terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jaime Graça

Faleceu hoje uma Força da Natureza Benfiquista... Jaime Graça, descansa em paz...

108 anos de Vitórias


O SL Benfica sempre teve, desde do primeiro dia, uma matriz vencedora, apesar dos muitos obstáculos o Benfica sempre resistiu, e sempre foi vencendo... desde da falta de espaço para treinar e jogar, da falta de dinheiro até para comprar o equipamento mais básico, o Benfica sempre resistiu, e sempre foi vencendo... Símbolo máximo da democracia em tempos de Ditadura, o Benfica observou os seus adversários beneficiarem abertamente da sua 'fidelidade' ao regime, o Benfica resistiu, foi vencendo menos mas soube dar a volta e acabou por vencer quase sempre... Hoje - nas últimas três décadas -, o Benfica vive sobre um bombardeamento constante... no desporto, de todos os obstáculos, o mais ignóbil, o mais asqueroso desportivamente são os resultados 'combinados', os 'arranjinhos', o Benfica tem resistido, não tem vencido sempre, mas vai vencendo de vez enquanto... Hoje, no nosso 108º aniversário é bom recordar que o Benfica unido é invencível. Resistir hoje, é vencer amanhã...
Com união o futuro está garantido, depois de todas as desilusões mais recentes, qualquer outra instituição teria perdido ânimo, teria perdido o norte, a actual vivacidade desportiva e institucional que o Benfica demonstra é fenomenal, podemos até perder batalhas, mas não vamos perder a guerra... a paciência para aturar tanta imundice, é cada vez menor, a ambição de vencer todas as provas contra todos os adversários faz parte do nosso ADN, e nunca será esquecida, pode parecer que a Idade das Trevas nunca terminará, mas a Justiça 'Divina' não tardará, e nós - a massa associativa - cá estaremos, os outros, provavelmente, não...!!!



A arte de biografar Eusébio

"Volto a falar de Eusébio, desta feita a propósito da sua biografia autorizada da autoria de João Malheiro, seu amigo, jornalista e profundo conhecedor da sua vida, do seu excepcional percurso desportivo e das suas qualidades como ser humano.

João Malheiro escreveu um livro de formato pequeno e preço muito acessível, com a chancela da Quidnovi. É um texto ao mesmo tempo informativo e emotivo que se lê de um fôlego e que põe a tónica, de forma objectiva mas também afectuosa, no que tem sido a vida deste herói português que acaba de completar sete décadas de vida, após um sobressalto de saúde que o forçou a um internamento temporário.

Como muito bem salienta António Victorino d'Almeida num dos prefácios a esta biografia, 'Eusébio também faz parte das nossas vidas', o que significa que, independentemente da idade que tenhamos, ele é uma parte de nós, da nossa maneira de sentir o futebol e Portugal. As lágrimas de tristeza e de alegria de Eusébio, ao longo destas décadas, foram sempre as nossas lágrimas, pois ele é uma espécie de companheiro mais velho, um amigo de sempre e o porta-estandarte de uma qualidade humana e desportiva que mais ninguém conseguiu repetir ou igualar, no nosso País ou nas andanças deste mundo global. E é bom que os ídolos das novas gerações não deixam de pôr os olhos em Eusébio, pois ele é, em termos de comportamento como desportiva de alta competição, um exemplo a nunca perder de vista.

Com assinalável poder de síntese e grande sensibilidade, João Malheiro partilha connosco o roteiro de uma vida que vai da infância vivida numa Lourenço Marques colonial até à glória no Mundial de 1966, passando por muitos outros momentos de maior ou menor fulgor que fazem parte de uma história de excepção. Este livro acentua as dimensões menos conhecidas da personalidade e do génio de Eusébio como futebolista. Por isso, dá gosto ler e dar a ler."


José Jorge Letria, in O Benfica