, Funes Mori), as informações sobre o jogo foram escassas, mas tivemos a vencer por 0-3, num jogo que parece ter estado sempre controlado.

A evolução dos oftalmologistas !!!

"A noite deste domingo e a manhã desta segunda-feira trouxeram uma visão clara da hipocrisia que varre alguns meios de comunicação deste País, nomeadamente daqueles que continuam a dar suporte ao “sistema”. No último jogo do Campeonato da época passada não vimos o Jornal de Notícias trazer à capa que o primeiro golo do jogo do título foi conseguido num penálti cuja falta tinha sido cometida fora da área. Nem vimos, já esta época, o Jornal de Notícias noticiar que o golo de Jackson Martinez contra o Paços de Ferreira foi precedido de uma falta clara.
Também poderia o Jornal de Notícias, já que tanta importância dá a erros de arbitragem, trazer na sua capa desta segunda-feira que ficou um penálti por assinalar a favor do Sport Lisboa e Benfica em Guimarães e que há um fora-de-jogo mal assinalado, quando Enzo Perez ficava isolado em posição frontal à baliza de Douglas.
Também o jornal O Jogo, na sua edição desta segunda-feira, começa a querer substituir-se às instâncias desportivas do País condenando Jorge Jesus por factos que carecem de apuramento.
Curioso que aqueles que mais querem “puxar” pelo comportamento de Jorge Jesus, este domingo em Guimarães, são os mesmos que sistematicamente ignoram as agressões e ameaças a jornalistas e jogadores que se passam nalguns campos deste País. A falta de imagens não iliba ninguém, mas a cobardia de calar diz muito do carácter desses jornais e jornalistas.
Curioso, ainda, que o treinador que este domingo apareceu a queixar-se de um penálti fora da área e das declarações de um colega que “supostamente” teriam condicionado vários jogos, é o mesmo treinador que o ano passado, no jogo que encerrou a época anterior, não abriu a boca num jogo em que a arbitragem mais desequilibrou, nem falou do condicionamento e das ameaças a que os jogadores da sua ex-equipa foram sujeitos antes desse jogo.
Resta-nos assinalar que Paulo Fonseca deve ter mudado de oftalmologista neste defeso, o que não viu no ano passado já consegue ver este ano. É sempre uma evolução.
Mais ainda, esqueceu-se Paulo Fonseca, agora em relação ao jogo deste domingo, de comentar uma expulsão que ficou por assinalar de um seu jogador, e da linha de fora-de-jogo mal colocada no segundo golo do Estoril em que o realizador da Sport TV se esqueceu de ver a colocação de Mangala.
Se a Sport TV puder, em próximos jogos, deslocar mais meios técnicos que permitam não esquecer a posição de nenhum jogador antes de colocar a linha de fora de jogo e poder filmar ou relatar o que se passa no camarote presidencial, o público agradece. Aguardamos também por informações futuras desse Administrador cujas notícias referem ter agredido o presidente da Associação de Futebol de Lisboa. Curioso que o jornal O Jogo que tão célere foi a consultar um especialista em Direito Desportivo para enquadrar as possíveis sanções em que Jesus pode incorrer, não fez o mesmo em relação às sanções em que este Administrador pode incorrer. Distracção ou esquecimento?"

Notas do fim-de-semana

"- Afinal parece que ainda não há campeão antecipado.
- A estratégia de Jesus de condicionamento dos árbitros foi tão, tão perfeita que a sua equipa, mais uma vez, foi manifestamente prejudicada pelo árbitro.
- A forma ternurenta como o treinador do FC Porto demonstrou preocupação com o "penaltie" de Alvalade significa que o Sporting não conta para Paulo Fonseca.
- Paulo Fonseca tem azar com os penalties fora da área. Ontem, o treinador do FC Porto deve ter-se lembrado do penaltie fora da área que desbloqueou o jogo do título aos campeões nacionais em Paços de Ferreira, há poucos meses atrás.
- Otamendi não devia ter posto a mão na bola, pelo simples facto de que já não devia estar em campo.
- Há benfiquistas que se queixavam demasiado da nota artística e que queriam era resultados. Ontem voltaram a queixar-se, mas agora sentem saudades da nota artística.
- Ao contrário do que Paulo Fonseca disse, o grande vencedor do fim de semana não foi Jorge Jesus, mas sim Leonardo Jardim. Um dia, como disse o treinador do Porto, devia gostar de ser como ele."

Uma certa forma de estar na vida

"A agressão do Adelino Caldeira a Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, é um caso de polícia. Perante isto, o que fará a SAD do FC Porto?

Ontem, o camarote presidencial do Estoril-Praia foi palco de mais um episódio lamentável, protagonizado por Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto. Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, vai apresentar queixa junto das autoridades competentes por agressão física e verbal, remetendo o incidente para aquilo que realmente é, um caso de polícia. Segundo A BOLA apurou junto de várias testemunhas presenciais o pecado do presidente da AF Lisboa consistiu em manifestar satisfação pelo golo do primeiro empate do Estoril. Numa altura em que ainda está fresca na memória de todos a cena, no Algarve, que levou ao corte de relações entre o Sporting e o FC Porto - depois de Bruno de Carvalho ter sido injuriado por Adelino Caldeira - a ver vamos se os dragões vão estar institucionalmente solidários com este administrador...
Fala-se muito da necessidade de encontrar plataformas civilizacionais que permitam o avanço da indústria do futebol em Portugal. Fala-se de ser imperiosa a urbanidade entre clubes e demais agentes desportivos como forma de progresso. Mas, afinal de contas, é de tristes episódios como estes que tiveram Adelino Caldeira no papel principal, que vai sendo feito o nosso quotidiano. Até quando? Provavelmente até que, mais do que uma mudança geracional, se verifique uma mudança de mentalidades. O que é improvável. 
Mantendo o foco sobre o que aconteceu na Amoreira, que grande lição deu Marco Silva a Paulo Fonseca! E não foi de táctica, foi de saber estar. Quem viu Paulo Fonseca nos anteriores passos da sua carreira e o ouviu ontem no António Coimbra da Mota não o reconheceu. Atirou-se à equipa de arbitragem, esquecendo os momentos (especialmente um, num lance de Otamendi) em que foi beneficiado. E, acima de tudo, abandonou o registo sensato de não comentar arbitragens, o mesmo registo que na temporada passada levou a que, ao sofrer um golo de penalty por falta cometida fora da área (na derradeira jornada, frente a FC Porto) não se lhe ouvisse um protesto.
Tenho enorme admiração pelo percurso de Paulo Fonseca e pela forma como subiu, por mérito, na carreira. Por isso quero acreditar que ontem aconteceu uma de duas coisas, que podem suceder a qualquer um: ou teve, no calor das emoções, uma abordagem mediática menos feliz; ou deu ouvidos a algum mau conselho... 
Verdade, verdade é que a I Liga teve uma jornada que contribuiu para o equilíbrio pontual, aguardando-se pelas próximas rondas para se perceber da estabilidade do FC Porto, da estabilização do SC Braga, da evolução do Benfica ou das ambições do Sporting. Ah, uma coisa é já certa. Mudaram muitos jogadores mas no Estoril continua a trabalhar-se de forma excelente. Parabéns ao Marco Silva.

'Pior ladrão do Mundo' continua à solta
«Informaram de que tinham sido furtados computadores do presidente da FPF e da secretária, mas houve furto de um terreno portátil, do presidente do Conselho de Arbitragem»
Fonte Policial, in Lusa
A caminho do Guiness? Em Fevereiro passado, um ladrão entrou na FPF, cortou-se, deixou sangue e impressões digitais espalhados e o rosto foi captado pela videovigilância. Furtou os computadores de Fernando Gomes e da secretária e ainda de Vítor Pereira. Para quê? Mistério. Pelo vistos evaporou-se... Tantos indícios e as autoridades policiais nada apuram?

(...)"

José Manuel Delgado, in A Bola

Bonito começo

"1. Bem agradável o início do nosso jogo de sábado passado, frente ao Paços de Ferreira. primeiro, pela bonita homenagem aos bombeiros falecidos nos recentes incêndios, homenagem na prática extensiva a todos aqueles que, profissional ou voluntariamente, arriscam a vida na defesa das nossas florestas e das nossas casas. Depois, pela (festejada) entrada na equipa inicial de Cardozo que, ao longo destes (intermináveis) meses desde a fatídica final da Taça de Portugal, foi por muitos dado como um caso perdido para o Benfica (basta ver os artigos de opinião que a este propósito foram escritos, imaginando terríveis efeitos no balneário caso regressasse à equipa). A seguir, pelo nosso golo madrugador, do que já tínhamos saudades, logo seguido por um outro em jogada de laboratório executada na perfeição. Na sequência desse primeiro golo, outra atitude bonita, reveladora de um bom espírito de balneário: a homenagem ao infeliz Salvio, com uma lesão que o afastará durante vários meses dos relvados.
A nossa equipa não fez ainda uma grande exibição, ao nível das da época passada. Mas aproveitou bem as oportunidades que criou e começou aí a grande diferença em relação aos jogos com Marítimo e Gil Vicente. Depois, com os 2-0 favoráveis, tudo foi mais fácil e calmo, dentro e fora do campo. Escrevendo antes do jogo europeu com o Anderlecht, só espero que tenhamos começado bem esta edição da Liga dos Campeões...

2. É a televisão francesa (France 2), citada pelo Diário de Notícias, que o afirma numa reportagem: os negócios de Mangala e Defour, contratados pelo FC Porto ao Standart de Liège em 2011, são exemplos de falta de transparência. Percentagens dos passes que são e deixam de ser do clube, percentagens de uma futura transferência atribuídas a outra sociedade, enfim, nada que não seja novidade por aquelas bandas. Com a impunidade de sempre. E com o silêncio dos nossos jornais desportivos...

3. O Sporting, que tanto se queixa sempre das arbitragens, está a ser bem auxiliado esta época. Em duas jornadas consecutivas, dois golos fora-de-jogo: depois do tento ao Benfica, outro que abriu o caminho para o triunfo em Olhão. Soma e segue..."

Arons de Carvalho, in O Benfica

Todos

"Estava uma bela tarde para a prática de ver futebol e o Benfica jogava em casa com novidades no elenco. Bom ensejo para ir à Catedral puxar pela equipa e assim lá fomos, eu, o meu filho Francisco e mais 34.574 espectadores, para além de 2.800 bombeiros, convidados pelo Benfica no dia em que as equipas fizeram um minuto de silêncio em homenagem de oito falecidos este ano no combate às chamas. O Benfica não é apenas um emblema desportivo: o Benfica tem alma que é o que falta a muitas instituições do País.
As equipas evoluíram em campo, nos primeiros minutos de jogo, quando o defesa esquerdo Guilherme Siqueira arrancou pelo seu flanco, lançou Rúben Amorim, que desmarcou Lima, que cruzou rasteiro enquanto Óscar Cardozo arrastou dois defesas e, pela direita, onde jogava essa tarde, surgiu Enzo Pérez e fuzilou com êxito. Bastaram quatro minutos para a equipa sacudir a ansiedade e corresponder à expectativa e ao apoio dos adeptos.
Eu estava em dívida para com a Direcção do meu Clube a quem pedira, há cerca de um ano e nesta mesma coluna, um defesa esquerdo de raiz. Temos dois no plantel principal.
O plantel do nosso Benfica tem muitas soluções este ano. No jogo em causa Enzo Pérez jogava no flanco direito a substituir o lesionado Eduardo Salvio e que bem que o fez: jogou e fez jogar, marcou e deu a marcar. E até dedicou o golo ao jogador que substituía, num gesto de companheirismo que faz as grandes equipas. E pensar que o Enzo esteve quase perdido para o Benfica!
Éramos cerca de 35.000 e saímos ainda com sol do entardecer do Estádio da Luz. E creio que estávamos todos felizes. A nós, Benfiquistas, ninguém oferece vitórias. Temos que as conquistar, todos, dentro e fora dos campos. Cá estou, com o que sei e posso fazer."

João Paulo Guerra, in O Benfica

Sombras e Novoeiro

"1. Em Guimarães, neste domingo, o Benfica tem oportunidade de calar de vez todas as vozes que, ao primeiro percalço, logo se apressaram a antecipar o abismo. Ironicamente, teremos pela frente o mesmo adversário que, no último mês de Maio, nos lançou na amargura, abrindo espaço a todas as especulações e censuras - que foram alimentando um defeso jornalístico marcado pela ausência de grandes competições e, logo, de assuntos com que vender papel.
Passados alguns meses, Jorge Jesus continua a treinar o Benfica, Cardozo continua na frente de ataque da equipa, nenhum dos titulares saiu, e recebemos vários reforços de nível internacional.
Começamos mal o Campeonato, mas, se exceptuarmos a tristonha derrota no Funchal, tudo o resto se tem passado dentro da maior normalidade: duas vitórias nos dois jogos em casa, e empate no dérbi de Alvalade perante um revigorado Sporting.
Um triunfo em Guimarães poderá fechar de vez o ciclo, e recolocar o Benfica no rumo competitivo que, em finais de Abril, tanto nos empolgava.

2. Trata-se de uma velha estratégia: colar-nos à boca coisas que não dissemos, e utilizá-las depois como arma de arremesso. Recordo Vítor Pereira quando, há duas épocas, tanto falou de faixas, tendo sido ele próprio a encomendá-las, semanas antes, para um silencioso e prudente Benfica. O presidente, Luís Filipe Vieira, manifestou o sonho,legítimo, de ver o Benfica chegar à Final da Champions League marcada para o Estádio da Luz. Daí até ter ouvido um comentador televisivo afirmar, abusivamente, que a fasquia do Benfica para a presente temporada era a vitória na Champions, foi um pequeno passo de mágica, e de mistificação. Percebe-se a intenção, mas não cola. Estamos sobejamente habituados.

3. Caso Cristiano Ronaldo se sagre melhor marcador do próximo Mundial no Brasil - ...e oxalá o consiga -, poderemos então discutir se atinge, ou não, o estatuto de Eusébio. Até tal acontecer, contas bancárias à parte, continua a existir apenas um Rei, e, quando muito, um príncipe herdeiro."

Luís Fialho, in O Benfica

Vem de longe...

"1. Vem de longe a fama dos nossos árbitros... Apenas com quatro jornadas disputadas, já pudemos ver de tudo: empurrões na área ignorados e golos validados à força; expulsões a esmo sem justificação que as sustente; penáltis fruto (este fruto veio a propósito mas não foi planeado) de faltas fora da grande-área; uma bela quantidade de foras-de-jogo ignorados que dão em golos. Enfim. Que esperar de gente como Pedro Proença, Olegário Benquerença, Hugo Miguel, Hugo Pacheco, Jorge Sousa e demais tralha incompetente? E será essa turba verdadeiramente incompetente? Não serão antes perpetradores semanais de malfeitorias acertadas? Seja como fôr, era bom que alguém nos explicasse, por A mais B, como pode esta gentinha insistir no profissionalismo? Já não ganham vergonhosamente demais pela sua submissão ao Madaleno? Uma vez de cócoras, sempre de cócoras!
2. Vem de longe a fama do FC Porto na Europa. Já não bastavam os jantares com árbitros nas marisqueiras de Matosinhos, as frutas e os cafés com leite, e eis que agora a France 2, canal televisivo francês, emite um programa sobre os negócios obscuros do Futebol no qual surge como protagonista, assumindo um papel principal em tão grande trapalhada. Deve ser a isto que o plumitivo/televisivo chama em erguer a bandeira de Portugal além fronteiras. Cada um se orgulha daquilo que quer...
3. Expulsão a expulsão enche a galinha o papo. E já só faltam 26 jornadas. Os rapazinhos de cócoras são como os cãezinhos fiéis: lambem as botas à espera de um osso."

Afonso de Melo, in O Benfica

Sagrada aliança

"Luís Filipe Vieira não gosta de Futebol? Bruno de Carvalho não tem apetência pela bola? Não há outros dirigentes que se comprazem e percebem de Futebol? Leio uma declaração de Dias Ferreira, candidato derrotado nas últimas eleições à presidência do grémio de Alvalade. "O único dirigente que existe no Futebol português, que gosta de Futebol e percebe de Futebol, chama-se Jorge Nuno Pinto da Costa". Não há equívoco. A revelação poderia ser proferida por um adepto portista, seguramente eivado de fanatismo. Não foi, não foi mesmo. Foi da lavra de Dias Ferreira, foi mesmo. Para já não falar do branqueamento que esse cidadão costuma fazer, nos seus comentários desportivos, ao Apito Dourado e a outros episódios que inquinaram a verdade competitiva nos últimos anos, a dita sugere uma oração facciosa, mas não menos falaciosa.
Dias Ferreira estará ressabiado com os seus correligionários que o castigaram impiedosamente nas urnas? Ou será que, de forma mais ou menos voluntária, prova a razão daqueles que sustentavam a costumeira submissão do Sporting aos ditames do FC Porto? Ou ainda terá, com formato indirecto, tentado visar o Benfica, que sempre se constituiu no seu rancor de predilecção? A ajuda de Dias Ferreira foi preciosa. Se dúvidas havia, dissiparam-se. Com rivais (?) desse calibre, o FC Porto está convidado a ganhar, a ganhar sempre. E os outros a esforçarem-se por gostar ou perceber de Futebol. Os métodos, os processos? Que é que isso importa a Dias Ferreira e a tantos inocentes úteis da estratégia azul?"

João Malheiro, in O Benfica