sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Calabote... - nem com um desenho !!!


Num País civilizado, com esta explicação muito completa - apesar de ainda faltar alguns pormenores... -, nunca mais o mito Calabote seria usado contra o Benfica, mas isso seria num País civilizado, em Portugal não podemos esperar nada, os acéfalos e os criminosos dominam...!!!
Aliás as respostas dos dois palhaços presentes são esclarecedoras, um mente hipocritamente alegando respeito pela família do árbitro, o outro enrolou-se no diz que disse, mas não sabe, porque não assistiu!!! Calados seriam poetas!!!

No Jamor

"Benfica e FC Porto são muito melhores que a concorrência. Escrevi aqui, nestas linhas, no início do Campeonato, que o campeão perderia poucos pontos. Não há margem para erros. O FC Porto passou para a liderança numa jornada em que o Benfica aumentou as suas hipóteses de ser campeão.
Ganhar em Braga, foi vencer num terreno onde havia justo risco de se perder pontos. A festa dos jogadores e técnicos no fim do partida mostrou o quanto querem ganhar e o quanto sabiam da importância do jogo.
O título de campeão nacional ainda tem 14 prestações, FC Porto e Benfica não podem falhar. A próxima que temos é domingo contra o V. Setúbal e se a encararmos como difícil pode tornar-se mais fácil.
O Benfica tem a (des)vantagem de ter Taça de Portugal e Taça da Liga. Calendário exigente e apertado. Pode ganhar mais é sempre uma vantagem.
Na Mata Real foi um Benfica muito profissional que cumpriu rumo ao Jamor. O regresso de Aimar, mesmo longe da condição física habitual é motivo de esperança e satisfação. Que lhe seja possível voltar à magia que fascina quem gosta de bom futebol.
Já lá estamos? Não, mas estamos quase. Bem sei que da última vez que vencemos 2-0 na primeira mão, fomos eliminados. Mas nesse jogo, o FC Porto jogou bem, o Benfica esteve péssimo, o árbitro foi o Xistra e eram validados golos em fora de jogo a Hulk. Uma conjugação astral irrepetível. Vamos ao Jamor e espero que para ganhar.
Dizia-se na quarta-feira um amigo, em Paços de Ferreira, que o Benfica pode vir a ser o primeiro vencedor da Taça de Portugal sem sofrer golos em toda a prova. Não confirmei os dados, mas que vamos com 18-0 nesta edição da prova, lá isso vamos. Brilhante!
Muito bem Jorge Jesus e Rui Vitória ao defenderem o palco do Jamor. Matar a tradição é ignorar e maltratar a história.
Não quero só estar na final da Taça, quero estar no Jamor."

Sílvio Cervan, in A Bola

Do querer e do poder agredir

"Edo Bosch é guarda-redes de hóquei em patins do FC Porto. Edo Bosch na época passada, no Pavilhão da Luz, começou a insultar os adeptos do Benfica logo no aquecimento. Fez gestos obscenos para o público e foi repetindo provocações até ao final do jogo. Fê-lo deliberadamente, fê-lo porque pôde. Não sofreu qualquer sanção pelo acto. Quem estava no pavilhão viu e algumas imagens da transmissão televisiva também o mostraram. O assunto não foi abordado pela comunicação social e esta calou deliberadamente. Mais uma vez, com esse silêncio ajudou a legitimar o acto de um atleta que insultou quem pagou para o ver exercer a sua actividade profissional.
Edo Bosch, no dia 5 de Janeiro, agrediu um adepto do Benfica, em pleno Pavilhão da Luz. A agressão foi feita nas barbas da polícia. Foi uma agressão deliberada e Edo Bosch fê-lo porque pôde, porque percebeu que quem tem o poder de sancionar estas condutas nada faz. A comunicação social não pôde negar as evidências do acto, mas tudo tem sido feito para que essa agressão passe com a espuma dos dias.
Edo Bosch, segundo alguns testemunhos, no dia 27 de Janeiro – 22 dias depois da agressão ao espectador – agrediu Rui Pereira, um colega de profissão, durante o jogo com o Paço de Arcos. Edo Bosch agride repetidamente porque quer e porque pode. A comunicação social cala porque quer.
No momento em que escrevo estas linhas, Edo Bosch continua livre para agredir colegas de profissão e adeptos quando quiser, porque pode. Foi aberto um processo de inquérito por quem pode, a Federação de Patinagem de Portugal. Do dito inquérito nada se sabe e neste silêncio leio que nada fazem porque nada querem fazer. É, certamente, para prestarem serviços destes que serve o estatuto de utilidade pública de uma Federação."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Derrota repetida !!!


Sp. Espinho 3 - 2 Benfica
25-14, 20-25, 19-25, 29-27, 15-10

Voltámos a perder o jogo em Espinho - após a Federação ter ordenado a repetição do mesmo devido a erro na contagem dos pontos... -, o jogo não teve transmissão televisiva, portanto só mais tarde poderemos ter uma imagem daquilo que se passou...
Com a lesão dos nossos dois Distribuidores, parece que o Coelho - o nosso libero -, foi o escolhido para tentar substituir os ausentes... O 1.º Set não correu nada bem, e temeu-se o pior, mas felizmente a equipa reagiu e venceu o 2.º e o 3.º Set... no 4.º Set começamos em desvantagem, mas conseguimos passar para a frente, e tivemos a dois pontos da vitória (21-23), mas não conseguimos fechar o jogo, e perdemos nas vantagens!!! Na 'negra' um mau momento, logo no início do Set, sabotou as nossa possibilidades de vencer a partida.
O resultado acabou por ser o mesmo - uma derrota por 3-1 ou 3-0, seria pontualmente pior do que o 'primeiro' jogo!!! -, mas tendo em conta o desempenho a partir do 2.º Set, parece que temos uma solução, provisória, até que os problemas fisicos do Vinhedo ou do Tavares estejam resolvidos... Seria muito frustrante perder toda a vantagem pontual conseguida durante a longa época, devido a esta 'dupla-lesão', amanhã com o Castêlo da Maia é necessário vencer para manter a liderança segura...

Mercado de Inverno

Foi um mês, comparativamente com épocas anteriores, muito calmo... os jornaleiros inventaram algumas notícias, mas até nesse aspecto, foi muito mais tranquilo.
Na equipa principal saíram o Bruno César e o Nolito - emprestado -, dois jogadores que nesta primeira metade da época, foram muito pouco utilizados, e quando foram chamados, tiveram muito abaixo daquilo que fizeram na época anterior... ao contrário do que muitos defendem, não creio que o plantel fique mais fraco, já que estes jogadores praticamente não contaram na 1,ª volta!!!
Com a inscrição do Urreta, ficamos com 4 extremos no plantel, e em caso emergência ainda poderemos utilizar os jovens jogadores da equipa B... Sempre gostei do Urreta, acho que tem potencial, mas devido às muitas lesões, e a alguma timidez no seu jogo, nunca se conseguiu afirmar, tem agora essa oportunidade, não vai ter muitos minutos, mas quando for chamado tem que ser efectivo.

As outras movimentações no mercado do Benfica, parecem estar ligadas à equipa B, mesmo que alguns possam ser ocasionalmente ser utilizados na equipa principal, à partida tanto o Rui Fonte, como o Diogo Rosado - emprestado -, como o Bryan Garcia - emprestado - vão ser opção para o Norton de Matos... a estes, ainda temos que somar o Wei Huang (Chi) - defesa central ou defesa-esquerdo -, o Gianni Rodriguez (Uru) - defesa-esquerdo -, e o San Martin (Uru) - ponta-de-lança.
Dos B's saíram o Luís Martins e o Daniel Martins - ambos defesas canhotos -, o João Faria - defesa central -, e o Duarte Duarte - extremo.
Tanto o Diogo Rosado como o Rui Fonte foram formados nos Lagartos, são jogadores com talento, mas que ainda não se conseguiram afirmar nos Seniores. Exige-se atitude e trabalho físico, para se ser um grande jogador é preciso trabalhar... O Diogo pode jogar na esquerda, na direita, e até no meio, no apoio aos pontas de lança - curiosamente o ano passado, no Feirense, teve um dos seus melhores jogos na Luz!!! -, o Fonte é um ponta-de-lança, que sabe jogar de costas para a baliza, que neste momento jogará melhor como 2.º avançado.
Vendo os vídeos do Youtube do Bryan, não podemos concluir muita coisa: tem um bom pé esquerdo, marca bem as bolas paradas, mas pessoalmente um defesa-esquerdo em primeiro lugar tem que saber defender, e isso no Youtube é quase impossível perceber...agora tenho que reconhecer que gostei de ouvir o Bryan a falar, parece que não será por falta de cabecinha que ele não irá triunfar!!!
adenda: Esqueci-me de referir a reentrada do Roderick no plantel, após uma passagem discreta pelo Corunha.

Ora ponha aí o seu pezinho

"Benfica dá dois 'paços' em frente e tem já um pé na final do Jamor

Era um teste difícil, já se sabia. O P.Ferreira está em grande momento, os seus jogadores já são apontados a dedo, o seu técnico, Paulo Fonseca, começa a ser referido com insistência e, por isso, a possibilidade de "haver Taça" na capital do móvel era grande. A expectativa, essa, é que não assumia contornos por aí além, que esta história das duas "mãos", com o 2º jogo a ditar a última palavra, retirou naturalmente ansiedade à coisa. De facto, não há nada como eliminatórias "manetas"...
Assim, para o conforto de um confronto não-decisivo, Jorge Jesus optou, em relação ao jogo de Braga, por chamar André Gomes (para jogar ao lado de Matic, mas mais ofensivo) e Aimar (no apoio a Lima), preterindo Ola John, ao mesmo tempo que encostava Gaitán ao flanco esquerdo.
Ao esquema encarnado, contrapôs o Paços com um miolo, constituído por André Leão, Luís Carlos e Vitor, que chegou para o bloco adversário, a ressentir-se da falta de espaço (o palco do Paços é dos mais estreitos da Liga) e do fraco desempenho do "mago" Aimar, que já não saca da cartola como antigamente. 
Foi o período em que o P.Ferreira equilibrou as contas e pôs em respeito o Benfica, sobretudo num lance em que o seu ponta de lança teve ocasião de desfeitear Artur. Cícero, contudo, entaramelou-se no remate e não revelou a eficácia "discursiva" que o distingue. Face ao exposto, o "nulo" ao intervalo aceitava-se sem rebuliço.
Diferente foi o panorama na 2ª parte, em especial quando Ola John substituiu Aimar, permitindo a Gaitán colocar-se no meio, reeditando o "número" de Braga, com Ola e Sálvio nos corredores. O golo do Benfica (Lima) veio logo a seguir e, se o Paços ainda fez questão de não acusar o toque, a expulsão de Vítor, após inqualificável entrada sobre Gaitán, acabou por derrubar a resistência dos homens da casa.
Em vantagem no marcador e nas unidades em campo, Jesus, à vontade, pôde então apostar forte no ataque, com a entrada de Rodrigo, passando então André Gomes para o lugar de Gaitán e que já fora de Aimar. Mais balanceado para a frente, o Benfica chegou naturalmente ao 0-2, num lance iniciado por Rodrigo a cujo remate Cássio se opôs à primeira, mas não impedindo a recarga vitoriosa de Ola John. Estava decidido o jogo.
Vitória merecida do Benfica, depois de 2ª parte em grande estilo, na qual, para além de uma excelente gestão dos seus recursos, soube também tirar partido das limitações do opositor. Falta agora o jogo da 2ª mão, mas, com dois golos de vantagem, o Benfica é naturalmente favorito, ainda para mais actuando no seu estádio. Porém, falta prová-lo. Já agora, a prova segue dentro de dois meses e meio, oxalá ainda esteja dentro do prazo."