segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Jamor de Vermelho, fica sempre mais bonito !!!


Benfica 1 - 1 Paços de Ferreira

Parece que o vírus, que afectou o Matic em Newcastle, passou para o Maxi... e assim voltámos a 'oferecer' um golo!!!
Jogo controlado desde de início, mesmo com um ritmo mais baixo do que o habitual... as oportunidades foram surgindo, mas voltámos a ser muito perdulários. Mesmo assim, o mais importante foi conseguido, mantendo a invencibilidade, e marcando lugar no Jamor... Este regresso ao Jamor era muito desejado por todos os Benfiquistas. Local onde já fomos muitos felizes - mas também já tivemos algumas desilusões:  Belenenses, Boavista, Setúbal... só para falar das últimas!!! -, espero que o cenário no momento da final, seja positivo, que o Benfica já tenha alguns títulos na prateleira, e que o grande problema, seja acabar com o clima de festa, e conseguir voltar a concentrar as atenções dos jogadores, no Jamor!!!
O golo do Tacuara, poderá ser importante para os próximos jogos, já que para além do (duplo) penalty contra o Newcastle, o Cardozo tem estado afastado dos golos.
Pessoalmente, tinha optado por dar descanso ao Matic, ao Garay, e ao Salvio (ou Gaitán), mas o Jesus é que sabe.
E agora vamos lá receber os Lagartos, como eles merecem...!!! Desde do último jogo do Sporting, o Benfica já jogou 3 vezes, como não têm tido nada para fazer, não se têm calado, usando o Rascord como lança de ataque!!! Algo, que eu gosto, sem ironia...!!! Continuem a mandar postas de pescada...!!!

Mais uma final...

"1. Exibição agradável e segura - mais uma! - em Olhão e mais uma 'final' ganha. O resultado só pecou por escasso mas o principal (os três pontos) foi conseguido. Seguem-se mais três finais antes da ida ao Dragão. Vamos todos a isso, equipa e adeptos...

2. O Boavista não merecia regressar à I Divisão, embora reconheça que a despromoção a que foi obrigado deveria - por mais fortes razões ainda - ter chegado também ao FC Porto. Agora, para o Boavista regressar, foi aprovado o aumento da I Liga para 18 clubes. Pergunta-se: assim sendo, para o ano, não deveriam descer mais dois clubes do que aqueles que subirão, para se regressar aos 16? Ou o Boavista foi apenas o argumento para 'engordar' a I Liga?  Futebol português não tem melhoras...

3. Há jogadores que revelam bem o seu carácter. Izmailov é um deles. Agora surgiu Liedson, que quer receber quase um milhão de euros de uma seguradora, afirmando ter sofrido uma incapacidade de 23 por cento devido a uma intervenção cirúrgica ao joelho, em 2009, quando jogava no Sporting. Pelos vistos, não esteve incapacitado para fazer bons contratos de então para cá, o último dos quais com o FC Porto, cujo corpo clínico o aprovou. Ou conseguiu enganar toda a gente?

4. A grande piada do fim-de-semana foi dada pelo novo presidente do Sporting, ao anunciar que o seu clube havia ultrapassado os 100 mil sócios. Há dias, para votarem, só havia pouco mais de 30 mil com as quotas em dia. Pelos vistos, só sócios infantis e aqueles que ainda não têm um ano de associado (os que não podem votar) são quase 70 mil!...

5. Os No Name Boys foram impecáveis no jogo com o Newcastle, não fazendo rebentar qualquer petardo, que poderia custar bem caro ao nosso Clube. Confirma-se: quando querem, nada de grave se passa. Lamentavelmente, nem sempre querem e o Clube continua a ser prejudicado. Os petardos rebentados no jogo com o Rio Ave custaram ao Benfica mais 7650 euros (correspondentes às quotas de 637 sócios). E só em petardos já vão, ao longo das 24 jornadas da Liga, 109.728 euros. Ou seja, as quotas mensais de 9144 sócios. Até quando?"

Arons de Carvalho, in O Benfica

Mundo de fantasia

"Nada tenho contra o Boavista. Pelo contrário, creio que o Benfica teria a ganhar com a existência de um segundo clube na cidade do Porto, de forma a equilibrar os pratos de ma balança que tem em Lisboa um contra-peso a puxar-nos constantemente pelos calcanhares - e cujo fardo se faz sentir, não tanto nos relvados, mas principalmente no espaço mediático em redor dos mesmos.
Jogadores marcantes na história do Benfica, vieram do Boavista. Recordo-me, por exemplo, de João Pinto, Isaías ou Nuno Gomes.
Tive o privilégio de festejar um título (porventura o mais saboroso da minha vivência desportiva) nas bancadas do Bessa, sendo essa uma recordação que jamais irei esquecer.
Pese embora tudo isto, não posso estar de acordo com a recente decisão da Liga de Clubes, que não só aponta para a reintegração do Boavista no principal Campeonato, como, a reboque disso, impõe um alargamento suicida.
Deixo de lado o facto de tal decisão estar sustentada numa prescrição, que, pelo menos aos meus lhos, não inocenta ninguém. Detenho-me nos aspectos económicos.
A situação do País é conhecida. Os patrocinadores desapareceram como areia por entre os dedos. O flagelo dos salários em atraso atinge a maioria dos clubes. E, perante este panorama, eis que corremos o risco de ver um Campeonato inflacionado por equipas medíocres, com muito menos competitividade (e, esta época, à 25.ª jornada, os dois primeiros ainda não perderam um só jogo), muito menos dinheiro para dividir, e, certamente, muito mais problemas, inclusive ao nível da Verdade Desportiva (ou da falta dela).
Defendo, há muito, uma Liga profissional com dez clubes (ou mesmo oito), a quatro voltas, deixando tudo o resto por conta do amadorismo. Nem sei se ma II Divisão fará sentido. Talvez apenas Campeonatos Regionais, com uma Fase Final para apurar uma equipa a promover. Tudo o resto é fantasia, de quem ainda não percebeu que o (nosso) Mundo mudou, e que esta é uma actividade deficitária que poucos clubes têm condições para sustentar."

Luís Fialho, in O Benfica

E agora venham os turcos

"Sorteio "deu" Fenerbahce ao Benfica, mas podia ter sido pior.
Com Chelsea e Basileia também na calha, o sorteio da UEFA destinou como adversário da equipa da Luz o sempre incómodo Fenerbahce da Turquia. Sem se poder dizer com rigor que os suíços do Basileia constituiriam o opositor mais acessível - afinal têm registado uma carreira também ela muito positiva - a verdade é que a formação turca infunde o seu respeito, sobretudo enquanto anfitriã.
Com efeito, quando se fala do futebol turco é o factor-ambiente a credencial que logo se aponta como a mais importante e só depois surgem as considerações àcerca das "performances" ao nível da competição propriamente dita. O entusiasmo delirante do público - quando não uma clara hostilidade para com o visitante (ou as duas coisas) - é, pois, a grande arma das equipas e da própria selecção da Turquia.
Os então futuros "Magriços" que o digam, após a traumatizante experiência vivida em Ankara, em 1965, na fase de qualificação para o Mundial de Inglaterra, e o mesmo se poderia avançar em relação ao jogo que o Benfica levou a cabo em Esmirna, dez anos depois, a contar para a Taça dos Campeões. Valeram aí os 7-0 da 1ª "mão" que contribuiram para o arrefecer de ânimos de uma eliminatória que se adivinhava bem mais escaldante.
O actual Fenerbahce tem como figura de referência, no ataque, o holandês Kuyt (ex-Liverpool) e conta ainda com o "nosso" Raul Meireles, no meio-campo, para lá dos conhecidos Korkmaz e Ziegler, na defesa, e ainda de Recep e Baroni. É a primeira vez que chegou à meia-final de uma competição da UEFA e o entusiasmo aumentou ainda mais com o afastamento do seu rival Galatasaray, na Champions, aos pés do Real Madrid.
Vistas bem as coisas, o Chelsea era capaz de ser o adversário mais indesejável, pelo luxuoso histórico que apresenta, se bem que conseguido apenas nos anos mais recentes. Mas não será isso mais determinante que um qualquer currículo, brilhante que seja, mas estribado apenas num passado remoto?
P.S. (honni soit...): Uma palavra breve para a Champions, onde a hegemonia germano-espanhola arrasou as candidaturas de Itália e Inglaterra. Os dois melhores do país vizinho defrontam a dupla-maravilha da Bundesliga, mas ao Real coube-lhe o adversário mais cómodo (B.Dortmund). Claro que nesta fase tão adiantada da prova, em que já não há equipas fáceis, é caso para dizer que venha o diabo e escolha. Mas que, dos dois clubes alemães, o Bayern Munique parece ser o mais difícil, todos estarão por certo de acordo. Até o próprio mafarrico, que aqui se trouxe à colação."