segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lixívia Extra-Forte I

Tabela Anti-Lixívia Extra-Forte:
Benfica.......1 ( 0)...1
Sporting.....1 ( 0)...1
Corruptos...3 (+2)...1
Braga........1 (+1)...0


Esta época a 'conversa' vai ser mais resumida, o essencial sem grandes explicações, os anexos têm mais informação e as cores foram alteradas, afinal o azul é a cor mais própria para descrever aldrabices(!!!):

-Em Barcelos não houve casos, o Nolito não está fora-de-jogo no 1º golo, está em linha, por muito que isso custe a alguns...
-Em Alvalade houve dois erros graves: a não expulsão do Jefren, e o golo anulado ao Postiga. O jogo seria completamente diferente com o Sporting em inferioridade numérica durante 60 minutos. O Ismaily na minha opinião não fez penalty, a bola bate-lhe no joelho antes de ir bater na mão. O Caúe no final do jogo também deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos.
-A já famosa tradição da 1ª jornada, cumpriu-se em Guimarães. Vitória dos Corruptos por 1-0, com um penalty que não existiu!!! Mesmo que o Olimpio tivesse feito falta sobre o bêbado Romeno, esta seria daquelas faltas que nos pontapés de canto, nunca são marcadas, além disso o Romeno já devia estar com os copos tal a facilidade com que parecia cambalear...!!! A Selecção de Basket está a jogar neste momento a qualificação para o EuroBasket e o Rolando não foi convocado?!!! O Mário Palma errou!!! Curiosamente desta vez o Rolando não jogou a bola com a mão, é o próprio Toscano que joga a bola com mão, e depois protesta!!!
-Não vi a totalidade do jogo do Braga, mas no primeiro minuto foi anulado um golo limpinho ao João Tomas, nos minutos finais um defesa do Rio Ave jogou a bola com o braço, mas pareceu-me involuntariamente (gostaria de ter visto esta jogada novamente, mas não consegui, assim fico com a primeira impressão).


Anexos:


Benfica
1ª-Gil Vicente(f) (2-2), João Ferreira, Nada a assinalar


Sporting
1ª-Olhanense(c) (1-1), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar


Corruptos
1º-Guimarães(f) (0-1), Olegário, Beneficiados, (0-0), +2 pontos


Braga
1ª-Rio Ave(f) (0-0), Duarte Gomes, Beneficiados, (1-0), +1 ponto

Oitocentos mil milhões e uma mãe por encontrar

"Para alegria incontida daqueles que, como sapos, se lambuzam na lama em que vivem, tudo continua execravelmente na mesma. Ligeiramente atrapalhados por uma resistência alheia á qual não estão habituados, os empregados de D. Palhaço lá montaram diligentemente o circo no qual um homenzinho de cócoras, mais uma vez, se prestou sabujamente a ser protagonista perante a alegria bacoca da meia-dúzia de papalvos que perdeu tempo a assistir ao vivo à facécia do costume, e o encolher de ombros de desprezo da restante turba que já esgotou a paciência para estas estúpidas pantominas que só servem para somar troféus de fancaria. Nada a fazer. Quem nasce de cócoras jamais conseguirá viver de espinha direita. Resta-lhe servir diligentemente quem manda e ir comendo, aqui e ali, alguns restos de santola ou de sapateira que caiam como migalhas da mesa do rei lá na marisqueira de Matosinhos.

Mas, subitamente, ainda há surpresas. O incrível Shrek, um empurrador de bolas caricato que de um dia para o outro passou a valer oitocentos mil milhões de euros (ou oito mil milhões de euros, ou oitenta mil milhões de euros, ou oitenta euros, ou oito euros ou lá que é...) descobriu o pai. Já nada era tão emocionante, tão terno, tão digno do embaciar dos olhos e de uma furtiva lágrima desde que Edmundo de Amicis resolveu separar o pobre Marco da mãezinha, despachando-o para um calcorrear de quilómetros pela América do Sul. Radiante, exalando alegria por todos os poros, o incrível Shrek anunciou um pai! E que pai! Um pai à altura do incrível Shrek se é que entendem o que eu quero dizer. E agora que o incrível Shrek tem um pai, há que lhe arranjar uma mãe. Por mim não estou preocupado. Pelo que todos conhecemos do pai do incrível Shrek, ele tem tanta facilidade em pôr um patego de cócoras como em arranjar uma mãe para o rapaz. Até por que as há por aí bastante baratas e dispostas a todos os tipos de serviços. Até a casar com ele."


Afonso de Melo, in O Benfica

Futebol de autor

"Houve e há futebolistas que, pela sua capacidade de imprimir a todas as movimentações e decisões individuais um sentido colectivo, deixaram a sua impressão digital no imaginário dos adeptos.
Futebolistas como Johan Cruijff, Enzo Francescoli, Rui Costa ou Xavi exemplificam a capacidade de perceber o futebol para além do momento em que individualmente se tem a bola no seu domínio. De entre os vários nomes que se podem juntar a este grupo, destaco Pablo Aimar. “El Mago” Aimar é superlativo a pensar o futebol como uma dinâmica colectiva. À sua rapidez de raciocínio, que o leva a ter aquele centésimo de segundo que lhe permite antecipar a movimentação do adversário e da bola, junta uma invulgar qualidade de execução técnica. Olhamos para Aimar e vemo-lo dirigir toda uma equipa, descobrir espaço entre linhas adversárias, antecipar um desequilíbrio defensivo adversário, forçar esse mesmo desequilíbrio e obrigar a que todos os que o acompanham na sua movimentação ofensiva acabem por tirar partido das suas decisões. A capacidade que Aimar tem de descodificar o propósito das movimentações globais de companheiros e adversários manifesta-se com uma espontaneidade tal que aparenta ser um simples “puro acontecer”. Nessa ilusória simplicidade está encerrada a complexidade de perceber a sua acção como uma função em que nada é aqui e agora, porque todo o ‘aqui’ e ‘agora’ só existem com efectividade se forem a preparação de um espaço e tempo futuros. Se todos temos a percepção de que não há serviço colectivo nos futebolistas que não são capazes de se encontrarem com a equipa, basta ver as orientações que Aimar dá aos seus companheiros para perceber como há futebolistas que “obrigam” a que todos se encontrem entre si, de forma dinâmica.
Para além disso, há ainda a consciência de que em Aimar a vida se manifesta com mestria muito para além do futebol. Aliás, é na sua conduta como homem e cidadão que começa o futebol de autor que o imortaliza."


Pedro F. Ferreira, in O Benfica

"Os Imbatíveis" - Crónica número 30 e qualquer coisa!!!

Continuem a procurar os fantasmas internamente, desvalorizem a influência do Olarápio e restante pandilha, nos títulos nacionais, edição após edição...

Nem o actual Barcelona seria Campeão em Portugal.