quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em frente...


Viseu 2001 0 - 5 Benfica

Qualificação pacifica para os Quartos-de-final da Taça de Portugal.

Eliminados nos penalty's


Braga 0 (3) - (2) 0 Benfica

A lotaria dos penalty's não nos foi favorável... num jogo onde se exigia, essencialmente, rotação do plantel. Espero que aqueles, que no passado recente, fizeram uma 'espera' hostil à equipa, depois de esta ter vencido uma Taça da Liga, não tenham ficado melindrados, com a desvalorização que o treinador, e aparentemente os jogadores, deram a este jogo!!!
Dos titulares indiscutíveis só jogaram 4 (Artur, Luisão, Melga e Cardozo)... e 3 semi-titulares (Jardel, Almeida e Gaitán)... pessoalmente, ainda tinha jogado com o Luisinho na esquerda!!! E provavelmente ainda tinha chamado alguns jogadores da equipa B !!!
É verdade, que não jogámos bem, é verdade que o Artur foi o nosso melhor jogador, acabando por 'salvar' a equipa em algumas ocasiões, mas também tivemos as nossas oportunidades, incluindo uma bola à barra... além da habitual visão enviesada dos apitadores: fora-de-jogo, perigoso, mal assinalado ao Urreta, e dois penalty's sobre o Nico !!! Se no primeiro ainda é aceitável, no limite, a interpretação que os dois se agarram - apesar de só o defesa beneficiar de tal interpretação!!! -, no 2.º, a falta do Salino é óbvia, e daria vermelho directo. O Marco Ferreira depois da boa exibição no Sporting-Benfica, não pode exagerar... senão ainda é considerado um Benfiquista fanático!!! Da dualidade disciplinar e técnica no resto do jogo, nem vale a pena falar... o facto do Benfica passar jogos inteiros, sem um único livre frontal, e praticamente sem livres laterais, em oposição completa, aos livres marcados contra, já é tão normal, que já nem são 'caso'!!!
Já antes do jogo desta noite, aquilo que interessava, é o jogo no Domingo em Aveiro - o Benfica entra em todos os jogos para ganhar, mas neste momento as nossas ambições têm que estar centradas em alvos mais elevados, mesmo que depois o sucesso possa não ser o desejado... a próxima sequência de 5 jogos é fundamental, no Campeonato e na Euroliga, e o 'descanso' de hoje, pode ter sido essencial -, jogo com o Beira-Mar, que não será tão fácil, como alguns podem pensar... Com Garay, Maxi, Matic, Enzo, Salvio, Ola, e Lima de regresso, a vitória ficará mais perto...!!!

PS1: Todos os penalty's marcados pelo Benfica (os que foram falhados...), deviam ter sido repetidos, porque o Quim, em todos eles, andou quase 2 metros para a frente da linha, antes da bola ser batida...!!!

PS2: Talvez agora, com o Benfica fora da Taça da Liga, o Conselho de Justiça da FPF, já possa fazer cumprir os regulamentos, e mandar os Corruptos para fora da competição!!! É que assim, o Benfica já não será Pentacampeão... algo que deixaria marcas psicológicas profundas da psique Corrupta!!!

O último terço

"Esta velha discussão da mão na bola ou da bola na mão começa a ser patológica.
O Campeonato - sei que é Liga, mas nunca simpatizei com o nome - vai ser decidido por detalhes. Benfica e Porto surgem no último terço do dito, apostados no último terço do meio-campo dos oponentes. Verdadeiros irmãos siameses numa luta binomial disputadíssima. Com estilos bem diferentes, mas até agora igualmente eficazes. Olhamos para Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e é mais ou menos fácil designar o vencedor dos respectivos campeonatos, tal a diferença de pontuação. Aqui o suspense do vencedor é o que alimenta um torneio que vê, por exemplo à 20.º jornada, um outro grande, o Sporting, a uma distância inimaginável de 30 pontos e apenas a poucos da 'linha de água'!
Neste contexto, qualquer falha poderia ter consequências macroscópicas. As dos técnicos, dos jogadores e dos árbitros. Todo o cuidado é pouco para preservar a essência da verdade, se é que esta existe no meio da emoção e dos interesses, por vezes obscuros, do desporto.
A propósito, bom seria que essa coisa dos penalties por causa da anatomia braçal ou manual tivesse um critério uno e não permitisse julgar ao sabor do subjectivismo, por vezes amiguista, de quem decide. Esta velha discussão da mão na bola ou bola na mão, da intencionalidade ou intensidade, do à queima-roupa ou não, começa a ser obsessiva ou mesmo patológica, consoante o olhar mais ou menos enviesado de cada qual. Bom seria que houvesse a aproximação a um critério o mais objectivo possível para marcar ou para não marcar penalty. Prefiro um critério estúpido mas objectivo do que um critério sofisticadamente inteligente mas vulnerável à interpretação casuística ou batoteira."

Bagão Félix, in A Bola

Benfica e Jesus

"No Benfica discute-se hoje muito a continuidade (ou não) de Jorge Jesus. E há um núcleo a defender que o clube só deve renovar com o treinador se o Benfica for campeão. Terá razão?
Vejamos. Quando Jesus chegou, o Benfica estava em apuros. Tinha ficado em 4.º lugar no campeonato (atrás do Porto, do Sporting e do Guimarães), há muito que não fazia um brilharete internacional, os jogadores desvalorizavam-se, os adeptos começavam a descrer.
Ora, passado pouco tempo, Jesus pôs a equipa a jogar um futebol de ataque, com muitos golos, começou a ganhar jogos nas competições nacionais e internacionais, valorizou o plantel, chamou gente aos estádios e recuperou a ‘’mística’’ encarnada. Em três anos, ganhou um campeonato, foi duas vezes segundo, venceu três Taças da Liga, chegou aos quartos-de-final da Champions e às meias-finais da Liga Europa, recuperou muito terreno em relação ao FC Porto.
Isto são os factos. E como será o futuro? Se Jesus sair, a probabilidade de o Benfica arranjar um treinador melhor é mínima, e a de arranjar um pior é grande. Ou seja, fica em sério risco de regressar ao passado. 
Quanto a Jesus, terá facilmente mercado. Depois do que fez no Benfica, qualquer clube sabe que a sua contratação pode trazer milhões aos seus cofres, quanto mais não seja na valorização do plantel.
Assim, atrevo-me a dizer que o Benfica precisa mais de Jesus do que Jesus precisa do Benfica. É que o Benfica tem muito a perder com a sua saída – e Jesus tem pouco a perder se sair do Benfica, pois num clube nacional ou estrangeiro ganhará mais ou menos o mesmo."

Benquerençada

"Imagine-se que o resultado estava 0-0 e não aparecia nem Salvio, nem outro companheiro para 'remarcar' o golo. Que consequência? Óbvia, menos dois pontos...

lá vão oito anos, mas, de repente, o que se passou no Estádio da Luz, a 17 de Outubro de 2004, volta à colação e, outra vez, devido a erro grosseiro de arbitragem.
Na temporada 2004/2005, decorria a 6.ª jornada com honras de clássico: Benfica-FC Porto. Resultado final, 0-1, com golo de McCarthy, ao minuto nove. O problema é que, mais adiante, Petit rematou de longe e Vftor Baía voou para o interior da sua baliza na infrutífera tentativa de evitar o golo do empate que não contou pela simples razão de Olegário Benquerença, o árbitro do jogo, ao captar o lance de ângulo extraordinário, ter tido o engenho de não ver o que foi uma evidência para quem se sente capaz de assistir a um jogo de futebol sem perda de lucidez. A manchete de A BOLA do dia seguinte expressou a realidade da situação - «Foi golo!» -, mas, à falta de imagens televisivas esclarecedoras, a dúvida foi habilidosamente adornada até se transformar em coisa irrelevante e ser despejada na lixeira das incomodidades.
Mesmo com esse prejuízo pontual, um Benfica preso por arames, comandado pela fina sabedoria de Trapattoni, foi campeão nacional, o primeiro no ministério Luis Filipe Vieira, e o assunto acabou por diluir-se no tempo. Anteontem, porém, outra benquerençada aterrou na Luz, a demonstrar que o vírus continua por aí. Creio não ter a asneirada do árbitro Capela colhido o reparo devido. A marcha do marcador que, na altura, assinalava urna vantagem de dois golos para o Benfica, jamais pode ser esgrimida como atenuante. O que a Sport TV mostrou, o que A BOLA escreveu e o que eu vi só admite uma conclusão: o terceiro golo 'pertence' a Lima! Porque ele rematou para a baliza adversária e o defesa pacense Ricardo jogou a bola, inequivocamente, além da linha de baliza. Devia ter sido o terceiro do Benfica, mas não foi. Salvio, de supetão, recargou e confirmou o golo, a bem da verdade... Tudo esclarecido? Errado, o lance é uma descarada mentira que não pode ser engolida pelo esquecimento. Imagine-se que o resultado estava em zero-zero e não aparecia nem Salvio, nem outro companheiro para 'remarcar' o golo. Que consequência? Óbvia, a perda de dois pontos como se verificou há quase oito anos...

NA primeira reacção sobre os incidentes de Guimarães, o presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, disse o seguinte: «É lamentável que alguns políticos só se sirvam do futebol para passearem pelas zonas VIP (...) mais preocupados em defender o monopólio - o abuso da posição dominante - e em aproveitar-se do futebol do que em servir, com sentido de Estado e responsabilidade, o sector que mais promove Portugal»; «está na altura de encontrar novos actores para a tutela desportiva»; «há uma aliança para destruir a Liga e que tem como ponta de lança os próprios responsáveis pela tutela do desporto em Portugal»; «abertura à concorrência do mercado dos direitos de transmissão televisiva». E acerca da pancadaria em Guimarães? Nada lhe ocorreu de mais interessante do que despejar o ónus sobre as costas do Governo? Quer dizer que  comportamento dos clubes neste caso particular tem sido exemplar? Posição estranha, quando o próprio presidente vimaranense decide, primeiro, não requisitar força policial e promete, agora, dar caça aos responsáveis até ao limite das suas capacidades, «sejam eles quem forem»...

A jornada vinte, que abre a porta de entrada ao último terço do campeonato, reuniu dois jogos de reconhecida importância: o FC Porto (1.º) - Rio Ave (5.º) e o Benfica (2.º) - Paços de Ferreira (3.º). Justificado entusiasmo em redor de especial tivesse acontecido. Ganharam os mais fortes, face a digno desempenho dos mais fracos. Aqueles tiveram de aplicar-se a estes, embora derrotados, saíram de cabeça levantada, conscientes do dever cumprido com distinção. Ao destacar o atrevimento de vila-condenses e pacenses mais deprimente se me afigura a Briosa na visita que fez à Luz na outra semana. É uma opinião reiterada, apesar dos insultos e ameaças que as chamadas redes sociais da cidade dos doutores e engenheiros queiram vomitar...

PS. O Benfica joga amanhã a meia-final da Taça da Liga e o FC Porto espera por uma decisão do Conselho da Justiça. Será que vai haver final, esta época?..."

Fernando Guerra, in A Bola

Mais fácil do que se previa

"Benfica vence (3-0) e reduz desvantagem nos golos.
É sempre olhado com grande desconfiança o jogo para o Campeonato que se segue a uma noite europeia. O desgaste a que esta por norma obriga aconselha um teste moderado, daqueles de não "fazer faísca", de forma a não trazer muito à superfície o cansaço acumulado. Ora, não era bem essa a situação no caso presente, já que o adversário dava pelo nome de Paços de Ferreira, que, como grande revelação da época e detentor do 3º lugar da tabela, não prometia as facilidades desejadas.
Face ao exposto, entendeu o Benfica resolver cedo o assunto e não estar à espera que quaisquer acasos o fizessem por ele. Entrando num 4.1.3.2, um luxo a que se podia abalançar, dado o regresso de Matic para as tarefas de contenção, a equipa pressionou forte de início e logo daí retirou dividendos, chegando ao golo (Enzo, 7'), após jogada envolvente do seu ataque.
As pretensões do Paços em prolongar o 0-0 e, com isso, pressionar o opositor desvaneceram-se por completo, já que, da admissível contenção com que de início terá encarado o jogo, a atitude passou a ter que ser mais participativa no ataque, sem que o visitante revelasse, contudo, maiores argumentos para a levar a cabo.
Grande responsável por tal facto foi a própria dinâmica do miolo da casa, com Salvio e Ola John nas alas e Matic e Enzo nos vértices a meio terreno, este último no apoio à dupla atacante Lima-Cardozo. Um quarteto que chegou, assim, para estancar os propósitos ofensivos dos pacenses, onde a acção inconformada de André Leão, bem acolitado por Vítor e Luis Carlos, se revelou insuficiente.
O golo da tranquilidade só surgiria no 2º tempo, mas Jesus viu-se obrigado a refrescar a equipa ao intervalo, com a troca de Enzo por C.Martins e não teve de esperar muito para confirmar a razão de ser de tal alteração. Logo no recomeço, Cardozo, que já espreitara o golo (teve uma bola no poste, ainda na 1ª parte), fez o 2-0 e, a partir daí, o Benfica pôde descansar e começar a pensar já na Taça da Liga, próxima etapa desta corrida alucinante.
Cardozo e Ola John foram os outros dois poupados (entraram Gaitán e Aimar), numa altura em que a palavra de ordem era gerir o resultado e a condição física de cada activo. Mesmo assim, já em fase de descompressão, o Benfica ainda chegaria ao 3-0 (Salvio, 84') e, de novo, em lance com a participação de vários jogadores, desde o arranque de Maxi ao toque final de Salvio, já depois da bola ter sido colocada lá dentro por Lima, após passe de Aimar. Tudo isto com a defesa do Paços a ver em que paravam as modas.
Em resumo, vitória indiscutível do Benfica, que soube resolver o problama sem recorrer a horas extraordinárias, como sucedeu frente à Académica. Mas do Paços, com tão bons executantes, também se esperaria muito mais, sobretudo no ataque, cuja modéstia permitiu uma noite tranquila a todo sector defensivo encarnado."